CIENCIAS II_2

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CIÊNCIAS ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS) TERMO II UNIDADE 2

CONTEÚDO: * ECOSSISTEMAS BRASILEIROS - DIVERSIDADE * BIOMAS BRASILEIROS * FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS * FLUXO DE ENERGIA * RELAÇÕES ALIMENTARES * SAÚDE PÚBLICA - INDICADORES * VÍRUS E BACTERIAS * DOENÇAS * SORO E VACINA

CEJAIN/CEJACON SÃO VICENTE 2018

PLANEJAMENTO DE ESTUDOS Leia com atenção as dicas abaixo e tenha SUCESSO nos ESTUDOS.  Lembre-se que você vai estudar sozinho, segundo suas oportunidades, conveniências e ritmo de trabalho. Mas, o hábito de estudar deve ser planejado de forma a ocorrer sempre em um determinado horário.  O local de estudo deve ser bem iluminado e silencioso de modo que você possa se concetrar. Evite música saltas, TV ligada entre outros.  Realize todos os exercícios propostos da Unidade de estudo. Você esta com dificuldade na matéria? Não desanime! Venha ao CEJAIN/CEJACON e converse com o professor que o orientará.  Quando o professor devolver uma atividade corrigida, refaça as questões que você errou, consultando a Unidade de estudo. APRENDA o que ainda está com dificuldade.  Após a leitura, faça 3 perguntas difíceis sobre o assunto. Se você acertar é por que entendeu. ANTES DA AVALIAÇÃO  Nunca deixe pra estudar na véspera da prova. Siga um plano diário para poder tirar as dúvidas.  Estude sempre a matéria na sequência da apostila.  Refaça os exercícios, e em caso de dúvidas, consulte o professor.  Você deve repassar a matéria diariamente; na época da avaliação só precisará recordar o que estudou. DICAS PARA O DIA DA AVALIAÇÃO  Leve o material necessário para fazer a prova: lápis, borracha, caneta (azuloupreta), etc...  Leia toda a prova antes de respondê-la. Inicie sempre pelas questões mais fáceis.  Responda uma questão de cada vez.  Calcule o tempo para que sobre alguns minutos para revisar suas respostas.  Preste atenção ao enunciado das questões, isto é, o que ela spedem como respostas.  Evite rasuras. Lembre-se: toda avaliação é um documento, que deve ser feito a caneta.

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EIXO: VIDA e EVOLUÇÂO DIVERSIDADE DE ECOSSISTEMAS Ecossistemas Brasileiros Com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, o Brasil possui grande variedade de paisagem e de cultura; tendo desde o semideserto até a biodiversidade mais rica do planeta; desde tribos de índios até modernas gerações interessadas na mundialização.

UNIDADE 2

Existem regiões importantes como as bacias sedimentares do Pantanal e da Amazônia, a Floresta Atlântica e a imensa orla marítima que chama a atenção mundial. A variedade cultural e paisagística e a falta de conflitos étnicos e fronteiriços deixa o Brasil em posição privilegiada, ressaltando seu potencial turístico, sobretudo o turismo ecológico. Ecossistema é definido como um sistema aberto que inclui, em uma certa área, todos os fatores físicos e biológicos (elemento biótipos e abióticos) do ambiente e suas interações o que resulta em uma diversidade biótica com estrutura trófica claramente definida e na troca de energia e matéria entre esses fatores. “A biocenose e seu biótopo constituem dois elementos inseparáveis que reagem um sobre o outro para produzir um sistema mais ou menos estáveis que recebe o nome de ecossistema” (Tansley, 19355). OS PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS Biomas Brasileiros Para falar da natureza de forma mais ampla e explicativa, é preciso conhecer alguns conceitos-chave, ideais para compreendê-la em sua totalidade. Um desses conceitos é o chamado bioma. Conhecendo os biomas do Brasil – tipos e características Nos biomas brasileiros, a biodiversidade é grande. Neles, são encontrados os mais variados tipos de vegetação, assim como diversas espécies distintas de animais. A seguir, vamos conhecer melhor cada um dos vários biomas que compõem o Brasil: Floresta Amazônia – Conhecida como a maior floresta tropical de todo o mundo, a floresta Amazônica é ideal para começar essa lista. Abrangendo toda a região norte, é dona de uma biodiversidade incrível. Possui uma floresta fechada, formada por árvores frondosas e de grande porte. Seu clima é quente e úmido. 3

Estima-se que a floresta amazônica abriga, até mesmo, várias espécies que o ser humano ainda não tem conhecimento. Campos – Bioma presente em algumas partes da região norte e sul do Rio Grande do Sul (Pampas). Caracteriza-se pela vegetação rasteira, composta por gramíneas, arbustos e plantas de pequeno porte.

Caatinga – O único bioma exclusivamente brasileiro. Possui uma aparência um pouco diferente dos demais. Está presente no sertão do Nordeste, onde o clima é semiárido. Plantas secas e de galhos disformes compõem a aparência da caatinga. Esse bioma também serve de lar para algumas espécies de cactos, as famosas plantas com espinhos, capazes de armazenar e absorver água para sobreviver em regiões que sofrem com o fenômeno da seca.

Cerrado – Bioma encontrado em quatro estados brasileiros: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás. Possui uma vegetação formada por gramíneas, arbustos e árvores que se retorcem. 4

Litorâneos – Os biomas também podem ser encontrados nas regiões litorâneas. O Brasil, por ser um país com um extenso litoral, dispõe de vários deles, espalhados por suas regiões. 

Região Norte: matas de várzea e mangues.

 

Região Sul: Costões rochosos e manguezais. Região Nordeste: restingas, falésias e mangues.



Região Sudeste: vegetação de Mata Atlântica e mangues.

Mata dos Pinhais/Mata das Araucárias – Está presente na região Sul do Brasil. A vegetação desse bioma forma uma floresta composta por pinheiros. O clima característico é o subtropical.

Mata Atlântica – Apresenta diversos tipos diferentes de ecossistema. Antes de começar a ser brutalmente desmatada, esteve presente em quase todas as partes do litoral brasileiro. Hoje conta com apenas uma pequena porcentagem restante, a mata é formada por uma floresta fechada de plantas altas e médias.

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Mata dos Cocais – Possui presença predominante nos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí. Apresenta características de três biomas já citados anteriormente: a Floresta Amazônica, a Caatinga e o Cerrado.

Pantanal – Presente no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. Sua vegetação abriga palmeiras, arbustos e gramíneas. Algumas áreas do Pantanal alagam quando chove. Nesses lugares, pode-se encontrar árvores características de uma floresta tropical.

Fatores Bióticos e Abióticos Todo ecossistema é constituído por componentes bióticos (seres vivos e sua relações) e abióticos (elementos não vivos do ambiente). Um ecossistema pode ser tanto uma floresta como um pequeno aquário e os elementos físicos e químicos do ambiente (fatores abióticos) determinam, em larga escala, a estrutura e o funcionamento das comunidades vivas (fatores bióticos). 6

Fatores Bióticos Os fatores bióticos são o resultado da interação entre os seres vivos em uma determinada região, constituindo uma comunidade biológica ou biota, assim como a sua influência no ecossistema do qual fazem parte. Por exemplo, em um manguezal todas as espécies animais, como caranguejos, guarás, lontras e vegetais, como o mangue preto e o mangue vermelho, compõem a biota daquele ambiente. Cadeias Alimentares São as relações entre os organismos autótrofos (que produzem o próprio alimento) e os heterótrofos (que precisam ingerir outros organismos para se alimentar). O mangue vermelho é um produtor no manguezal, o caranguejo que se alimenta de suas folhas o consumidor primário e a ave guará e o guaxinim que comem os caranguejos, são os consumidores secundários. Além dos produtores e consumidores, é de fundamental importância também os decompositores que fazem a ciclagem dos restos orgânicos. Guaxinim é um dos consumidores que vivem no manguezal Saiba mais sobre as cadeias alimentares, leia o artigo sobre os níveis tróficos. Relações Ecológicas São as interações que ocorrem dentro da mesma espécie (intraespecífica) ou entre espécies diferentes (interespecífica). Essas relações podem ser positivas, beneficiando uma ou ambas as espécies envolvidas (mutualismo, sociedades, entre outras), ou negativas, trazendo desvantagens para uma ou ambas as partes (parasitismo, predação, etc). O manguezal é considerado um berçário de muitas espécies marinhas, pois muitos peixes e crustáceos utilizam essa região para se reproduzir. Quer saber mais sobre as relações ecológicas? Leia o artigo. Fatores Abióticos Os fatores abióticos são os elementos não vivos do ambiente que afetam os organismos vivos da biota. Esses elementos podem ser físicos ou químicos. Os fatores físicos Constituem o clima do ecossistema, determinado principalmente pela radiação solar que chega à Terra. As radiações além de proporcionar a luz, que é fundamental para que ocorra fotossíntese (produção de alimento pelos organismos autótrofos), 7

também influenciam na temperatura, que é uma condição ecológica decisiva para a vida na superfície terrestre. A temperatura influencia outros fatores climáticos tais como ventos, umidade relativa do ar e pluviosidade. No caso do manguezal, a variação das marés é um fator que afeta bastante a vida dos organismos que existem ali. Na alta da maré os terrenos ficam alagados e com a maré mais baixa ficam expostos. As plantas que vivem aí tem as raízes adaptadas para se fixar bem ao terreno lamacento, são as raízes escoras que ficam expostas na maré baixa. Raízes escoras ajudam o mangue a se fixar na lama dos manguezais. Leia também o artigo sobre a fotossíntese. Os fatores químicos Alguns elementos químicos, como os sais minerais são nutrientes importantes e essenciais para garantir a sobrevivência dos organismos. Os fosfatos, por exemplo, são importantes para a formação dos ácidos nucleicos, o magnésio participa da clorofila. Os ciclos biogeoquímicos, do nitrogênio, do oxigênio, do carbono contribuem com a ciclagem dos nutrientes e o fluxo de energia para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. O manguezal é um ecossistema formado em locais onde há mistura de água doce com água salgada. A concentração dos sais varia nesses ambiente e é outro fator abitótico que influencia a vida da comunidade biótica. FLUXO DE ENERGIA Observe que parte da energia é perdida em cada nível trófico. Sabemos que o Sol é fundamental para a existência de vida na Terra. É ele que proporciona uma temperatura agradável ao nosso planeta e fornece energia para os organismos fotossintetizantes. Sem esses organismos, o oxigênio liberado no processo de fotossíntese não existiria e, consequentemente, os seres que necessitam dessa substância para sobreviver também não. Além disso, a falta desses organismos causaria a morte de toda uma cadeia alimentar.

Os organismos fotossintetizantes existentes captam cerca de 2% de toda a energia solar que chega ao planeta. Eles transformam essa energia em substâncias orgânicas através do processo de fotossíntese, e a energia fica armazenada na forma de energia potencial química. Parte dessas substâncias orgânicas produzidas é utilizada por esses seres para a realização do processo de respiração e a outra parte fica armazenada. Quando um consumidor primário alimenta-se dos seres fotossintetizantes, a energia potencial química armazenada nos compostos orgânicos é transferida para ele. Os 8

consumidores, então, utilizam a matéria orgânica ingerida para a produção de energia, que, por sua vez, é usada para a realização de alguns processos importantes para a sua sobrevivência. Outra parte das substâncias ingeridas é perdida nas fezes e urina. Ao servirem de alimento para outro organismo, os consumidores primários transferem sua energia para esse consumidor secundário e assim por diante. Podemos perceber que a energia é passada para cada organismo da cadeia alimentar de forma unidirecional, seguindo sempre o sentido produtor → decompositor. É importante frisar que, a cada nível trófico, menos energia é passada. Normalmente, apenas 5% a 20% da energia é passada para o próximo nível trófico, sendo esse fenômeno chamado de eficiência ecológica. Diante dessa baixa quantidade de energia transferível, uma cadeia alimentar dificilmente possui mais de cinco níveis tróficos. A energia pode ser representada através das chamadas pirâmides ecológicas. Uma pirâmide de energia mostra a quantidade de energia química potencial que está disponível em cada um dos níveis tróficos de uma cadeia alimentar. A base da pirâmide sempre é representada pelos organismos produtores seguidos dos consumidores. Esse tipo de pirâmide, assim como os outros, não demonstram os decompositores de um ecossistema. RELAÇÕES ALIMENTARES (CADEIAS e TEIAS) Os termos cadeia e teia alimentar são utilizados para representar as relações de alimentação que ocorrem em um determinado ecossistema e permitem identificar o fluxo de energia. Para entender o funcionamento de qualquer ecossistema, é essencial compreender as relações de alimentação que nele ocorrem. As relações de alimentação demonstradas entre os grupos de organismos podem ser estudadas pela análise das cadeias e teias alimentares. → O que é uma cadeia alimentar? As cadeias alimentares podem ser definidas como as relações de alimentação existentes entre os seres vivos de um ecossistema. Ela mostra, de maneira unidirecional, como a energia e os nutrientes fluem entre os seres vivos de uma determinada área. Na cadeia alimentar, observa-se um fluxo unidirecional de energia e nutrientes 9

Os seres vivos de uma cadeia alimentar podem ser classificados em três níveis básicos, denominados de níveis tróficos:  Produtores: Organismos produtores correspondem ao primeiro nível trófico em qualquer cadeia alimentar analisada. Nele se encontram os seres capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, organismos autotróficos. É importante destacar que nesse grupo são encontrados organismos fotossintetizantes e também quimiossintetizantes. Como exemplo de organismos produtores, podemos citar as plantas, as algas e algumas bactérias;  Consumidores: organismos incapazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, organismos heterotróficos. Os consumidores são classificados como primários quando se alimentam dos produtores; de secundários quando se alimentam dos primários; de terciários quando se alimentam dos secundários e assim sucessivamente. É importante salientar que não existem cadeias com muitos níveis tróficos, pois, a cada nível, perdese energia e matéria.  Decompositores: englobam organismos que fazem a decomposição, processo essencial para a reciclagem da matéria orgânica. Nesse processo os nutrientes tornamse disponíveis novamente no ambiente. Os decompositores atuam em todos os organismos após sua morte e, por isso, normalmente, não são representados em esquemas de cadeias alimentares. → O que é uma teia alimentar? A teia alimentar mostra as relações alimentares entre os organismos de um dado ecossistema, mas não de forma unidirecional. As teias são formadas por várias cadeias alimentares que se cruzam, demonstrando, assim, que um dado organismo pode ter diferentes hábitos alimentares e, consequentemente, ocupar mais de um nível trófico em um ecossistema. Na teia alimentar, um mesmo organismo enquadra-se em diferentes níveis tróficos → O que representa melhor um ecossistema: uma cadeia ou uma teia alimentar? Como dito anteriormente, a cadeia representa um fluxo unidirecional de energia e nutrientes, o que representa apenas parte das relações de um ecossistema. Como os 10

organismos, muitas vezes, apresentam representam melhor um ecossistema.

diferentes

hábitos

alimentares,

as

teias

Atenção: As setas que estão presentes em uma representação da cadeia alimentar servem para substituir a expressão “serve de alimento para”. Sendo assim, o correto é colocar a seta em direção ao fluxo de energia e nutrientes. Exemplo: planta → caramujo → peixe SAÚDE PÚBLICA - BAIXADA SANTISTA (Alguns Indicadores - Estado de São Paulo) De todo o dinheiro que o Governo Estadual investe na saúde pública, pouco mais de 1% vai para a Baixada Santista. No ano de 2016, por exemplo, o Estado gastou R$ 19,3 bilhões no sistema de saúde em todos os municípios. Desse total, 299,9 milhões (1,5%) foram enviados para as nove cidades da região. O percentual se manteve nesse patamar ao longo dos últimos anos. Enquanto isso, a Baixada Santista, com 1.765.277 habitantes, concentra 4,1% da população estadual. Os números fazem parte do levantamento feito pela empresa de consultoria e análise de dados R. Amaral & Associados e incluem também as despesas com unidades próprias do Estado, como o Hospital Guilherme Álvaro (HGA) e o Departamento Regional de Saúde (DRS). Levando em conta o critério populacional, a região deveria receber R$ 484,3 milhões, um valor superior ao faturamento total da Santa Casa, segundo o jornalista e consultor Rodolfo Amaral. Para efeito de comparação, a Grande São Paulo possui 47,5% da população do Estado, mas concentra 77,5% dos recursos da saúde estadual. Fratura de Fêmur - Idosos Esse indicador mede a ocorrência de internações hospitalares por fratura do fêmur (CID 10 S72) na população com 60 anos ou mais de idade, registradas no Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Sistema Único de Saúde (SUS), em São Paulo, por região de saúde, nos anos de 2006 a 2008. Avalia o impacto das ações de saúde relacionadas à prevenção de quedas, osteoporose e fraturas inseridas na política de atenção integral à saúde da pessoa idosa, com foco na atenção primária, priorizada no pacto pela vida. É calculado com o número de internações hospitalares por fratura do fêmur, identificado pelo CID 10 S72, em pessoas com 60 anos ou mais, por local de residência dividido pelo total da população com 60 anos ou mais, no mesmo período de tempo e local e multiplicado pela base 10.000. Apresenta limitações para interpretação comuns a todos os indicadores que utilizam o SIH SUS como fonte para morbidade: a magnitude da morbidade relacionada às internações hospitalares do SIH. Cobertura vacinal para Influenza em maiores de 60 anos A influenza (gripe), é uma doença viral aguda do trato respiratório, caracterizada pelo início súbito de febre, calafrios, dor de garganta, cefaléia, mialgia e tosse não produtiva. Nos idosos é mais frequente a ocorrência de complicações como pneumonia e maiores 11

taxas de hospitalizações e mortalidade. As campanhas de vacinação contra influenza são realizadas no Brasil desde 1999 e a população alvo são as pessoas com 60 anos ou mais de idade. Durante a Campanha são vacinados também os profissionais de saúde e as pessoas portadoras de doenças crônicas e em 2017 os professores de escolas públicas foram incluídos. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de cobertura vacinal (CV) = a 80%. No período de 2006 e 2009, as CV, taxa média, nos Departamentos Regionais de Saúde (DRS) variaram entre 73,8% (DRSPiracicaba) a 90,6% (Baixada Santista). Razão de exames citopatológicos cérvico-vaginais Esse indicador expressa a razão entre o número de exames citopatológicos cérvico vaginais realizados em mulheres de 25 a 59 anos e a população feminina nesta faixa etária. Dentre as limitações do indicador destaca-se que ele informa a quantidade de exames citopatológicos cérvico-vaginais (exame preventivo) realizados para atender a população– alvo, porém não revela a cobertura desta população, pois, pode haver repetição de exames para uma mesma mulher. Razões baixas podem refletir uma baixa produção de exames preventivos na população-alvo, devido à insuficiência da capacidade instalada ou dificuldades na captação de mulheres dentro da faixa-etária recomendada. As localidades que apresentam uma cobertura alta de planos privados de saúde, como é o caso do Estado de São Paulo, podem apresentar resultados mais baixos em relação àquelas localidades com maior dependência da rede SUS, uma vez que para o cálculo deste indicador considera-se a população feminina total. A fonte de dados utilizada é o Sistema de Informações do Câncer da Mulher (Siscam/Siscolo) e o IBGE para a população feminina na faixa etária. Essa informação possui um alto grau de desagregabilidade, pois os dados são alimentados pelos laboratórios que fazem a leitura da lâmina do exame preventivo. A prevenção da ocorrência do câncer de colo do útero requer a promoção do sexo seguro, especialmente o uso do preservativo masculino ou feminino em todas as relações sexuais – para evitar a infecção pelo Vírus HPV-, a detecção precoce de lesões precursoras deste câncer, seu tratamento adequado e monitoramento. Mortalidade infantil e componentes (Neonatal e Pós Neonatal) no Estado de São Paulo O coeficiente de mortalidade infantil (CMI) mede o risco que tem um nascido vivo de morrer antes de completar um ano de idade, calculado pela razão entre os óbitos em menores de um ano, o número de nascidos vivos em um determinado período e local. Esta taxa é considerada como um dos mais sensíveis indicadores de saúde e também das condições sócio-econômicas da população. Por medir o risco que tem um nascido vivo de morrer antes de completar um ano de vida, demonstra as condições de habitação, saneamento, nutrição, educação e também de assistência à saúde, principalmente ao pré-natal, ao parto e ao recém nascido .

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Taxa de letalidade por febre hemorrágica de dengue Dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80 milhões de pessoas se infectem anualmente, em 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem. No Brasil há relatos de prováveis epidemias de dengue no início do século XX, em 1916, em São Paulo, e em 1923, em Niterói. Entretanto, a primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em Boa Vista, Roraima, em1982, comcercade11.000casos. Em 1986, com a ocorrência de epidemias no Rio de Janeiro, Ceará e Alagoas, a doença passou a ser de notificação compulsória no Estado de São Paulo. Sua ocorrência foi gradativamente estendo-se a novos estados brasileiros. A partir de 1994, as epidemias apresentaram maior vulto, com concentração dos casos no período de chuvas, que é a época em que as condições ambientais são propícias para o desenvolvimento e proliferação do mosquito vetor. Os primeiros casos de dengue hemorrágico apareceram no Rio de Janeiro em 1990, com a introdução de um novo sorotipo, o DEN 2. Em 2000 foram registrados 230.910 casos em todo o Brasil, sendo 51 casos de Febre Hemorrágica do Dengue nos Estados de Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte e São Paulo. Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera A taxa de cura dos casos de tuberculose (TB) bacilíferos é um indicador que reflete tanto a organização do atendimento e adesão dos pacientes, quanto a qualidade do sistema de informação. A meta mundialmente estabelecida, para que haja sucesso no controle da tuberculose, é curar pelo menos 85% dos casos. O Estado de São Paulo pactuou para os anos 2006, 2007 e 2008 uma meta de cura de casos novos bacilíferos de 78%, prevendo um aumento gradual para os anos subsequentes. Por tratar-se de um indicador operacional está sujeito a influencia de fatores como a gestão de recursos humanos, sistema de informação, provisão de medicamentos estratégicos entre outros. A meta pactuada pelo Estado de São Paulo em 2006 foi 70% (atingida 84.43%), 90% em 2007 (atingida 77,02%) e 83% para 2008 (atingida 84,3%) Taxa de incidência de aids em menores de cinco anos de idade Uma das metas do Pacto da Saúde do país, desde 2008, é a diminuição em 15% da taxa de incidência de aids, a cada ano, nas crianças menores de 05 anos de idade. Entre 1987 e junho de 2009 foram 13

notificados 4.680 casos de aids por transmissão vertical (TV) no Estado de São Paulo, sendo que 3.675 casos (78,5%) ocorreram em crianças com menos de 05 anos de idade. A partir de 1997, o número de casos vem diminuindo sensivelmente, graças ao programa de redução da Transmissão vertical (TV) do HIV, com o oferecimento da pesquisa do HIV para o universo de gestantes e com o controle de gestantes infectadas e crianças nascidas de mães portadoras do vírus. Cobertura de primeira consulta odontológica programática Este indicador mostra o acesso da população aos serviços de saúde bucal que devem desenvolver ações de promoção, prevenção, tratamento precoce e reabilitação, organizados em um plano preventivo-terapêutico (PPT), com resolubilidade completa na atenção básica, média e alta complexidade. É expresso pelo percentual de pessoas que receberam uma primeira consulta odontológica programática no Sistema Único de Saúde (SUS), realizadas em determinado local e período, na população do mesmo local e período. As regiões com indicador mais baixo são a Grande São Paulo 6,19 (pplmente em função da Capital – 4,63), a Baixada Santista – 4,73, Campinas – 7,79 e Registro 7,07. Taxa de internação hospitalar por AVC na faixa etária de 30 a 59 anos O indicador mede a ocorrência de internações hospitalares por acidente vascular cerebral - AVC (procedimento Sistema de Informação Hospitalar SIH/SUS: 03.03.04.014- 9) na população de 30 a 59 anos. Avalia o impacto das ações de saúde relacionadas às doenças e agravos não transmissíveis com foco na redução do risco cardiovascular e do cuidado às condições crônicas da população adulta no SUS, em particular os portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. VÍRUS E BACTÉRIAS - QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR ESSES AGENTES? As bactérias e os vírus são seres microscópicos que são responsáveis por um grande núm ero de patologias que acometem a sociedade como um todo. A seguir apresentamos as doenças mais comuns relacionadas à contaminação do organismo por vírus e bactérias: Doenças causadas por bactérias * Tuberculose Causa: contato com fluídos corporais (geralmente saliva) da pessoa contaminada pela 14

bactéria bacilo Mycobacterium Tuberculosis. Sintomas: emagrecimento, febre alta, fadiga e escarro sanguinolento. Tratamento: antibióticos e prevenção através da vacina BCG. * Tétano Causa: ferimentos ou escoriações causadas por objetos não esterilizados contaminados pelo bacilo Clostridium tetani. Sintomas: enxaqueca, enrijecimento dos músculos e morte por asfixia em casos mais avançados. Tratamento: aplicação do soro antitetânico e demais cuidados clínicos. *Sífilis Causa: contaminação pela bactéria Treponema pallidum através do contato sexual ou transmissão através da placenta de mãe para filho. Sintomas: Cancro duro nas genitais, fadiga, perda de apetite em caso mais graves ataca os órgãos e sistema nervoso, levando à morte. Tratamento: utilização de antibióticos variados. Doenças causadas por vírus * AIDS (acquired immunodeficiency syndrome) Causas: transmissão do vírus através de esperma, muco vaginal e sangue contaminado, como por exemplo, transfusão de sangue e relação sexual sem o uso de preservativo. Sintomas: por atacar o sistema imunológico a pessoa torna-se vulnerável a todos os tipos de infecção, a doença é letal em 100% dos casos. Tratamento: antirretrovirais que reduz o desenvolvimento da doença e chances de transmissão. * Sarampo Causas: contato direto com muco nasal do infectado Sintomas: tosse, manchas pelo corpo e febre alta. Em crianças a doença pode tornar-se mortal. Tratamento: analgésicos, antipiréticos e vacinação como forma de prevenção. * Febre amarela Causas: picada do mosquito Aedes Aegypti, Aedes albopictus ou do mosquito Haemagogus janthinomys (dependendo da área) contaminados pelo vírus. Sintomas: febre, alta, dores abdominais, diarreia, pele amarelada, vômitos a doença chega a ser fatal em alguns casos. Tratamento: o tratamento combate apenas os sintomas, até que o quadro se estabilize. Podemos concluir que boa parte das doenças causadas por vírus e bactérias pode ser evitada desde que sejam tomadas as devidas vacinas preventivas. Ter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas regularmente também torna o organismo mais resistente a invasões. 15

SORO E VACINA Há claras diferenças entre soro e vacina: enquanto esta é usada para estimular a produção de anticorpos, aquele já possui os anticorpos necessários para combater o antígeno. As vacinas são uma forma de imunização ativa. Soro e vacina são dois agentes que atuam como imunizadores, entretanto, são usados em ocasiões diferentes, apesar de terem um objetivo comum que é proteger nosso corpo contra substâncias estranhas. Os dois produtos são fabricados a partir de organismos vivos, sendo, portanto, chamados de imunobiológicos.

As vacinas são usadas como uma forma de proteção que estimula nosso organismo a produzir anticorpos contra determinada doença. Em razão dessa característica, dizemos que a vacina é uma forma de imunização ativa. Dessa forma, elas são produzidas a partir de antígenos inativados ou atenuados, que, ao serem colocados no nosso corpo, estimulam a produção de anticorpos e células de memória pelo nosso sistema imunológico. Assim, quando nosso corpo for invadido novamente pelo mesmo antígeno, o organismo já terá formas de eliminá-lo rapidamente, antes de surgirem os sintomas da doença. As vacinas são usadas na prevenção de viroses e doenças bacterianas. Os soros, por sua vez, não promovem uma imunização ativa, uma vez que, nesses casos, são inoculados anticorpos previamente produzidos em outro organismo. No caso dos soros, dizemos que ocorre uma imunização passiva. Eles são conhecidos principalmente pela sua atuação no tratamento de peçonha de cobras e aranhas, porém também são produzidos para tratar algumas toxinas bacterianas e a rejeição de órgãos transplantados (soro antitimocitário). Os soros são usados em casos em que há necessidade de tratamento rápido, ou seja, quando não é possível esperar a produção de anticorpos pelo nosso corpo. A produção de soro é realizada no corpo de outro ser vivo, que normalmente é um mamífero de grande porte, como um cavalo. Injeta-se nesse animal, em doses controladas, o antígeno contra o qual aquele organismo deve produzir anticorpos. Assim que os anticorpos são produzidos, parte do sangue do animal é retirada e o plasma separado para a análise de controle de qualidade. As hemácias, leucócitos e plaquetas retiradas são colocadas novamente no animal. O soro, diferentemente da vacina, não possui função preventiva, sendo usado apenas como forma de cura. Também é importante destacar que o uso frequente de soros pode causar problemas de saúde, uma vez que o corpo pode identificar os anticorpos do soro como antígenos e desencadear a produção de anticorpos contra ele. Observe o quadro a seguir com as principais diferenças entre soro e vacina: VACINA

SORO

Usado na prevenção

Usado na cura

Contém antígeno inativado ou atenuado

Contém anticorpos previamente produzidos em outro organismo

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Imunização ativa

Imunização passiva

Fontes de Pesquisa: https://www.coladaweb.com/biologia/ecologia/ecossistemas-brasileiro https://www.todamateria.com.br/fatores-bioticos-e-abioticos/ http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/fluxo-energia.htm http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/cidades/estado-gasta-15-na-saude-daregiao/?cHash=ba432ab822c4bfa65af36c28adb9b9db

http://portal.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-dasaude/destaques//indicadores_de_saude_est_sp_ses_10.pdf http://www.atribuna.com.br/fileadmin/_processed_/csm_dadosregionais5_d8f9c78b8a.jp g https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/virus-e-bacteriasquais-sao-as-principais-doencas-causadas-por-esses-agentes/49083 http://brasilescola.uol.com.br/biologia/soro-vacina.htm ATIVIDADES: 1) Associe corretamente os Ecossistemas Brasileiros: a) Floresta Amazônica b) Campos c) Caatinga d) Cerrado e) Litorâneos f) Mata das Araucárias g) Mata Atlântica

( ) Presente em quase toda a parte do litoral Brasileiro ( ) Único Bioma exclusivamente brasileiro ( ) Formado por Gramineas, arbustos e árvores ( ) Vegetação rasteira ( ) Maior floresta tropical ( ) Está presente na região Sul do país

2) Defina abaixo: a) Cadeia Alimentar: b) Teia Alimentar: 3) Esquematize uma cadeia alimentar em que você seja consumidor.

4) Quais são as principais doenças causadas por vírus e bactérias?

5) E quais são as diferenças entre soro e vacina?

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