AULA CN 11 10MAI ÁLGEBRA

10 Pages • 3,421 Words • PDF • 221 KB
Uploaded at 2021-09-24 05:42

This document was submitted by our user and they confirm that they have the consent to share it. Assuming that you are writer or own the copyright of this document, report to us by using this DMCA report button.


QUESTÕES DE ÁLGEBRA DO COLÉGIO NAVAL

PROF. RENATO MADEIRA

1) (CN 1988) A equação do 2º grau x 2  2x  m  0 , m  0 , tem raízes x1 e x 2 . Se x1n 2  x n2 2  a e

x1n 1  x n2 1  b , então x1n  x 2n é igual a: (A) 2a  mb (B) 2b  ma (C) ma  2b (D) ma  2b (E) m  a  2b  RESPOSTA: B RESOLUÇÃO: Seja Sk  x1k  x 2k , então, pela fórmula de Newton, temos Sn  2  Sn 1  m  Sn 2  0 . Do enunciado, vem Sn 2  a e Sn 1  b , logo Sn  2  b  m  a  0  Sn  x1n  x 2n  2b  ma . 2) (CN 1988) No processo da divisão do polinômio P  x  , de coeficientes não nulos, pelo polinômio g  x  , obteve-se, para quociente um polinômio do 4º grau e, para penúltimo resto, um polinômio do 2º grau. Considerando-se as afirmativas: I) O grau de P  x  é 6 . II) O grau de g  x  pode ser 1 . III) P  x  é composto de 7 monômios. Conclui-se que: (A) apenas I é verdadeira. (B) apenas III é falsa. (C) apenas II é verdadeira. (D) apenas I e III são verdadeiras. (E) todas são falsas. RESPOSTA: C RESOLUÇÃO: A divisão de polinômios é tal que o dividendo é o divisor vezes o quociente mais o resto, onde o grau do resto não supera o grau do divisor. Se o penúltimo resto é do 2º grau, então o grau do divisor g  x  é menor ou igual a 2. Assim, o grau de g  x  pode ser 1 ou 2. Como o quociente é do 4º grau, o grau do dividendo é a soma do grau do divisor com o do quociente, ou seja, o grau do dividendo P  x  é 5 ou 6. I) Falsa, pois o grau de P  x  pode ser 5 ou 6. II) Verdadeira.

III) Falsa, pois isso só ocorre no caso de P  x  ser de grau 6. Veja exemplos das duas situações possíveis: x 5  x 4  x 3  2x 2  x  1  x5  x 4

x 1 x4  x2  x

x 3  2x 2  x  1  x3  x 2 x2  x 1  x2  x 1 x 6  x 5  x 4  x 3  2x 2  x  1  x6  x5  x 4

x2  x 1 x4  x 1

x 3  2x 2  x  1  x3  x 2  x 1

x2

 x2  x 1 x

3) (CN 1988) O conjunto dos valores de m para os quais as equações 3x 2  8x  2m  0 e 2x 2  5x  m  0 possuem uma e apenas uma raiz real comum é (A) unitário, de elemento positivo. (B) unitário, de elemento não negativo. (C) composto de dois elementos não positivos. (D) composto de dois elementos não negativos. (E) vazio. RESPOSTA: D RESOLUÇÃO: Se as equações possuem apenas uma raiz real comum, então ambas devem ter discriminante positivo. 64 8 2 3x 2  8x  2m  0     8   4  3  2m  64  24m  0  m   24 3 25 2 2x 2  5x  m  0     5   4  2  m  25  8m  0  m  8 8 Assim, devemos ter m  . 3

Se dividirmos 3x 2  8x  2m por 2x 2  5x  m , o resto R  x  obtido se anula para o valor da raiz comum. Assim, temos: 3x 2  8x  2m 2x 2  5x  m 3x 2  7,5x  1,5m 1,5 /

 0,5x  0,5m

x m e a raiz comum deve ser igual a m .  2 2 Se m é raiz comum das equações 3x 2  8x  2m  0 e 2x 2  5x  m  0 , então deve ser raiz de cada uma das equações. Assim, temos: 3m2  8m  2m  0  3m2  6m  0  m  0  m  2

Portanto, R  x   

2m2  5m  m  0  2m2  4m  0  m  0  m  2

Se m  0 , as equações resultantes são 3x 2  8x  0 (raízes 0 e 8 3 ) e 2x 2  5x  0 (raízes 0 e 5 2 ). Se m  2 , as equações resultantes são 3x 2  8x  4  0 (raízes 2 e 2 3 ) e 2x 2  5x  2  0 (raízes 2 e 1 2 ). Portanto, m  0, 2 que é um conjunto composto de dois elementos não negativos.

4) (CN 1987) Qual a solução do sistema abaixo?  x  2  54 x  4  6  0   x 2    1   1500x  x  80  (A) x  85 (B) 30  x  50 (C) 20  x  85 (D) 20  x  50 ou x  85 (E) 20  x  30 ou 50  x  85 RESPOSTA: E RESOLUÇÃO: x 2

x  2  54 x  4  6  0 



x  2  x  2   5 4 x  4  6  0

 x  4  54 x  4  6  0  x  0

y  4 x  4  y2  5y  6  0  2  y  3  2  4 x  4  3  16  x  4  81  20  x  85

1500x 1  x  80 

 x  50  x  30  1500 x 2  80x  1500  x  80  0 0 x x x

 0  x  30  x  50 Efetuando a interseção dos dois intervalos obtidos, visto que x deve satisfazer as duas inequações, temos 20  x  30 ou 50  x  85

8

4

5) (CN 1987) O valor de

2 1 

4

8

8

2 1

2 1  2

4 8 

8

2 1

4

2 1

é:

(A) 1 (B) 2 (C) 2 (D) 2 2 (E) 3 2 RESPOSTA: B RESOLUÇÃO: 4

x

8

2 1  4

x  2



4

8

8

2 1

2 1

2 1  4 8 

4

24 8  2 4

8

4

8

8  2 1 2 1



2

4 8  4

8

2 1 2 1

2 1

2

x 0x  2

6) (CN 1986) O número 1  3 4  3 16 está situado entre (A) 1 e 1, 5 (B) 1, 5 e 2 (C) 2 e 2, 5 (D) 2,5 e 3 (E) 3, 5 e 4 RESPOSTA: C RESOLUÇÃO:

 4 8 

2 1



3

3

3

1  3 4  3 16  1  22  24  1  22  2 3 2 

1  3 2 2  1  3 2

2  1  3 2  1  2  2, 4

7) (CN 1986) Sendo P e Q dois polinômios de mesma variável e de graus respectivamente iguais a m e n , e sendo m  n , podemos afirmar que: (A) a soma de P e Q é de grau m  n . (B) o produto de P por Q é de grau m  n . (C) a soma de P e Q é de grau m . (D) o quociente entre de P e Q , caso exista, é de grau m  n . (E) a diferença entre P e Q é de grau n . RESPOSTA: D RESOLUÇÃO: (A) INCORRETA Contra exemplo: Sejam P  x   x  1 e Q  x    x , onde m  n  1 , então P  x   Q  x   1 e  P  Q  0  2  m  n . (B) INCORRETA   P  Q  P  Q  m  n (C) INCORRETA Vide contra exemplo de (A). (D) CORRETA P O quociente entre P e Q só existirá no caso em que m  n e teremos     P  Q  m  n  0 . Q Observe que nesse caso, o quociente é uma constante numérica e, portanto, possui grau zero. (E) INCORRETA Contra exemplo: Sejam P  x   x  1 e Q  x   x , onde m  n  1 , então P  x   Q  x   1 e   P  Q  0  1  n .

8) (CN 1985) Considere os conjuntos M dos pares ordenados

 a1x  b1y  c1    a 2 x  b2 y  c2   0

e N dos pares ordenados

 x, y   x, y 

a1x  b1y  c1  0 . Sendo a1  b1  c1  a 2  b2  c2  0 , pode-se afirmar que :  a 2 x  b 2 y  c 2  0 (A) M  N (B) M  N  M (C) M  N   (D) M  N  N (E) M  N  

que satisfazem à equação que satisfazem o sistema

RESPOSTA: B RESOLUÇÃO: As soluções da equação

 a1x  b1  c1    a 2 x  b2 y  c2   0

são os valores de

 x, y  tais que

a1x  b1y  c1  0 ou a 2 x  b 2 y  c2  0 .

a1x  b1y  c1  0 As soluções do sistema de equações  são os valores de  x, y  tais que a x  b y  c  0  2 2 2 a1x  b1y  c1  0 e a 2 x  b 2 y  c2  0 . Sejam A o conjunto solução da equação a1x  b1y  c1  0 e B o conjunto solução de a 2 x  b 2 y  c2  0

, então o conjunto solução da equação  a1x  b1  c1    a 2 x  b2 y  c2   0 é M  A  B e o conjunto

a1x  b1y  c1  0 solução do sistema de equações  é N  AB . a 2 x  b 2 y  c 2  0 Como A  B  A  B , então N  M , o que implica M  N  M . mx  5y  3 9) (CN 1985) O sistema  é equivalente ao sistema 3x  ky  4 (A) m  k  8 (B) k m  1 1 (C) m k  7 7 (D) m  k  2 (E) m  k  8

RESPOSTA: D RESOLUÇÃO: 2x  y  4 Inicialmente, deve-se resolver o sistema  . 3x  y  1  2x  y  3x  y  4 1  5x  5  x  1 3x  y  1  3 1  y  1  y  2 2x  y  4 Portanto, a solução do sistema  é  x, y   1, 2 . 3x  y  1

2x  y  4 . Logo, pode-se afirmar que:  3x  y  1

Se os dois sistemas apresentados no enunciado são equivalentes, então eles possuem a mesma solução, ou mx  5y  3 seja,  x, y   1, 2 também é solução do sistema . Assim, temos:  3x  ky  4 m 1  5   2   3 1  1 7  m  7  k   , que satisfaz m  k   7       .  2  2 2 3 1  k   2   4 10) (CN 1984) A soma dos valores inteiros de x , no intervalo 10  x  10 , e que satisfazem a inequação  x 2  4x  4   x  1  x 2  4 é: (A) 42 (B) 54 (C) 54 (D) 42 (E) 44 RESPOSTA: E RESOLUÇÃO:  x 2  4x  4   x  1  x 2  4   x  2 2   x  1   x  2  x  2   0   *

  x  2    x  2  x  1   x  2   0   x  2   x 2  2x  4   0   x  2  0  x  2 (*) Como o discriminante do trinômio do 2 grau x 2  2x  4 é   22  4 1 4  12  0 , então o trinômio é sempre positivo. Portanto, os valores inteiros de x no intervalor 10  x  10 que satisfazem a equação dada são os elementos do conjunto S  x  | 10  x  2  9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 cuja soma é 44 .

11) (CN 1984) Sabendo que 3x  y  10z  0 e que x  2y  z  0 , o valor de (A) 18 (B) 9 (C) 6 (D) 1 (E) 0 RESPOSTA: B RESOLUÇÃO: 3x  y  10z  0 3x  y  10z    x  2y  z  0  x  2y  z

2  3x  y    x  2y   2 10z  z  7x  21z  x  3z

x3  x 2 y sendo z  0 , é: xy2  z3

x  2y  z  3z  2y  z  y  z



3 2 x 3  x 2 y  3z    3z    z  27z3  9z3   9 xy 2  z3 3z3  z3  3z    z 2  z3

12) (CN 1984) Sendo P  3 , podemos afirmar que o trinômio y  2x 2  6x  P : (A) se anula para dois valores positivos de x ; (B) se anula para dois valores de x de sinais contrários; (C) se anula para dois valores negativos de x ; (D) não se anula para valores de x reais; (E) tem extremo positivo. RESPOSTA: B RESOLUÇÃO: 2 O discriminante do trinômio y  2x 2  6x  P é    6   4  2   P   36  8P  0 , a soma das raízes é   6  P  0 . Portanto, o trinômio se anula para dois valores de x de 1   3  0 e o produto  2  2 2 sinais contrários.   6  3    36  8P  9       P   0 para x V  O trinômio tem ponto de mínimo y V    0 , ou 42 8 2  22 2 seja, tem extremo negativo.

13)

(CN

1983) A soma dos ( x  3)3  0 é: (x 2  x  2)  (5  x)11  (2x  8)10 (A) 11 (B) 4 (C) 6 (D) 8 (E) 2

valores

inteiros

que

satisfazem

a

inequação:

RESPOSTA: E RESOLUÇÃO: ( x  3)3 (x  3)3 0 0  x  2  x  1  (5  x)11  210  (x  4)10 (x 2  x  2)  (5  x)11  (2x  8)10 Vamos representar as raízes (bolas cheias) e os pontos de descontinuidade (bolas vazadas) sobre a reta real, e marcar os de multiplicidade par (sublinhado). Para x  5 , a expressão é positiva. Vamos marcar

 S  2,1  3, 4  4,5 A soma dos valores inteiros do conjunto solução é 1 0  3  2 .

14) (CN 1983) (A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5

3  2 3 2 2  3  2 3 2 2 , é igual a:

RESPOSTA: B RESOLUÇÃO: 3  23 2 2  3  23 2 2  3  2 3 2 

3

23  3  2

2 1 

3

3

22  2  3  2

23  3  2 2  3  2 2 

22  2 

3



2  1  2



2  1  2

2  1   2  1   2  1  2

15) (CN 1982) O valor de m que torna mínima a soma dos quadrados das raízes da equação x 2  mx  m  1  0 , é: (A) 2 (B) 1 (C) 0 (D) 1 (E) 2 RESPOSTA: D RESOLUÇÃO: Sejam r1 e r2 as raízes da equação x 2  mx  m  1  0 , então   m  1  r1  r2  m 1 m 1 2  r1  r2   m 1 1 A soma dos quadrados das raízes é dada por

S2  r12  r22   r1  r2   2r1r2  12  22  m2  2  m  1  m2  2m  2 2

Portanto, a soma dos quadrados das raízes da equação original é mínima quando m 

  2  1. 2 1

16) (CN 1980) A soma das soluções da equação 2x  1  4 3 2x  1  36 2x  1  0 dá um número: (A) nulo. (B) par entre 42 e 310 . (C) ímpar maior que 160. (D) irracional. (E) racional. RESPOSTA: E RESOLUÇÃO: Fazendo 6 2x  1  y , temos:

2x  1  4 3 2x  1  36 2x  1  0  y3  4y 2  3y  0  y  y 2  4y  3  0  y  0  y 1  y  3 1 6 2x  1  0  2x  1  0  x   2 6 2x  1  1  2x  1  1  x  0

2x  1  3  2x  1  729  x  364 1  S   , 0, 364 2 1 727 A soma das soluções da equação é   0  364  que é um número racional. 2 2 6



AULA CN 11 10MAI ÁLGEBRA

Related documents

10 Pages • 3,421 Words • PDF • 221 KB

67 Pages • 3,582 Words • PDF • 2 MB

15 Pages • 2,540 Words • PDF • 970.9 KB

42 Pages • 10,613 Words • PDF • 1.5 MB

1 Pages • 128 Words • PDF • 33.7 KB

27 Pages • 7,432 Words • PDF • 1 MB

76 Pages • 47,704 Words • PDF • 8.9 MB

3 Pages • 654 Words • PDF • 528.5 KB

3 Pages • 1,019 Words • PDF • 708.2 KB

13 Pages • 1,009 Words • PDF • 308.8 KB

39 Pages • 17,845 Words • PDF • 1.4 MB