SEMANA 2 - 8º ANO - HIST. - TEXTO

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ESCOLAS MUNICIPAIS DE MONTE SIÃO – MG ROTEIRO DE ESTUDO - HISTÓRIA SEMANA 2: 15/02/2021 A 19/02/2021 NOME:

TURMA: 8º ano _____ TEXTO - Absolutismo na Europa A Reconquista (Península Ibérica)

Comumente referida apenas como Reconquista, esta expressão se refere às guerras efetuadas pela cristandade ibérica contra os árabes islâmicos que dominavam parte significativa da Península desde o século VIII. O final de tal processo costuma ser datado em 1492, ano da queda da última cidade muçulmana, Granada, perante os exércitos de Isabel I de Castela (1451 – 1504) e Fernando II de Aragão (1452 – 1516).

A história da expansão islâmica na Europa está ligada de forma íntima com a da queda do Império Romano do ocidente. Em 476, seria deposto o último imperador – Rômulo Augusto – pelo chefe germânico Odoacro. Esta queda final de um regime em franca crise permitiria definitivamente a invasão e consolidação dos povos germânicos na Península Ibérica; durante o período inicial da Idade Média, estes se converteriam ao cristianismo. Novas invasões ocorreriam após a morte do profeta Maomé, em 632, quando os seguidores da religião que ele fundara – o islamismo – passaram a expandir o território muçulmano pelo norte da África, chegando à Península Ibérica em 711. Em 716, a maioria das cidades importantes da região já caíra sob o domínio dos invasores. Apesar do avanço ter sido detido em 732 pelo rei franco Carlos Martel na batalha de Poitiers, grande parcela da Península continuaria controlada pelo muçulmanos, com exceção apenas do território correspondente ao reino de Astúrias; no século IX, este seria dissolvido, dando origem eventualmente aos reinos de Aragão, Castela, Leão e Navarra. A partir do século X, passariam a ocorrer investidas mais significativas destes reinos contra os invasores muçulmanos, aproveitando-se do desmembramento do califado em 1031 em decorrência de uma guerra civil. Neste sentido, uma vitória importantíssima ocorreu em 1139, quando o conde Afonso Henriques saiu vitorioso na batalha de Ouriques ao derrotar cinco reis muçulmanos. Em 1079, o território correspondente ao reino de Portugal começaria a ser delimitado definitivamente. O século XI também conheceria outras vitórias cristãs com a retomada das cidades de Coimbra em 1064, Madri em 1083 e Toledo em 1085. No século seguinte, a cidade de Zaragoza seria reconquistada em 1118; no século XII, Sevilha passaria de volta à cristandade em 1248, seguida pela região de Algarve em 1249. Depois disso, porém, as rivalidades e conflitos entre os diversos reinos ibéricos impediriam que seus monarcas pudessem se unir a fim de reconquistar o último bastião muçulmano ao sul: o reino de Granada. Tudo isso começaria a mudar em 1469, quando se casariam a infanta Isabel, herdeira de Castela, e o príncipe Fernando, herdeiro de Aragão. No devido tempo, eles ascenderiam aos respectivos tronos, iniciando o processo de criação da Espanha moderna. Com a unificação de forças, a guerra contra os muçulmanos pôde recomeçar em 1482. Apenas em 1490, porém, é que o rei aragonês pôde armar acampamento

dos arredores de Granada. Ao adotar uma estratégia de enfraquecimento progressivo da cidade, Fernando II foi capaz de fazer Granada aceitar a rendição. Em 25 de novembro de 1491, os termos foram assinados, mas Isabel e Fernando apenas tomariam posse oficial da cidade em dois de janeiro de 1492. Com a Península Ibérica reconquistada, os monarcas puderam focar sua atenção nas descobertas de novas terras, num processo que culminaria na chegada às Américas em outubro de 1494 pelo navegador genovês Cristóvão Colombo. A Carta Magna As versões de diversos historiadores são discordantes sobre a Magna Carta. Apesar da grandeza de seu nome original, “Magna Charta Libertatum seu Concordiam inter regem Johannen at barones pro concessione libertatum ecclesiae et regni angliae”, o documento teve sua importância diminuída por alguns acadêmicos. Em uma primeira versão, a Magna Carta seria um documento assinado em 1215 para limitar os poderes da monarquia na Inglaterra. Na época, a carta foi assinada pelo rei João, que se encontrava no trono inglês. De acordo com os termos da carta, os reis deveriam respeitar determinados procedimentos legais, assim como reconhecer que o poder real iria ficar sujeito à lei. Além de restringir os poderes reais, a Magna Carta é considerada como o início do processo histórico que fez surgir o constitucionalismo. Porém, a Magna Carta restringia esses direitos apenas às pessoas livres, que eram a minoria na Inglaterra daquele tempo, a maior parte da população inglesa era formada por servos. Além disso, o inglês comum da época não era oprimido pelos monarcas, mas pelos barões senhoriais. Concluindo, a Magna Carta não lhes deu nenhum direito a mais dos que já possuíam antes. Outra controvérsia sobre a Magna Carta refere-se à assinatura do rei João. Segundo a versão de alguns historiadores, ele não a assinou, apenas carimbou seu selo real em cera no documento. Outro argumento utilizado pelos acadêmicos para contestar a Magna Carta é de que os governos tirânicos começaram na Inglaterra após a sua criação. Tamanha a discussão sobre o documento, que milhares de estudiosos visitam a Biblioteca Britânica, Arquivos da Catedral de Salisbury, arquivos Públicos de Londres e Biblioteca Bodleian para ter em mãos as cópias da carta de poder analisá-la Fonte: Infoescola Copiar e responder as questões sobre os textos (Reconquista e Carta Magna) no caderno. 1) A que se refere o termo " Reconquista"? 2) A península Ibérica era formada por reinos cristãos. O que mudou a partir da invasão dos invasores muçulmanos por volta do ano 711? 3) O que significou a expulsão dos muçulmanos da península Ibérica? 4) O que teria representado para o absolutismo a assinatura da Carta Magna? 5) A Carta Magna representava todas as classes sociais? Justifique sua resposta: 6) Quais são as principais controvérsias geradas em torno desse documento (Carta Magna)?
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