01-APRESENTACAO LIVE COMPRESSION 01

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Cirurgia

Espumas

Stents

Medicamentos

Endoprótese

Circulação - Artérias: transporte de sangue, sob altas pressões, para os tecidos. - Arteríolas: atuam como condutos de CONTROLE da passagem do sangue para os capilares (VAR - veno-arteriolar reaction reflexo vasoconstritor). - Capilares: realizam a troca de fluidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios …, entre o sangue e o interstício. - Vênulas: coletam sangue dos capilares em direção às veias de maior calibre. - Veias: transporte, reservatório, termorregulação, regulação do Débito Cardíaco, controle do volume dos líquidos extravasculares.

Circulação Aorta 33cm/seg Capilares 0,3mm/seg - comprimento 0,3 a 1mm - sangue permanece 1-3 segundos

GUYTON, A; HALL, J. Textbook of Medical Physiology. 2016. ed 13. p 170.

Princípios Básicos - Necessidade dos tecidos controlam o fluxo de sangue. Tecidos em atividade 20-30 X mais fluxo DC 4-7 X

?

- Microcirculação monitora os tecidos: dilatação e vasoconstrição (SNC, hormônios).

Princípios Básicos - DC é o somatório de todo o fluxo de sangue tecidual. Fluxo sangue tecidos retorno imediato cardíaca ao inflow artérias

resposta

- Coração: ação autônoma. Necessita impulso neurológicos para ajudar a atender à demanda

Princípios Básicos - Pressão arterial tem regulação independente do fluxo e do DC. Sistema complexo para controle da PA P.ex.: PA venosos

Força Contração contração dos reservatórios constrição generalizada das arteríolas

Fatores de Retorno Venoso Centrífugos

- Pressão Hidrostática - Pressões retrógradas de origem abdominal - Compressões extrínsecas - Distância do percurso

Pressão Hidrostática (Gravitacional) É a pressão que a gravidade exerce sobre uma massa líquida Átrio direito = ZERO Veias no pé = 90mmHg (pressão residual após passagem pelos capilares, vis a tergo, = 10mmHg + peso da coluna de sangue = 80mmHg, distância do pé até o átrio = 110cm) 1cm de H2O = 0,7355 mmHg

Pressão Hidrostática (Gravitacional)

GUYTON, A; HALL, J. Textbook of Medical Physiology. 2016. ed 13. p 185.

Pressão Hidrostática

GODOY, J. M. P; BELCZAK, C. E. Q; GODOY, M. F. G. Reabilitação Linfovenosa. 2005. p160.

Pressões Retrógradas de Origem Abdominal Compressões Extrínsecas Decúbito = 5-6mmHg (Pressão abdominal) 15 - 30mmHg (gravidez, obesidade, tumores, ascites…) Pressão nas Veias dos MMII

Fatores de Retorno Venoso Centrípetos Propulsão: 1- Vis a front (aspiração); 2 - Vis a tergo (pressão); 3 - Bombas Músculo Veno Articulares (BIAs);

Fatores de Retorno Venoso Centrípetos Capacitância: 1 - Pulsações arteriais (vis a latere); 2 - Tono venoso; 3 - Parede Venosa Sã; 4 - Venomotricidade; 5 - Elasticidade Parietal; 6 - Pressão Extramural - Pressão tissular; 7 - Reflexos cardiovasculares; 8 - Prensa Abdominal.

Fatores de Retorno Venoso Dispositivos Direcionais - Valvas; - Rigidez das bainhas vasculares; - Vis a front.

Vis a Front “Força de condução que vem da frente (fator de aspiração)” Bomba Torácica Pressão negativa no tórax e positiva no abdome (sincronizadas); Bomba abdominal inspiração - fechamento da v. cava inferior no diafragma, dilatando-a distalmente, fechamento das valvas da veia femoral; expiração - descompressão e abertura de valvas; Bomba cardíaca - aspiração pela diástole atrial, sístole ventricular.

Vis a Front

Variação fásica da veia femoral comum

Vis a Tergo “Define-se como a força residual da PA após a passagem pelos capilares (fator de pressão)” - Varia de acordo com a resistência periférica resistência: Vis a Tergo praticamente nula resistência: Pressão arterial transmite-se para as vênulas (pós capilares) = aproximadamente 10mmHg Atua em todas as posições do corpo, inclusive em ortostatismo imóvel

Vis a Tergo

H. Partsch, E. Rabe, R. Stemme. Compression Therapy of the Extremities. Edition Phlebologiques Françaises. p.28

Bombas Venosas dos MMII Compression Therapy of The Extremities H. Partsch, E. Rabe, R. Stemme Edition Phlebologiques Françaises

- Bomba Venosa do Pé; - Bomba do tornozelo (articulação tíbio társica); - Bomba da Panturrilha;

Bomba Venosa do Pé - Bourceret 1885 - fino plexo dérmico e subdérmico na superfície plantar do pé; - Lejars 1890 - primeiro a descrever a bomba venosa plantar. Calibrosas veias na superfície plantar Artefato Técnico (só ocorre em situações patológicas) - J H Scurr 1992 - Ejeção de 20 - 30ml (pletismografia); - Gardner e Fox 1993 - teoria do estiramento das veias plantares mediais e laterais causando ejeção;

Bomba Venosa do Pé Mecanismo de Ação - Peso do corpo; - Alongamento das veias plantares; Fluxo ejetado (25ml) para o sistema profundo (vv tibiais post.) e também para o sistema superficial, através de perfurantes. Único lugar com este sentido fisiológico de fluxo (profundo superficial) J-F Uhl and C Gillot, Phlebology 2012;27:219-230

Articulação Tíbio Társica Estabelece conexão entre as bombas do setor distal. A contração do tríceps Sural depende da tração do tendão de Aquiles. - Bomba mista (articular e muscular à distância); - Rigidez anula a atividade muscular, Fração de ejeção da panturrilha;

Bomba Muscular da Panturrilha Coração Periférico (Barrow) - 90% do retorno venoso (deambulação) dos MMII pé, panturrilha e coxa - 65% FE > PANTURRILHA - 15% FE > coxa Meissner MH, Semin Intervent Radiol 2005;22:147-56

Bomba Muscular da Panturrilha Dividida em 4 Fases 1 - Repouso: 90mmHg sistema superficial e profundo; 2 - Contração: Pressão 200-250mmHg vv tibiais posteriores, válv perfurantes fecham;

Bomba Muscular da Panturrilha Dividida em 4 Fases 3 - Final da contração: pressão sistema superficial atinge pressão inicial; 4 - Relaxamento: Dilatação sist venoso prof (pressão negativa 50mmHg) fechamento válv. proximal ao músc abrem válv. perfurantes pressão sist superficial.

Pressão Venosa

Phlebolymphology vol 18, n1, 2011, p.12.

Microcirculação

GUYTON, A; HALL, J. Textbook of Medical Physiology. 2016. ed 13. p 190.

Trocas Capilares Forças Primárias (4)

GUYTON, A; HALL, J. Textbook of Medical Physiology. 2016. ed 13. p 193.

Análise das Forças Capilar Arterial Forces Tending to Move Fluid Outward Capillary pressure (arterial end of capillary) Negative interstitial free fluid pressure Interstitial fluid colloid osmotic pressure TOTAL OUTWARD FORCE

mm Hg 30 3 8 41

Forces Tending to Move Fluid Inward Plasma colloid osmotic pressure TOTAL INWARD FORCE

mm Hg 28 28

Summation of Forces Outward Inward NET OUTWARD FORCE (ARTERIAL END)

mm Hg 41 28 13

GUYTON, A; HALL, J. Textbook of Medical Physiology. 2016. ed 13. p 196.

Análise das Forças Capilar Venoso Forces Tending to Move Fluid Inward Plasma colloid osmotic pressure TOTAL INWARD FORCE

mm Hg 28 28

Forces Tending to Move Fluid Outward Capillary pressure (venous end of capillary) Negative interstitial free fluid pressure Interstitial fluid colloid osmotic pressure TOTAL OUTWARD FORCE

mm Hg 10 3 8 21

Summation of Forces Inward Outward NET INWARD FORCE

mm Hg 28 21 7

GUYTON, A; HALL, J. Textbook of Medical Physiology. 2016. ed 13. p 197.

Estado de Equilíbrio de Starling Drenagem pelo sistema Linfático

Mean Forces Tending to Move Fluid Outward Mean capillary pressure Negative interstitial free fluid pressure Interstitial fluid colloid osmotic pressure TOTAL OUTWARD FORCE

mm Hg 17.3 3.0 8.0 28.3

Mean Forces Tending to Move Fluid Inward Plasma colloid osmotic pressure TOTAL INWARD FORCE

Summation of Mean Forces Outward Inward TOTAL OUTWARD FORCE

GUYTON, A; HALL, J. Textbook of Medical Physiology. 2016. ed 13. p 197.

mm Hg 28.3 28.0 0.3

mm Hg 28.0 28.0

Sistema Linfático - Funções - Via acessória que transporta os fluidos do interstício novamente para o sangue; - Transporte de proteínas e partículas que não podem ser reabsorvidas pelos capilares venosos; - Filtração; - Função Imunológica (linfócitos, monócitos e plasmócitos); - Quebra de macromoléculas.

Sistema Linfático - 10% do filtrado retorna pelo sistema linfático em forma de Linfa; - 2 - 3 litros/dia; - LINFA é formada a partir dos produtos do filtrado do capilar arterial e pelos produtos do metabolismo das células e do interstício. Nos vasos linfáticos = Linfa; No espaço intersticial = líquido intersticial.

Sistema Linfático

H. Partsch, E. Rabe, R. Stemme. Compression Therapy of the Extremities. Edition Phlebologiques Françaises. p.38

Sistema Linfático

GUYTON, A; HALL, J. Textbook of Medical Physiology. 2016. ed 13. p 199.

Sistema Linfático 1-2 mmHg > que a pressão atmosférica dos vasos linfáticos

GUYTON, A; HALL, J. Textbook of Medical Physiology. 2016. ed 13. p 199.

compressão

Sistema Linfático Aumento do fluxo linfático

pressão hidrostática capilar;



pressão coloido osmótica plasmática;



pressão coloido osmótica fluido intersticial;



permeabilidade capilar.

Sistema Linfático

Sistema Linfático Bombeamento linfático externo - Contrações musculares no exercício (

10-30X);

- Movimentos do corpo; - Pulsações arteriais; - Compressão tecidual por objetos fora do corpo.

Sistema Linfático Fatores que determinam Fluxo Linfático - Pressão do fluido intersticial; - Atividade da bomba linfática.
01-APRESENTACAO LIVE COMPRESSION 01

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