Roxy Sinclaire - Pass to Win 3 -Between The Tackles

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PÉGASUS Lançamentos

Between THE

TACKLES SÉRIE PASS TO WIN LIVRO 02

ROXY SINCLAIRE

Equipe PL TRADUÇÃO: Elisa Z., Lorac, Ju Oliveira, Mahzoka REVISÃO INICIAL: V. Teixeira, Rafinha, Ana Lucia S. REVISÃO FINAL: Ava LEITURA FINAL: Roxie Z VERIFICAÇÃO: Thinker Bell FORMATAÇÃO: Daniela Rodrigues

SÉRIE

PASS TO WIN

LANÇAMENTO

PRÓXIMOS LANÇAMENTOS

DISTRIBUÍDO

Aviso 1 “A tradução em tela foi efetivada pelo grupo Pégasus Lançamentos de forma a propiciar ao leitor o acesso à obra, incentivando-o à aquisição integral da obra literária física ou em formato e-book. O grupo tem como meta a seleção, tradução e disponibilização apenas de livros sem previsão de publicação no Brasil, ausentes qualquer forma de obtenção de lucro, direto ou indireto. No intuito de preservar os direitos autorais e contratuais de autores e editoras, o grupo, se prévio aviso e quando julgar necessário poderá cancelar o acesso e retirar o link de download dos livros, cuja publicação for veiculada por editoras brasileiras. O leitor e usuário ficam cientes de que oi download da presente obra destina-se tão somente ao uso pessoal e privado, e que deverá abster-se da postagem ou hospedagem do mesmo em qualquer rede social e, bem como abster-se de tornar público ou noticiar trabalho de tradução do grupo, sem a prévia e expressa autorização do mesmo. O leitor e usuário, ao acessar a obra disponibilizada, também responderão individualmente pela correta e licita utilização da mesma, eximindo o grupo citado no começo de qualquer parceria, coautoria ou coparticipação em eventual delito cometido por aquele que, por ato ou omissão, tentar ou concretamente utilizar da presente obra literária para obtenção de lucro direto ou indireto, nos termos do art. 184 do código penal e lei 9.610/1998.”

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Sinopse Um atleta e uma menina nerd? Não está acontecendo.

Nick

Barrett

é

um

deus

na

minha

universidade. E eu, a pequena April Hansen? Sou apenas uma garota nerd, estudando e trabalhando para cuidar do meu pai. Nick pode ter qualquer mulher que quiser, mas por algum motivo, ele me quer ... É um milagre que até me veja esperando o ônibus, e um muito maior que se ofereça para me levar para casa. Antes que possa evitar, estou me apaixonando. Mas há uma razão para que os atletas e os nerds não se misturem, e estou prestes a partir meu coração, simplesmente sei disso. Between The Tackles é um romance de esportes masculino. Não há nenhum cliffhanger1, nenhuma traição e um final feliz e garantido! Cliffhanger é um recurso utilizado nas narrativas para indicar um final deixado em aberto, aquele gancho que faz ligação com a próxima história. O termo tem origem cinematográfica, mas é utilizado em todos os tipos de mídia, principalmente em séries de TV 1

CAPÍTULO 1 APRIL — OH! Gostaria de não ter que trabalhar hoje! Isso parece tão injusto. — Pensei comigo mesma. Era extremamente injusto. Que aluno quer trabalhar durante um jogo da final da escola? Isso era o que estava pensando, enquanto trabalhava. Era um dos maiores jogos da faculdade. Batia as unhas impacientemente em cima do balcão enquanto aguardava os clientes. Não vejo o ponto de estar trabalhando, já que ninguém iria querer beber nada com o jogo mais emocionante do ano em andamento. Não esperava que alguém fosse visitar o estande com toda a ação acontecendo. O maior jogo da temporada estava ocorrendo aqui e eu esperando o meu turno acabar. A faculdade inteira estava assistindo o jogo das arquibancadas. Sentiriam a adrenalina e veriam os jogadores ao vivo. Se não estivesse lá, você não era ninguém. Até vi o reitor

e

o

prefeito

da

cidade

caminhando

para

as

arquibancadas para ver o jogo. Quase todo mundo estava lá. Todo mundo, exceto eu. Gostaria de poder assistir, mas não podia. Graças a minha chefe, não tinha muita escolha. Tive que trabalhar hoje.

Sabia que não gostava de mim. Nunca gostou e sabia disto, não era porque tive que trabalhar durante o jogo, mas porque tinha o hábito de ficar me lançando olhares de reprovação, falando mal de mim e me dando turnos horríveis. Deu-me o turno da manhã e da noite o que tornou muito difícil me programar quando tinha que fazer outras matérias. Sabia que não deveria reclamar. Precisava deste trabalho. Era a única maneira que poderia me dar ao luxo de ir à faculdade. Nem mesmo as bolsas que tinha pedido e obtido, seriam o suficiente para me sustentar até acabar o meu curso. Embora tenha trabalhado duro e sempre obtido ótimas notas no colégio, ainda assim não teria sido capaz de entrar em State of Michigan sem um emprego. A matrícula era bem cara, e o curso de direito não é exatamente um curso barato aqui. Enquanto enchia a máquina de pipoca e verificava a máquina de refrigerante, suspirei. Às vezes desejava ter todo o dinheiro que precisava. Poderia ter mais tempo para estudar e ler. Seria mais fácil e não teria que trabalhar e ir à faculdade.

Também

poderia

ter

uma

vida

social

e

verdadeiramente experimentar a vida universitária como deveria ser. Saí dessa, precisava voltar à realidade. Em vez de ficar constantemente reclamando, tive que colocar um sorriso no rosto e rezar para que alguém comprasse algo, para que não sentisse como um total desperdício de tempo estar aqui. Para piorar as coisas, não tinha qualquer companhia porque hoje,

era a única pessoa trabalhando. Minha chefe disse que Jenna deveria estar trabalhando comigo, mas que desistiu no último minuto. No entanto, quando falei com ela, me disse que não sabia nada sobre isso. Estava começando a me perguntar se fiz algo para perturbar a minha chefe que justificasse este tratamento. Queria encontrar outro trabalho, mas este foi o único que estava disponível, e pagava o suficiente para cobrir os custos necessários. Sabia que em longo prazo todo esse esforço seria recompensado, mas, naquele momento, parecia estar tão longe. Felizmente, tinha um rádio nas proximidades, e podia pelo menos ouvir o jogo. Estávamos indo muito bem. Liderávamos e não havia maneira nenhuma de que a outra equipe nos alcançassem. Realmente parecia estar pegando quando o running back2, Nick Barrett, foi correndo em direção

ao

lado

oposta

do

campo.

Imagens

dele

imediatamente surgiram em minha cabeça. Era o jogador mais atraente, rico e talentoso da universidade. Toda garota no campus o queria e até desmaiavam quando passava, os homens tinham inveja dele. Parecia ter tudo, estatísticas especialmente surpreendentes. O que não daria para que me notasse! Tinha uma paixonite por ele, mas tentei ser realista. Era praticamente impossível alguém como ele falar comigo. Decidi prestar atenção ao jogo. A defesa estava tentando pará-lo, mas continuou correndo. Quase parecia que não iria conseguir. A linha defensiva adversária não estava desistindo 2

É uma posição do futebol americano que normalmente se alinha no backfield. O principal

papel de um running back é correr com a bola que pode ser passada para ele pelo quarterback.

sem lutar. Continuaram tentando derrubá-lo, mas era mais rápido do que pensavam! Nick continuou correndo e correndo o mais rápido que pôde. Estava ficando mais perto da zona final. De acordo com o locutor, você podia sentir o suspense e tensão no ar. Ele cruzou a linha do gol para a end. zone e... TOUCHDOWN! Nós ganhamos! Nós ganhamos! Estava tão animada que esqueci que estava trabalhando. — Sim! — Exclamei enquanto pulava para cima e para baixo. Estava tão feliz que ganhamos. Podia ouvir a gritaria daqui, e estava orgulhosa de frequentar a faculdade da equipe

vencedora.

Agora que o jogo acabou, senti uma pontada de melancolia. Realmente gostaria de poder ter assistido o jogo. E também teria sido bom ver Nick Barrett realmente fazer aquele ponto. Era um excelente jogador e parecia realmente quente em seu uniforme. Vê-lo jogar no seu melhor teria sido uma coisa incrível. Seria incrível vê-lo em plena forma. A maioria das pessoas não sabiam que eu acompanhava esportes, mas, de novo, um monte de pessoas não me conheciam. Para a maioria das pessoas no campus, parecia uma nerd cujo nariz estava sempre enterrado em um livro. Mas para aqueles que realmente me conheciam, sabiam que era uma grande fã de beisebol, basquete, tênis, futebol americano e futebol.

Também fiz alguns esportes na escola, mas decidi parar, já que tinha outras prioridades, como a escola e o trabalho. Sempre gostei de esportes, graças ao meu pai. Nós éramos muito íntimos e isso foi uma maneira de nós dois termos um momento pai e filha de qualidade. Minha mãe morreu poucos meses depois que nasci, e não sei muito sobre ela. Mas estava grata por ter o meu pai, que era amoroso e solidário. Nós nem sempre tivemos muito, mas sempre tivemos o suficiente e um ao outro. Pensei que era muito abençoada apenas por ter isso. Ainda podia ouvir a multidão comemorando selvagemente. De repente, vi alguns clientes vindo. Parecia um casal, que estava loucamente apaixonado, rindo e conversando entre si em voz baixa. Anotei os seus pedidos e verifiquei a máquina. Coloquei um pouco de pipoca nos sacos e suas bebidas nos copos. Entreguei-lhes os pedidos e assisti-os ir embora. Às vezes, gostaria de ter tempo para namorar alguém. Mas não podia. Nem sequer tinha tempo para os meus amigos. Comecei a me entristecer. Foi há muito tempo que saí com alguém. O meu último encontro não foi tão ruim. Estávamos indo muito bem. Era um cavalheiro perfeito, mas algo estava faltando, e mesmo agora, ainda não sei o que era. Apenas desejava ser tão íntima de alguém novamente. Às vezes, com todos os trabalhos e provas, seria bom ter alguma companhia. Vi que todos estavam saindo do campo e alguns deixando o estádio. Algumas pessoas agora estavam vindo

para pegar algo para beber e comer. Entreguei todos os seus pedidos e desejava simplesmente poder sair. O jogo acabou e o estádio estava quase vazio. A minha chefe finalmente veio do jogo e com desprezo olhou para mim. — Você pode ir agora. — Vai me pagar hoje? — Olhou para mim como se tivesse dito algo chocante. O meu salário estava muito atrasado. Deveria ter sido paga na semana passada, mas como as coisas eram estressantes, não a lembrei. —

Não,

você

não

vai

receber

hoje.

Estava ficando chateada. Não posso acreditar que ainda por cima faria isso comigo. — Na verdade, era para ter sido paga na semana passada. Ela bufou. — Não acho que isso é verdade. — Mostrei-lhe as folhas de pagamento da semana passada. Olhou e percebeu que estava dizendo a verdade, mas tentou ignorar como se fosse apenas um simples erro. — Oh, bem, acho que não percebi, pagarei durante a semana.

Não podia acreditar que disse isso. Ainda teria que esperar mais alguns dias, quando já deveria ter sido paga?! O que havia de errado com essa mulher? Fiquei chateada e queria dizer tantas coisas para ela. Estava passando dos limites, não pagando o meu salário. Mas mantive minha compostura. Realmente precisava desse emprego. — Certo, tudo bem. — Bem. Você pode ir agora, — me enxotou dali. — Obrigada. Saí do estádio soltando fumaça. Nem sequer recebi hoje, agora fui obrigada a fazer uma longa caminhada para pegar um ônibus. Quando finalmente cheguei ao ponto vi que estava começando a sair. — Ei! Espere! — Gritei enquanto tentava correr atrás do ônibus, mas já estava virando a esquina antes que pudesse fazer algo para impedi-lo. Ótimo. Primeiro não recebo o pagamento e depois perco o ônibus. Fui para o ponto fiquei lá por um tempo. Hoje não era o meu dia. De repente, começou a chover. Não poderia ir a pé. Estava ficando escuro e sabia que não era seguro andar sozinha. Não tinha ideia de como iria para casa. De repente, vi uma Maserati estacionar na minha frente. Parecia um pouco fora de lugar e me perguntei o que o motorista estava fazendo em um lugar como este. As janelas começaram a abrir. — Precisa de uma carona? — Fiquei surpresa ao ver que Nick Barrett estava ao volante. E era Nick Barrett mesmo.

A chuva estava implacável e não tinha outra maneira de chegar em casa. Não que fosse um problema ir para casa com ele ... Bem, não desse jeito. Talvez não tão cedo. Apenas o pensamento de Nick me deixava frustrada. Era o melhor jogador de futebol que a faculdade já tinha visto. Parecia ter tudo: dinheiro, status e talento. Nunca imaginei que fôssemos sequer interagir. Às vezes o via na escola e desejava que me notasse. Mas, novamente, o que iria fazer com uma garota como eu? Nós parecíamos completamente diferentes e de lados diferentes da estrada. Não podia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo. Sempre quis chegar perto dele, mas estava muito apreensiva sobre entrar no carro com ele. Era extremamente bonito, mas o que realmente sabia sobre ele. Não conseguia parar de pensar se deveria entrar ou não no carro com ele. Percebendo minha indecisão, me perguntou para onde estava indo. — Casa. — E onde é isso? — Uh, South Lyonl. — Na verdade, estou indo lá. Vamos, entre. — Abriu a porta. Senti como se não tivesse muita escolha. A chuva não mostrava sinais de parar e não havia outro ônibus a quilômetros. Decidi entrar. Quero dizer, o que tenho a perder? Era apenas uma simples carona certo? Entrei e saímos em disparada. E essa foi a carona que mudou minha vida.

CAPÍTULO 2 NICK

Quando entrou no meu carro, não podia acreditar no que estava acontecendo. A via pelo campus, mas nunca prestei muita atenção nela. Parecia extremamente silenciosa e sempre tinha a cabeça enfiada em um livro. Era linda, pequena e delicada, o que me fez pensar como não percebi antes. Era naturalmente linda, ao contrário de algumas das meninas que exageram na maquiagem e juravam que estavam apenas adicionando a sua 'beleza natural'. Isto até que começasse a ficar quente e a maquiagem desaparecesse. A "beleza real" de que estavam falando apareceria e iria expulsá-las da minha casa. Imediatamente. Pela

sua

aparência,

não

parecia

usar

qualquer

maquiagem e não era tão chamativa como as outras meninas. Também estava muito quieta e parecia nervosa. Olhava pela janela e as suas mãos estavam enroladas no seu colo. — E onde você mora? — Colina de Barton. Mas estou indo para uma festa da fraternidade perto de onde você mora.

— Oh, — como se estivesse esperando por isso. Bem, o carro de luxo e as roupas espalhafatosas podem ter dado essa ideia. Esperava que não achasse que era uma dessas pessoas ricas e mimadas... Bem, tive que admitir que fosse. Tinha uma vida muito boa e tudo parecia acontecer comigo. Não era minha culpa se nasci para esta vida! E quem era eu para não tirar proveito dela? — Sim. Na verdade, é o meu pai que tem o dinheiro. — Oh, ok. Parecia ainda menos impressionada quando disse isso. Não conseguia entender por que queria passar uma boa impressão. Normalmente, não me importaria. Mulheres vinham até mim. Quando entro no meu carro, normalmente olham para mim. Era basicamente um deus. Poderia ter qualquer mulher que quisesse. Mas algo sobre ela era diferente. Só não sabia o que. Nem deveria estar pensando sobre isso. Tinha uma namorada... Que estava começando a me arrepender. Percebi que havia algo importante que precisava perguntar a ela. — Não posso acreditar que esqueci de perguntar isso, mas qual é seu nome? — April. April Hansen. — Oh, sou ...Nick Barrett. — Todos na faculdade sabem quem você é.

Escondi o meu sorriso. Tinha que manter a calma. Aparentemente, a minha reputação me precede. Foi bom saber disso. — Ah, dizem que sabem, mas realmente sabem? Revirou os olhos para mim. Ri. Era bonita quando estava irritada. — Ok, tenho que admitir que fosse muito idiota — concordei. — Boa. — Você assistiu ao jogo? — Não, tive que trabalhar. — Wow. Isso é péssimo. — Disse simpaticamente. — Sim. — O que você faz? — Quis saber. — Trabalho no estande de pipoca. Não é nada extravagante. — Oh. — Mas, pelo menos, consegui ouvir o jogo... E disse as coisas mais doces que qualquer garota já me disse. Começou a falar sobre minhas estatísticas e a equipe. Até me deu algumas dicas que poderia nos ajudar. — Uau, você é uma grande fã de futebol? — Fiquei maravilhado.

— Sim, meu pai e eu, às vezes, assistimos aos jogos. Nós prestamos atenção às táticas boas ou não. — Explicou ela. — Uau isso é impressionante, — fiquei surpreso. — Sim. — Nunca ouvi qualquer garota falar tanto sobre esportes. A maioria das meninas com quem saio apenas finge estar interessadas em esportes. — Uau. Sua perda. — Exatamente. — O que você estuda? — Direito. — Uau, você não só entende de esportes, mas também é inteligente. — Esta menina é simplesmente incrível! Ela corou, — Acho que você pode dizer isso. Estava a cada minuto mais atraído por ela. Parecia natural. Quase me senti como se a estivesse traindo por ter uma namorada. A pior parte foi nem sequer me sentir culpado. Jennifer poderia ser uma dor, por vezes, e estava feliz que decidiu comemorar com as suas amigas ao invés de mim. Precisava de uma pausa dela. Também não teria sido

capaz de conhecer April, que era diferente de qualquer outra garota que já conheci. — Acho que vou ter que ver o que digo ao seu redor; caso isso possa ser utilizado em um tribunal, — brinquei. Ela riu. Foi a risada mais interessante e melodiosa que já ouvi. — Isso é apenas se você estiver preso, me informou. Havia tanta coisa que queria dizer, mas segurei minha língua. A queria tanto, mas às vezes você não pode ser tão direto com as mulheres. Caso contrário, iria assustá-las. Isso realmente me excitou quando ela disse isso, mas não queria quebrar o clima. Só decidi mudar o tema da conversa. — Você vive fora do campus. Mora com seus pais? — Realmente queria conhecer esta menina. — Só o meu pai. Minha mãe morreu quando era criança. Ofereci-lhe um pouco de simpatia, — Wow. Meus pêsames. — E você? — Oh, vivo sozinho com meu pai. Minha mãe morreu quando era mais jovem. Estava realmente doente e agora estou feliz que está em um lugar melhor.

— Oh... Sinto muito por ouvir isso. — Era a sua vez de oferecer condolências. — Obrigado, foi difícil crescer sem ela. Provavelmente foi difícil para você também. — Sim. — Mas, às vezes você se acostuma com isso, sabe? — Sim. Descansei minha mão sobre a dela para oferecer algum pequeno conforto. Tive que removê-la para mudar de marcha. Além disso, parecia desconfortável por ter a minha mão sobre a dela. — Oh, desculpe. Não deveria ter feito isso. — Oh, não, está tudo bem. Só me pegou de surpresa. Senti algo quando toquei a mão dela, uma conexão imediata. Ela riu nervosamente e pensei que talvez sentisse isso também. Esperava que sim. Continuamos a conversar e amei como falou o que queria e não tinha medo de falar comigo. Nós conversamos sobre cada coisa: desde alimentos a música, para outros esportes aos filmes e realmente abriu minha mente como uma mulher poderia ser. Era tão interessante e complexa. Nunca conheci uma garota que pudesse manter uma conversa. Não me via só como um cabeça de vento ou um atleta bonito que passou a ter um monte de dinheiro. Viu um ser humano de verdade quando falou comigo e isso que era novo. Amei como confiante e confortável parecia em torno de mim e também era engraçada, não ria tanto em um longo tempo. Foi

ótima companhia. Normalmente as meninas tinham tanto medo de falar comigo que parecia que só eu tinha que conduzir toda a conversa e me ouviam tagarelando sem parar, esperando até que fizesse um movimento. Uma parte de mim estava se tornado realmente cansado disso. Não achei que encontraria uma menina que fosse diferente e tão perto de ser perfeita. Finalmente cheguei na sua casa e não conseguia entender por que, mas saí do meu carro e abri a porta

para

ela.

Estava

grato

que

parara

de

chover.

— Muito obrigada por abrir a porta para mim. Parece ser um cavalheiro. Eu ri. Realmente não era. Mas percebi que ela merecia. — Bem, para a garota certa, posso ser. Não diga isso a ninguém — ri. Sorriu para mim, — Bem, obrigada pela carona. — Sem problemas — Estava prestes a voltar para o meu carro quando parei. Perguntei-lhe: - Ei, você gostaria que te trouxesse uma camisa? — Adoraria. — Ótimo, vou deixar uma no estande para você — prometi. — Legal. Obrigada. — Sem problemas. Até depois.

— Até — acenou de volta. Quando sai em disparada para a festa, comecei a pensar em April. Queria abraçá-la e dar-lhe um beijo de despedida. Queria estar mais perto e falar com ela por horas. Tive que parar. Esse não era eu. Não podia acreditar que me senti assim sobre alguém. Podia ouvir a música alta a poucos quarteirões de distância. Disseram que seria uma festa épica e até agora, parecia isso. Finalmente cheguei. Andei até a porta e todos os olhares estavam em mim. Estava acostumado com toda esta atenção sendo o craque. Vi alguns dos meus companheiros de equipe andando perto de um barril de cerveja e algumas das irmãs da fraternidade dançando ao som da música. — Ei, Nick. E ai? — Me cumprimentaram. Ryan, que foi um dos linebackers3, me entregou uma bebida e me deu uma atualização sobre a festa. Começamos a andar ao redor. Pessoas aplaudiram e nos felicitaram quando nos viram. — Grande jogo! — Um dos caras falou. — O melhor durante toda a temporada! — Outro disse Uma menina muito bonita veio até Ryan e perguntou se queria dançar. Ryan, sendo o homem das senhoras que é, seguiu para outra sala e começaram a dançar. Decidi que seria bom se estivesse no meu melhor comportamento. Não 3

É uma posição do futebol americano, Linebackers são membros do time de defesa.

tinha muita certeza se Jennifer estaria aqui, mas disseram que ela e suas amigas estavam comemorando aqui. Algumas meninas me viram e riram. Como sempre. Nem mesmo uma, teve a coragem de vir até mim. E foi melhor não o terem feito. Jennifer era insanamente ciumenta e tinha ameaçado algumas meninas que tentaram flertar comigo no início do nosso relacionamento. Ela se recusou a deixar alguém pegar o que era dela. Revirei os olhos com o pensamento. Eu era um homem. Antes de ter conhecido Jennifer, a vida era muito mais fácil e menos estressante. Poderia ter qualquer garota que quisesse e tive. Pensei que com Jennifer iria ser muito diferente e que seríamos perfeitos juntos. Nós nos conhecemos na escola. Era a garota mais quente e mais popular e ainda era a chefe de torcida tanto no colegial,

como

na

universidade.

Também

era

rica

e

privilegiada, portanto, tínhamos outra coisa em comum. Mas quando comecei a conhecê-la, começou a me dar nos nervos. Senti como se tivesse uma esposa irritante ao invés de uma namorada. Tinha tantas exigências e tinha que ser o centro das atenções. Era a namorada mais duradoura que já tive. Fiquei com ela, não só porque pensei que não poderia encontrar uma mulher melhor, mas também por causa de nossos status na escola, nós éramos meio que o casal favorito e pensei que poderia arruinar a nossa reputação se terminássemos. Mas, depois de conhecer April, esta noite, isso me fez pensar na possibilidade de estar com alguém que poderia

realmente compreender que a vida é mais do que maquiagem, bolsas de grife e dinheiro. Vi que algumas meninas realmente podem ser legais sem serem chatas. Enquanto andava ao redor, finalmente vi Jennifer conversando e bebendo com as suas amigas. Ela me viu, correu e me abraçou. — Ei, parabéns por ganhar o jogo! Beijou-me. Queria rolar os olhos para ela. — Obrigado. As suas amigas estavam rindo e olhando para

mim.

Era

fácil

presumir

que

estavam

bêbedas.

Continuaram rindo. Sabia que quando Jennifer não estava olhando, tentaram ficar comigo em várias ocasiões. As suas amigas eram falsas e, aparentemente, só saiam com ela para saber mais sobre mim. Quem poderia culpá-las? Jennifer me puxou de lado e sussurrou no meu ouvido. — Como vamos celebrar a vitória? — Sorriu para mim. Normalmente, temos que transar depois de uma grande vitória para que, segundo ela, houvesse duas grandes vitórias. Mas, recentemente, não temos tido relações sexuais. Nós não temos tido nada. Não estávamos passando muito tempo juntos. Foi um alívio estar longe dela e não ouvir constantemente sobre encontros, shows e produtos de beleza. — Não esta noite, Jennifer, — Recusei a sua dica flagrante.

— Aww, por que não? — Só não estou no clima. Parou de me abraçar e me encarou. — O que quer dizer que você não está no clima hoje? — Só não estou. OK? Ela me olhou como se não pudesse acreditar no que estava ouvindo. — Como pode não estar no clima? Está quebrando a nossa tradição! — Gritou. Olhei para ela e falei: — Olha, não é realmente uma tradição. Além disso, não acha que está fazendo uma grande coisa com isso? Podia vê-la se enfurecer, me puxou para longe da multidão e da festa. Estávamos longe e parecia que precisava de uma explicação. — Olha, esta noite não é a noite, ok? — Nick, fazemos isso há anos! Por que, de repente, não quer transar comigo?! — Está falando mais alto a cada palavra. Permaneci em silêncio. Não quero dizer que era porque conheci April e não conseguia parar de pensar nela.

— Nick! Responda-me! — Exigiu. — Jennifer, não está um pouco cansada de tudo isso? Você não está realmente cansada deste fingir como nós realmente nos preocupamos um com o outro? — Tentei falar calmamente esperando que entendesse a dica. Jennifer ficou surpresa com o que eu tinha dito. — Fingindo?! O que deu em você? — Berrou. Perguntei: — Você não acha que nós devemos apenas terminar? — O que está acontecendo, Nick? — Jennifer estava começando a lamentar. — Não sei. Estou cansado... — tentava me explicar — ... De estar comigo? Sério? Depois de tudo que passamos? Vai apenas terminar comigo! — Começou a gritar novamente. — Não quis dizer isso assim. Quero dizer... — Tentei novamente para acalmá-la. Olhou para mim e perguntou em voz alta: — Você quer terminar comigo? Queria terminar com ela. Sabia que era a coisa certa. Mas não ficava mais fácil. — Hã? Não é? — Disse, exigindo agora.

Estava ficando impaciente. — Sim, quero terminar com você — confirmei. — Mas você não pode fazer isso Nick. Você não pode fazer isso comigo — gritou. — Posso fazer o que quiser. — Você não pode fazer isso! Nick o que está acontecendo com você? Começou a chorar. Não tinha certeza se estava sendo genuína ou estava me manipulando para ficar com ela. Fiquei quieto. Odeio ver as mulheres chorarem. — Sinto muito, mas acho que é o melhor. Continuou chorando. — Ótimo. Agora meu rímel está borrando — começou a fungar. — Sabe o que? Vou te dar um tempo para pensar sobre isso. É apenas o jogo. Talvez ainda haja alguma testosterona em execução. — Não, não preciso de mais tempo para pensar sobre isso. — Uau. Não posso acreditar nisso. Nick. Você não pode estar falando sério. — Estou indo para casa agora. — Não! — Puxou a minha camisa e exigiu que ficasse e tentasse consertar as coisas. Tentei me afastar dela. — Nick! Exijo uma explicação. O que é isso?

Permaneci em silêncio enquanto ela tentava descobrir. — É outra menina Nick? — Não — menti. — É só que quero mais do que isso. — Estamos juntos há três anos. Dei-te tudo que tinha. Dei-te o meu coração, o meu tempo e muito mais do que isso. O que mais você quer? — Jennifer. Pare de mentir. Você nunca realmente se importou comigo ou com qualquer outra pessoa. Você só se preocupa consigo mesma. — Você não está apenas terminando comigo, mas também está me insultando? Esta foi a primeira vez que a vi mostrar quaisquer emoções mais profundas. Ela só sentou na calçada e começou a chorar. Tentei consolá-la, mas simplesmente desconsiderou a minha mão. — Me deixe sozinha, Nick. — Continuou chorando. Só conseguia olhar para ela. — Saia daqui! — Gritou. Entrei no meu carro e sai em disparada. Realmente queria aproveitar a festa, mas sabia que Jennifer contaria a todo mundo e não queria explicar a todos o que tinha acontecido. Estava livre do seu drama e queria manter assim. Começo a pensar em April e o quanto queria vê-la e falar com

ela

novamente.

E

agora

que

estava

solteiro,

talvez

pudéssemos fazer mais do que apenas falar... Quem sabe essa coisa com April pudesse ir a algum lugar, afinal de contas.

CAPÍTULO 3 APRIL

Hoje, houve outro jogo e estava presa no trabalho novamente. Não havia clientes e realmente não via nenhum ponto em estar aqui. Tinha uma prova chegando e realmente precisava ir bem. Folheei o livro de direito tentando sem sucesso estudar. Só queria sair. Mais uma vez estava faltando a outro jogo. Mudando de página, orei por alguma emoção ou, pelo menos, alguns clientes. Minha chefe relutantemente me pagou ontem e não foi tão má comigo. Não tinha certeza do porquê, mas não queria questioná-la. Talvez estivesse finalmente vendo alguém ... Ou obtendo algum sexo. Não sabia e não me importava. Só estava feliz que estava mais agradável. Finalmente, encontrei o meu foco e comecei a absorver a informação. Completamente imersa em aprender processo, que nem vi quando ele andou até o estande e parou bem na minha frente. —

Oi,

cumprimentou.

o

que

você

está

lendo?



Nick

me

Olhei para cima e fiquei surpresa ao vê-lo sorrindo para mim. Senti uma onda de excitação enquanto olhava para ele. Não podia acreditar que estava olhando diretamente para aqueles olhos castanhos profundos e seus músculos e cabelos perfeitos. O meu batimento cardíaco começou a acelerar. Mentalmente respirei fundo e mantive a minha compostura. Não esperava vê-lo hoje. Se soubesse, teria cuidado mais da minha aparência, para me sentir um pouco mais atraente no momento. Como era tarde demais para me preocupar com isso, apenas dei um sorriso. — Oh, só estou estudando para minha aula de direito. Tenho uma prova chegando em breve. Mostrei-lhe o livro. Assentiu. Não acho que pensou que aprender

sobre

os

sistemas

de

justiça

penal

fosse

interessante. — Ah ok. Bem, decidi visitá-la no trabalho e te trouxe uma coisa. Ele me entregou uma camisa autografada. Sorri enquanto olhava para todos os itens no saco. Tinha uma caneta e uma garrafa de água e também uma versão de pelúcia da mascote da escola, que achei adorável. Estava tão feliz que manteve a sua promessa. Era sempre um prazer vêlo. Olhei-o e disse: — Obrigada.

— De nada. — Humm... Talvez possa ajudá-lo com os seus estudos? Sei que os exames estão chegando e sou realmente uma boa parceira de estudo — ofereci. — Sim. Poderia usar toda a ajuda que possa conseguir. É difícil, as vezes, equilibrar o trabalho acadêmico com os jogos — aceitou. Sorri alegremente. — Parece que alguém também precisa de ajuda com a gestão do tempo. Riu. — Talvez precise. — Posso te ajudar com isso também. — Hmmm... Talvez você possa. Não

conseguia entender por que

essas

palavras

começaram a ondular através de mim. Sua voz profunda e masculina me enviou arrepios na espinha. Não conseguia tirar os olhos de mim. Quase senti como se estivesse vendo minha alma. — OK, claro. O que você está estudando? — Oh eu. Estou estudando administração. Parecia fazer sentido para mim. Você sabe? Apenas no caso, de ficar ferido. É um plano reserva.

Uau, normalmente ouviria de atletas apenas como esportistas, mas Nick parecia ter um plano — Oh, eu vejo. Bem, isso é bom, mas tenho certeza que você jogará nas grandes ligas. Mas, quando for hora de se aposentar, você pode usar esse diploma para fazer outra coisa. Embora, honestamente, não sabia se ainda precisaria do diploma. Já veio de uma família rica e tinha quase tudo que um homem deseja. Tive que admitir que fiquei um pouco impressionada que ele ainda queria trabalhar duro, embora o seu pai poderia fornecer-lhe todo o dinheiro que precisava. — Sei que a maioria das pessoas me veem como um garoto mimado, mas há muito mais em mim do que isso. Na verdade, tenho planos. Quero viver a minha própria vida e fazer algo grande. — Sim, sei o que quer dizer. — Quais são seus depois de formada? — Oh, quero me mudar para Nova York. Há alguns bons escritórios de advocacia lá e quero fazer algo de mim mesma. — Bem, foi dito que, se você chegar lá, pode fazer isso em qualquer lugar. Pensando em até me mudar para lá. Ri para ele. — Você adora fazer piadas ruins, não é?



Não

faria

se

não

estivesse

rindo.

Touché.

— Talvez esteja apenas rindo para que você se sinta bem sobre si mesmo. — Eu ri. — Ai! Isso dói! Pisquei para ele, — Você é um menino grande. Vai superar. Sorriu para mim. — Vou te perdoar desta vez, só porque acho que você é bonita. — Porém, não disse desculpa. Ele sorriu. Poderia dizer que estava gostando disto. — Vamos parar de falar sobre a escola e futuro. O que você gostaria de fazer? — Congelei por um momento. Vivi uma vida muito chata. Mas não ia fingir ou tentar impressionar ninguém com uma mentira. — Bem, costumava praticar esportes e ter uma vida social, mas não faço mais isso desde que tenho um trabalho e a faculdade — disse secamente. — Uau. Você nem sai? — Sim. Tento encontrar tempo para me divertir. Não quero ser completamente chata. — O que você faz para se divertir?

— Como. Durmo. Você sabe, o normal? Riu de mim. — Parece que alguém precisa de uma mudança na sua rotina. — Talvez. — Portanto, há uma festa, é na minha casa. Vai ser boa música e comida. Acho que deve vir e realmente se divertir um pouco. — Acho que pensa muito duramente da minha rotina 'divertida'. Riu novamente. Uau. Não vou a uma festa da faculdade desde o meu primeiro ano. Estava animada, mas um pouco nervosa pois havia uma boa chance de não conhecer ninguém lá. — Sim, estarei lá. Está tudo bem se eu levar alguém? Acho que não conheço ninguém lá. E sabia exatamente quem levaria. Mark era meu bom amigo e éramos muito íntimos. Seria o amigo perfeito para me acompanhar. — Claro, a menos que seja seu namorado. Se for ele pode ficar em casa. Sorriu para mim. Oh! Era tão bonito e atraente quando estava flertando.

— Não tenho um namorado. — Sério? Uma menina bonita como você? Tem certeza de que não tem namorado? — Não, só tenho um amigo. Nós crescemos juntos. Só o vejo como um irmão. —

Bom,

realmente

odiaria

se

você

tivesse

um

namorado e ele ficasse com ciúmes de ver nós dois juntos. Além disso, — disse enquanto afastou alguns fios de meu cabelo — Quero ter você só para mim. Seu suave sussurro foi extremamente sedutor. Podia sentir os arrepios na minha pele e o meu coração começou a correr. Pensei que iria saltar fora do meu peito. — No entanto, não tenho certeza se você pode lidar comigo. — Oh, certamente tentarei. Ele me entregou um convite e agradeci. — Te vejo mais tarde, April. — Até logo. Quando saiu, comecei a gritar! Não podia acreditar que fui convidada para uma festa de verdade. A primeira e última festa que fui, foi uma festa de orientação. Estremeci só de pensar nisso. Foi a primeira vez que me diverti e a primeira vez que percebi que outras pessoas não podem lidar com

licor. Um garoto jogou em cima de mim e sai completamente envergonhada. Esperava que não houvesse outro momento embaraçoso nesta festa. Assim que o meu turno acabou, saí do estádio. Ainda não podia acreditar que fui convidada para uma festa! Pelo cara mais bonito e popular do campus. Estava sorrindo de orelha a orelha. Este tipo de coisa nunca aconteceu comigo! Cantarolei enquanto caminhava do ponto de ônibus para a minha casa. Já estava tentando descobrir o que vestir. Eu vi Mark sentado na varanda esperando pacientemente. Sorri. Mark era o melhor amigo que uma menina poderia ter. Tive a sorte de que sempre podia contar com ele e que estava sempre por perto. Desde que éramos mais jovens, nós cuidamos um do outro e podíamos falar sobre qualquer coisa com o outro. — Olá Mark. — Oi April — disse com um grande sorriso. Podia ver que estava ansioso para sairmos. Fazia um tempo desde a última vez que fizemos algo. Estávamos ocupados com a escola e emprego. Enquanto caminhava para a varanda, levantou e me abraçou. — Como você está? O que está acontecendo? — Muita coisa.

Sentei-me na varanda, sorrindo. Mark notou como estava feliz. — Por que está tão feliz? — Não acreditaria em mim se te contar. — Tente — persistiu. — Ok, mas sei que não vai acreditar em mim. Lembra o grande jogo que teve outro dia? — April, tanto quanto somos amigos e temos quase tudo em comum, lembre-se que não acompanho os esportes. Revirei os olhos para ele. — De qualquer forma, após o jogo, começou a chover e perdi o ônibus. — Uau. Isso parece terrível. Como chegou em casa? — Quis saber. — Nick me levou para casa. — Nick? Quem é Nick? — Insistiu. — Oh, Nick Barrett. — Espere, ele levou você para casa? — Perguntou, incrédulo.

— Sim. Foi um cavalheiro, me viu, parou no ponto de ônibus e me ofereceu uma carona para casa. Nós falamos e falamos. — Você está bem? Não tentou nada com você, não é? Ri. Podia ser tão protetor! — Não! Não o fez. Na verdade, foi extremamente educado e parece que temos muito em comum. — Oh... Ok. — Sim, veio ao meu estande e me trouxe algumas coisas. Mostrei-lhe os objetos que ganhei. Não pareceu ficar impressionado com os brindes. — Aí me convidou para uma festa. Eu disse que iria levar você comigo. Por favor, venha comigo. Não conheço ninguém lá e não quero ficar sozinha. — Não acho que eu deva ir. Realmente não me encaixo com aquele povo. Também não estou tão certo sobre Nick. Tenho ouvido coisas sobre ele. Ele é um cara ruim, April. — Bem, não acho. Parece ser um cara tão doce e voltei para casa inteira. Além disso, posso cuidar de mim mesma. Aww vamos Mark. Vem comigo. Vamos sair e nos divertir um pouco.

— Eu... Não sei April. E se começarem a tirar sarro de mim? Quer dizer, não sou um atleta bonito ou extremamente rico. Não me encaixo em nada com aquele povo. — Olha o que pensam sobre você não importa. Tudo o que importa é que tenho de passar um tempo com o meu melhor amigo e me divertir um pouco. Vamos, Mark. Por favor, vá! — Oh, tudo bem. Vou com você, mas é melhor que valha a pena

CAPÍTULO 4 NICK

Tudo parecia estar dando certo esta noite. A festa estava bombando. Todo mundo estava dançando e bebendo. Eu, por outro lado, não conseguia parar de andar de um lado para o outro na sala. Estava ficando impaciente, ansioso, enquanto quase todos os outros convidados já tinham chegado. — Por que ela está demorando tanto? — Pensei comigo. Deveria estar aqui há uma hora. Verifiquei o meu relógio e a porta da frente. Não havia nenhum sinal dela. Estava começando a me perguntar se viria. Decidi tentar me divertir um pouco, e não me preocupar muito. Fingi ter calma. Sabia que viria. Enquanto bebia com alguns dos meus amigos e tentava me distrair, não pude deixar de olhar para a porta de vez em quando. Nós não tínhamos sequer chegado à primeira base e já estava me deixando louco. Após uma longa espera de noventa minutos, finalmente chegou. Quando a vi, meu coração parou por um momento. Estava muito bonita. Usava um vestido preto justo, que

exibia suas curvas, junto com um par de sandálias pretas. Olhei para o seu cabelo comprido e preto que caia sobre seus ombros. Também parecia que tinha colocado um pouco de maquiagem.

Ela

nem

sequer

precisa

de

nada

disso,

especialmente do vestido. Percebi o seu — encontro — desta noite. Vi o cara que trouxe. Ele era magro e parecia um nerd. Não era tão feio, mas não parece se encaixar com a multidão. Também poderia dizer que ele realmente gostava dela e não conseguia parar de olhar por cima do ombro para admirá-la. Seu comportamento era um pouco engraçado e assustador, e uma parte de mim sentiu pena dele. Tinha certeza de que April não se deu conta de que seu 'melhor amigo' era secretamente apaixonado por ela. Vi como os dois estavam envolvidos em uma conversa profunda. Queria rir da ingenuidade de April e quão desatenta era. Não podia acreditar que a menina mais inteligente

que

conheci

não

sabia

que

Mark

estava

profundamente apaixonado por ela. Tinha muitas meninas aqui que eram gostosas, e seria fácil ele ter uma chance com elas, mas a sua atenção estava fixa nela; na única mulher que eu estava interessado. Parecia que não éramos os únicos. Os outros caras na sala começaram a olhar para ela. Olharam para ela como se nunca a tivesse visto antes, embora tenha certeza que alguns deles a tinham visto, mas nunca prestaram atenção. Decidi

me adiantar antes que qualquer outro cara na festa tivesse a chance. Fui em direção a ela, e quase a assustei. — Bem, você está linda esta noite, — elogiei. Lancei um sorriso para ela. Estava jogando com calma, mas, honestamente, queria agarrá-la, arrancar o seu vestido e borrar a maquiagem do seu rosto. — Obrigada. Ótima festa. — Obrigado. Olhamos um para o outro por um tempo. Poderíamos ambos sentir a química entre nós, e ficamos nervosos. Curiosamente, não estávamos desconfortáveis, mas só não sabíamos como colocar nossos sentimentos em palavras. Parece que isto durou por um tempo, até que seu amigo nos interrompeu. Desejei que ele não tivesse feito isto. Estendeu a mão e eu a balancei. Honestamente, queria quebrar sua mão. Estava chateado por interromper o nosso momento. Ele se apresentou. — Oi, sou Mark. — Oi, sou Nick. Prazer em conhecê-lo. Tinha um aperto de mão firme. Vi o ciúme em seus olhos. Poderia dizer que era muito protetor com April e não

poderia culpá-lo. Ela era uma garota incrível, e sei que desejava que fossem mais do que amigos, mas é evidente que ela não o via dessa forma. Precisava recuar. Ele me deu um olhar ameaçador quando soltou minha mão. Não estava nem um pouco com medo dele. Enfrentei caras com o dobro do seu tamanho. Estava ameaçando o cara errado. Decidi aliviar a tensão um pouco. Tinha que ser um excelente anfitrião e queria que April tivesse uma boa opinião sobre mim. Decidi ser um perfeito cavalheiro. — Mark, está se divertindo? Observou a multidão nervosamente e olhou para April, antes que responder: — Sim. Ótima festa. Poderia dizer que estava mentindo. Estava em um ambiente com pessoas que o tinham provocado em seu primeiro ano, mas tive que segurar isso para poder jogar tranquilo. Acho que em algum nível ainda o incomodava. De qualquer forma, não era a pessoa importante aqui esta noite. Estava mais interessado na companhia de April. — Querem algo para beber? — Claro, — disse April. Fomos para o bar que eu tinha criado para a festa. Mark decidiu tomar uma cerveja enquanto April queria um vinho branco. Peguei as bebidas com o barman e as

entreguei. Eu me lembrei que era a minha festa e precisava atender a todas as necessidades dos meus convidados. Olhei para ela por um minuto e, em seguida, fui para a multidão de pessoas. Vou deixar as necessidades dela para mais tarde. Todos pareciam estar se divertindo, mas como na maioria das festas, algumas pessoas simplesmente não conhecem os limites. Tive que acabar com algumas brigas e ajudar algumas pessoas que ficaram intoxicadas. Também tive que impedir as pessoas de quebrarem as coisas e de usarem itens valiosos, tais como o troféu da minha família como uma caneca de cerveja. Uma vez que a ordem foi restaurada, sabia que precisava de um plano. Precisava ficar com April sozinho e me livrar do seu melhor amigo. Olhei para Mandy. Ela era muito bonita, mas não muito inteligente. Era bastante fácil também. Andei até ela e comecei a puxar conversa. — Hey Mandy. — Hey Champion. Não sabia como fazia isto, mas mesmo com duas palavras simples parecia que estava flertando comigo. Continuou falando e sabia que me queria. — Eu e algumas das outras meninas ouvimos dizer que você e Jennifer se separaram. Só queria que soubesse que, se alguma vez você precisar de companhia, estou aqui para você. — Gentilmente descansou a sua mão no meu ombro e

me olhou com aqueles olhos azuis sedutores. Se não estivesse tão interessado em April, talvez tivesse aceitado a sua oferta. Nós saímos algumas vezes antes, mas senti que era muito fácil. Senti como se estivéssemos fazendo isso apenas por fazê-lo. Ansiava por algo mais, e sentia que esse algo poderia ser encontrado em April. — Mandy, obrigado pela oferta, mas eu vou ter que passar. — Ahhh... Fiquei surpreso que a minha rejeição teve um efeito sobre

ela.

Conhecendo-a,

provavelmente

teria

relações

sexuais com outro cara aleatório. E sabia com quem iria dormir. — Sim, talvez outra vez. Tenho alguém que gostaria que você conhecesse. Venha comigo. Caminhamos em direção a April e Mark. Mandy já estava avaliando Mark. — April e Mark, esta é Mandy. Mandy, April e Mark. — Prazer em conhecê-lo. Hey Mark posso ter uma palavrinha por um segundo? Puxou Mark para o lado e começou a falar com ele. — Então, se divertindo? — Perguntei a ela. — Sim, sim.

A vi tomar outro gole. Precisava encontrar uma maneira de estar sozinho com ela. — Não soa como você é. — Oh, é só que não fui a muitas festas antes. Parecia nervosa. Queria deixá-la à vontade. — Mesmo? — Sim, meninas como eu normalmente não são convidadas, — disse ela. — Isso é uma vergonha. Sempre pensei que eles convidavam as meninas bonitas. Corou e me agradeceu. Sorri. Quis dizer o que disse. Ela era bonita e acho que os outros realmente perderam essa pessoa especial. Bem, a perda deles é o meu ganho. — Acho que eles esqueciam de adicionar o meu nome na lista de convidados. Encolheu os ombros. Ri para ela. — Você está gostando da sua própria festa? — Sim, está muito boa. Honestamente, queria pular a conversa, e levá-la até o andar de cima, mas tinha que garantir que estivesse confortável. Tanto quanto estava atraído por ela, também a respeitava. Era uma mulher que parecia conhecer a si mesma

e exigir respeito. Não estava completamente acostumado com essa ideia. Não porque não sabia como respeitar uma mulher, mas porque nunca tive que colocá-lo em prática antes. A maioria das garotas com quem namorei eram fáceis ou apenas diretas, e sabiam o que queriam. Era tão fácil simplesmente dormir com elas, mas April era tão diferente que tudo que podia fazer era jogar com calma, e espero chegar a algum lugar com ela. Nós lutamos para ter uma conversa com a música alta. A festa estava animada. Todo mundo estava se divertindo. A uma distância, podia ver Mandy flertando com Mark, que parecia estar se divertindo. Ela puxou-o para longe e desapareceram por um momento. Embora o sexo estivesse na minha mente, estava gostando de conversar com April. Antes, estava tentando suprimir o instinto animal para despedaçá-la, mas agora queria fazer amor com ela e sentir cada polegada de sua pele contra a minha. Queria ser gentil e realmente cuidar dela. Queria traçar o rosto dela e, gentilmente, passar os dedos pelos seus cabelos. Fazê-la se sentir especial, pois ela, realmente, era especial, me fez sentir coisas que nunca soube que existiam em mim, e tinha medo de ter sentimentos tão fortes por outra pessoa. Mas me senti confortável em torno dela. Se alguém soubesse como me sentia em relação a ela, poderia arruinar a minha reputação. Ainda assim, enquanto ria e falava com ela, sabia que valia a pena.

Enquanto nós voltávamos novamente para o bar, peguei a sua mão e a segurei. Sua mão se encaixou perfeitamente na minha e me perguntei se isso estava destinado a acontecer. Quero dizer, por ser um jogador de futebol; o romance era a coisa mais distante da minha mente. Além disso, cresci pensando que tudo isso era uma porcaria só para as meninas, mas April estava mudando a minha mente. As pessoas observavam enquanto andávamos de mãos dadas. Caras mantinham os olhos fixos em April e queria dizer para eles caírem fora, mas havia tantos que não sabia o que fazer. Poderia dizer que April estava começando a se sentir desconfortável. — Uau, há um monte de caras aqui. Estão apenas olhando para mim como um pedaço de carne. Nunca experimentei isso antes. — April comentou. — Talvez você estivesse muito ocupada com sua cabeça nos livros para notar que existem alguns homens que a acham atraente? Sorriu para mim, — Você quer dizer, como você? Droga. Esqueci como era inteligente. Pensei que este tempo todo que estava jogando devagar e ela nem estava percebendo. Novamente, deve haver uma razão para ela estar na faculdade de Direito. Apertei sua mão.

— Talvez. O que você pensa sobre mim? — Acho que você é legal. — Apenas legal? — Perguntei, brincando. Sorriu para mim. Apertei a mão dela novamente, mas enquanto eu ria e falava com ela, percebi que talvez não era tão inverossímil sentir algo tão forte por outra pessoa. E isso me assustou. Isso significava que tinha o poder de me machucar, e odiava não estar totalmente no controle. Nunca tive que me preocupar com o romance antes. A maioria das meninas que namorei eram normalmente fáceis ou diretas, diziam o que queriam. Com April, senti como se estivesse jogando um jogo de adivinhação, e isso me deixou louco. Tudo nela me deixava louco. Queria sentir sua pele na minha, tocar seu rosto e beijar seus lábios. Só queria me lançar sobre ela e não suprimir a paixão que tinha por ela. E, ao mesmo tempo, estava confortável e relaxado ao redor dela. Nunca tinha experimentado nada parecido antes. Queria ficar chateado com ela, mas era tão bonita que queria beijá-la. Enquanto caminhávamos de volta ao nosso lugar, os olhos ainda estavam sobre ela. Gostaria de poder fazer algo sobre isso, mas tinha tantos homens olhando para ela. Estávamos perto do nosso lugar, quando alguém esbarrou em April e derramou sua bebida em seu vestido. Ela ficou horrorizada com o incidente, mas não tão horrorizada quanto eu com a pessoa que derramou sua bebida.

— Desculpe, — disse ela. Estava tentando descobrir o que Jennifer estava fazendo aqui. Não a convidei e não tinha nenhuma intenção de fazê-lo. Estava tentando descobrir como conseguiu ser convidada. Ela ficou lá, olhando para mim. April foi tentar se limpar.

Parecia

desapontada

que

seu

vestido

estava

arruinado. — A propósito, festa legal, Nick. — Disse Jennifer. Nem sabia como responder a ela. April podia ver que, realmente, não sentia muito. Manteve a compostura e subiu correndo as escadas para o banheiro. Jennifer estava prestes a ir embora, agarrei o braço dela. — O que você está fazendo aqui? — Insisti em saber. — Oh, fui convidada, — respondeu alegremente. Estava ficando com raiva da indiferença dela. Respondi com raiva: — Não a convidei. Você não estava na lista de convidados.

— Você está certo. VOCÊ não me convidou, — provocou. Ela se afastou. Ainda estava curioso para saber quem fez. Ela voltou e colocou o braço em torno de alguém que conhecia muito bem. Aparentemente, convenceu um dos meus companheiros de equipe para trazê-la. Quando ele me pediu por mais um convite, estava curioso para saber quem era seu encontro. Ele me disse que era uma surpresa. E com certeza foi. Ryan sorriu enquanto Jennifer entrelaçava seu braço ao dele. Estava em choque que fez isso. Sabia que Jennifer estava tentando me fazer ciúmes ao vir com ele aqui. A melhor maneira que poderia retaliar era agir com calma. Perguntou timidamente: — Ryan, não há algo que queria me mostrar lá em cima? Não queria me mostrar como fez essa magnífica passagem, na semana passada, para ajudar a ganhar o jogo? Olhou para ele sedutoramente. Queria atirar em ambos. Sabia que era tudo um ato. Assisti um flertar com o outro dolorosamente. Ryan não parecia se divertir, mas continuou a fingir. Afinal, Jennifer era uma mulher que exercia uma tremenda quantidade de energia no campus. Estar com ela era um símbolo de status. Felizmente, eu era um homem que tinha poder e dinheiro próprio. Ryan, por outro lado, estava com uma bolsa esportiva e veio de uma família violenta. Estar com Jennifer significava que poderia

encontrar as pessoas certas e fazer as conexões certas, especialmente porque seu sonho era o mesmo que o meu: jogar nos times profissionais. Jennifer, em seguida, puxou-o para o lado e fiquei aliviado. Senti pena de Ryan. Não precisava ser arrastado para isso. No entanto, eles não eram tão importantes para mim quanto April. Decidi ir lá em cima e ver como ela estava. — April, você está aí? — Sim, só um minuto, — respondeu. Poderia dizer que parecia triste. Fui para o meu quarto que tranquei antes. Aprendi que as festas poderiam trazer para fora os hormônios das pessoas e não queria correr nenhum risco. Peguei uma camiseta e voltei para o banheiro. — Precisa de uma muda de roupa? — Sim. — Bem, tenho uma camisa aqui, se você quiser. — Sim, obrigada. Abriu ligeiramente a porta e enfiou a mão para fora. Entreguei-lhe a camisa e ela fechou a porta. Cinco minutos depois, deu um passo para fora. Comecei a olhar para ela. April olhou para mim nervosamente e começou a rir. — O que?

— Você está tão bonita agora. Ela corou: — Obrigada. Estava prestes a voltar para as escadas com ela. — Ei, você quer ir para o seu quarto em vez disso? Estou um pouco embaraçada para descer vestindo apenas uma camisa. — Compreendo. Estendi a mão, agarrei a mão dela e fomos para o meu quarto. Tranquei a porta atrás dela. Olhou em volta, observando o novo ambiente. — Quarto interessante, — disse enquanto olhava para alguns dos cartazes na parede. Havia cartazes de alguns jogadores de futebol como Mark Jones e Jeremy Thomas. Seus olhos se demoram no cartaz de uma banda, que passou a ser uma das minhas favoritas. — Uau! Você gosta de Bon Jovi? — Sim, um pouco da velha escola, mas gosto deles. — Eu também. Ela sorriu para mim.

— Bem, é claro que sim, - disse quando me sentei na cama. — Você é um ser humano decente depois de tudo. Olhou ao redor. Odeio me gabar, mas tinha um grande quarto. Tinha um pequeno frigobar bem abastecido, e alguns jogos de vídeo game no canto. O console estava conectado a uma gigante televisão de plasma. Quando terminou sua própria turnê, se sentou na minha cama king size. Olhei e ela me olhou de modo estranho. — Por que você continua me olhando desse jeito? — Não sei dizer. Aproximei-me mais dela. — Nick? — Hmm? Ela se inclinou mais perto. — Também gosto de você. Eu me virei e olhei para ela. Acariciei o cabelo do seu rosto e olhei profundamente em seus olhos. — Bom, eu também Inclinei-me e a beijei. Podia sentir a descarga de adrenalina me chutando por dentro e senti a sua suavidade, seus lábios doces nos meus era tão perfeito. Ela se afastou e olhou para mim.

— O quê? — Perguntei a ela. — Há uma festa no andar de baixo. — Eu tranquei a porta. — É a sua festa! — Não me importo. Inclinei-me finalmente

e

a

beijá-la.

beijei

Poderia

novamente. dizer

que

Foi

tão

também

bom estava

gostando. Podia sentir seu coração acelerado, ver a pulsação em sua garganta. Assim como a minha. Depois de, apaixonadamente, beijá-la, me afastei por um segundo. — Uau, — disse. — Eu sei. — Você... Realmente me tirou o fôlego. Ela pegou um travesseiro da minha cama e me bateu com ele. — Ei! Para que foi isso? — Pare de utilizar frases clichês. Ela me bateu mais uma vez com o travesseiro. Decidi que era hora de retaliar. Peguei outro travesseiro e joguei nela. Ela revidou mais uma vez. Começamos a lutar um com o outro. Quando ficou cansada, agarrei sua almofada.

Coloquei as duas almofadas para baixo, puxei-a para perto de mim e comecei a beijá-la mais uma vez. Ela se sentou no meu colo enquanto a beijava. Corri meus dedos pelos seus cabelos,

ligeiramente

agarrando-os.

Soltou

um

gemido

enquanto me beijava de volta. Podia sentir a sua pulsação. De repente, ela me jogou na cama e me beijou com tanta paixão, que senti como se estivesse sugando a vida fora de mim. A rolei sobre suas costas enquanto aprofundava o beijo ainda mais. Começou a gemer quando minha língua entrou em sua boca. Sua língua lutou com a minha enquanto envolvi meus dedos em seu cabelo mais uma vez. Poderia dizer que ela gostava disso. Finalmente afastei-me para poder respirar. Comecei a pressionar beijos ao longo de seu pescoço e acariciar seu rosto. Suspirou enquanto mordia o lóbulo da sua orelha e passava os dedos pelos seus cabelos. Realmente amo o seu belo e escuro cabelo, é sedoso e cheirava incrivelmente bem. Olhei profundamente em seus olhos e disse algo que nunca tinha dito a outra garota antes: — April, nunca senti isso por ninguém antes. Sei que realmente não a conheço muito bem, mas sinto algo diferente quando estou com você. Não posso explicá-lo. É como… — Se nós nos conhecêssemos há muito tempo ou como se nos encontramos em alguma outra vida. Sorri para ela — Sim, algo assim.

Fiquei feliz em saber que não estava sozinho. Como a maioria dos homens, não sou o melhor em me expressar e isso é porque odeio a rejeição. Sempre gosto de ganhar e estar no topo. Estava extremamente aliviado ao saber que não estava sozinho. Ela me puxou e me beijou. Isso era sexy. Gosto de uma mulher que sabe como e quando assumir o controle. Correu os dedos pelo meu cabelo enquanto beijava meu queixo e pescoço. Eu NUNCA senti tal sensação antes. Todo o sangue começou a sair da minha cabeça e foi para outro lugar mais ao sul. Quando já não podia aguentar seus gemidos, minhas mãos flutuaram suavemente para outras partes do seu corpo. Podia ver que por ser uma garota pequena, tinha um corpo incrível. Comecei a acariciar suas coxas, sentindo a sua pele macia, mesmo através da minha camisa. Eu me ajoelhei na frente dela, ligeiramente separando suas pernas e comecei a correr a minha língua ao longo de sua pele suave. Seus olhos rolaram para trás e os dedos dos pés começaram a enrolar enquanto gritava de emoção. Decidi começar pelos seus tornozelos e lentamente fui até suas coxas. Enquanto fazia isso, olhava para ela e vi que seus olhos estavam fechados, preparando-se para o meu próximo passo. Inclinei-me e a beijei. Colocou os braços em volta do meu pescoço quanto me beijou de volta. Abaixei-me e comecei a acariciar suas coxas, podia ver arrepios se formando em suas pernas. Quando mudei para cima de suas pernas, ela começou a gemer mais uma vez. Minhas mãos ficaram sob sua camisa, olhei para ela. Enquanto desabotoava, podia ver que seus seios estavam

começando a levantar. Podia ver sua respiração aumentar rapidamente, e ela não se conteve. Amei a reação dela ao meu toque. Lentamente movi sua calcinha para o lado. Inseri um dedo em seu canal quente e molhado, e comecei a empurrar furiosamente dentro dela. Começou a gritar quando meu polegar se moveu em seu clitóris em movimentos circulares. Parei por um momento e sorri para ela. — Shhh! Não quero que ninguém nos ouça. Sorriu para mim: — A música está alta no andar de baixo. Teriam que ter bons ouvidos se quisesse nos ouvir. — Justo Continuei a empurrar o meu dedo dentro dela. Dandolhe tanto prazer que estava me deixando excitado. Gostava de ver a felicidade no seu rosto e me perguntava o que seria, na verdade, ser como se estivéssemos fazendo amor. — Oh! OH! — Gritou. Podia sentir o quão quente e molhava estava. Sabia que estava perto de gozar. De repente, fomos rudemente interrompidos por alguns gritos no andar de baixo. Ugh! Outra luta! Nós imediatamente paramos, e April se encolheu. Assim como eu. Fiquei extremamente frustrado por sermos interrompidos. Nós

descemos as escadas para ver o que era toda a comoção. April ficou horrorizada ao ver que Mark estava no meio da luta. — Você a beijou! Não posso acreditar que a beijou! — Brad estava gritando. Brad pegou Mark pelo colarinho, e parecia não ter consciência de seus arredores. Brad estava furioso com o que Mark fez com Mandy. Aparentemente, estavam namorando. Tentei avisá-lo sobre Mandy, mas me disse que não se importava com os rumores. Nós te demos um tempo difícil na equipe, e até mesmo falamos sobre quão ingênuo ele era. Poderia conseguir alguém melhor. Na verdade, ninguém teria sido melhor, pois Mandy era a única garota no campus que poderia lidar com seus acessos de raiva. Na verdade, estávamos começando a pensar que ela estava apenas fazendo isso para fazer ciúmes e seu plano parecia ter funcionado. — Veja... Eu não sabia... Que ela estava vendo alguém, — Mark murmurou. Estava parecendo tonto, e Brad sabia que teria sido fácil de apagá-lo com um soco, mas não estava mais preocupado com Mark. Ele o soltou e sua atenção estava em Mandy. — Você não disse a ele, gata? Como você pode?! — Eu... Espere, pensei que tínhamos terminado?

Revirei os olhos. Mandy desenvolveu o seu drama, que achei altamente irritante. Odiava meninas que faziam dramas por problemas desnecessários. — Espere, o que? Nós terminamos? Revirou os olhos para ele. — Na semana passada, você disse que queria dar um tempo, porque estava se concentrando no futebol e na faculdade. Disse que tudo bem e você disse, uma vez que as coisas estivessem certas, estaríamos juntos novamente. — Oh... Brad também não era a pessoa mais inteligente. Era brutalmente derrubado durante os treinos e isso pode tê-lo afetado de outras formas. — Ei, se quero beijar alguém, eu posso. Olhou para um Mark muito assustado, que recebia olhares furiosos de Brad. Brad fez uma carranca e estava prestes a dar um soco nele, mas o parei. — Brad, solte-o. Se vocês não são mais um casal, ela está autorizada a fazer o que quiser. — Mas ela é minha menina! — Protestou. — Não no momento. Se vocês se separaram, pode fazer o que quer e você também.

Podia ver que o que eu falava fazia sentido, mas sabia que ainda queria Mandy. — Mas, mas… — Sem mas, Brad. Zombou de Mark e saiu da festa. Mandy estava longe de ser vista. April foi até Mark e disse: — Talvez devêssemos ir. — Talvez, — ele arrastou as palavras. April percebeu que estava completamente bêbado. Tentou ajudá-lo, mas ele mal podia andar. Decidi ajudar e fomos para fora. Sentamo-nos no meio-fio. Estava ocupado tentando chamar um táxi para buscá-los. Podia sentir o forte cheiro de álcool em Mark e sabia que iria ter uma ressaca desagradável. O táxi finalmente chegou. Ajudei April a colocar Mark no carro, e dei um beijo de adeus. — Sinto muito que fomos interrompidos, — sussurrou para mim. — Não se preocupe com isso. Haverá outras vezes, — assegurei a ela. Ela me deu um sorriso malicioso:

— Espero que sim. — Assim como eu. Acho que você e Mark devem apenas descansar. E não se preocupem, coisas como isso sempre acontece. Isso só vai explodir de novo. — Eu espero que sim. — Adeus pessoal. Vi quando o táxi foi embora e voltei para a minha festa. Em vez de esperar que a noite nunca terminasse, esperava que tudo fosse acabar em breve. Não fazia qualquer sentido continuar festejando. Já não estava no clima de festa já que April foi embora. Mas quem sabe? Talvez, no futuro, poderíamos continuar o que começamos.

CAPÍTULO 5 APRIL

Quando chegamos perto da casa de Mark, continuei pensando em Nick. Estava realmente gostando do que estava acontecendo entre nós. Nunca senti tanto prazer antes. A maneira como me beijou e segurou enquanto me tocava, me senti tão bem. Ainda não podia acreditar que o que estávamos fazendo era real. Estar com ele parecia como um sonho para mim. Ainda não podia imaginar como alguém como ele poderia estar interessado em mim. Poderia ter qualquer garota que quisesse, e mesmo assim me queria. Eu! Sempre pensei que fosse uma menina simples que nunca teria uma chance com um cara como ele. Só queria que tivéssemos tido mais tempo esta noite. Muitas

vezes

fantasiei

sobre

nós

termos

um

relacionamento romântico e sexo apaixonado e, desta vez, estávamos tão perto. Quase queria bater em Mark por ser um idiota e ter arruinando tudo entre nós. Eu me virei para olhar para ele, que estava dentro e fora da consciência. Ele era melhor que isto. Talvez ele só tivesse sido pego pelo momento. Essa menina Mandy parecia ser um problema. Aparentava uma

garota

que

iria

angariar

problemas

apenas

por

divertimento. Se realmente amasse aquele cara, não estaria olhando para qualquer outra pessoa. Estava apenas contente por Nick não estar interessado em uma menina como ela. Ela poderia facilmente tê-lo machucado e o colocado em apuros, assim como fez com Mark. Se Mark estivesse sóbrio e a deixado sozinha, ainda estaria na festa. Teria ficado lá em cima com Nick fazendo... Bem, quem sabe? Talvez

sexo?

Talvez

carinho?

Não

tinha

ideia,

mas

gostaríamos de ter ido muito mais longe do que fizemos esta noite. Mark foi balbuciando as palavras no carro. Parecia fora de si. Olhou para mim e sorriu. Parecia que queria falar comigo, mas não conseguia entender o que estava dizendo. Olhou como se quisesse vomitar. Imediatamente, abri o vidro e enfiei sua cabeça para fora do carro. Ele vomitou, e o motorista de táxi não estava satisfeito, com o vômito preso no exterior do carro. — Deus! O que está errado com esse garoto? Isso vai custar-lhe extra. Suspirei. Como se não tivesse o suficiente com que me preocupar. Agora tinha que gastar mais dinheiro. Nem sequer sei se teria recursos para isso. Já estava com um orçamento apertado. Olhei para a minha carteira e percebi que tinha algum dinheiro que ganhei nos meus turnos extras. — Certo, tudo bem. Vou pagar.

Sentei lá esperando que Mark estivesse bem. Recuseime a sentir pena dele, mas era meu melhor amigo e não queria que nada de ruim acontecesse. Estava tão irritada com ele, mas me recusei a pensar nisso. Minha mente só podia pensar em Nick. Oh! Aquele corpo musculoso em cima do meu. E esse sorriso! Quando estava em seus braços, me senti tão segura. Como se nada pudesse dar errado. Só queria ele o tempo todo. Queria me abrir para ele e estar sempre perto dele. Fiquei aliviada que nós, finalmente, nos tocamos. Beijeio e estava tão apaixonado e gentil comigo. Eu me perguntava quão longe nós teríamos ido se não fossemos interrompido pela luta. Estava um pouco chateada com Mark por arruinar um momento perfeito entre nós. Talvez não devesse ter levado comigo. Fiquei imaginando o que Nick estava fazendo agora. Provavelmente, estava apreciando a sua festa e tendo um bom tempo. Desejei estar lá com ele, em sua cama. Olhei para Mark, que parecia muito doente. — Ei, você está bem? — Perguntei a ele — Oh, estou bem. Mas agora acho que sei os meus limites. — Ok, ainda bem que estamos quase em sua casa. Estendeu a mão e agarrou a minha. Olhou para mim e disse obrigado. — Hey, amigos cuidam uns dos outros, certo?

— Certo, — ele respondeu com um olhar vidrado em seus olhos. Nunca tinha visto aquele olhar antes e pensei que estava bêbado. Nós finalmente chegamos em sua casa. Parecia estar sóbrio agora e ser capaz de sair do carro por conta própria, mas ainda precisava de um pouco de ajuda. Fiquei aliviada, porque Mark é mais pesado e maior do que eu, e não seria capaz de fazer isso sozinha se tivesse completamente bêbado como estava antes. Paguei o motorista e fomos até a porta da frente. Pesquei as chaves do bolso e abri a porta. Acendi as luzes e fomos para a cozinha. Ele sentou enquanto eu pagava um copo de água. Começou a beber e depois lavou o copo. Eu o ajudei a subir as escadas e em sua cama. Coloquei-o e estava prestes a sair quando me parou. — Obrigado, April. — Sem problemas. Virei e sai. — Espere... April. Virei-me e olhei para ele mais uma vez. — O que? — Eu amo você... — deixou escapar. — Espere o que?

— Eu te amo April. A amei por um longo tempo. Desde que éramos mais jovens, eu a amei. Nunca amei ninguém do jeito que eu te amei. Olhou para mim e, pela primeira vez, vi nos olhos dele o que sentia. Eu me perguntava como não vi isso antes. Ainda em estado de choque, tentei encontrar as palavras certas. — Não sei o que dizer. Mark, lamento dizer isso, mas não me sinto da mesma maneira. Só vejo você como um irmão e é isso. Não sabia que você se sentia assim sobre mim. Lamento muito. — Sinto muito também — disse lamentavelmente, — Sei como você se sente sobre beber muito. — Sim, não sou uma grande fã e você deve saber melhor ... Estava completamente decepcionada com Mark. Não gosto quando as pessoas ficam bêbadas e agem de forma imprudente. Tinha as minhas razões. — Sinto muito, April. Em seguida, permaneceu muito quieto por um tempo. — Espero que o que disse e fiz esta noite não arruíne a nossa amizade. — Eu... Acho que preciso de algum tempo para pensar. Boa noite, Mark.

— Boa noite, April. Quando sai de sua casa trancando a porta atrás de mim, pensei que esta noite estava cheia de drama. Não imaginava que ele se sentia assim! E por que escolheu esta noite, de todas as noites, para me dizer? Especialmente quando estava chateada por causa da bebida. Sabia como me sentia sobre isso. Levaria algum tempo para deixar isso passar. Esperava que seus sentimentos não interferissem em nossa amizade. Tínhamos uma coisa boa acontecendo, e agora não tenho certeza de como me sentiria ficando em torno dele sabendo de seus sentimentos. Já estava me sentindo culpada por isso, porque sabia que uma parte dele estava com dor. Agora compreendia que minha interação com Nick provavelmente o fez ficar com ciúmes e o machucou um pouco. Tive a sorte de viver perto de Mark. Minha casa era apenas

a

poucos

quarteirões

de

distância.

Enquanto

caminhava, tentei dar sentido a tudo. Queria culpar o álcool. Eu realmente fiz. Mas sabia que estava mentindo para mim mesma,

apenas

para

me

sentir

mais

confortável.

Eu

conseguir entender que estava me dizendo a verdade. Realmente tinha fortes sentimentos por mim. Mas quanto tempo sentia isto por mim? Teria ele, alguma vez, mostrado quaisquer sinais de que gostava de mim? Talvez fez e eu apenas escolhi ignorá-los. Desejei que não tivesse visto esse lado de Mark. Decidi ignorar a situação e focar no que aconteceu, ou quase

aconteceu, com Nick. Olhei para meus braços e percebi que estava ficando com arrepios só de pensar nisso. Desejava ter passado mais tempo junto com ele. Era um beijador fantástico, e não poderia conseguir nem tocar nem acariciar o que estava na minha mente. Realmente espero que esta noite seja apenas o começo de algo incrível entre nós. Finalmente,

cheguei

em

casa

e

abri

a

porta.

Imediatamente, fui recebida com o cheiro forte de álcool. Olhei e vi meu pai no sofá dormindo. Havia uma garrafa vazia de uísque barato no chão e a televisão estava ligada. Não podia acreditar que meu pai decidiu ficar bêbado. O que estava acontecendo hoje à noite? Decidi desligar a televisão e limpá-lo um pouco. Também corri para cima para pegar um cobertor para que pudesse cobri-lo. Quando comecei a fazê-lo, notei um pedaço de papel em suas mãos. Normalmente, não iria me intrometer, mas devido ao seu estado de embriaguez, estava muito curiosa para ver o que estava no papel. Ao ler, fiquei horrorizada. Parecia que não era o único a ter uma noite difícil. Não podia acreditar que fariam uma coisa dessas! Meu pai era um dos homens, que eu conhecia, que mais trabalhavam! Como poderiam demiti-lo?! Deixei cair o aviso de demissão sobre a mesa e subi as escadas. Fui para a cama e comecei a chorar. Por que tudo isso está acontecendo comigo? Por que demitiram o meu pai? Por que Mark tem que me dizer que me amava? Agarrei meu travesseiro e chorei dolorosamente. Queria que tudo isso fosse apenas um sonho.

Só queria acordar no dia seguinte e não ter que lidar com tudo isso. Minha vida nunca esteve tão dramática antes e agora parecia estar preenchida com isso. Puxei a camisa, e podia sentir o cheiro Nick. Desejei que Nick estivesse aqui para me confortar. Parecia que toda a minha vida estava desmoronando. Só queria estar envolta em seus braços para que pudesse apenas se perder neles. Enquanto estava lá olhando para o teto, esperava que as coisas fossem melhorar de alguma forma, e nós rapidamente passaríamos por isso. Tentei convencer a mim mesma que isso iria acontecer, mas era muito difícil quando estava no meio de tudo isso. Finalmente, quando estava começando a cair no sono, pensei em Nick me acalmando.

CAPÍTULO 6 NICK

Ah! Era bom estar de volta no estádio! Este campo era como a minha segunda casa e sempre me senti bem em estar aqui. Sentia como se pertencesse aqui. Entrei com um sorriso no meu rosto e, mentalmente, determinado em ter um bom jogo hoje. Normalmente era a mentalidade que tinha, e ela sempre trabalhou ao meu favor. Sempre tive uma habilidade em focar todos os elementos dentro do campo. Elaborava algumas estratégias que o treinador discutia com a gente em minha mente e me preparava para o jogo. De repente, April surgiu na minha cabeça. Eu me perguntava o que estava fazendo. Passou um tempo desde que ouvi sobre ela. Lembrei-me de nosso pequeno momento no meu quarto, e comecei a sorrir como um idiota. Era tão íntimo e romântico. Nós não fomos capazes de chegar muito longe e ainda era quase perfeito. Isto é, até que fomos rudemente interrompidos pela briga entre Mark e Brad. Queria dar um soco em ambos por ter arruinado o momento. Não posso acreditar que Mark não sabia como lidar com o álcool! Quero dizer, o cara na faculdade não conhecia os seus limites?! Poxa! Não posso acreditar que ela o chamava de seu

melhor amigo! Talvez fosse apenas um amigo, porque ele realmente gostava dela. Não sei. E o ciúme de Brad de Mandy sobre todas as pessoas, realmente me deu nos nervos! De qualquer forma, estava cansado de pensar sobre eles. Meus pensamentos foram imediatamente de volta para April. Oh! Como perdi aquele rosto angelical dela e aqueles lábios! Parece que foi uma eternidade desde que nós nos beijamos. Queria fazê-lo novamente. Queria levá-la em meus braços, e beijá-la, e abraçá-la, e mordê-la e ... Tinha que ter controle sobre mim mesmo. Se os caras vissem o tesão que pensar em April me dava, não haveria fim às provocações. Eu me recompus e decidi fazer uma visita a April, no trabalho. A vi de onde estava, parecia tão bonita. Eu me perguntei se ela sabia o quão amável parecia quando estava à espera de clientes. Quem eu estava enganando? Sempre estava linda. Vi quando pegou o livro e começou a ler. Sua classe de direito empresarial, aposto. Sorri, maliciosamente, pensando que talvez devesse entrar em alguns problemas legais e deixála me socorrer. Isso seria uma forma interessante de dramatização. Olhei para ela por um momento. Tive que admitir que amava sua ética de trabalho. Seria uma excelente parceria de estudo, e após aquela noite, na minha festa, também seria uma excelente parceira em outros assuntos.

Gostaria de ter trazido flores ou algo para mostrar quão especial achava que ela era. Incomodava-me o quão novo estava sobre tudo isso. Não estava acostumado a fazer as meninas se sentirem tão especial. Eu me senti como um covarde, mas sabia que ela merecia. Queria fazer um esforço e fazê-la se sentir especial. Estava tão nervoso. Ela me deixava nervoso. Enquanto andava até ela, me perguntava o que deveria dizer. Se o que tivemos selasse o negócio, não me sentiria tão nervoso. Era mais fácil de interagir com as meninas com quem dormi. Não tenho certeza do porquê, mas é mais fácil quando você já viu um ao outro nu, acho. Não há mais nada a esconder. Acho que faz jus à minha reputação. Só parecia interagir com meninas que gostavam de ter sexo. Nunca busquei algo significativo. Isso, simplesmente, não fazia sentido para mim. Já tive relações sexuais com uma menina e, depois disso, não parecia ter muito a oferecer. Essa relação com April, ou o que quer que fosse, era única. Era um desafio para mim não escorregar em maus hábitos, mas mantê-la em torno de mim, era uma grande prioridade que estava disposto a colocar um esforço extra, porque valia a pena. Finalmente, fui até o estande. April me viu e sorriu para mim. Deus, amo aquele sorriso. Só queria que o sorriso fosse meu e só meu. Eu me sentia como o homem mais sortudo do mundo. Era tudo que poderia querer em uma mulher e, desde então, não pensei sobre ou qualquer outra pessoa.

Parecia um pouco para baixo. Podia ver isso em seus olhos. Não era de me intrometer nos assuntos pessoais dos outros. Nem de me concentrar na negatividade e tristeza. Também não queria que ela chorasse agora. Estava em seu trabalho e parecia muito bonita. Só não quero estragar isso. — Está tudo bem? Seu amigo está bem? — Sim, estou bem. Ele está bem agora. Só tinha que dormir. Muito obrigada por tudo. Poderia ouvir em sua voz. Ela não estava normal. Fosse o que fosse, deve ter sido muito ruim. Odiava ver isso. — Sim, percebi. Bem, isso é bom. — Sim. Não poderia ajudá-la. Só queria fazê-la se sentir melhor. — Que tal ir a um encontro? — Sugeri. Ela se animou um pouco. Ela queria esclarecer, — Você quer dizer como um encontro real? — Existe algum outro tipo? Parecia realmente surpresa. — Sim, é claro que adoraria isso.

Sorri para ela. Estava tão feliz em colocar um sorriso naquele rosto. Ela estava sorrindo como uma idiota. Senti-me tão orgulhoso de mim. Senti como se tivesse feito algo. — Boa. Ótimo! — Assim... Onde é que vamos? Eu... Não tinha pensado tão longe. Congelei tentando descobrir para onde levá-la. Poderia levá-la a um restaurante. Não tinha certeza do tipo de comida que ela gostava. Talvez gostasse de italiana. Conheço um monte de gente que cozinha. Eu me encolhi e respondi a pergunta. — Bem, há este restaurante italiano que podemos ir. Normalmente vou lá algumas vezes apenas para comer pizza, mas ouvi que eles têm outros pratos deliciosos. — Sugeri. — Claro, adoraria ir até lá— , April concordou ansiosamente. — Ótimo, bem, talvez quando tivermos algum tempo livre, nós podemos sair. Estou muito ocupado com os treinos agora. Outro grande jogo está chegando e temos que estar preparados. — Sim, tenho provas chegando, — April disse enquanto levantava o livro.

— Podemos falar sobre isso um pouco mais e depois ir em nosso encontro ... — ... E ver até aonde a noite nos leva? — Boa! Inteligente como sempre. Inclinei-me e a beijei. Acariciava seu rosto. Queria fazer muito mais do que apenas beijar. Queria voltar a esse momento no meu quarto e fazer tudo de novo. Fazer muito mais do que apenas beijá-la e tocá-la. Queria provar cada polegada dela e fazê-la dizer o meu nome. Olhei para aqueles belos olhos e ficamos profundamente conversando, mas sabia que ainda havia algo em sua mente. Amei tanto falar com ela que me esqueci do tempo. O treinador me viu falando com ela a distância, e veio dizer que estavam prestes a começar o treino e que precisava ficar pronto. Pedi para me dar um minuto. Virei-me para olhar para April e odiava dizer adeus a esse rosto bonito. — Tenho que ir treinar agora. Mas vou te ver em breve? Ela sorriu, — Sim, você vai. Dei um beijo de despedida e me dirigi para o vestiário para me trocar. Estava, mentalmente, me preparando para mais uma sessão de treinamento. Sabia que estava indo para arrebentar. Ryan veio até mim parecendo triste. Estava

realmente de bom humor e não queria ouvi-lo. Disse a Ryan sobre Jennifer e tanto quanto sentia pena dele, caminhou direto para a armadilha. Sabia quão manipuladora ela era. Compreendia que as coisas estavam difíceis para ele, mas estava realmente desesperado? Ryan disse: — Olha, lamento sobre sua festa na outra noite. Ela realmente queria ir e prometeu que me ajudaria a ir para liga profissional depois da faculdade. — Oh, ok. Estava certo. Foi apenas uma relação mutuamente benéfica. Ryan poderia ter escolhido qualquer outra pessoa para ajudá-lo. Não era um mau jogador, era um dos jogadores mais dedicados da equipe. Se soubesse que estava tão desesperado para ir para a liga, estava disposto a ajudálo. Teria o colocado em contato com pessoas que podem ajudá-lo. O treinador, a faculdade, mesmo meu pai poderia ajudar. Não tem que passar por isso, especialmente com Jennifer que, no final do dia, apenas agia com base em seu próprio interesse. — Nem queria a ajuda dela, mas disse que conhecia alguém que detém os Broncos e realmente quero fazer parte da equipe, acrescentou. Comecei a me afastar. Não queria lidar com isso. Estava indo a um encontro com o meu sonho de menina e

queria me concentrar apenas no treino. Não tenho tempo para isso. — Ei! Olha, eu sinto muito. Continuei andando. Agarrou meu ombro e empurrei para fora a sua mão. — Será que não te ocorreu que ela só está usando-o para me fazer ciúmes? — Perguntei bruscamente. Isso tocou um ponto. Ryan ficou imediatamente chateado. — O que? Por que ela faria isso? — Perguntou. — Porque é isso que ela é. Jennifer apenas usa as pessoas para a seus próprios interesses e, em seguida, os despeja no lixo. Ryan foi surpreendido, — Uau, eu nem sabia. — Claro que você sabia! Quem você acha que estava falando sobre todo este tempo?! — Oh... Apenas pensei que era alguma outra menina que você costumava namorar antes dela. — Eu mal namorei alguém antes dela! Foi o meu relacionamento mais longo — disse.

— Oh, bem, não acho que ela é tão ruim assim. Na verdade, falei com o cara da equipe. — Como você sabia que era realmente ele? Fez uma pausa. Não sabia. Uau, odeio pensar que as pessoas nos estereotipavam como se fossemos feito apenas de músculos e sem cérebro. Mas Ryan estava me provando o contrário. — Eu não sei. — Exatamente! Ryan, você não pode ver que alguém assim é muito perigoso? Ela faz promessas que parecem grandes, mas não as cumpre. — Hã... Finalmente, pude ver as poucas engrenagens de sua mente funcionado. Levou tempo suficiente. Realmente só queria me concentrar no treino agora. Não queria ser incomodado com isso. Uau, mesmo depois de terminamos, ela ainda causava drama. Era ridículo. Coloquei minhas roupas e meu equipamento, e peguei meu capacete. Olhei para Brad que parecia bastante triste. Estava preocupado com ele apenas sentado lá, quando o treino ia começar em cinco minutos. — Brad, qual é o problema? — Eu a peguei.

Obviamente, sabia o que a pegou fazendo, mas queria ter certeza. — O que você pegou-a fazendo? — Perguntei. — A peguei na cama com outra pessoa, — respondeu. Poderia dizer que queria chorar, mas este não era o lugar para isso. — Vocês terminaram. Ela tem o direito de dormir com quem quiser. — Mas eu ainda a amo... — Olhou para os seus pés. Gostaria que houvesse algo que pudesse fazer para ajudá-lo, mas achava melhor Brad não estar com ela. Era muito tóxica e trazia drama com ela onde quer que fosse. Era irritante assistir a um cara como Brad ser manipulado por ela. Por outro lado, estava aliviado por April não ser como essas meninas. Estou tão feliz por conhecê-la. Não fazia um monte de drama e estava grato por isso. Estava feliz com esse capítulo na minha vida. Fiquei contente de não estar mais com Jennifer e nunca teria nada com Mandy novamente. Sabia quem era a mulher que queria ter por um tempo muito longo. Brad conseguiu se recompor e colocar o equipamento e uniforme. Ele se dirigiu para fora com o resto da equipe. Corri até a equipe e o treinador já estava falando e aceleramos para outra sessão de treinamento. Para nos aquecermos, corremos ao

redor

do

campo

várias

voltas.

Fizemos

flexões,

abdominais, polichinelos e vários outros exercícios. Quando o treinador

achou

que

estávamos

totalmente

aquecido,

praticamos nossos tackles4. Foram identificados os pontos fracos na nossa defesa. Treinamos várias táticas para os próximos jogos e, finalmente, depois de duas horas, o treino terminou. Estava muito cansado e só queria dormir. Quando estava prestes a sair de campo, vi um homem de meia idade com uma longa barba branca me observando à distância. Foi um pouco perturbador. O cara era assustador. Foi até o treinador que, em seguida, me apontou para o homem. Bom trabalho, treinador. Deixe o cara assustador saber quem eu sou. Estava na defensiva. Sabia que poderia lidar com ele se tentasse alguma coisa engraçada comigo. Em seguida, se aproximou de mim, estendeu a mão e disse: — Oi, sou Chad Johnson. Trabalho com a equipe de recrutamento para o New York Giants5 — se apresentou. Não podia acreditar nesse cara! Você está brincando comigo? Não podia realmente ser dos New York Giants. Ele me mostrou um cartão indicando que era. Estava atordoado. Sempre quis me juntar aos Giants desde que era jovem. Isso era um sonho se tornando realidade! Não posso acreditar que poderia realmente começar a jogar com a minha equipe do sonho!

4

ato de tirar a bola do adversário

5

Time de futebol americano.

— Vi você jogar, garoto. Você tem talento. Seu treinador me disse para sair e olhar os rapazes jogando e você parece ser o melhor até agora. Nunca vi alguém tão focado no jogo. Especialmente na sua idade. Crianças hoje em dia parecem ter muitas distrações, mas você parece ter um foco que nunca vi em meus próprios jogadores. — Bem, obrigado. — Gostaria de fazer uma oferta. Quero vê-lo jogar, mas sou um homem muito ocupado. Vou chamá-lo, mas quando ligar, você tem que aparecer no estádio para que possa vê-lo. Uma oportunidade como esta só passa uma vez. Então, se você não comparecer à reunião quando chamar é isso. Basta esperar a minha ligação. Vou estar em contato. — Mais uma vez obrigado, Sr. Johnson. Quando saiu, pensei que esta era a melhor notícia que já recebi. Não posso acreditar que poderia ter a oportunidade de jogar no meu time favorito. Queria fazer uma dança feliz. Olhei em volta e me certifiquei de que ninguém podia ver. Comecei a dançar e gritar. Sai do estádio e vi April de longe. Estava ocupada com um cliente. Decidi que era melhor não perturbá-la. Sorri e pensei que talvez fosse o meu amuleto da sorte. Todos os outros caras da equipe tiveram seus amuletos da sorte: cartazes de pin-up, folha de quatro trevos e até mesmo roupas íntimas. Mas, acho que tinha o melhor amuleto da equipe agora. Quando pulei no meu carro e parti, não conseguia parar de pensar sobre o meu amuleto da sorte.

Estava ficando impaciente e queria mostrar a ela o quanto significava para mim. Talvez fossemos ver onde a noite nos leva depois do nosso encontro ...

CAPÍTULO 7 APRIL

Estava aliviada por finalmente estar em casa depois de um longo dia de trabalho. Estava grata por ter terminado de estudar algumas coisas, mas ainda tinha muito a fazer. Direito penal, não era um assunto fácil de entender e nem a lei de patentes. Estava me sentindo muito cansada. De repente, os pensamentos sobre Nick inundaram minha mente e não me sentia tão mal. Olhei pela janela e vi meu pai no sofá assistindo televisão. Meu momento feliz finalmente acabou. Parecia tão desesperado e gostaria de poder fazer algo para animá-lo. Abri a porta sentei ao lado dele. — Oi querida. Como foi o trabalho? — Tudo bem. Eu me virei para ele e perguntei por que não estava no trabalho. Olhou para os seus pés e suspirou. — Bem, querida não sei como te dizer isso, mas fui demitido, — disse relutantemente. Já sabia disso, mas não queria que ele soubesse. Fingi estar perturbada. Papai também estava me ajudando a pagar

a escola e sem o seu trabalho não tinha ideia de como ele iria continuar a fazê-lo. Sentei lá, preocupada que nunca pudesse alcançar o meu sonho de ser uma advogada. Ele começou a me consolar. — Pai, como você pôde deixar isso acontecer? Ele suspirou, — Havia um colega de trabalho e não estávamos nos dando bem. Informou ao chefe e ele me demitiu. Poderia dizer que algo estava faltando na história, mas estava muito preocupada de como íamos nos reerguer. Sentei lá, e me preocupei com as finanças, agora mais do que nunca. Meu pai tentou me tranquilizar. — Olhe não se preocupe querida. Vou encontrar outro emprego em breve. Tenho alguns contatos e experiência de trabalho. Também vou enviar alguns currículos e contatar algumas outras empresas. Não se preocupe, devo achar outro emprego em breve. — Espero que sim, se inclinou e me abraçou. Poderia dizer que estava completamente quebrado. Beijei-o na bochecha e subi as escadas. Tentei estudar, mas estava muito preocupada com o meu pai. Sabia que não estava me contando a história completa. Era um pouco responsável por perder o seu próprio trabalho? O que foi isso? Tentei virar as páginas do livro e esperava que o estudo pudesse oferecer

algum tipo de distração, mas estava começando a questionar se ainda fazia sentido estudar, já que poderia não conseguir pagar a escola, se meu pai não conseguisse outro emprego. Tentei manter o foco sobre o trabalho em mãos. Além de exames, tinha alguns papéis que tinha que terminar. Fui proativa o suficiente para começar cedo, mas o trabalho era tão cansativo que não pude terminar. Olhei para os papéis e orei por alguma inspiração para que pudesse terminar o trabalho a tempo. Finalmente, estava chegando a algum lugar. Comecei a escrever e, quando percebi, tinha acabado. Ainda tinha mais dois para fazer e estava extremamente cansada. Decidi fazer uma pausa e tomar uma xícara de café. Liguei a máquina, podia ver meu pai dormindo na frente da TV. Não estava ficando mais jovem e eu estava preocupada que sua idade também fosse afetar suas perspectivas de emprego. Gostaria que houvesse algo que pudesse fazer para ajudar a resolver os nossos problemas, mas não havia muito que fazer. O trabalho que tinha no estande estava bem, mas mal podia pagar livros e às vezes tinha que ir à biblioteca para obter o que precisava. O café estava finalmente pronto. Servi-me um copo e me dirigi de volta para cima. Quando comecei a encontrar um fluxo de trabalho, estava me sentindo muito melhor, pelo menos uma coisa estava indo bem. Estava pegando outro papel, quando meu telefone tocou. Era uma mensagem de Mark. Já estava muito preocupada e hesitante para verificar a mensagem. Desde

que o deixei em casa, não tivemos nenhum contato e preferia que fosse assim. Simplesmente não tinha forças agora para lidar com isso. Continuei trabalhando e quando terminei o terceiro artigo, decidi fazer uma pausa e olhar a mensagem. — Hey April. Faz tempo que não ouço sobre você. Só queria dizer que sinto muito pela maneira como me comportei na outra noite. Sei que foi fora do meu personagem e sei que você só queria sair e se divertir um pouco, sinto muito estragar a sua noite. Gostaria de ter agido de forma diferente. Consegui melhorar da minha ressaca e ainda não consiga lembrar de tudo que aconteceu naquela noite, me lembro o que disse quando estava bêbado. Sei que é mais fácil apenas culpar o álcool, mas quis dizer aquilo. Quando estiver livre e tiver algum tempo, gostaria de falar com você sobre isso. Sei que nós somos amigos há muito tempo e amo e valorizo a nossa amizade, mas não poderia ajudá-la. Esses sentimentos por você existem a um tempo muito longo e, tanto quanto sei que veio como uma surpresa para você, queria que soubesse que me sinto assim faz tempo. Sei o que você disse, mas gostaria de falar com você sobre isso. Isto é estranho para mim também. Uma parte de mim deseja que nunca tivesse dito nada, mas realmente me senti bem para finalmente tirá-lo do meu peito. Além disso, se fosse qualquer outra pessoa, seria muito mais fácil, mas você é minha melhor amiga e a única pessoa que posso falar sobre qualquer coisa. Lamento que saiu desse modo, mas você pode por favor, encontrar o tempo para falar comigo?

Suspirei. Foi a mensagem mais longa que ele já tinha me passado. Não queria falar com ele sobre isso! Só queria que as coisas voltassem a ser como eram. Era frustrante que escolheu, bem agora, para falar comigo. Olhei para o telefone. Sentia falta de conversar com ele também, mas ainda não conseguia superar o que tinha acontecido naquela noite. Algo como isso poderia nos separar e não queria isso. Só queria o meu melhor amigo de volta. Só queria fingir que nunca disse nada. Queria fingir que ainda estava bêbado e que nunca realmente aconteceu. Que tudo isso nunca tivesse acontecido. Não queria ter que pensar sobre os problemas do meu pai ou o fato de que poderia perder meu melhor amigo ou como deveria pagar a escola. Só queria ficar longe de tudo isso. Queria uma fuga. Um pouco de distração (e algum dinheiro)

agora,

estudando,

seria

embora

uma

tivesse

grande pouco

ajuda.

Continuei

motivada.

Precisava

continuar empurrando. Isso era importante para mim e a única coisa que tinha agora que estava funcionando. Minhas notas eram realmente boas e queria mantê-las assim. Estava focada, mais uma vez no meu trabalho, quando meu telefone tocou novamente. Esperava que não fosse outra mensagem de Mark. Realmente precisava do meu espaço agora. Verifiquei a tela e percebi que era de Nick. Sorri ao ler a mensagem:

— Hey linda. Espero que não esteja estudando muito duro. Não quero que uma coisa bonita como você acabe com rugas de preocupação. Sei que vai se sair bem, porque é tão inteligente e trabalha duro. Além disso, sei que você tem bons hábitos e estratégias para estudar. Eu te disse que tirei A no meu último exame por causa das dicas que você me deu? Não poderia estar mais agradecido. Teria falhado nesse exame se não fosse por você. Muito obrigado. Não posso esperar para o nosso encontro. Já fiz reservas e sim, o lugar é fantástico. De qualquer forma, você provavelmente está estudando agora e não deveria distraí-la. Boa sorte em seus exames, vou falar com você em breve. Dei um suspiro de alívio. Isso era o que precisava. A mensagem de texto foi o suficiente para me animar e me motivar a trabalhar. Respondi, agradecendo-lhe a mensagem e confirmei que estaria disponível naquela noite, ficou aliviado porque o restaurante era muito rigoroso sobre a mudança de reservas. Também disse que era um pouco sofisticado, mas a comida valia a pena. Respondi a ele que tinha

que

ir

e

que

suas

mensagens

eram

muito

perturbadoras. Ele riu e, em seguida, enviou-me um beijo e mandei outro de volta e desliguei o telefone. Recuperei minha calma e continuei trabalhando. Não podia esperar pelo nosso encontro. Pensava no que vestir. Pensava no que fazer com meu cabelo. Estava realmente animada sobre isso agora e não podia esperar! Decidi fechar os livros por alguns minutos e começar a colocar as coisas

em conjunto. Retirei alguns vestidos e alguns acessórios especiais para o encontro. Também tirei um par de saltos e orei que pudesse realmente andar naquilo. Quando a emoção e zumbido da cafeína passaram, desci para me servir de uma xícara de café e voltar ao trabalho. Meu pai estava roncando na frente da televisão. Vi outra garrafa vazia ao pé do sofá. Estava começando a ficar preocupada. Tenho que falar com meu pai sobre seus hábitos em breve. Desliguei a televisão e o cobri com o cobertor que estava no sofá. Beijei-o na bochecha, peguei minha caneca e subiu as escadas. Agarrei meus livros e mergulhei completamente no assunto. De alguma forma, bastava saber que Nick estava lá para apoiar e motivar, me fez sentir como se pudesse conquistar qualquer coisa. Sabia que podia encontrar uma solução para todos estes problemas e realmente lidar com tudo isso. Sorri enquanto estudava. Aprender Torts6 não parecia tão ruim, afinal.

6

Um ato ilícito , em jurisdições de common law , é um erro civil que faz com que um reclamante sofra perdas ou danos, resultando em responsabilidade legal para a pessoa que cometer o ato ilícito.

CAPÍTULO 8 NICK

Estava tão animado para meu encontro com April que estava

correndo

para

terminar

tudo

na

hora.

Estava

completamente organizado, que era um pouco fora do personagem para mim. Só queria que tudo fosse perfeito para ela. Certifiquei-me que o carro estava limpo e que ainda tinha a reserva. Também queria parecer perfeito para ela. Fui ao barbeiro e me barbeei só por esta noite. Olhei no espelho e sorri. Esta era a minha primeira vez vestindo um terno e me senti um pouco estranho. Era um pouco apertado, mas tinha que admitir que estava parecendo o agente secreto, James Bond. Droga, teria saído comigo mesmo! Escovei o cabelo e puxei a manga. Estava realmente preocupado que iria rasga-lo. Tirei o terno, e decidi ir um pouco mais simples. Camisa, calça e um par de sapatos pretos Doc Martins devem fazer o truque. Pulei no meu carro e dirigi para sua casa. Esperei por cerca de dez minutos. Quando saiu, meu queixo quase caiu no chão. Parecia incrível. Usava um lindo vestido vermelho que não era muito apertado, mas a vestia perfeitamente o

suficiente para mostrar suas curvas incríveis. Seu cabelo longo e escuro estava solto e emoldurou seu belo rosto perfeitamente. Usava batom vermelho e um par de saltos que chutou minha libido ao limite. Amava uma mulher de saltos e vendo April realmente neles, apenas me ligou demais. Tinha de recuperar o controle sobre mim mesmo. Não queria estragar a noite por vir muito forte. Saí e abri a porta para ela. — Você está linda hoje à noite, — Obrigado, você não me parece ruim. — Do que você está falando? Eu pareço incrível — fingi estar ofendido. Ela de brincadeira revirou os olhos para mim. — Certo. Continue dizendo isso. Beijei-a e a ajudei a entrar no carro. Fechei a porta e entrei no outro lado. Olhei para ela e admiti a derrota. Disse a ela com um sorriso, — Ok, você está certa. Você está maravilhosa. Não acho que alguém poderia vestir esse vestido da maneira que você faz. Sorriu,

— Sabia que você concordaria. Além disso, você provavelmente poderia vestir este vestido, mas os músculos teriam que ir. Eu ri para ela. — Está tudo bem. Prefiro as minhas mulheres usando vestido na relação. — Oh, mas prefiro vestir as calças, ela piscou para mim. Deus! Queria espancá-la por ser tão esperta comigo. Amava como nós tínhamos apenas essas pequenas brigas de brincar com as palavras. Era um afrodisíaco. — Não, eu visto as calças nesta relação. Ela sorriu e apertou minha coxa. — Claro, continue dizendo isso. Inclinei-me e deu-lhe um beijo e sussurrei em seu ouvido. — Vamos ver se alguém estará vestindo calças até o final da noite. Permaneceu em silêncio, mas poderia dizer que as palavras tiveram um efeito sobre ela. Suas pupilas estavam dilatadas e seu coração bateu ligeiramente mais rápido. Sorri para mim mesmo. Amei o efeito que ser direto poderia ter

sobre uma mulher. Saímos em disparada e me dirigi para o restaurante. Quando finalmente chegamos, estacionei perto. Saí e ajudei April a sair do carro. Entreguei as chaves ao manobrista que entrou e estacionou o carro para mim. Estendi meu braço para April, que não conseguia parar de sorrir. Ela pegou e fomos para o restaurante. Quando chegamos lá, April ficou impressionado com o lugar. — Ei! Este não é italiano. Olhei para ela, — Eu sei. É ainda melhor. Estava curiosa para saber o que era melhor do que italiano. — Este é o meu restaurante favorito para trazer um encontro. Ela me deu um olhar cético — Você trouxe outras meninas aqui? — Afirmou. — Não quis dizer isso assim. O lugar onde estava inicialmente indo não era bom o suficiente para você, April. Você vale mais do que apenas um pequeno restaurante. Merece o melhor. Merece ser tratada como uma dama. — Tudo bem, boa defesa. Você está certo. Mereço ser tratada assim.

Ufa! Pensei que

tinha arruinado as coisas. Ela

percebeu que tinha vindo para o mais caro restaurante japonês da cidade. Não precisa me preocupar porque sabia que poderia pagar, mas provavelmente deveria ter perguntado se era alérgica a alguma coisa, mas no meio da minha emoção, esqueci completamente. Parecia um pouco fora de lugar quando o maitre nos guiou a nossa mesa. Puxei sua cadeira e depois me sentei. Estava muito tranquila. Parecia estar perdida em pensamentos. Estendi a mão e peguei a mão dela. — O que está errado, April? — Nada, eu só... Nunca comi sushi antes. Sempre quis experimentar, mas parecia tão caro. Sorri. Foi bom saber que esta seria sua primeira vez experimentando algo assim e que eu seria uma parte disso. Apertei-a e disse para não se preocupar com as despesas. Este era um encontro e eu iria pagar por tudo. Parecia um pouco aliviada. Estava feliz que era capaz de colocar sua mente à vontade. — Espere você não é alérgica a alguma coisa certo? — Não, não. Eu não sou. Não se preocupe. Em seguida, descansou a mão em cima da minha. Podia instantaneamente sentir a energia entre nós. Sorri para ela. Inclinei-me para beijar aqueles belos lábios. O curto,

pequeno beijo me fez pensar que estava realmente sob o vestido dela. Rapaz, eu realmente gostaria de saber. Poderia dizer que sentiu isso; que também me queria. Naquela noite, no meu quarto terminou muito rápido. Orei para ter outra chance com ela em breve. Em seguida, fizemos nossos pedidos. A ajudei a escolher porque alguns dos itens no cardápio estavam em japonês. Ficou impressionada com o fato de que sabia um pouco de japonês. — Oh, meu pai queria que aprendesse japonês. Disse que quando terminasse com o futebol teria o meu próprio negócio, que poderia ser uma língua útil. April disse: — Ele não está errado sobre isso. Você pode encontrar alguns bons parceiros de negócios e alguns bons investidores na Ásia. Também não faz mal saber outro idioma. Ela ajuda a manter sua mente afiada. Além disso, aumenta suas chances com as mulheres. Eu sorri, — Já tenho a mulher que quero bem na minha frente. Sorriu para mim. Começamos a conversar esperando o garçom trazer as nossas refeições. Estava lamentando não mencionar que poderíamos ter escolhido sentar onde o chef estava preparando as refeições na frente dos clientes. Teria sido mais emocionante. Olhei para a mesa e olhei para os

fregueses que estavam assistindo com espanto como era preparado pelo chef seu Mahi Mahi. — Quero ver o que está acontecendo por lá. Ela estava assistindo também. Parecia estar curtindo o show. — Você quer ir onde está a ação, né? Sorri para ela. — Onde mais devemos estar? — Respondeu. Deus, amo essa mulher. Disse ao garçom que depois dos nossos aperitivos nós iríamos jantar onde a ação estava. Mesmo que não parecesse tão familiarizado com a linguagem de gíria, respondeu com alguns "hais" e nos levou para a área aberta onde poderíamos ver o chef preparar refeições para os outros clientes. Estávamos sentados em frente e April estava tão surpresa ao ver o quão rápido, o chef poderia cortar e virar a comida. Estava mais concentrado em April que parecia tão bonita e tão cheia de vida. Sempre quis que ela fosse feliz. O garçom tinha dado ao chef nossas ordens e ele começou a prepará-los bem na nossa frente. Ficamos impressionados com seus reflexos rápidos e reações. Ele entregou-nos dois pratos e dois pacotes. April encarou os pauzinhos com espanto. — Você não sabe como usar os pauzinhos?

— Oh, não sei. Não aprendi. Nunca pensei que teria de usá-los, por isso não vi o ponto em aprender. — Ok, eu vou te mostrar como usá-los. Você pega um e segure como se estivesse segurando um lápis, pegue o outro segure este parado e mova-o de cima. — Assim? — Começou a fazer o movimento. Fiquei surpreso que era tão boa nisso. Levei uma eternidade para pegar o jeito e lá estava ela. De alguma forma aprendeu na primeira tentativa. — Uau, sim. Só assim. — Uau, não posso acreditar que já peguei o jeito disso, — ela se entusiasmou. — Sim, nem eu. Tentou pegar a comida com os pauzinhos. Vi que estava tendo alguns problemas ao fazer isso. — Ok, isso necessita de um pouco de prática. Mas, para obter a pressão correta na primeira tentativa é bastante impressionante. — Ok — disse ela. Ela, se esgotou com os pauzinhos e decidiu tentar comer com as mãos. Embora, eu fosse um profissional em relação a comer sushi, deixei cair minhas varas e me juntei a ela. Começou a rir e eu também. Nós apenas rimos como idiotas por cinco minutos e depois voltamos a comer. Olhou

para alguma pasta verde em seu prato e olhou para ele apreensivamente. — O que é isso? — Perguntou quando mexeu com um de seus pauzinhos. — Oh! Isto é Wasabi. — O que é Wasabi? — É como uma mostarda picante. Começou a colocar algumas delas em seus rolos. — Oh, eu gosto de mostarda. Vi que ela estava prestes a colocar um dos rolos que estava envolta em Wasabi em sua boca. — Espere! Você não quer fazer isso! Não é esse tipo de mostarda! Em seguida, deu uma mordida e engoliu o rolo. Ela parecia bem até que ele bateu nela. Seus olhos se arregalaram, pegou o copo de água. Bebeu o copo inteiro e colocou de volta na mesa, e voltou ao seu estado normal. — Você está bem? Estava preocupado que não estava familiarizada com a comida. Parecia estar bem, mas foi um pouco surpreendida com o "calor" do Wasabi. — Uau, isso foi interessante.

— Tentei avisá-la. Não é picante no sentido normal. É um coice que acaba subindo em você. — Sim, sem brincadeira. — Mas mesmo assim, uau, apesar de tudo. — Sim. Essas coisas levam algum tempo para se acostumar. Ficou

olhando

para

o

prato.

Aparentemente,

o

incidente deixou uma marca nela. Tirou o Wasabi restante de seus rolos e terminou a refeição. Comi enquanto a assistia desfrutar a comida. — Sim, isso não é tão ruim, sem o material verde. — Estou feliz que você está gostando. Podemos voltar aqui. Sorriu quando deu outra mordida em seu rolo. Quando terminamos, o garçom veio e levou nossos pratos. — Qualquer outra coisa para vocês, senhor? April parecia satisfeita, mas havia mais uma coisa que queria tentar. — Você pode nos trazer dois sorvetes fritos, por favor? — Hai.

O garçom levou nossos pedidos e se dirigiu para a cozinha. April olhou para mim com uma sobrancelha levantada. — Sorvete frito? — Sim. — Como fazem isso? — Não faço ideia, mas é uma das coisas mais interessantes que já comi. Você tem que tentar. — Umm ... Ok. Estendi a mão e apertei a dela. — Não se preocupe. Você vai amá-lo, — disse a ela com um sorriso. — Espero que sim. O garçom trouxe o nosso sorvete frito. Usei a minha colher e invadi a crosta e, em seguida, ofereci a April, para provar

a

sobremesa.

Enquanto

eu

saboreava,

agradavelmente surpreendida. — Uau, isso é interessante. Mas é tão bom. — Viu? Eu te disse. — Isto é muito melhor do que o Wasabi, — riu. — Deveria ser.

ela

foi

Nós rimos sobre isso por um tempo. Agarrei a sua mão enquanto comia. Em seguida, parecia tão triste e me perguntava o que era. — April, está tudo bem? — Perguntei, preocupado. — Bem não. — Qual é o problema? — As coisas estão bem difíceis para mim agora — respondeu. — O que está acontecendo? — Depois da sua festa, fui para a casa de Mark, ajudálo porque estava bêbado. O ajudei a chegar em sua cama e antes de deixá-lo ele me disse algo que não queria ouvir. Estava tentando me conter. Fiquei realmente chateado que foi a única a ajudar Mark. Disse a mim mesmo para me acalmar e ouvir a história completa. — Ele me disse que estava apaixonado por mim e só não sei como lidar com isso. Nós somos amigos há muito tempo e sinto que algo como isso poderia arruinar a amizade entre nós. Quer dizer, queria fingir que era porque estava bêbado quando disse isso, porque teria sido muito mais fácil de lidar, mas ele não vai levá-lo de volta. Quis dizer isso e agora não sei o que fazer ou como agir em torno dele. Hmm... Aqui estava um dilema que poderia trabalhar a meu favor. Poderia dizer para esquecê-lo e nunca ter que se

preocupar sobre ele ter ciúme por estar com ela. Mas isso faria de mim uma pessoa má e não podia fazer isso a April. Afinal, ele era seu amigo. Mas se permanecessem amigos e April mudasse de ideia sobre mim, poderia esgueirar-se de volta quando ela estivesse mais vulnerável e tirar proveito dessa situação. Sabia usar essa técnica muito bem. Tentei em algumas meninas na escola. Decidi que seria melhor se deixasse April descobrir isso por conta própria. — Olha, o que você decidir, tenho certeza que será uma boa decisão. Confio em seu julgamento. Pareceu um pouco mais tranquila: — Obrigada Nick. Poderia

dizer

que

sua

mente

ainda

não

estava

completamente à vontade. — O que mais está errado? — Bem, meu pai recentemente foi demitido e não está lidando muito bem com isto. Diz que vai arranjar outro emprego, mas não tenho certeza se é possível na sua idade. Só gostaria de poder fazer algo para ajudar. Quer dizer, não posso acreditar que iriam despedi-lo porque um de seus colegas de trabalho não gosta dele. Às vezes, você só tem que trabalhar com pessoas que você não gosta. — Eu sei.

— Gostaria que houvesse alguma maneira de corrigir a situação. Não sei. Se o meu pai não conseguir um novo emprego em breve, não serei capaz de pagar a escola e nem de me tornar uma advogada. Sempre foi meu sonho. Já era difícil para pagar as mensalidades, sabe? É por isso que tenho o trabalho no estande. E agora, poderia até não ser capaz de ir atrás dos meus sonhos, porque o meu pai perdeu o emprego — declarou ela com um pouco de tristeza em sua voz. Podia ver que estava a ponto de chorar. Apertei sua mão e olhei para ela. Gostaria de poder apenas pagar por tudo e apagar toda a sua preocupação, mas não acho que ela gostaria. — Estou certo de que tudo vai ficar bem. Posso falar com meu pai sobre isso. Sei que às vezes ele pode ser difícil de lidar, mas é o meu pai depois de tudo, talvez possa fazê-lo mudar de ideia. Talvez possa convencê-lo a trazer seu pai de volta, para que você não precise se preocupar com tudo isso, — ofereci. — Isso é muito gentil de sua parte. Obrigada, mas não sei se isso é uma boa ideia. — Olha, não é nenhum problema. Vou falar com ele e ver o que posso fazer. Se o seu pai foi demitido injustamente, deve haver alguma maneira de trazê-lo de volta. Posso pedir a papai para recontratá-lo.

— Nick, não sei se isso é realmente o seu lugar. Quero dizer isto não é seu problema. — Não se preocupe. Ele é meu pai. — Nick, eu ... — Não se preocupe com isso. Vou falar com ele, — Assegurei a ela. — Uau, obrigada Nick. — Não é nenhum problema. Você merece ir à faculdade e correr atrás de seus sonhos. — Realmente aprecio isso. Você é tão atencioso. — Você vale a pena. À medida que nos olhávamos profundamente, percebi que, pela primeira vez esta noite, pude ver que estava finalmente à vontade. Talvez o que todas as mulheres queriam alguém para ouvi-las. April ficou completamente relaxada. Começamos a falar sobre assuntos menos graves. Quando finalmente terminamos nossos sorvetes, paguei a conta e fomos para o manobrista. Segurei sua mão enquanto esperávamos o carro chegar. Partimos. — Nick, muito obrigado. Esta noite foi exatamente o que precisava. Foi muito bom, — afirmou. Lancei lhe um sorriso enquanto mudava de marcha. — Quem disse que a noite terminou? — Sorri para ela.

April sorriu para mim. — Eu com certeza não, — respondeu. — Aonde iremos agora? — Não sei. — Vamos, April. Viva um pouco. Onde você sempre quis ir? — Insisti. — Hmmm... Não acho que eu deveria dizer. — Vamos, me diga. Não vou julgar. — Bem... Eu sempre quis ver o estádio. — Ok, então é para lá que iremos. — Mas não podemos. Não temos as chaves. Mudei a marcha mais uma vez enquanto íamos para o estádio. — Não se preocupe. Conheço um cara.

CAPÍTULO 9 APRIL Aparentemente, ele estava certo. Conhecia um cara. Era muito próximo do segurança. Quando chegamos lá, começou a falar com ele e, em seguida, pegou as chaves, agradeceu, pagou-lhe e caminhou de volta para mim. Hmmm... Eram realmente próximos ou apenas tinha subornado para que pudessem entrar? Acho que iria descobrir em breve. — Oh, lhe devia dinheiro. Na semana passada, não tinha trocados para a máquina de venda automática e ele foi bom o suficiente para me emprestar. Então, vamos? — Sim, vamos. Estendeu o braço para mim. Peguei e, mais uma vez nós estávamos dentro do estádio. Decidiu me dar o grand tour do lugar. Tirou as chaves e abriu a porta. — Este é o vestiário, onde ficamos pronto. A sala parecia bastante segura. Isto é, até que o cheiro finalmente nos atingiu.

— Oh meu Deus! — Disse enquanto beliscava meu nariz. — Sim, vamos sair daqui. Ele trancou a sala e saímos de lá rapidamente. Tirei meus saltos, porque não podia correr neles e nós corremos para o próximo lugar. Senti-me tão livre e rebelde fazendo isso e tão confortável em torno dele. Olhou para mim e sabia que ele sentia o mesmo. Nós fomos lá em cima para as cabines de anúncio. Nós brincamos com os microfones por um tempo. Olhei para o campo da janela e fui surpreendida com a vista. Nick, que estava me observando, sorriu para mim. — Linda vista, huh? Balancei a cabeça. — Sim, é muito bonita. Mas não tão bom como a vista do lounge VIP. Vamos lá. Sorri para ele, — Claro. Nós fomos para a sala VIP. Era tão luxuosa. Havia uma sala de jantar e uma geladeira. As cadeiras eram feitas de couro e pareciam extremamente caras e confortáveis. Nós nos sentamos e olhamos para fora da janela. — Sim, você estava certo. A vista é muito melhor daqui.

— Eu sei. Ele se inclinou e me beijou. Podia sentir meu coração batendo no meu peito. Isso era tão emocionante. — Agora, para o momento que você estava esperando. Minha dama… Estendeu a mão. Peguei-a e desci as escadas e fomos para o campo. Quando finalmente chegamos, estava atordoada. Era muito melhor do que imaginava. — Uau, — murmurei. — Eu sei. Você precisa realmente vir a um dos jogos. — Gostaria de poder, mas é quando tenho que trabalhar. Ele sorriu para mim, — Talvez você devesse falar que está doente. Respondi com um sorriso malicioso: — Você sabe, talvez possa estar certo. Eu só estava absorvendo tudo. Finalmente tenho a visão do que queria. Podia sentir o cheiro da grama recémcortada e ver as linhas no campo. Era tudo o que queria ver. Colocou seu braço em volta de mim e me beijou. Fomos em

direção às arquibancadas. Sentamo-nos lá e conversamos um pouco e me beijou mais uma vez. — Muito obrigado pela turnê, Nick. — Oh, não foi nada. Há mais alguma coisa que você quer fazer? Imediatamente comecei a corar. — Há mais uma coisa ... Podia ver que estava ansioso para saber o que era. Eu nem sequer sei se deveria dizer a ele. Permaneceu muito paciente enquanto esperava a resposta. — Sempre quis ter relações sexuais no estádio... Ficou chocado. Chocado e ligado. Podia sentir. — Mesmo? Essa é a sua fantasia. Bem, meu objetivo é agradar, — declarou. — Sim. Não deveria ter dito nada. Estava começando a me arrepender do que disse. — Não faça isso. Quero que você seja honesta comigo, April. — Ele me beijou apaixonadamente. Eu me afastei e olhei para ele tão inocentemente, mas com toda a paixão que sentia refletida em meus olhos. Estava animada. Gostaria de saber se isto realmente iria acontecer.

Ele me puxou em seus braços. Olhou para mim profundamente e disse: — Quero tornar essa fantasia em realidade. Ele me beijou com entusiasmo. — Sério? Ainda estava com medo. Ele agarrou minha mão e me disse que não havia nada a temer. Estava começando a relaxar. Nós nos beijamos mais uma vez, estava começando a me

deixar

louca.

Não

aguentava

mais.

Beijei

tão

apaixonadamente. Deus! O queria. — Vamos encontrar uma sala, — disse ele Olhei em volta. — Que sala? Há uma sala por aqui? — Sim, — respondeu, — Só as pessoas especiais vão lá. Puxou minha mão e fomos para a sala particular. Ninguém realmente sabia sobre isso. Nick provavelmente encontrou. Esta não era a primeira vez que explorava o estádio. Estava realmente animada para ver esta sala e não podia esperar para ver o que ele tinha na cabeça. Nós finalmente chegamos lá e estava à procura de um interruptor de. Liguei e fiquei impressionada com a sala. Embora fosse menor do que imaginava, tinha seu charme. Havia um sofá muito confortável, uma mesa e uma cadeira.

Apesar de não ser um monte de gente que sabia sobre esta sala, era bem conservada e muito limpa. Respirei fundo quando me puxou para perto e começou a me beijar febrilmente. Envolvi minhas pernas em volta de sua cintura e me agarrei a ele. Para uma menina pequena, tinha pernas fortes. Acariciou minhas costas enquanto me segurava em cima dele. Ele me beijou e mordeu meu lábio inferior. Comecei a gemer. Mordeu minha orelha. Gemi novamente. Nick começou a rir. — Espere por mim. Nós estamos apenas começando. Tirou minhas pernas ao redor de sua cintura e meus pés atingiram o chão e começou a me beijar mais uma vez. Quando fez isso, passou suas mãos nos meus ombros e empurrou

as

alças

do

meu

vestido

para

baixo.

Sedutoramente deslizei para fora do vestido. Poderia dizer que estava impressionado. Soltou um gemido alto, enquanto olhava para o meu corpo, que estava em um sutiã de renda vermelha e calcinha combinando. — Você parece tão boa. Não posso esperar para ter você, — disse ele. — Então venha. Levantei meus braços e ele os agarrou quando andou atrás de mim. Começou a mordiscar meu pescoço e despejar beijos ao longo do meu queixo. Quando senti o toque de sua

língua no meu corpo imediatamente comecei a tremer. Segurou meus braços e beliscou minha orelha, e sussurrou em meu ouvido, — Você gosta disso? — Sim, — gemi. — Bom, — murmurou. Baixou as alças do sutiã e acariciou meus ombros suavemente. Segurou a parte de trás do meu pescoço em suas mãos fortes e acariciou delicadamente. — Hummm... — disse quando se inclinou e deu um beijo em meus lábios. Eu me virei e olhei para ele. — Acho que você está com muita roupa — disse a ele, brincando. Ele olhou para mim sedutoramente. — Sério? — Perguntou — Talvez devêssemos fazer algo sobre isso. Fiz ele encostar, contra a parede. Desabotoei a camisa e corri minhas mãos através de seu corpo perfeito. Podia sentir seu estômago musculoso e tonificado sob meus dedos e seus bíceps nas minhas palmas. Deixei escapar um pequeno gemido quando minhas mãos passaram ao longo da parte superior do seu corpo. Ele sorriu para mim,

— Você gosta? — Perguntou com um sorriso. Afirmei com a cabeça. Puxou-me contra ele e me beijou. Tirou meu sutiã e abaixou as alças até que pudesse retirar meus braços. Manteve contato visual comigo o tempo todo. Pegou meu seio na mão e beliscou o mamilo. Em seguida, se inclinou e puxou um em sua boca. Inalei bruscamente. Puxou minha calcinha para o lado e entrou em mim com o dedo, e eu estava ofegante. Cada impulso de seus dedos, me fazia gemer e gritar. — Hmmm... Você realmente gosta disto. Posso dizer, — sussurrou. Fiquei desapontada que meu próprio corpo tivesse me traído. Um toque de Nick tinha me ligado, até não poder retornar. Tanto assim, que estava extremamente molhada e o queria. Ele se ajoelhou na minha frente e beijou meu estômago. — Seu corpo é tão perfeito, — murmurou enquanto pressionava beijos leves contra minha carne. Puxou a beira da calcinha e estava ansiosa para ver o que faria em seguida. Empurrou minha calcinha para baixo e pisei fora delas. Agora estava completamente nua na frente dele. — Hmmm... Tão perfeita. Gentilmente puxou minhas pernas e começou a usar sua língua dentro do meu centro. Eu gritei. Foi tão bom!

Moveu-se dentro e fora das minhas dobras e depois fez uma pausa enquanto lambia os lábios. — Você tem um gosto tão bom. Continuou a me provar. Meus olhos rolaram enquanto o movimento de sua língua estava me deixando louca. Queria gemer. Ele olhou para cima e levantou-se do chão. Agarrou meus seios e apertou. — Hmm ... Como punhais. Desabotoou e tirou as calças na minha frente e ficou apenas com a boxer. Se o futebol não der certo, pode sempre ser um modelo. — Agora para a mesa. Ele me levantou do chão e me colocou sobre a mesa. Cuidadosamente subiu e se colocou em cima de mim. Estava tão grata que a mesa tinha uma estrutura de aço para suportar a nós dois. Beijou meus lábios suavemente e fez uma linha de beijos suaves pelo meu corpo. Era muito ágil para um jogador de futebol. Nick saiu da mesa e se ajoelhou no chão com uma das minhas pernas em cada lado dele enquanto me puxava para a beirada da mesa. Usou a língua mais uma vez para me lamber da frente para trás. Inseriu um dedo e acariciou aquele lugar especial dentro de mim. Gritei. Foi tão bom! — Hmmm... Você tem gosto de doces.

Quando o último dos tremores de meu orgasmo terminou, lentamente tirou a boxer, expondo seu corpo nu para o meu olhar ávido. Foi muito melhor do que imaginava. Era perfeito em cada área. Não tinha certeza se poderia lidar com essa quantidade de perfeição. Parou por um instante e agarrou um pacote de suas calças. Rasgou o invólucro e colocou o preservativo. Rastejou sobre a mesa e se inclinou para o meu corpo. Minha respiração acelerou. Estava ansiosa para o momento em que ficaríamos juntos. Lentamente colocou-se dentro de mim e deixei escapar um suspiro alto. Seus quadris começaram a trabalhar. Podia senti-lo dentro de mim. Beijou meu pescoço enquanto entrava em min. Eu estava gemendo. Ele se inclinou para me beijar. — Não faça tanto barulho, linda. Não quero ninguém para nos perturbar. Nick continuou o ritmo. Queria gritar. Nunca senti tanto prazer antes. Ele era tão bom nisso. Pegou-me da mesa de uma só vez. Sentou-se na cadeira e eu estava em cima dele. Segurou minha cintura e fez me mover para cima e para baixo sobre ele. Eu gemia. Podia senti-lo bater em áreas do meu corpo que nem sabia que existiam. Arqueei minhas costas um pouco quando se movia dentro de mim. — Oh Nick! Nick! Ele riu enquanto continuava a fazê-lo. Parecia tão natural o que estávamos fazendo. Nunca me senti assim

antes. Quando finalmente me lancei em cima dele, ele fez uma pausa. — Vire-se e me encare. Eu me virei e olhei para ele. Nick me puxou para mais perto e começou a se mover mais uma vez. Estava perto de gritar quando me beijou apaixonadamente e se afastou. — Oh April! Deus! Parece que não sou a única que não podia se conter. — April! Você é incrível! Nick pegou meus seios e puxou um em sua boca. Um suave suspiro me escapou. Queria saber o que fiz de tão bom para merecer esse tipo de prazer. Não me importava. Senti que gozou quando ele pressionava dentro de mim. Fiquei imaginando o que estava ao lado. Acariciou o meu corpo e seu toque rasgou através de mim. Nick me pediu para ajoelhar ao lado da mesa. Ajoelhouse atrás de mim e entrou em mim novamente. Agarrou minha cintura e suavemente colocou minha cabeça sobre a mesa. Ele gemia alto. Eu podia ouvir os sons que os nossos corpos estavam fazendo. Parou por um minuto e disse: — Deus, você parece tão molhada e impertinente. Eu amo isso.

Continuou a empurrar dentro de mim. —

Todo

o

seu

corpo

se

encaixa

no

meu

tão

perfeitamente. Mexeu-se ainda mais rápido. Pegou um pouco do meu cabelo e trabalhou seus quadris em um frenesi. — OH! OH! — Gritei. Resmungou quando pegou o ritmo. Sabia que Nick estava perto. Depois de gozar saiu de dentro de mim. Eu estava ofegante. Ele me ajudou a levantar e abriu outra porta. Havia um pequeno banheiro. Ele jogou o preservativo e se lavou na pia. Sentei-me tentando recuperar o fôlego. Nunca estive tão fora do ar antes. — Uau! — Exclamei. — Eu sei! — Aquilo foi... — ... Surpreendente! Nós dois rimos e nos beijamos mais uma vez. — Você foi incrível— , disse ele. — Corei. — Você não foi tão ruim também.

Ele me lançou um olhar, como se dissesse, não isso de novo. Eu olhei-o de volta. Ele se inclinou e me beijou. — April, este foi o melhor sexo que já tive. Estava em choque. Realmente não sei como avaliar a minha potência sexual, não tinha certeza de como reagir. — Obrigada. — Quero dizer... Sentou-se na cadeira e me fez sentar em seu colo. — Nunca senti uma conexão com outra pessoa antes e acho que isto só fez o sexo muito melhor. Beijou meu rosto. — Acho que é melhor nos vestir e sairmos. Não quero que o segurança veja seu belo corpo. É apenas para os meus olhos. Mordi o lábio ao som disso. Seus olhos somente hein? Coloquei meu vestido enquanto me observava. — Uau, como é que você parece ainda mais sexy se vestindo? Eu sorri. Colocou suas roupas e nos livramos de quaisquer vestígios de sexo que ainda permaneciam na sala. Uma vez que nós e a sala estávamos em ordem Nick apagou as luzes e fechou a porta. Olhou para mim e começou a rir.

— Você parece tão relaxada. Eu gosto disso. — Bom. Nós andamos de mãos dadas fora do estádio. Nick entregou as chaves de volta para o segurança e voltamos para o carro. Enquanto dirigia, pegou minha mão e apertou. Nós finalmente chegamos a minha casa. Ele me ajudou a sair do carro, e me beijou. — Tive uma noite maravilhosa. — Eu também. Enquanto caminhava para longe do carro, ele se inclinou e gentilmente bateu na minha bunda. Atirei-lhe um olhar e Nick apenas deu de ombros. — Boa noite April. — Boa noite Nick. Ele saiu em disparada. Quando entrei em casa, imediatamente subi as escadas para o meu quarto, tirei o meu telefone e agradeci por fazer todas as minhas fantasias se tornarem realidade. Trinta minutos mais tarde, tive uma resposta. — April bobinha. Quero transformar todas as suas fantasias em realidade. É para isso que estou aqui e sempre vou estar lá para você.

Sorri como uma idiota para o telefone. Fiquei aliviada por ter alguém na minha vida. Depois de tomar um banho, deitei pensando nesta noite. Foi incrível e tudo que sempre quis. Não quero que isso acabe. Lentamente comecei a pensar sobre o seu corpo em cima do meu. Ele era tão certo. Nós éramos perfeitos um para o outro. Tudo sobre a noite foi absolutamente perfeito. Quando o sono finalmente me alcançou, fiquei um pouco triste. Não tinha ideia de como nós iríamos superar este primeiro encontro.

CAPÍTULO 10 NICK

Minha vida não poderia ser melhor. Estava saindo com a garota perfeita, recebendo boas notas e havia uma grande chance de começar a jogar com os Giants. Nada poderia quebrar essa maré de sorte. O treino tinha acabado de terminar e eu estava indo para casa. Mesmo me sentindo bem o cansaço me bateu. Talvez precisasse tentar um tipo diferente de proteína em pó. Quando cheguei em casa, tomei um banho e decidi que era hora de começar a estudar. De repente, meu telefone tocou. Era o técnico. Disse que as eliminatórias seriam realizadas na próxima semana. Fiquei tão feliz em ouvir isso. Esperei essa chamada durante semanas. Disse também que iria me deixar saber o dia e a hora exata em breve. Agradeci e desliguei. Minha vida está perfeita! Oh! Queria celebrar isso com alguém especial. Queria compartilhar a notícia com April, mas sabia que estava ocupada estudando. Decidi contar a próxima melhor pessoa que poderia pensar. Fui ao escritório do pai e bati na porta.

— Entre. Entrei e papai apenas parecia estar tão ocupado. Estava escrevendo e lendo um monte de documentos e mal fez contato com os olhos. — Uh, papai? — Sim, o que foi? — Tenho algumas boas notícias. Após a treino, um recrutador dos Giants disse que queria me recrutar para a equipe! Não é ótimo? — Sim, sim. Fiquei impressionado

decepcionado. com

a

minha

Ele mais

não

parecia

recente

tão

conquista.

Normalmente, esta seria a única maneira de obter a sua atenção, mas parecia focado em outros assuntos. — Pai, eu posso começar a jogar com os Giants. — Oh! Isso é realmente bom. Parabéns filho! Embora ele não parecesse estar orgulhoso de mim, decidi aceitá-lo. Estava prestes a sair do escritório, quando me lembrei da conversa que tive com April. Prometi que iria resolver o problema e não podia sair até que fizesse algo sobre isso. — Pai? — Sim filho?

— Será que um Sr. Hansen trabalha para você? Gary Hansen. — Tínhamos um Gary Hansen com a gente. Não está mais lá. — O que aconteceu com ele? — Nós tivemos que demiti-lo. — Mas por que? — Nick, não é da sua conta. Aconteça o que acontecer na empresa não é da sua conta e não lhe diz respeito. Não posso acreditar que o meu pai disse algo assim. Com

todos

empregados,

os

rumores

de

provavelmente

que

ele

sabia

abusa

mais

dos

sobre

seus seus

trabalhadores do que ele! — Mas ele sim! Olha estou apenas pedindo por uma amiga. É realmente importante para mim. — Que amiga é essa, Nick? — O nome dela é April e prometi perguntar sobre isso. — Mas Nick, não é da sua conta. — Olha, pai. Só quero saber a verdade. Ouvi dizer que ele foi injustamente demitido e quero saber o porquê.

Papai parecia querer esquecer o assunto. Suspirou sabendo quão teimoso poderia ser. Decidiu que seria melhor se simplesmente me dissesse. — O pai de sua amiga não foi injustamente demitido. — O QUE? — Não foi injustamente demitido. Nós o pegamos bebendo no escritório. Seu desempenho tem decaído nos últimos meses e, como resultado, perdemos dinheiro. Tive que me sentar por um minuto. O pai dela era um bêbado? Não poderia imaginar isso. Uma doce e inocente menina poderia ter um pai com um vício? Não fazia sentido. Não parece ser o tipo de pessoa que convive com um bêbado como esse. Fiquei imaginando o que o levou a começar a beber. Sabia que iria me dizer alguma coisa, talvez seu pai mentira para protegê-la? Não sabia o que pensar. Não esperava essa confusão. Havia mais perguntas do que respostas. Só queria falar a April sobre tudo isso. — Além disso, não quero que saia com ela. Se for parecida com o pai, então é problema. Deve ficar longe dela. Acho que é uma má influência sobre você. Quero dizer, olhe para a classe social dela. Ela pode realmente arruinar a sua reputação e carreira potencial. Ela está abaixo de seu status. — Sob o meu status! Mesmo?! Ela tem sido a única pessoa que é completamente solidária. Também me ajuda

com meus estudos e minha organização. Realmente gostaria que você não julgasse uma pessoa antes de conhecê-la, pai! Eu pirei. Realmente não queria lidar com tudo isso. Só queria uma pausa. De repente, meu telefone tocou. Era April. Suspirei. Queria contar tudo, mas agora não era o momento, só queria um pouco de espaço agora e treinar mais um pouco antes da reunião. Odiava quando eu e meu pai brigávamos. Nós nem sempre olhávamos olho no olho sobre o mesmo tema e às vezes era bastante irritante. Meu pai tinha esse conceito que as pessoas devem andar dentro de sua própria classe; um conceito que está bastante desatualizado. Não suportava mulheres que eram ricas. Eram materialistas e esnobes. Uma garota como April tinha substância e era muito mais interessante do que algumas Barbies Malibu. Queria dizer tudo isso, mas sabia que estava ocupada estudando para as provas finais e algo como isso iria aborrecê-la. Também queria contar que a reunião seria na próxima semana. Estava tão animada quanto eu estava para esta reunião. Decidi que notícias como esta iria ser melhor se contada pessoalmente. Assim, em vez de dizer a ela no telefone, falaria pessoalmente. Convidei-a para um segundo encontro e ela disse sim. Fiquei imensamente feliz com sua resposta. Nosso primeiro encontro foi incrível e foi tudo o que eu queria que fosse. Agora, como diabos iria superar isso?

CAPÍTULO 11 APRIL

Passaram-se algumas semanas desde que tinha falado com Mark sobre fazermos as pazes. Também decidi que devemos estudar juntos. Estava se saindo muito melhor na Lei de Propriedade do que eu e era realmente necessário para passar. Também me deu a oportunidade de me explicar e falar sobre nossos sentimentos. Nós ainda éramos amigos e depois de tudo precisávamos desse tempo para falar sobre isso. Precisava saber até onde nossa amizade iria. Estávamos estudando há uma hora ou algo assim, quando decidi conversar, pois o silêncio foi se tornando muito difícil. — Então, — comecei, — Sobre aquela noite ... — Sim, vamos esquecer. Sabia que ele realmente não queria esquecê-la. — É isso que realmente quer fazer? — Eu... — ele começou. — Estou ouvindo.

— Olha April, sempre te amei. Sempre me senti assim sobre você. Simplesmente não quis arriscar nossa amizade porque sabia que poderia nos afastar, se algo desse errado. Mas decidi que deveria dizer algo. Acabei encontrando a coragem de te dizer porque sabia que tudo ia mudar em breve. Você acabará por se afastar e será uma advogada bemsucedida e já estava gasta tanto tempo com Nick que decidi dar um tiro no escuro. E pensei... Que poderia realmente ter uma chance com você. Espero que isso não tenha arruinado nada entre nós. — Olha, admiro a coragem que teve para dizer algo assim. Mas isso não muda a maneira como me sinto. Mark, sinto muito, mas só vejo você como um irmão. Sei que o conheço há muito tempo e acho que se algo fosse acontecer entre nós, isso já teria acontecido. Além disso, realmente gosto de Nick. Nós saímos recentemente e acho que há algo especial entre nós. Mark bufou com o comentário dela. — Sim, provavelmente pensa que a única coisa especial entre vocês dois são roupas. Fiquei chocada com a sua resposta — Espere, o que? — April, você não enxerga isto? Ele é apenas um atleta com uma coceira por virgens. Não valoriza as mulheres! Só as

vê como troféus e assim que recebe o prêmio, se vai para sempre. — Ele não é assim, Mark! Nick é diferente. Ele me trata com respeito e cuidado e sinto algo por ele que não senti com qualquer outro cara antes. Age como um perfeito cavalheiro ao meu redor e me escuta! Não me vê como um troféu! — Sim? Bem, provavelmente é apenas uma atuação. Está apenas se comportando assim porque quer dormir com você e depois disso, não vai mais vê-lo! Não posso acreditar que o meu melhor amigo diria algo assim para mim! Não conhecia Nick como eu o conhecia. Estava realmente ferida por suas palavras. — Não posso acreditar que disse isso! Você o conhece? Já passou um tempo com ele? — Não preciso gastar tempo com ele para saber que não é bom para você. Por que não namora com alguém que sabe que vai te tratar bem? — Você quer dizer alguém como você? Disse que não estou interessada. — April, eu iria tratá-la muito melhor do que ele, mais te conheço há mais tempo ... Vi onde queria chegar com isso. — Lamento, mas não posso. Realmente amo Nick.

— Uau, bem, quando ele partir o seu coração, não venha correndo para mim. — Não terei que. Não vai fazer nada para machucar o meu coração. Ele riu baixinho. — Oh, ele o fará. — Você sabe o que? Estou começando a pensar que este dia de estudo foi uma má ideia. Acho que é hora de você ir. Tenho que estudar para a prova. — Bem, não gostaria de ficar no caminho de sua 'prova'. Estou indo embora. — Boa! Mark com raiva pegou seus livros e foi até a porta. — Ah, a propósito, se aconteceu de terem dormido juntos, não espere que apareça. Ele já conseguiu o que queria. — Tchau Mark! — Bati a porta atrás dele. Não podia acreditar que disse tal coisa! Decidi me preparar para a minha prova. Mas achei um pouco estranho Nick não enviar nenhuma mensagem. Talvez ainda estivesse ocupado treinando. Coloquei minhas roupas e fui para o restaurante. Nós tínhamos concordado em nos encontrar lá, já que ele não sabia o tempo de treino que o treino duraria.

Fui para o Italiano e esperei. Dez minutos mais tarde, decidi entrar e verificar para ver se ele já tinha chegado. Não o achei. Verifiquei para ver se tinha uma reserva, mas o seu nome não estava na lista. Fiquei frustrada. Tentei entrar em contato com ele, mas não estava atendendo o telefone. O que era tão importante para esquecer o nosso encontro? Esperei durante meia hora e não recebi uma chamada ou mensagem dele. Queria chorar. Nunca fora tão rejeitada. Talvez Mark tivesse uma leitura melhor sobre os caras do que eu. Talvez estivesse certo. Mas, esperava que não estivesse. Que Nick não fosse apenas um atleta típico que só se preocupava com esportes, dinheiro e sexo. Só queria ir para casa. Não queria estar aqui. Como uma pateta. Chamei um táxi e no caminho para casa, mandei uma mensagem para Nick. Queria saber por que me esqueceu. Honestamente, nem sequer devia pensar que merecia uma mensagem minha, mas para ele fazer algo tão devastador, só esperava que tivesse uma boa explicação.

CAPÍTULO 12 NICK

Estava ansioso para o meu segundo encontro com April. Parecia que foi há muito tempo. Não podia esperar para beijar aqueles belos lábios novamente e para segurá-la em meus braços. Desta vez, faria as coisas um pouco diferente. Não podia esperar! Estava prestes a ir para o carro para me encontrar com ela quando recebi um telefonema. Era a chamada que estava esperando. — Hey Nick, uma vaga acaba de abrir e queria que você viesse para o estádio em meia hora para treinar com a equipe. O outro cara com quem tinha falado não pôde vir. Ele ficou doente. Comeu algo que fez mal e agora não será capaz de treinar. Então se apresse para chegar aqui! Respondi que faria. Esta era uma oportunidade única na vida. Não sabia quando teria uma chance nas grandes ligas novamente. Não havia tempo a perder. Troquei-me e fui para lá imediatamente pronto a dar meu melhor. No estádio vi os recrutadores. Fui rapidamente para o campo e dei o meu melhor.

Minha mente vagou até April. Deve estar com o pé atrás. Eu não faria uma coisa dessas. Gostaria de ter tempo para explicar o que estava acontecendo, mas isso foi tão rápido que não pude ligar ou mandar mensagem. Espero que possa me perdoar quando tiver a chance de dizer a ela o que estava acontecendo. Executei algumas jogadas e tive que admitir que foram as melhores e mais perfeitas que já fiz. Quando tudo acabou, os recrutadores e representantes da equipe estavam batendo palmas. Ficaram bastante impressionado. O Sr. Johnson correu até mim e disse que eles gostaram do que viram e que entrariam em contato. Estava tão animado! Sim! Ia me juntar à equipe! Não poderia estar mais feliz. Realmente queria compartilhar a notícia com April. Rapidamente me dirigi para o vestiário. Estava

feliz

de

trazer

uma

muda

de

roupa

comigo.

Rapidamente tomei um banho e fiquei pronto para o encontro. Olhei no relógio e tentei me apressar. Coloquei minha roupa e entrei no carro. Uma hora de atraso. Esperava que ainda estivesse lá. Fui tão rápido quanto podia, provavelmente quebrando um monte de regras, fiz um monte de curvas fechadas e avancei vários sinais para chegar. Finalmente cheguei, estacionei e corri para fora para ver se ainda estava lá no nosso ponto de encontro. Olhei para todos os lados, mas não viu nenhum sinal dela. Senti-me culpado. Gostaria de ter, pelo menos,

ligado e dito o que estava acontecendo. Só queria surpreendêla com a boa notícia. Esperava que isso não fosse um problema entre nós. Decidi ir à sua casa, rezando para que estivesse lá. Não podia falar pelo telefone e sabia que ela estava brava. Respirei fundo e bati na porta. — April? Ouvi uma resposta rouca. Um homem levantou-se e abriu a porta, olhando através da porta ligeiramente aberta. — Quem é? — Ele latiu — Sou Nick. Nick Barrett. Ele fechou a porta na minha cara antes que tivesse uma chance de falar. Uau, acho que ele ainda estava chateado por ser demitido. Mais uma vez tentei ligar mas ela

não estava

atendendo. Suspirei. Sim, estava com raiva de mim. Nos próximos dias, não ouvi nada dela. Tentei de todas as formas possíveis entrar em contato. Fiquei enviado mensagens e sequer a vi em torno do campus. Não conseguia encontrá-la. Estava começando a ficar preocupado. Nunca tinha passado por algo assim. Bem, nunca tinha recebido um fora.

A prova demorou um par de horas e não sabia o que fazer. Realmente sentia sua falta. Tinha que haver alguma maneira de chegar até ela. Sentei lá tentando chegar a algum lugar, decidi fazer algo que não fazia há algum tempo. Peguei uma folha de papel e comecei a escrever. Coloquei tudo o que estava acontecendo na carta. Realmente derramei meu coração. Parece muito piegas, mas era a única maneira de recuperá-la. Fui para o estádio. Com a carta na mão, deixei no balcão onde trabalha e rezei para que lesse e, pelo menos, pensasse sobre isso. Fui para o treino. Esperava que me perdoasse, não conseguia parar de pensar nela e minha cabeça e meu coração não estavam na terra hoje. Só queria ir para casa e esperar. Forcei-me a manter distância dela. Após o treino, decidi que faria de tudo para recuperála. Enquanto dirigia para casa, já imaginava inúmeras maneiras de reconquistar a sua confiança. Era apenas uma questão de tempo antes dela aparecer.

CAPÍTULO 13 APRIL

Já estava atrasada para o trabalho. Os estudos começavam a me cansar. Realmente precisava de uma pausa. Também não estava no melhor humor. Não só precisava lidar com o desemprego do meu pai, mas também descobri que Nick estava apenas me usando. Não tinha ninguém para conversar. Meu melhor amigo era apaixonado por mim e estávamos brigados. Sentia-me sozinha. Recebi

uma

ligação.

Quando

vi

quem

era,

imediatamente ignorei. Nick era uma má notícia. Não queria nada com ele. Continuava me enviando mensagens de texto e de voz e eu não queria ouvi-los. Provavelmente era um monte de mentiras de qualquer maneira. Queria continuar a ignorá-lo. Mas algo aconteceu. Nick simplesmente

não

parava.

Mandou

mensagens,

que

finalmente li, dizendo que não estava desistindo de mim. Não sabia o que dizer. Não conseguia nem responder. Nick

continuou

tentando

encontrar

maneiras

de

consertar tudo. Enviou-me flores e doces. Mandou-me poemas e promessas. Até tocou música fora da minha janela

na chuva. Estava tentando o meu melhor para ficar longe, mas queria olhar. Nick estava sendo tão romântico e amável que só queria aceitar o seu pedido de desculpas. Talvez mais tarde, poderia ligar para ele. Finalmente cheguei ao meu serviço e vi um envelope no balcão em que trabalhava. Imediatamente peguei e comecei a lê-lo. Percebi que era de Nick. Foi tão romântico escolher escrever para mim. Ninguém realmente faz mais isso. Explicou tudo naquela carta. Estava esperando um teste para o Giants, que era o seu time favorito e que estavam tão ocupados que quando abriu uma chance, eles chamaram e teve aproveitá-la. Foi uma oportunidade única e teve que aproveitar. Infelizmente, essa chance foi no mesmo horário que o nosso encontro e Nick estava terrivelmente triste por isso. Continuei lendo a carta e, meu queixo caiu. Não pude acreditar! Nick perguntou ao seu pai sobre a dispensa do meu pai e pensou que realmente era porque um dos colegas de trabalho não gostava dele. Acontece que, meu pai foi despedido

porque

bebeu

no

trabalho!

Também

havia

reclamações de desempenho então o demitiram. Queria amassar a carta. Como o meu pai pode fazer isto? Queria desabar e chorar. Não podia acreditar que meu pai mentiria sobre algo assim! Tentei me concentrar até terminar meu turno, mas tudo que conseguia pensar era em chegar à verdade da questão.

Assim que o trabalho acabou, fui para casa enfrentar meu pai. Estava meio dormindo no sofá e parecia que tinha bebido. — Papai! Papai! — Gritei. Imediatamente acordou e olhou ao redor, me viu e sorriu. — Oh Olá, April, — disse ele. — Pai, Nick me disse que você foi demitido porque estava bebendo no trabalho. Isso é verdade? Papai ficou muito quieto por um minuto. Parecia culpado. — É isso? Ele suspirou. — Sim, é. Lamento muito April. Não quis dizer, mas descobriu através de Nick. Ele também apareceu aqui em casa recentemente. Você não estava aqui e fechei a porta em sua cara. Sinto muito mesmo. — Pai, como você pôde?! Nem sequer me disse que ele veio aqui no outro dia?! Não posso acreditar que foi tão imaturo e infantil! Uau, pai! Você deve ser o adulto nesta situação. A próxima vez que vê-lo deve pedir desculpas e agradecê-lo! Meu pai parecia atordoado por este comentário.

— Agradecer a ele por quê? — Porque Nick não conversa com seu pai sobre isto e mesmo assim descobriu a verdade, ele conseguiu uma entrevista de trabalho no estádio. Nick se sentiu tão culpado pelo que aconteceu quando isso não era mesmo sua culpa. Foi tudo culpa sua! — Gritei. Meu pai olhou para o chão. — Pai, não quero ser tão dura, mas você agiu sem pensar. Às vezes você tem que dar às pessoas uma chance — Expliquei. — É, acho que você está certa. Isso foi uma coisa muito legal para ele fazer, — reconheceu. — Eu sei. Sabe o que? Acho que vocês dois devem se encontrar, — sugeri. — Acho que é uma boa ideia. Poderia conhecê-lo e agradecê-lo pessoalmente, — ele concordou. — Bom. Imediatamente

peguei

meu

telefone

e

vi

várias

chamadas não atendidas de Nick. Liguei de volta e ele atendeu na hora. — Olá? April? É você? — Quem mais seria?

— Você recebeu minha carta? Você leu? Perguntou ansiosamente. — Sim e sim e você está perdoado, — respondi com um sorriso na minha voz. — Boa. Fico feliz em ouvir isso. Eu disse: — Queria falar com você pessoalmente. Além disso, alguém gostaria de conhecê-lo e pedir desculpas. Quão rápido pode chegar aqui? — Estarei aí em breve, — prometeu.

CAPÍTULO 14 NICK

Yes ! April me perdoou! Tudo está bem no mundo mais uma vez. Disse-me o quanto sentia minha falta e sentia falta dela também. Falei que estaria lá em um par de minutos e não podia esperar para vê-la. Estava prestes a sair de casa, quando meu pai me chamou. Sabia que isso não era bom. Normalmente só me chama quando tem algo importante que quer me dizer. — Filho, ouvi a conversa. Queria que tivesse ouvido a minha advertência. Essa menina não é boa! — Pai, ela é a melhor coisa que já me aconteceu. Além disso, com quem vejo ou falo não é de sua conta. — É o meu negócio! Você é meu filho! — Sim, bem, haja como um pai! Não parecia tão orgulhoso de mim quando fiz as eliminatórias ou quando descobriu

sobre

qualquer

uma

das

minhas

outras

realizações. Não se preocupa com qualquer coisa que faço. Por que você se importa se for ver April?

— É porque sei de onde ela vem. Sei que tipo de pessoa é seu pai e não quero que você se envolva nisso. — Que tipo de pessoa ele é, pai? O tipo de pessoa que vê como lixo e pode facilmente eliminar a qualquer momento? — Olha, só não quero que você conviva com eles. Cheiram a fracasso e derrota. Esse não é o tipo de pessoa que devemos conviver. Quero dizer, o que acontece com a sua última namorada, Jennifer? — Sim, e ela? — Ela veio aqui em casa no outro dia procurando por você. Sempre gostei dela. Por que não pode estar com ela? Vem de uma boa família e está dentro de nossa classe social. É melhor para você do que a menina April. Acho que devem voltar a ficar juntos. — Pai, não voltarei com a Jennifer. Está tudo acabado entre nós. Além disso, eu amo April. Podia ver que meu pai estava ficando muito chateado. Preferia quando seguia suas ordens. Mas não estava no controle da minha vida. Não podia me dizer quem namorar e a quem amar! Essa era minha decisão! — Bem, já que está tão enamorado por esta menina April e se recusa a me ouvir, vou deserdá-lo. Isso significa que não tem nenhum fundo de estudo e não mora mais aqui. Estou cansado de sua teimosia! Você vai viver na rua!

— Tudo bem, veja se me importo! Bati a porta do carro e sai em disparada, com raiva. Não posso acreditar que me ameaçou desta maneira! Ele não se importava de qualquer maneira. Só se preocupava com sua imagem estúpida, dinheiro e poder. A única coisa que poderia me acalmar eram os pensamentos em April e fui para sua casa.

CAPÍTULO 15 APRIL

Entendi que é realmente difícil estudar sabendo que ia me encontrar com Nick. Passara-se um tempo desde que o tinha visto. Meus estudos tomaram a maior parte do meu tempo e parecia que mal tinha tempo para mim. Aprender sobre contratos e direito internacional não era tão divertido quanto se tem a cabeça em outro lugar. Enquanto virava as páginas e tentava me focar, meu telefone tocou. Era uma mensagem de Mark dizendo que estava lá embaixo. Levantei-me e desci as escadas. Mark sentou-se lá esperando, me perguntei por que decidiu visitar de repente. — Mark, o que está fazendo aqui? Parecia um pouco nervoso. Realmente esperava que estivesse bem. — Oi, só tinha que vê-la. Faz tempo que nos vimos. Nós realmente não passamos muito tempo juntos recentemente e só queria ter certeza de que você estava bem.

— Estou bem, Mark. Estou estudando muito, pois as provas finais estão tão perto. — Oh bem. Ficamos ali em silêncio. Éramos amigos há muito tempo e nunca antes ficamos sem palavras. — Bem, já que não há mais nada a dizer, devo ir embora. Em seguida, agarrou meu braço e me puxou em direção a ele. — Espera. Há algo que quero dizer. — O que é isso? — Sei que disse para nós sermos apenas amigos e que está vendo Nick, mas acho que há algo mais aqui. Sei que também cuida de mim. — Mark, me importo com você. Como um amigo, — respondi. — Sim, eu sei. — Olha, tenho que me preparar para meu encontro. Quer conversar enquanto me apronto? — Claro, — concordou. Em seguida, o convidou para entrar e se subiu para se arrumar.

— Então, aonde vocês vão? — Oh, para este restaurante italiano que Nick conhece. Ele jura que a comida é boa lá. — Oh, bom. — E quanto tempo vão demorar por lá? — Não sei, mas não muito tempo. Tenho um monte de matéria para estudar. — Está bem. Vinte minutos depois, olhei para o espelho e gostei do que vi. Esperava que Nick me achasse um completo pedaço de mau caminho e seria incapaz de manter suas mãos longe de mim. Desci as escadas e vi Mark olhando para mim. Nunca tinha visto olhar para mim assim antes. Ri nervosamente, — O quê? — Você está tão bonita, — afirmou. Em seguida, se aproximou de mim e separou alguns fios de cabelo do meu rosto. Ele se inclinou e quase tentou me beijar. Eu o empurrei. — Mark, o que está fazendo? — Em... Em... — Estava tentando me beijar antes do meu encontro?!

— Sinto muito, April. Só não sei o que deu em mim, — se desculpou. — Eu... Acho que você deve ir. — Olha, sinto muito... — Basta ir, por favor. Fiquei olhando ele sair. Quando fechou a porta atrás de si, comecei a me perguntar se estava vendo o cara certo. Sentei-me na varanda tentando processar o quase-beijo e tudo o que vem acontecendo. Embora, conheça Mark há muitos anos, nunca senti nada por ele. Dizia-lhe que se alguma coisa deveria acontecer entre nós, isso já teria acontecido. Novamente,

a

relação

com

Nick

tinha

suas

complicações. Nós éramos de diferentes origens e ainda havia tanto que queria saber sobre ele. Nunca conheci seu pai, que não parece ser muito envolvido na vida dele. Essa falta de conhecimento estava começando a me preocupar. Não o conhecia tão bem como conhecia Mark, por isso gostaria de ter certeza de que nosso relacionamento teria um futuro. Meus pensamentos estavam começando a me importunar. Esse era o problema atual, mas sabia que haveria outros, porque fomos criados de forma diferente. Quero dizer, com todas

as

nossas

funcionaríamos juntos?

diferenças,

será

que

realmente

Comecei a entrar em pânico. Talvez devesse cancelar o encontro e voltar a estudar. Percebi que me importava muito com ele para apenas deixar isso ir. Tinha que lhe dar uma chance. Coloquei todos os pensamentos negativos de lado e continuei a me preparar para o encontro. Decidi mudar meu cabelo e dar os toques finais em minha maquiagem. Estava tentando manter pensamentos positivos sobre o encontro, mas pensamentos negativos ainda estavam surgindo. Apenas não podia ignorar o fato de que algo ruim estava para acontecer entre nós. Estava prestes sair de casa e ir para ponto de ônibus. Apenas deixei os pensamentos irem e me concentrei em nosso encontro. Só queria vê-lo novamente e beijá-lo. Também precisava de uma pausa em meus estudos. Estava me sentindo um pouco estressada. Precisava de um pouco de diversão na minha vida. Antes que pudesse passar pela porta, meu pai me parou. — Ei onde você está indo? — Tenho um encontro com Nick esta noite. — Oh, ok. — Tchau pai. — Não, espere. Vou levá-la, — ofereceu.

— Uh, obrigada papai. — Sim, tenho um monte para compensar. Assim, pelo menos posso deixar a minha menina e pedir desculpas para o jovem que está levando-a para sair. Fiquei chocada. Meu pai nunca teve interesse em minha vida pessoal e não achei que se importasse. Isso foi bastante interessante. Eu respondi: — Wow, ok pai. Bem, acho que pode pedir desculpas quando me deixar. — Sim. Tenho muito para compensar. Apenas me dê um minuto para ficar pronto e vou levá-la. — Ok, papai. Precisava esforços de

admitir.

Fiquei

impressionada

meu pai. Finalmente

com

ficou pronto e

os nós

conversamos enquanto íamos para o restaurante. Quando chegamos, papai ficou bastante impressionado que Nick tinha escolhido este restaurante. — Uau, que lugar elegante, — exclamou. — Nick tem bom gosto, você sabe. — Está bem, está bem. Entendi. Entramos. Podia ver que meu pai estava um pouco nervoso.

— Hey April... — Nick chamou meu nome quando se aproximou de mim. Estava prestes a me abraçar quando viu o meu pai de pé logo atrás de mim. — Oi, você deve ser o pai de April, — cumprimentou meu pai. Nick estendeu a mão e meu pai apertou. — Eu sou. —

Bem,

é

bom

finalmente

conhecê-lo.



Nick

continuou. — Uh, da mesma forma. Podia ver que meu pai ficou bastante impressionado. Nick tinha um aperto de mão firme que era um bom sinal. — Não pretendo ficar muito tempo. Decidi trazer April e queria pedir desculpas por meu comportamento. Estava fora de mim e não deveria ter me comportado assim. Também queria dizer obrigado por me arranjar trabalho no estádio. — Disse meu pai. — Ah, imagine está tudo bem. Não se preocupe com isso. — Ok, bem... Vou deixar vocês dois em seu encontro. — Adeus pai e obrigado novamente.

— Sem problemas. Acenou e nos deixou sozinhos. Nick segurou a cadeira para mim e se sentou. Segurou minha mão sob a luz de velas. Olhou profundamente em meus olhos se inclinou e me beijou. Enquanto acariciava minha mão, estendeu a mão e acariciou meu rosto. — Ei, olhe. Lamento muito o comportamento de meu pai. Ele estava... Em um momento difícil. — Compreendo. Foi demitido e estava bebendo. —

Sim,

obrigado

pela

compreensão,



falei

suavemente. — Claro. Senti sua falta, — declarou Nick. — Também senti sua falta, — murmurei. Nós nos beijamos novamente. — Diga, o que você quer comer? — Perguntou. — Acho que vou de frango Alfredo. E mais uma vez, realmente sinto muito. — Olha, pare de se desculpar. Não é culpa sua. Vamos apenas desfrutar da companhia um do outro. Sei que você tem que estudar e não poderei vê-la em breve, — me lembrou. — Sim, eu sei. Mas ainda quero encontrar uma maneira de fazer isso para você.

— Mais uma vez, não precisa. Você realmente não precisa. — Mas eu quero. Realmente quero fazer. — Mas, podemos falar sobre isso mais tarde. Talvez depois disto? — Disse e tirou dois bilhetes para um jogo de basquete do bolso. — Oh... Obrigada! — Exclamei quando me levantei da minha cadeira e o abracei. — Vamos nos apressar e comer. O jogo começa em três horas, — disse ele. — Ótimo. Vamos comer rapidamente. O resto do tempo foi gasto comendo em silêncio. Estava tão animada para ir ao jogo! Gastar algum tempo com meu namorado que era um cavalheiro e que me fez muito feliz era apenas um bônus agradável. Assim

que

nossos

pedidos

vieram,

comemos.

Conversamos sobre tudo e brincamos um com o outro. Também tomei isso como uma oportunidade para aprender mais sobre ele. Imediatamente se abriu e me sentia mais confortável em torno dele. Não tinha medo de me contar seus medos mais profundos e seus segredos mais sombrios. Estava começando a me sentir mais confortável em torno dele e ele comigo.

Assim que Nick pagou a conta, entramos no carro e fomos para o ginásio ver o jogo. Estava uma grande aglomeração. Nunca tinha visto tantas pessoas no interior do estádio antes. As pessoas estavam torcendo e ficando histéricas por causa do jogo. Podia sentir a emoção. Além disso, foi bom realmente ver um jogo pela primeira vez. Nick se inclinou e beijou minha testa. — Oh, não posso esperar para este jogo começar. — Nem eu. Nick segurou minha mão com força. Coloquei minha cabeça em seu ombro e ele beijou minha testa. Estávamos esperando o jogo começar. As equipes começaram a andar em campo. Todo mundo estava aplaudindo e torcendo por sua equipe. Nick sorriu para mim, mas não me importei. O jogo estava ligado. E foi muito emocionante! Não tinha visto muita ação em um longo tempo. Nem Nick. Nossa equipe estava indo muito bem, mas a defesa do time adversário era muito forte e estavam se aproximando. Olhei para as líderes de torcida e senti inveja. Pareciam tão bonitas em seus pequenos uniformes. Nunca tive a confiança para tentar entrar para a equipe. Não sei se conseguiria. Nick percebeu que estava quieta.

— O que há de errado? — Sempre quis ser uma líder de torcida, mas não acho que poderia. — Isso é uma vergonha. Eles realmente saíram perdendo. — Por que você diz isso? — Você seria uma líder de torcida muito sexy. Além disso, veria você em campo para variar. Sorri maliciosamente. — Bem, talvez realmente possa me ver em um uniforme. Tenho um em casa, — provoquei. Poderia dizer que isso despertou seu interesse. — Sério? Adoraria ver isso em algum momento. Sorri. — Talvez você vá. — Hmm... Soa tentador. — Eu sei, — ri. Em seguida, a nossa atenção foi para o jogo e ele agarrou minha coxa. O jogo foi ficando interessante. As duas equipes estavam pau a pau e o jogo estava emocionante. O placar estava empatado e nossa equipe tinha a bola. O armador driblou e arremessou a bola atrás da linha de três

pontos e faltando um segundo fez a cesta! Nick, nós nos levantamos e gritei! Nosso time ganhou! Nós ganhamos! Pulei para cima e para baixo de alegria. Nick olhou para mim e disse: — Sim, você teria sido uma líder de torcida perfeita. Tem a beleza e o cérebro. Não sabia se era a emoção do jogo ou o elogio que tinha acabado de me dar, mas puxei-o para perto de mim e beijei-o apaixonadamente. Quando respirou, falou — Hmm... Talvez deva levá-la para ver mais jogos. — Talvez você deva. Ele me beijou novamente e, em seguida, saímos do ginásio. Voltamos para o carro... Ele começou a agarrar a minha coxa. — Oh Deus, April. Senti tanto sua falta, — sussurrou. Traçou minhas coxas com as pontas dos dedos. Estava começando a tremer. Nick olhou para mim com um sorriso diabólico. — Talvez devêssemos voltar para sua casa? — Sugeriu maliciosamente. — Uh, sim. Está ficando muito tarde.

— OK, vamos lá. Ligou o carro e dirigimo-nos para minha casa. No caminho falamos sobre os destaques do jogo. Decidiu interromper o fluxo da conversa para me cumprimentar. Quando demos uma pausa na conversa, ele disse: — Posso apenas dizer quão refrescante é conhecer uma menina que entende o jogo? Sorri,

satisfeita

com

o

elogio.

Parecia

que

não

encontrava um monte de garotas como eu. Quase senti pena dele. Estava feliz por ser diferente das outras meninas. Nick parecia apreciar isso. — Bem, talvez devesse ter começado a namorar um tipo diferente de mulher há muito tempo, — falei. — É verdade, mas poderíamos nunca termos nos conhecido, — concordou. — No entanto, se estava destinado a ser, teríamos finalmente acontecido, — respondi. Nick sorriu com o que eu disse, — Sei e honestamente, estou contente que te conheci. Sorri também. Foi uma das coisas mais doces que já ouvi. — Sério? — Perguntei timidamente.

— Sim, quero dizer isso. April, não há ninguém que me completa como você. Você é tão... Interessante. Isso não era o adjetivo que esperava, mas vou aceitá-lo. — Interessante no bom sentido. Queria que as mulheres tivessem mais substância como você. Quer dizer, posso ter uma conversa com você. Posso ser eu mesmo em torno de você. É tão, tão...— Sua voz sumiu. — Fácil. Sim, me sinto da mesma maneira também, — respondi. Nick me beijou mais uma vez. — Estou feliz que se sinta da mesma maneira. Realmente me sinto extremamente confortável com você, April. Posso falar sobre tudo. — Sei o que quer dizer. — Sim Legal. Estou realmente feliz. Nós finalmente chegamos em minha casa. — Sabe, sobre essa roupa de torcida que você... — Nick começou. — Sim? — Vou vê-la esta noite?

— Não, desculpe. Tenho que voltar a estudar. Tenho muita matéria para estudar. Além disso, o meu pai está em casa e não acho que seria uma boa ideia se você subisse. Nick pareceu desapontado. Realmente queria me ver no uniforme. — Aww bem, realmente queria vê-la na roupa agitando esses pompons mas entendo completamente. Outra hora então? — Sugeriu. — Sim, outra hora. Tenho que passar nestes exames. Eles são tão importantes para mim. — Eu sei. Você realmente quer obter esse estágio. — Sim quero. E quem sabe? Talvez depois dos exames, podemos... Compensar o tempo perdido, — sugeri. Ele rosnou enquanto o acariciava com cuidado sua coxa. — Não posso mudar sua decisão? — Pressionou. Olhou para mim com aqueles olhos profundos e sedutores. Começou a acariciar minhas coxas mais uma vez e, em seguida, meus braços. Inclinou-se e me beijou. Precisava admitir que era bastante convincente e estava perto de fazê-lo esgueirar-se para entrar, mas parei antes que fosse mais longe.

— Boa tentativa, mas tenho que ir lá em cima. Obrigada pelo encontro e pelo jogo — disse quanto se afastou um pouco. — Você é sempre bem-vinda. Espero que o façamos novamente — ele falou. — Sim, depois de exames, — prometi. Beijei-o e disse adeus e me dirigi para a porta de casa. Ele buzinou e se despediu. — Tchau Nick. — Tchau April. Observei-o acelerar e ir embora. Assim que entrei, vi o meu pai esperando por mim. — Como foi o encontro? — Foi muito bom, na verdade. — Ótimo. Parece ser um cara muito legal. Foi muito digno da parte dele me indicar esse trabalho. — Sim, foi. — Beijei-o na bochecha e subi para continuar estudando.

CAPÍTULO 16 NICK

Enquanto dirigia para casa, não conseguia parar de pensar no encontro com April, ela estava tão atraente. Realmente queria ir ao seu quarto e lhe mostrar o quanto apreciava a maneira como ela parecia. Para alguém que passava a noite estudando, estava bastante disposta e descansada. E extremamente quente. Queria muito fazer amor com ela! Sentia falta disso e ela era... Incrível. Nunca senti essa paixão com outra mulher antes. Ela apenas... Uau. Acho que preciso ter calma. Estava ficando excitado e embora fosse bom no futebol, realmente não queria estar lidando com bolas azuis. Estava começando a ansiar por ela e precisava me parar. Desejei que tivesse mudado de ideia. Estava trabalhando tanto e poderia dar uma pausa mais longa. Embora não conseguisse fazer o que realmente queria, me diverti muito com ela, como sempre. Senti-me um pouco estranho por estar indo para casa, já que meu pai e eu brigamos antes de sair. Esperava que superasse essa

mentalidade de classe social que parecia ter e simplesmente aceitasse o fato que era April quem eu realmente amava e com quem queria estar. Assim que cheguei em casa, percebi que todos as minhas coisas estavam no gramado. Estava pensando comigo mesmo: — Que diabos estava acontecendo? — Enquanto tirava algumas das minhas boxers da grama. Juntei todas as minhas coisas e suspirei. Quando estava pegando minhas coisas, vi um bilhete do meu pai. Aparentemente, achava que eu era teimoso e muito opinativo para viver sob o mesmo teto que ele. Não sabia de onde vinha esse comportamento e não gostava disso. Estava me expulsando de casa. Dizendo que se mudasse de ideia, me deixaria voltar e reativaria minhas contas bancárias. Fiquei ali sentado na calçada. Não podia acreditar que o meu pai, minha própria família faria algo assim para mim. Por mais que pensasse não podia crer que ele faria isso! Embora fosse um homem muito sério e não gostasse de brincadeiras não esperava que realmente fosse em frente com isso. Olhei para a casa mais uma vez e suspirei. Acho que teria que descobrir onde viveria agora. Já não tinha acesso ao meu quarto, ou a comida ou os empregados. Mas tinha acesso ao carro, pelo menos. Decidi colocar minhas coisas no carro e ficar lá por um tempo. Não sabia mais para onde ir.

Decidi voltar para o estádio e apenas ficar lá. Era o único outro lugar em que me sentia em casa. Olhei para o campo vazio e desejei que as coisas fossem diferentes. Queria que meu pai aceitasse April como a mulher que amava. Desejava não ser tão dependente financeiramente dele, porque poderia ter ficado por minha conta, em vez de deixá-lo ditar minhas finanças e tentando me dizer quem deveria amar ou encontrar. Estava furioso! Fui para o vestiário e dei um soco no armário. Olhei para o entalhe que fiz e suspirei. Não tinha dinheiro para pagar por isso. Precisava pensar em um plano. Sentei-me nos bancos no vestiário. Minhas coisas ainda estavam no carro e estava começando a sentir sono. Pensei em dormir no meu carro, mas meu carro era pequeno demais e não tinha um banco traseiro onde me deitar. Decidi ligar para um dos meus companheiros de equipe. Odiava falar com os caras sobre coisas pessoais, mas precisava de um lugar para dormir. A primeira pessoa que decidi ligar era Mitch. Era um dos caras mais descontraídos da equipe e um pouco mais agradável do que os outros. Liguei e expliquei toda a situação para ele. Disse que estava

vendo

April

e

que

meu

pai

não

aprovava

o

relacionamento e ameaçou me expulsar e realmente fez isso. — Espere, então você ainda está vendo-a? — Perguntou Mitch. — Se você quer dizer April, sim.

— Uau, ela é tão gostosa! Certo, Mitch também era um completo idiota. Era um garoto doce, mas não era inteligente. Estava começando a pensar que esses equipamentos fazem muito mais do que apenas danos físicos. — Sim, papai realmente me expulsou. Talvez precise de um lugar para ficar por um tempo. Está tudo bem se ficar na sua casa? — Sim, claro. Não tem problema. — Posso ficar hoje à noite? — Sim, claro — Ok, muito obrigado. — Não há de quê, mano. Fiquei aliviado porque não teria que dormir dentro do estádio esta noite. Decidi ir para sua casa e tentar dormir um pouco. Quando finalmente cheguei, ele me cumprimentou na porta. Ouvi uma voz feminina. Aparentemente, Mitch tinha companhia. Isso era surpreendente para mim, já que ele parecia manter muito para si mesmo. — Oi — cumprimentei-o. — E aí, Nick? Depois de nos cumprimentamos, me convidou para entrar. O apartamento não era tão bagunçado quanto pensei

que fosse. Mitch não era exatamente uma das pessoas mais limpas que conhecia. Talvez seu novo amigo vindo tivesse algo a ver com a mudança em seu ambiente. — Uau, não estive aqui desde...— comecei. — Aquela festa que dei no ano passado. Eu sei! Foi uma loucura né?! — Riu. — Sim, foi muito intenso! — Estou pensando em dar outra em breve. — Parece muito bom! — Assim… sinto muito por toda a situação com seu pai, cara. Isso é muito frio. — Sim — Bem, o quarto de hóspedes é lá em cima. Primeira porta à sua esquerda. — Obrigado. Fui lá para cima colocar as minhas malas. O quarto de hóspedes era muito pequeno. Menor do que o que estava acostumado. Sentei-me na cama e suspirei. Estava frustrado que meu pai escolheu exatamente agora para me expulsar de casa. No momento em que as finais estavam chegando e a equipe tinha alguns dos maiores jogos. Fui para a cama e fiquei ali tentando processar tudo. Não podia acreditar que seria tão controlador! Era tão frustrante! Suspirei. Não era do

tipo de sentir pena de mim, mas aqui estava eu chafurdando em auto piedade. De repente, meu estômago começou a roncar. Gemi e saí da cama. Desci orando que houvesse alguma comida na casa. Quando

cheguei

ao

fim

das

escadas,

vi

Mitch

conversando com uma loira alta. Eles pareciam estar absortos na conversa. Vi a maneira como Mitch olhava para ela. Podia dizer que realmente gostava dela. Odiaria interromper a conversa, fui para a cozinha. Quando estava quase lá, meu estômago roncou alto. Eles se viraram e olharam para mim. A menina riu. — Uau, você está com muita fome? Senti-me um pouco envergonhado. — Uh, sinto muito, — me desculpei. Mitch decidiu que não era um grande negócio. — Então não apenas o expulsou de casa, mas não deixou nada para você comer? Encolhi os ombros. — Uau, não acredito que ele fez algo assim. De qualquer forma, Cindy fez o jantar e o que sobrou está na cozinha, se quiser. — Sim, obrigado.

— Sem problemas. Eles

retomaram

a

conversa.

Ainda

me

sentia

envergonhado. Essa era uma maneira de meus novos colegas de quarto me conhecerem. Odiava estar com fome o tempo todo, mas tinha que comer. Era por uma boa causa. Embora tivesse jantado com April, tinha que comer sete vezes por dia para manter a minha massa muscular. Às vezes me incomodava, mas faço o que posso pela equipe. Verifiquei

a

geladeira

e

havia

espaguete

com

almôndegas em um recipiente. Abri o recipiente e podia sentir o cheiro do quão bom era antes de tirar um pouco e colocar no micro-ondas. Quando apertei os botões, minha mente de repente focou-se em April. Queria que estivesse aqui. Teria sido bom. Comecei a fantasiar sobre a última vez que fizemos sexo. Mal podia esperar até que suas provas terminassem para que pudéssemos fazê-lo novamente. Quando comecei a fantasiar sobre seu corpo perfeito, o micro-ondas apitou. Tirei minha comida e meu estômago começou a roncar novamente. O aroma era tão tentador. Sentei-me à mesa e comecei a comer. Era tão bom! Dei outra mordida e num instante, o prato estava vazio. Coloquei o prato na pia e comecei a lavá-lo. Cindy entrou na cozinha e ficou chocada a me ver lavando os pratos. — Ah, você não tem que fazer isso.

— Nah, tudo bem. Sou um convidado aqui. Devo ajudar como puder. Por sinal, você realmente fez isso? — Você quer dizer o macarrão com almôndegas? Sim, eu que fiz. Minha mãe me ensinou a cozinhar quando era mais jovem — Bem, ela fez um excelente trabalho. — Obrigada. E continuou: — Sim, sinto muito sobre seu pai ter te expulsado. Acredito que você não deve virar as costas para a família. — Sim, eu também humm... Podemos não falar mais sobre isto? — Sim, tudo bem. Podia ver que Cindy pensou que havia tocado em um nervo. Talvez tivesse. Mas, honestamente, só queria seguir em frente. Tinha coisas para pensar e não queria que o fato de que meu pai me expulsar de casa fosse um deles. Voltei a lavar os pratos quando Cindy arrebatou-os da minha mão. — É a sua primeira noite aqui. Não se preocupe tanto com os pratos. Ela começou a lavá-los e os colocou para secar. — Mas não pense que não terá que fazer as tarefas pelo apartamento. — , acrescentou.

— Ok, entendi. Sai da cozinha e vi Mitch assistindo as gravações de alguns

jogos

de

futebol.

Não

sabia

que

ele

era

tão

comprometido assim com o esporte. — E ai! Estou apenas assistindo alguns vídeos dos jogos anteriores. — Uau! Como você os conseguiu? — Quis saber. — Ah, implorei ao treinador para me dar as fitas. Disse que poderia melhorar as nossas estatísticas e poderíamos ver os pontos fracos do outro time. — Uau... Isso foi muito inteligente, — elogiei. — Sim, obrigado. Bem, isso foi estranho. Sempre vi Mitch como um idiota. Acontece que, era um cara muito inteligente. Não sabia que era o primeiro de sua família a frequentar a faculdade. Estava conseguiu a bolsa esportiva e seu GPA foi de 3,2. Simplesmente não entendia tudo isso. — Por que você age como um completo idiota no campo? — Porque é apenas mais fácil dessa maneira. Acho que se a equipe soubesse que sou um nerd completo, seria torturado sem piedade.

Embora não gostasse do que estava dizendo e de que não estava sendo ele mesmo, sabia que havia alguma verdade nisso. Quero dizer que não há nada de errado em ser bom em esportes e ser incrivelmente inteligente, mas alguns dos caras tinham egos muito frágeis não levariam isso muito bem. Era irritante. — Olha, não há nada errado em ser inteligente e ser um atleta. Não posso acreditar que ainda há esse estereótipo estúpido, — eu soltava fumaça. — Sim, eu sei. Mas às vezes você não pode mudar as pessoas. Só a si mesmo. — Verdade… Cindy

juntou-se

a

nós,

embora

não

parecesse

interessada no jogo, sentou-se lá e assistiu alguns dos vídeos. Fui para o andar de cima e tentei dormir, mas não podia. Ainda estava bravo com meu pai. Estava em estado de choque por ele ter me expulsado assim. Decidi pensar em coisas mais agradáveis. Imagens de April encheram minha mente e estava começando a me sentir em paz. Comecei a fechar os olhos lentamente e agradecer que pelo menos ainda tinha de April em minha vida. De repente, ficou mais fácil dormir. No dia seguinte, acordei e olhei ao meu redor. Ainda estava descrente que meu pai tinha me posto para fora de casa. Tentei tomar um banho, mas o banheiro estava

ocupado. Decidi descer e encontrei o café da manhã na mesa. Cindy entrou em seguida na cozinha e sorriu. — Olá. — Oi Cindy. Mitch, em seguida, entrou na cozinha. — E aí cara? — Ei. Vocês já tomaram café da manhã? — Sim, sobrou um pouco para você. — Oh legal, valeu cara, — agradeci. — Sim. Estou prestes a sair para ir ao estádio, se você precisa de uma carona...— ofereceu. — Ainda tenho o carro, agradeci. Encontrarei você lá, — assegurei. — OK. Terminei de comer e Cindy pegou o prato de mim. Podia dizer que ela era uma mulher que estava destinada a ser uma dona de casa. E isso poderia trabalhar a seu favor. Mitch era um dos melhores jogadores da equipe e tinha ofertas de muitas outras equipes e se o futebol não desse certo, poderia conseguir um bom emprego já que suas notas eram boas. Ela claramente escolheu o cara certo. — Obrigado, Cindy.

— Não tem problema. Acho que deveria se arrumar. — Sim, acho que está certa. Levantei-me, tomei um banho rápido e fui para o estádio. Olhei para o tanque de gasolina e percebi que estava com pouco. Tinha uma reserva para o combustível o que era de uma enorme ajuda, mas estava preocupado que não teria dinheiro suficiente para durar nos próximos meses. Tentei colocar esse pensamento fora da minha mente e me concentrar no treinamento. Teríamos grandes jogos chegando e nossa equipe tinha de jogar bem. Havia muito em jogo. Um monte de olheiros vinha assistir e estes jogos poderiam fazer ou quebrar nossas futuras carreiras no futebol. Entrei no estádio e olhei para as arquibancadas. Vi April no carrinho de pipoca. Linda, como sempre. Estava morrendo de vontade de falar com ela, corri até lá. — Olá, — sorri. Sorriu para mim e instantaneamente me senti melhor. Embora sentisse que a minha vida estava desmoronando, fiquei feliz em tê-la ao redor. Beijamo-nos e me perguntou como eu estava. Nem sequer sei como lhe dizer. Tentei encontrar a coragem de contar a ela. — Meu pai me expulsou de casa ontem à noite.

— Espere o que?! Como pôde fazer isso com você? Seu próprio filho? — Exclamou. — Não sei. Ele só... Tem suas próprias ideias sobre como devo viver minha vida. Você sabe como quer que eu faça parte da alta sociedade. Não quero isso. Parece falso para mim entende? — Sim, entendo isso. Realmente sinto muito que seu pai fez isso. — Disse com simpatia. — Sim, é uma porcaria. — Ahhh, gostaria de poder ajudar, mas você sabe... — ela começou. — Sim, mas você vive com o seu pai. Seria estranho, — falei. — Verdade. Imediatamente me senti melhor. Ela me olhou atentamente e disse: — Se houver algo que possa fazer para ajudar, me avise. — Sim, vou — prometi. — Pronto para o treino? — Sim, suponho que sim.

— Ahhh, vamos lá. Você normalmente é mais animado com o treinamento, — encorajou. — Talvez quando entrar em campo, me sinta melhor. — Sim, eu espero que sim pensei. — Que tal eu convidá-lo para jantar? Acho que minhas refeições caseiras devem ajudar na sua situação atual, disse me seduzindo — Sim, acho que pode. April se inclinou e me beijou novamente. — Divirta-se no treino. Vou avisá-lo da hora do jantar. Sorri para ela e comecei a provocá-la. — E o que tem para a sobremesa? Sem estragar surpresas, sorriu para mim e disse: — Tenha um bom treino.

CAPÍTULO 17 APRIL

Estava ocupada preparando o jantar quando verifiquei a hora. — Oh não! — Exclamei. — Ainda preciso tomar um banho. A casa cheirava incrivelmente. Realmente me esforcei para fazer e preparar meus melhores pratos. Meu pai desceu as escadas e se dirigiu para a cozinha. — Oh! O que cheira tão bem aqui? — Perguntou, inspirando profundamente. — Ah... Torta de pêssego — Respondi. Sorri. Era o meu melhor prato. — E há frango assado com mel, purê de batatas, molho e vagem ... — Uau, preparou um verdadeiro banquete, — riu — Sim… — Será que é porque tem um convidado especial vindo?

— Pai, pare. E sim, Nick estará chegando em breve. — Está bem. Ele tentou experimentar algumas das comidas. O peguei em cima da hora. Bati na sua mão com uma colher e olhei para ele. — Espere mais trinta minutos, pai — pedi. — Não posso dar uma pequena mordida — suplicou. — Não, pai — disse com firmeza. — Nem mesmo um... — Não! — Gritei. — Bem, bem! — Fingiu fazer beicinho enquanto se afastava. Sorriu e decidiu ser paciente. Papai já experimentou minha comida antes e sabia que sou uma excelente cozinheira. Só espero que Nick se sinta da mesma maneira depois que experimentar. Imediatamente tirei o avental e corri para ficar pronta. Verifiquei meu telefone e percebi que ele estava lá fora. Imediatamente desci as escadas e abri a porta. Estava do lado de fora da porta sorrindo. Tinha flores na mão. — Ei você aí, — sorriu.

Corei. Parecia incrível em sua jaqueta de futebol com aquele olhar — Olá, bem-vindo à minha casa. Nick riu para mim e disse: — Obrigado. Convidei-o para a cozinha. Começou a tirar lentamente a jaqueta e colocá-lo atrás da cadeira. — Uau, o que cheira tão bem? Eu sorri, — Jantar. — Uau! Mal posso esperar. Coloquei os pratos e talheres sobre a mesa e servi a comida.

Papai

veio

para

a

mesa,

todos

sentamos

e

começamos a comer. O rosto de Nick se iluminou quando provou. — Hmmm, isso é muito bom — disse enquanto comia um pouco mais. Olhou e me perguntou se eu fiz isso. — Sim, fiz. — Uau, isso está realmente delicioso. Comeu mais um pouco.

— Então Nick, ouvi que você é o principal running back da equipe. Costumava jogar futebol também, quando estava na faculdade, — meu pai falou. — Mesmo? Em que posição você jogou? — Quis saber. — Running Back. — Papai respondeu. — Uau, realmente? — Nick se entusiasmou. Sorri

timidamente

enquanto

observava

os

dois

interagirem. Pareciam ter muito em comum. Havia até mesmo coisas sobre meu pai que eu não sabia como aconteceram. Como ele o treinador eram companheiro de equipe ou como tinha algumas das melhores estatísticas na equipe nos seus dias. Nick também ouviu atentamente alguns dos conselhos do meu pai sobre os jogos da equipe e táticas para melhorar as chances de marcar e vencer. Fiquei satisfeita ao ver que os dois estavam se dando muito bem. Vi o olhar no rosto de Nick e ele ficou agradavelmente surpreso de ter algo em comum com meu pai. Assisti os dois conversarem como velhos amigos. Primeiro pensei que era bonito, mas estava se tornando preocupante. — Gente há sobremesa. Está no fogão. Imediatamente pararam de falar e foram para o fogão. — Torta de pêssego?! Amo torta de pêssego! — Gritou.

Papai parecia que iria lutar com Nick, mas se conteve. Pegou um pedaço de torta e depois ficou em silêncio. — Hmm ... Tão bom — , se entusiasmou Ele estava prestes a pegar outro pedaço até que meu pai o parou. Fiquei surpresa que o meu pai, que não era o cara mais forte que conhecia, fosse capaz de detê-lo. Finalmente deu uma mordida e ficou impressionado. — Uau, você pode assar também! — Papai declarou. Corei — Sim, eu posso assar também. — Querida, acho que este é o seu melhor. Papai teve que dar outra mordida e Nick pegou outro pedaço. Estava com medo de não sobrar nada para mim. Decidi correr e guardar um pedaço. Experimentei e percebi que era a melhor torta de pêssego que já fiz. Deveria ter feito mais. Nick e papai terminaram a torta e, em seguida, papai colocou a bandeja na pia. Meu pai verificou a hora e começou a correr. — Uau, vou chegar atrasado no trabalho. É melhor ir. Nick, foi bom passar um tempo com você. E obrigado pelo jantar. — Sem problemas. — Foi bom conhecer você também, senhor.

— Por favor, me chame de Gary. E também, muito obrigado pelo trabalho, — papai agradeceu novamente. — Oh, não se preocupe com isso. — Vocês dois se divirtam — Fechou a porta atrás dele. Nick olhou para mim enquanto me ajudava a limpar. — Bem, seu pai realmente parece ser um cara legal. — Sim, ele é. Não sabia que praticava esportes na faculdade. — Nem eu. Em seguida, sorriu para mim. — É por isso que você sabe tanto sobre esportes. Agora entendi. — Sim, o esporte é uma das poucas coisas que meu pai e eu podemos conversar. — Oh ... Ok. Percebi que ainda estava magoado por seu pai expulsálo de casa. Andei até ele e o consolei. — Olha, sinto muito pelo que o seu pai fez. Não acho certo colocá-lo para fora assim. — Verdade ... Mas o jantar ajudou a tirar isso da minha mente. Não sabia que você sabia cozinhar. — Bem, sou cheia de surpresas.

— Sim, você é. Falando de surpresas... Sabia que estava pensando sobre a roupa de líder de torcida, mas queria ver quão longe isso iria antes admitir o que estava pensando. — Sim, que surpresas? — Perguntei. — Há uma certa surpresa que me foi prometida. Você sabe ... Com você em uma roupa especial ...— sugeriu. — Oh, que roupa? — A roupa de líder de torcida. — Hmm ... Vamos terminar de limpar a cozinha juntos e depois vamos ver sobre a roupa. Nick imediatamente pegou o restante dos pratos e limpou a mesa. Colocou os pratos na pia e os lavei e sequei. Limpei o balcão e garanti que a cozinha estava impecável. Quando estava satisfeita com os resultados, ele puxou e me beijou. Colocou-me em cima do balcão e segurou meu rosto. — Parece que já faz tanto tempo desde que beijei esse rosto, — murmurou. Ele me beijou novamente. Estava ficando perdida no momento. Nick mordeu meu lábio inferior e sua língua se enroscou com a minha. Queria que me tomasse ali mesmo, mas me levantou do balcão. — Realmente quero ver essa roupa— insistiu.

— Vamos para o andar de cima. Comecei a andar, porém me pegou no colo e me levou lá para cima. Ri quando tentou encontrar meu quarto. Com minha orientação, chegamos a porta certa. Nick abriu-a e me jogou em cima da cama. Ele se inclinou e começou a me beijar. — Bem legal o seu pai nos deixar sozinhos. — Sim, eu acho. Acariciou meu cabelo. — Ah, as coisas que vou fazer com você. Traçou os meus lábios, meu pescoço e meus ombros com a boca. Imediatamente comecei a tremer. Tocou meu pescoço. Antes que me empolgasse, levantei e olhei para ele, brincando. — O que você está fazendo? — Perguntou. — Nada, — objetei. — April, você está tramando algo. Sei disso, — insistiu. — Talvez. Feche os olhos. — Instrui suavemente. — Porquê? Existe algum tipo de surpresa esperando por mim? — Sorriu. Revirei os olhos e aconselhei-o: — Basta fechar os olhos e esperar.

— Bem. — Mas não espie! — OK. Embora prometesse não espiar, podia ver que estava olhando através de suas mãos. Decidi sair do quarto e um gemido alto escapou dele. Após dez minutos de exasperação com a roupa, finalmente consegui vesti-la. Voltei para o quarto. Seus olhos estavam bem fechados. Nem sabia que eu tinha voltado para o quarto. — Abra seus olhos, — disse a ele. Abriu e soltou um gemido alto. Olhou para mim na roupa de líder de torcida mais apertada que já tinha visto. — Gosta? — Girei um pouco. Sua atenção permaneceu fixa em mim. Nick estava bastante silencioso. Sabia que tinha visto líderes de torcida antes, não entendia exatamente a reação dele. — Adoro isso ... Você parece tão... Incrível nesta roupa. Cara, realmente deveria ter tentado entrar na equipe. Talvez elas ficassem com inveja de você. Parece muito bem, April. — Obrigado. Eu me sentei no colo dele e o beijei.

— Agora, o que está sob o uniforme? — Você não gostaria de saber? — Ah, mas eu vou. Começou a tirar fora o top do uniforme. — Hmmm... — gemeu. Agarrou meus seios e começou a apertá-los, puxou, abaixando-se para mim e começou a chupá-los. Usou sua língua sobre meu mamilo. Em seguida, soltou o sutiã e os libertou. Começando a brincar com eles. Moveu sua mão debaixo da minha saia. Puxou minha calcinha para baixo e eu suspirei. Acariciou minhas coxas, antes de entrar em mim com dois dedos. — Ah! Nick! Nick! — Chorei. Estava tão molhada. Podia sentir escorrer para baixo nas minhas coxas. Passou o dedo ao longo da minha coxa e colocou-o na boca. — Hmmm... Olhou para mim e acariciou minha cintura. Tirando minha saia. — Você tem um corpo tão bonito, — suspirou. Beliscou meu mamilo e gritei.

Tirou a camisa e olhei para seus músculos. Puxou minha mão para tocá-lo e lentamente acariciei seu corpo. Podia ver que já estava ficando duro. Baixei minha mão sobre a sua virilha. Nick soltou um gemido alto quando abri o zíper. Abaixou a cueca e se acariciou. — April, as coisas que você faz comigo... O detive e estendi a mão para ele. Inclinou a cabeça para trás e suspirou. Minhas mãos o acariciavam desde a ponta do eixo até a base e podia dizer que estava gostando. Estava ficando cada vez mais duro em minhas mãos. Podia ver as veias aparecendo. Ele me puxou para mais perto e me abaixou. Levei-o em minha boca e comecei a chupa-lo. Ele gentilmente segurou meu cabelo e começou a mover minha cabeça enquanto o provava. Estava gemendo alto. — Ah, April. Uma de suas mãos estava na parte de trás da minha cabeça, persuadindo-me a ir cada vez mais longe até que estava batendo no fundo da minha garganta. Sabia que estava perto de gozar. Envolveu sua mão mais apertada no meu cabelo quando explodia dentro da minha boca. — Sinto muito April. — Não, está tudo bem, respondi quando lambi meus lábios e limpei minha boca.

Nick soltou um gemido alto. Puxou-me para ele e beijou-me novamente. Acariciou o lado do meu rosto e suavemente disse: — Sente-se em mim. Sentei-me em cima dele e lentamente entrou em mim. Podia sentir a rigidez, a circunferência e as veias quando ele bombeou dentro de mim, gradualmente ficando mais rápido e mais duro a cada impulso. Gemia incontrolavelmente quando colocou as mãos nos meus seios. Mordeu meu pescoço e segurou minha cintura. Atirei-me nele, me perdendo no movimento. Ele me movia para cima e para baixo, em seguida, levantou do assento, ainda dentro de mim. Ele, me fez ajoelhar na cama e começou a se mover dentro de mim. Podia ouvir os sons que fazíamos. Nick gemeu alto, adorando ouvir o som do meu bumbum batendo contra suas coxas. Agarrou minha cintura mais apertada e moveu-se ainda mais rápido. Sentindo tudo, sabia que estava perto de gozar e Nick também entrando em mim ainda mais profundamente. — Ah! Ah! Nick! Nick! Estou gozando! — Exclamei. — Eu sei. Posso dizer isso bebê. Quando puxou meu cabelo e, lentamente, retirou-se, me deu um tapa na bunda e ofeguei. Escorregou de volta para dentro de mim e continuou empurrando.

— Querida, você está tão molhada. Isso está me deixando louco — sussurrou. — Ah! AH! — Respondi. Gozei em cima dele e suspirei. Lentamente puxou-se para fora. Gemeu olhando para a visão de seu eixo brilhando com meus sucos. Ele passou o dedo e gemeu. — Hmmm... Você está ridiculamente molhada. Amo isso. Ainda estava sentindo os efeitos posteriores da nossa intensa vida amorosa. Tentei controlar minha respiração e sorri para ele. — Eu sei. — Você é tão impertinente — riu Comecei a colocar minhas roupas e ele me lançou um olhar. — Quem te disse que terminamos? — Perguntou em um tom abafado. Permanecia deitado na minha cama, ainda duro. Estava se acariciando na minha frente. Fui puxada para ele que me pressionou delicadamente sobre a cama. — Deus, você é tão incrível — disse ele. Em seguida, beijou meus lábios, meu pescoço e meus seios. Lentamente entrou em mim e parou. Suspirei. Ele se

moveu mais rápido, já que estava tão molhada, escorregando em meu corpo acolhedor sem nenhum problema. — Ah April, sentir você é tão incrível — sussurrou em meu ouvido. Estava em cima de mim e respirou no meu pescoço. Foi tão bom! Continuou se movendo dentro de mim e o senti ainda mais. — Nick! Ele se inclinou e me beijou. — Qual é o problema, querida? — Não pare, — exigi. — Não vou, — prometeu. Acelerou e meus gemidos ficaram mais altos enquanto empurrava mais duro e mais profundo. Fechei minhas pernas atrás das suas costas e uma de suas mãos estava na minha coxa. Bombeou ainda mais duro em mim. — Ah, April. April... — gemeu Podia sentir que estava perto de gozar. Movendo-se cada vez mais rápido e mais duro, minha cama estava começando a tremer. Nick saiu de mim e gozou sobre os lençóis. Estávamos suando. — Uau, isso foi incrível. Você é incrível — elogiou.

Nick me beijou antes de começar a limpar os lençóis. Pegou um lenço para limpar. Depois me abraçou e beijou. — Eu me sinto tão seguro com você. Estou tão feliz de ter você, April. — Sinto o mesmo. Nós ficamos lá por um tempo. Olhei a hora e percebi que meu pai estaria em casa em uma hora. — Meu pai vai estar em casa logo. Imediatamente saí da cama e me vesti e fez o mesmo. Por mais que o pai estivesse se aproximando de Nick, não acho que era uma boa ideia ele nos pegar na cama juntos. Espalhei pelo quarto uma rápida borrifada de perfume e imediatamente desci as escadas. Rapidamente liguei a televisão e fingimos assistir a um show. Nick começou a rir. — Não fiz algo assim desde que era um adolescente, — riu. — Eu sei. Divertido né? — Disse enquanto olhava para ele. — Sim. Nick envolveu o braço em volta de mim e ficamos bastante confortáveis na frente da TV. Em seguida, beijou minha testa e assistimos televisão por mais um tempo. Papai chegou em casa pouco tempo depois.

— Oi, o que vocês crianças tem feito? — Não muito — apenas assistindo TV. Acho que vou estudar assim que Nick sair. — Sim, devo ir agora. Realmente quero que tire boas notas, para que possa conseguir esse estágio. Obrigado por me receber. — Não tem problema Nick — respondeu meu pai. Uau, não podia acreditar no quão doce ele era! Levantou e tirou a jaqueta da cadeira. Beijou minha bochecha e disse adeus ao meu pai. Entrou em seu carro e saiu em disparada. Quando voltou ao apartamento, me mandou uma mensagem e agradecendo por tê-lo recebido e que essa foi a melhor refeição que teve em muito tempo. Desejou boa sorte com os meus estudos e que disse que mal podia esperar para me ver novamente que eu poderia ser boa para a carreira dele e que podia ter grandes notícias para me contar mais tarde na próxima semana. Eu mal podia esperar.

CAPÍTULO 18 NICK

Finalmente voltei para o apartamento. Mitch e Cindy já estavam dormindo. Não conseguia parar de pensar que excelente refeição e sexo incrível que tive com April. Desejei que pudéssemos passar mais tempo juntos, mas ela tinha que estudar para os exames e eu tinha que dormir o suficiente

para

estar

em

boa

forma

no

campo.

Fui

imediatamente dormir e esperando que as coisas fossem bem nos próximos dias. Enquanto estava ocupado estudando; um hábito que claramente tinha adotado de minha namorada, meu telefone começou a tocar. Era a chamada que estava esperando. Fui convidado a entrar para os testes adicionais e desta vez, foi para os Giants! Embora houve muita concorrência por vagas na equipe, me escolheram porque viram um grande potencial em mim e queriam que eu fosse assinar um contrato. Estava tão feliz! Mitch e Cindy queriam saber o que estava acontecendo e quando disse a eles, ficaram felizes por mim. — Parabéns cara! — Mitch gritou.

— Sim, parabéns Nick! — Cindy desejou sinceramente. Não podia acreditar que isso estava acontecendo! Não só eles me pedem para jogar para a equipe, mas também estavam dispostos a pagar por todas as despesas. — Sim, também pagarão por tudo, enquanto estiver jogando. Na verdade, é como se fosse umas férias sem gasto algum — Exultava. — Legal — Disse Mitch bastante impressionado. — Sim, eles vão me levar amanhã para o teste final. Se for bem nos testes assino contrato e me torno parte da equipe! — Tenho certeza que você vai se sair bem — Mitch incentivou. — Sim Mitch, sabe o quão duro tenho trabalhado para obter uma grande oportunidade como esta. — De qualquer maneira espero que corra tudo bem. Nós estamos saindo para um encontro. Voltaremos em breve. — OK certo. Estava tão feliz. Havia apenas uma pessoa que realmente queria compartilhar a boa notícia. Imediatamente liguei para April e contei tudo. — Estou tão feliz e tão orgulhosa de você, Nick! — Exclamou ela.

— Obrigado! — Aww. Vai ficar fora por alguns dias? — Sim, vou amanhã, — confirmou. — Oh, teria sido bom ter celebrado antes de sair — ela meditou. Estava realmente ansioso para saber que tipo de celebração April tinha em mente. — O que você tem em mente? — Questionei. — Isso pode esperar até você voltar. — Tem certeza que posso esperar? — Nick, viajará só por alguns dias. Isso pode esperar, — disse April, brincando. — Não posso tentá-la a fazer qualquer coisa antes de ir? Ela respondeu com firmeza: — Gostaria, mas tenho muita coisa para estudar para os exames. Assim, terá que ser quando você voltar. Ainda estava pensando em maneiras de mudar sua decisão, mas percebi que não seria possível. Além disso, quando April finalmente conseguir aquele estágio, nós iremos gastar muito mais tempo juntos. Vou apenas passar no seu

trabalho após o treino. Decidi ir ao estádio treinar e pedir alguns conselhos do treinador. Falei para o meu treinador a boa notícia e ele disse que estava orgulhoso de mim. Parecia um pouco triste porque estava perdendo seu melhor jogador e não podia culpá-lo. Trabalhei muito dentro e fora do campo todos os dias por cinco anos e agora estava vendo os retornos. Pratiquei com ele e me deu algumas dicas sobre o que melhorar. Quando me senti confiante de que estava preparado para os testes amanhã, deixei o campo. Precisava ver April e dormir um pouco. Fui ao stand onde trabalhava, mas quando cheguei lá estava fechado. Decidi parar em sua casa. Enviei-lhe uma mensagem dizendo que estava do lado de fora e ela desceu imediatamente. — Ei, como foi? — Foi bom. Acho que estou preparado para a reunião de amanhã. — Boa. Wow não posso acreditar que estou namorando um jogador de futebol profissional. Isso não estava na minha lista. — Hmmm... O que está na lista? Estou nela? — Quis saber. April não disse nada, mas sorriu.

— Vou sentir sua falta Nick. Realmente gostaria que tivéssemos mais tempo para comemorar. Inclinei-me e a beijei. —

Também

vou,

mas

tenho

que

participar

de

orientação e uma prática básica. Preciso ir, se realmente quiser parecer como um profissional. Também há uma festa aonde irei com os outros membros da equipe. Tenho que ir amanhã, não quero perder nada. Não se preocupe. Estarei de volta em breve. Abracei-a e April voltou para casa. O voo era amanhã e ainda tinha que fazer as malas. Assim que entrei no apartamento, coloquei alguns itens na mala e fechei. Perguntei para o Mitch se ele poderia me deixar no aeroporto e concordou em fazê-lo. Fui para a cama e, na manhã seguinte, me levantei, me vesti, tomei café e fiz meu percurso para o aeroporto. Assim que embarquei, senti a emoção. Ainda não podia acreditar que a minha equipe favorita me queria! Adormeci e quando acordei, estava no Big Apple. Não podia acreditar! Sempre quis visitar, mas estava ocupado com os treinos. Havia um motorista segurando meu nome em uma placa. Andei até ele e fomos para o carro. Abriu a porta da limusine. Entrei e estava bem abastecido. Pergunto-me se a vida para os jogadores sempre foi tão extravagante. Peguei algumas das castanhas do minibar.

— Oh, o carro também tem Wi-Fi. A senha é Giants1234. — O motorista me informou. Imediatamente entrei e enviei mensagens para April. Disse a ela que estava indo para o hotel onde iria ficar nos próximos dias. Quando cheguei não pude acreditar no que vi. Tinha uma bela aparência o velho edifício. Saí do carro e entrei. Nem mesmo quando estava em férias com meu pai, fiquei num lugar tão extravagante. Fui até a recepção e dei meu nome. — Devo ficar aqui por alguns dias... — Oh! — Ela me interrompeu: — Você está com os Giants? — Extra oficialmente, sim. Pegou o telefone e perguntou sobre o quarto 89. Assentiu com a cabeça algumas vezes e, em seguida, terminou a chamada. — Pronto, o seu quarto está pronto. Deu-me uma chave e apontou o elevador. — É no quinto andar. Apenas vire à direita e depois à esquerda, — continuou. — Ok, obrigado. Entrei no elevador e caminhei até o quarto. Entrei e tranquei a porta. Podia ver uma bela vista da cidade através

das portas de vidro que dão para a varanda. A cidade parecia que estava cheia de emoção. Gostaria de poder ver o que acontece durante o dia na cidade, mas tinha que ir me reunir com o treinador da equipe em menos de uma hora. Decidi assistir um pouco de televisão antes de me aprontar. Matei o tempo e desci as escadas. A senhora na recepção me disse que havia um homem esperando lá fora para mim. Agradeci e vi o motorista lá fora, me perguntou se era Nick Barrett porque combinava com a descrição dada a ele. — Sim, o primeiro e único — respondi. Entrei no carro e chegamos ao estádio. Era maior do que qualquer outra coisa que já tinha visto. Foi intimidante apenas estar lá. Mas parecia o lugar certo. Vendo e sentindo o cheiro da grama recém-cortada e olhando para as arquibancadas me encheu de emoção. Ainda não podia acreditar que tinha finalmente conseguido. Encontrei o treinador dos Giants. Estava tentando manter a calma, mas era o cara que tinha treinado meus heróis. — Hey treinador, — cumprimentei-o. — Ei, você é o Nick Barrett que tenho ouvido falar? — Sim, sou eu. — Bem, ouvi que tem uma incrível corrida de volta e que joga com o coração. Não me importaria de ter alguém como você na equipe.

Nem mesmo em meus sonhos poderia imaginar ele dizendo algo assim para mim. — Uau, obrigado, — disse, um pouco surpreso com suas palavras. — Não estou muito certo sobre as eliminatórias de hoje. Mas nós temos a orientação na sala de reuniões. Vou te mostrar. — OK. Fomos ao andar de cima, para a sala de conferências. Novos membros da equipe também estavam lá. Estava realmente ansioso para conhecer James Jones que passou a ser apenas o irmão de meu herói; Mark Jones. Ainda não podia acreditar que estava na mesma equipe de James. Parecia ser apenas um sonho. Entregaram-nos alguns formulários que explicaram as regras e regulamentos que precisávamos para seguir como membros da equipe. Também nos acolheram e disseram que estavam contentes de ter-nos como novos membros, falaram sobre outras vantagens de ser membros, como seguro de saúde e descontos em torno da cidade. — Além disso, há uma festa hoje à noite. Vão conhecer os outros jogadores lá. Também vão conhecer algumas das líderes de torcida.

Alguns

dos

caras

começaram

a

falar

entre

si.

Realmente não me importo muito. Sabia que April era a mulher para mim. — Mas lembrem-se que este é uma apresentação formal, então, por favor, tentem se comportar com decoro. Em seguida, nos dispensou. Conheci algumas caras novas que pareciam interessantes, mas a única pessoa que conseguia pensar era em April. Queria que estivesse aqui para compartilhar este momento comigo. Fizemos as apresentações gerais e em seguida, nos dispensaram. Tínhamos as eliminatórias e iríamos nos encontrar com o treinador para o treino no dia seguinte, mas a única coisa na mente deles era a festa mais tarde. Alguns dos rapazes começaram a falar sobre o quão quente as meninas vão ser e quão divertidas seriam suas próprias festas pós jogo. Odiava como eles falavam sobre as mulheres, mas não queria deixar meus futuros companheiros chateados no primeiro dia. Mantive meus comentários para mim e saí do estádio. Fiquei ali sentado no carro pensando em como minha vida mudaria tão rapidamente. Depois que terminar a escola e me mudar para cá, a vida como conhecia terminaria. Poderia ser alguém. Ainda queria que meu pai e eu estivéssemos nos falando. Machucou-me ele não aceitar April, que fora o meu apoio enquanto ele não estava. Embora fosse um adulto, ainda assim seria bom saber que meu pai estava

orgulhoso de mim e ainda me apoiava. A dor dele me chutando para fora de casa ainda me incomodava e estava começando a afetar meu humor mais uma vez. Decidi

colocá-lo

fora

da

minha

mente

quando

finalmente cheguei no hotel. Fui para o meu quarto e vi toalhas na cama. Fiquei ali pensando sobre o meu futuro. Isso ia ser uma nova vida. Ia viajar, conhecer novas pessoas e ganhar dinheiro fazendo o que amo. Não poderia ficar melhor. Decidi ligar para April. Não podia acreditar o quanto já sentia falta

dela.

Estava

completamente

perdido.

As

pessoas

pensariam que minha mente estava muito em April e que precisava parar, deixar isso ir. Mas não me importei. O telefone estava tocando e quando ouvi sua voz fiquei feliz. — Ei, como foi? — April perguntou animadamente. — Foi ótimo. Apenas conheci alguns dos outros companheiros de equipe. — Mesmo? Você conheceu o time todo? — Não, apenas os novos companheiros de equipe, mas irei me encontrar com o resto da equipe mais tarde esta noite. — Uau, soa tão emocionante. — Sim, queria que você estivesse aqui. Poderia ser a minha acompanhante. A mostraria para o resto da equipe.

— Sim, é provavelmente melhor não. Um cara, começaria a falar comigo e de alguma maneira me roubaria de você, — brincou. — Ei! Isso não é engraçado — repliquei. Sabia que estava brincando, mas não gostei da piada. Nem sequer quero pensar em perdê-la. April riu alto. Deus! Como amo aquela risada! — Estava brincando. Não seja um bebezão. Eles não gostam disso, onde você está, — disse tentando me acalmar. — Sim, sim. Eu sei. April ficou em silêncio. — Você está aí? — Sim estou. Estava apenas perdida em pensamentos. Você sabe, tentando me distrair da surpresa que tenho para você quando voltar. Ainda queria saber sobre a surpresa. Ela estava me deixando louco. — Vai pelo menos me dar uma pequena dica? — Não estava recuando. April ficou em silêncio novamente. — Não. — Por que não me conta?

— Se te dissesse, não seria mais uma surpresa, não é? — Mas poderia pelo menos me dar uma dica? — Implorei. Ela ficou atrevida comigo. — Você não tem uma festa para ir? — Ha-ha! Boa tentativa. Vou puni-la mais tarde por isso — prometi ameaçadoramente. —

Gostaria

de

ver

você

tentar



respondeu

atrevidamente. Amo uma mulher com sagacidade! Só queria beijá-la agora. Perder-me naqueles lábios dela. — Oh, vou e você vai desejar não me provocar tanto. — Hmmm... Queria que caísse na armadilha e me perguntasse como iria puni-la. Não diria nada. Esperava que a curiosidade levasse a melhor sobre ela. Em vez disso, simplesmente me disse que tinha que estudar e que deveria ir me divertir na festa! — Ok, divirta-se estudando, — respondi frustrado. — Vou tentar— , disse ela secamente. Quando desliguei e verifiquei a hora percebi que a festa ia acontecer dentro de uma hora. Fui me arrumar para ficar

pronto a tempo. Alguns dos caras da equipe me disseram que as coisas podem ficar muito selvagem. Havia muitas histórias de vários jogadores bêbados; alguns dos quais foram extremamente controversos. Quase não acreditava que fariam isto! Coloquei uma camisa e uma calça jeans e vaporizei uma colônia. Queria causar uma boa primeira impressão. Embora estivesse interessado principalmente em esportes, este também era o início da minha carreira. Não queria parecer um pateta. Assim que acabei de escovar o cabelo, me olhei no espelho. Embora pensasse que era um pouco grande demais para as roupas que usava, parecia bem! Realmente gostaria de ter de April aqui. Novamente, não sei como seria tratada em uma festa como essa. Caras provavelmente vão encostar nela e podem realmente tentar levá-la embora. Não queria isso. Não queria ter que começar minha carreira de futebol com uma luta e ação judicial. Mas, ela poderia me representar no tribunal vestindo uma saia justa e blusa ... Respirei fundo. Não estava aqui. Teria de me controlar. Não posso ir à festa irritado. Seria grosseiro. Tentei me acalmar e me distrair. Lembrei-me o quão importante esta reunião era. Precisava manter o foco. Sai do hotel e me encaminhei para a festa. Do lado de fora, podia ouvir a música alta e a vibração. Entrei e era a festa mais extravagante que já fora. A decoração esta incrível. Tinha uma escultura de gelo grande de um Jogador de

futebol e vários, não, dezenas de bandejas de comida, três bares bem abastecidos com bartenders profissionais e garçons andando com pratos de comida. Todos pareciam estar interagindo com alguém. Entrei com minhas mãos nos bolsos. Andei pela sala e, quando olhei ao redor, fiquei bastante perplexo. Havia muitos jogadores profissionais! Até acho que vi James Jones, à distância. Tinha que manter a calma. Não queria parecer um fã nervoso. Coloquei meus ombros para trás para parecer confiante. Andei ao redor da sala e viu alguns dos meus novos companheiros de equipe interagirem. Eles me viram de longe. — Ei! Nick! Venha aqui, — um deles me chamou. Imediatamente me dirigi para lá e comecei a falar com eles. Falamos principalmente sobre esportes e estatísticas e o que tínhamos feito para chegar onde estávamos. De repente, uma das líderes de torcida passou por nós e imediatamente mudaram o tema. — Uau, veja que corpo. — Um deles disse. — Com certeza gostaria de ver seus pompons depois de um jogo, — disse outro. Assisti eles olharem para ela como se fosse um pedaço de carne. Senti pena dela. Ser um atleta significava por vezes ver uma mulher ser degradada pelas costas. Embora, fosse um atleta, não significa que aprovava o comportamento.

Fiquei quieto. Os outros caras continuaram falando sobre a líder de torcida que passou. Um deles me olhou e ficou perturbado com o meu silêncio. — Por que você não disse nada? — Sim, você não gosta de meninas Nick? — Outro saltou. — Não é isso não. — Não, nós não julgamos. Se preferir um cara ou mais um pau, entendemos, — disse o primeiro cara. — Nah, não é isso. É que tenho uma menina me esperando em casa, — expliquei. — OH ... OK. Normalmente, não me importava com suas opiniões. Mas a maneira como descartaram o fato de que tinha alguém na minha vida me incomodou. — Oh, verdade — disse com mais firmeza. Mostrei-lhes uma foto de April. Um dos caras deu um assobio baixo e disse: — Ela é muito bonita. — Sim, é — concordei com um sorriso. Fiquei feliz quando não falaram sobre a minha namorada como os outros.

— Ela está terminando a faculdade de direito e em seguida, vai fazer o seu estágio, — disse a eles. — Onde é que ela vai fazer isso? — Aqui, em Nova York. O grupo de caras zombou de mim dizendo — Aww. Ele riu. — Estamos felizes por você. Mas não sei se é uma boa ideia ir pro time e ter alguém assim esperando por você. — Um terceiro indivíduo disse. — Espera... Por quê? — Como disse, essas festas podem ficar muito loucas. — Sim, nós já ouvimos falar de alguns dos jogadores traírem suas esposas com algumas dessas mulheres que vêm para a festa. — Sim, eu sei. Mas ela é diferente. — Sim, nós sabemos cara. Eles agiram como se tivessem ouvido tudo isso antes. Nós decidimos caminhar ao redor da sala, só para ver o que estava acontecendo. Enquanto caminhávamos, vimos James Jones. Sabia que estávamos todos animados para conhecê-lo, mas apenas tentamos escondê-lo sob uma forte aparência

masculina. Ele nos cumprimentou e nos deu as boas-vindas à equipe. Nós agradecemos e começamos a falar sobre esportes e estatísticas. James mesmo nos deu algumas dicas para nos dar bem com os gerentes e funcionários. — Oh, se vocês virem que o Sr. Richards está de mau humor, deve apenas comprar-lhe bolo de chocolate. Por alguma estranha razão, o homem ama bolo. Certifique-se que seja de chocolate alemão. O treinador tende a gostar se sabe suas estatísticas e fatos. Conheça o jogo por dentro e por fora e você ficará bem. Agradecemos e nos disse que não havia problema e, se juntou com os outros jogadores. Realmente queria tirar uma foto com ele, mas não queria parecer como uma groupie. Talvez outra hora. Realmente gostaria de poder dizer a April que o conheci, mas podia contar a ela mais tarde. Realmente só queria me divertir hoje à noite. Nós paramos em um barril de cerveja e os rapazes do grupo começaram a agir como garotos de fraternidade. — Yo... Poderia engolir essa coisa toda em menos de 15 minutos — disse um deles. — Gostaria de ver você tentar — disse outro. — Que comesse o jogo. Pediu para mantê-lo de cabeça para baixo e prometeu fazer barulho quando bebesse a cerveja toda. Dois caras do

grupo o viraram e colocaram o tubo do barril em sua boca. O resto de nós aplaudiu. — Bebe! Bebe! Bebe! Está indo bem. Na verdade, estava começando a pensar que ele já fez isso antes. Terminou todo o barril e arrotou. — Sim! Todo mundo começou a cantar. — Brando! — Brando! Brando levou um pouco de tempo para caminhar em linha reta novamente. Colocou as mãos para cima e nós aplaudimos. Tinha um fígado forte. Tinha que lhe dar credito. — E quanto a você, Nick? — Oh, acho que uma bebida não vai doer. — Não! Não vai. Vamos começar um outro barril! — Sim! Todos nós fomos ao bar e pedimos outro barril. Em seguida, começamos a beber. Brando ainda tentando se recuperar passou a beber água, que acreditei ser uma escolha

inteligente.

Começou

com

um,

como

sempre

acontece. Depois outro e outro, até que perdi a conta. Deveria ter mais controle sobre mim mesmo, mas realmente queria

me encaixar com o grupo. De repente, fiquei um pouco vacilante. Talvez devesse ter parado depois do quarto. Já fazia um tempo desde a última vez bebi. Fui mais preocupado com a minha forma física e bebia ocasionalmente tentando ficar longe de álcool. Agora desejava ter mantido essa promessa e permanecido sóbrio. A sala começou a girar. Estava ficando preocupado. Meus novos companheiros de equipe estavam preocupados também. — Parece engraçado — um deles disse. — Irmão, você está bem? — Perguntou outro. Tentei responder, mas as minhas palavras saíram como insultos. Eles me levaram para uma cadeira. Tentei focar no que estava acontecendo, mas não consegui. Alguém me trouxe água, mas não foi o suficiente porque ainda sentia como se a sala estivesse girando. Apesar de não me conectar totalmente comigo, me odiava por ter agido como um garoto de fraternidade neste evento. Sabia que algo estava errado. Finalmente terminei a garrafa de água. Desmaiei na cadeira. Não faço ideia do que aconteceu depois. Podia ouvir parcialmente a música em segundo plano e ouvir algumas pessoas falando. Senti um peso no meu colo e ouvi algumas risadas. Vi uma luz piscando e foi isso. Isso era tudo o que me lembro da festa.

Aparentemente, uma das líderes de torcida pensou que eu era muito bonito e queria uma foto comigo. Sentou no meu colo e me deu um beijo. Um de seus amigos decidiu tirar uma foto já que ela pensou que parecíamos tão fofos juntos. Fez upload para mídia social, sem o meu consentimento. Não tive conhecimento de tudo isso porque estava inconsciente. Só fiquei sabendo muito mais tarde e não havia nada que pudesse fazer para pará-lo.

CAPÍTULO 19 APRIL

Embora sentisse falta de Nick, precisava manter o foco. Meus estudos eram importantes e por isso o ponto era na minha futura carreira. Queria ser uma excelente advogada e queria ir embora. Também queria estagiar em um escritório de advocacia em Nova York, para que pudesse aprimorar meu conhecimento legal, mas também estar mais perto de Nick. Virei as páginas e me perguntei se Nick estava bem. Esperava que não estivesse se divertindo muito. Sabia que era apenas por alguns dias, mas perdi muito dele. Era difícil não pensar sobre isso, mas sei que estava vivendo seus sonhos e foquei na minha Faculdade. Enquanto virava as páginas de meu livro, achava cada vez mais fácil processar o que fora escrito. Nunca pensei que veria o dia em que entenderia o que estava acontecendo. Decidi consultar minhas anotações sobre o tópico que escrevi várias semanas antes. Não conseguia encontrá-los em nenhum lugar. Comecei a entrar em pânico. Procurei o meu quarto inteiro e no meu saco para as notas. Nada!

Ótimo!

Depois

de

passar

três

semanas

lendo

incansavelmente sobre Contratos, não tinha nada para mostrar a ele.

Mark me enviou uma mensagem perguntando se estava tudo bem. Queria mentir, mas acabei cedendo e contei tudo. Ele se ofereceu para me emprestar suas notas para os Contratos. — Oh muito obrigado, Mark! Ele era realmente um salva-vidas. Disse que viria com as notas em poucos minutos. Fiquei aliviada. Finalmente, posso dominar esta área do assunto! Recebi uma mensagem dizendo que estava lá fora. Desci e deixei-o entrar. Ele me entregou algumas das notas de estudo e estava tão grata que pulei e o abracei. — Você é um salva-vidas! — Sim, faço o meu melhor — Bem, acho que deveria voltar lá para cima e estudar. — Espere! April há algo que preciso te mostrar. — O que é? Estava nervosa queria descobrir o que tinha para me mostrar. Não poderia ser uma boa notícia. Conheço Mark muito bem e o tom era o que usava quando estava prestes a dizer algo ruim. — Encontrei algo online e você não vai gostar. — O que você encontrou online? — Uh, encontrei Nick beijando outra garota.

Comecei a rir. Pensei que era apenas ciumento e que os estudos e a falta de sono tinham chegado a ele. Como não estava rindo, percebi que não era uma piada. — Onde você achou isso? Pegou seu telefone e clicou no site social. Rolou através de seu feed de notícias até que vi a foto. Fiquei surpresa! Não podia acreditar que fizera isso comigo! Lá estava ele beijando outra garota. — Não posso acreditar nisso... Estava

tão

magoada

e

decepcionada.

Não

podia

acreditar que o momento em que partiu para Nova York, imediatamente esqueceu que estaria aqui esperando por ele na volta. Apenas sentei no sofá em estado de choque. Fiquei tão chocada que nem sequer foquei que seus olhos estavam fechados e que estava completamente fora de si. Fiquei lá e desejei que Mark nunca tivesse me mostrado a imagem. — Confiei nele... Depois de tudo, — gaguejei. Mark, que ainda estava lá, sentado ao meu lado parecia desapontado por ser o único a dar a notícia para mim. — Eu sei, — ele falou. — Não posso acreditar que faria algo assim comigo, — me desesperei. Mark ainda estava lá olhando para mim,

— Eu sei. Comecei a chorar. Não conseguia parar. Senti-me tão traída. Mark olhou para mim com um olhar triste. Apenas sentei e chorei. Não sabia mais o que fazer. Ele simplesmente não sabia o que fazer. — Devo deixá-la...? — Sim… Estava prestes a sair quando mudei de ideia. — Na verdade não. Por favor fica. Sentou-se e suspirou. — Você pode... Você pode me abraçar por favor? Passou um braço sobre mim. Comecei a chorar. Em um momento de fraqueza, comecei a pensar em estar com Mark. Mark era meu melhor amigo e nunca faria isso comigo. Estaria lá para mim, assim como sempre foi. Nunca teria me ferido, nem teria mentido para mim. Funguei enquanto ainda estava em seus braços. Ele tirou os cabelos de meu rosto. Só suspirei e olhei para ele. Inclinei-me e o beijei. Quando me afastei, estava em estado de choque! O que fiz? Ou o que estava fazendo? Ele estava prestes a me beijar de novo, quando o parei.

— Não acho que isso é uma boa ideia. Olha, Mark lamento muito. Não sei o que deu em mim. Acho que só tive um momento de fraqueza por causa de tudo isso. Eu ... Eu acho que você deveria sair. Mark

também

estava

atordoado.

Também

estava

tentando processar o beijo. Estava feliz por ter me controlado e parado antes de algo acontecer. Tanto quanto era errado Nick beijar aquela garota, também era errado me vingar no mesmo nível. Realmente precisava de tempo para processar tudo isso. — Olha, Mark Lamento muito. Obrigado pelas notas. Realmente precisava delas. Também agradeço por me avisar sobre o incidente. Sinto muito pelo beijo. Não deveria ter acontecido e não quero levá-lo adiante. Mas agora, acho que só preciso ficar sozinha por um tempo. — Está bem. Compreendo. Leve o tempo que precisar. — Ok, obrigado pela compreensão. Eu o vi sair e me sentei no sofá suspirando, me sentindo culpada agora. Não deveria tê-lo beijado. Aqui estava eu sendo uma hipócrita. Julguei Nick por fazer algo que tinha acabado de fazer. Não podia sequer estudar o resto da noite. Estava completamente atormentada com a culpa. Finalmente subi as escadas e simplesmente me deitei na cama. Nem sequer quero dormir. Só quero fingir que nunca beijei o meu melhor amigo.

Exceto que fiz. Gemi. Só ansiava por um pouco de sono. Levantei-me e tentei estudar. Não podia fazê-lo. Só olhava para o livro. Foi então que decidi o que iria dizer a Nick assim que voltar de sua viagem. Afinal se eu quisesse um relacionamento honesto, teria que ser honesta também. Não importa se me custasse a relação real.

CAPÍTULO 20 NICK

Como é bom estar de volta para casa. Parecia que ficara afastado por muito tempo. Foi uma das melhores viagens que já fiz. Conheci os meus novos companheiros e alguns dos meus ídolos. Mas agora tinha apenas um rosto que realmente queria ver. Voltei para o apartamento, onde estava e meus companheiros fizeram um monte de perguntas sobre a minha estadia e se conhecera alguém. — Foi incrível e conheci James. Os olhos de Mitch ficaram maiores. — Você quer dizer o James Jones? — Sim o único, — assenti. Mitch parecia com inveja, mas estava feliz por mim. — Uau isso é legal. — Sim, ele mesmo nos deu algumas dicas de como sobreviver como membros da equipe.

Cindy, em seguida, entrou e olhou para a expressão no rosto de Mitch. — Ei, não fique assim. Além disso, você disse a Nick a boa notícia? — Quais são as notícias? Ela o cutucou e ele se lembrou. — Oh sim. Os Broncos querem me inscrever, — declarou. — Uau! Isto é tão bom! Broncos foi sua primeira escolha, — dei os parabéns a ele. — Sim, estou tão animado. Mas pelo seu tom de voz, não parecia animado. — Por que não parece feliz? — É só que... Não quero deixar minha mãe sozinha. Ela não está se sentindo muito bem, — explicou. Uau, isso foi pesado, pensei. — Bem, isso é difícil — disse com simpatia. — Sim, — Talvez possa jogar com algumas das equipes locais? — Sugeri.

— Sim, estava pensando isso. Apenas... É difícil desistir de um sonho. — Espero que tudo dê certo homem, — estendi minha mão para ele. — Sim, eu também, — respondeu ele quando apertou minha mão. — De qualquer forma, estou saindo para ver April. Se você quiser conversar quando voltar, me avise. — Vou fazer. Pulei no meu carro e fui para a casa dela. Liguei para April e disse que estava lá fora. Não parecia tão animada ao telefone quando liguei. Queria saber o motivo de parecer estranha. Talvez fosse o estresse da escola e de estudar tanto. April desceu as escadas e estava linda como sempre. Parecia um pouco nervosa. Nunca a tinha visto assim antes. — Hey, — disse enquanto beijava, — está tudo bem? — Sim, está tudo bem Contei sobre a minha viagem. Disse como conheci James, que o treinamento correu bem e que tinha assinado o contrato e agora era um membro oficial da equipe. — Isso é... Ótimo,— disse hesitante. Perguntei-lhe novamente

— Ok, o que está errado? — Você beijou outra garota. Mark me mostrou uma foto — respondeu ela. Pensei comigo mesmo, Foto? Que foto? — April, você tem uma cópia da imagem, não é? — Posso pegar. Rolando através do News feed e lá estava eu sentado inconsciente com uma menina em cima de mim. — Não me lembro de que isso tenha acontecido. Na verdade, não me lembro muito daquela noite. Bebi muito e desmaiei. Fui o primeiro a sair o que foi meio constrangedor. Tanto para uma primeira impressão estelar, hein? Portanto, esta menina veio até mim sentou no meu colo e me beijou. Nem sabia que fiz isso. Está na equipe de líderes de torcida. Aparentemente, estava tão fora de mim, e tiraram fotos de brincadeira enquanto estava bêbado. Embora parecesse aliviada, ainda poderia dizer que algo estava errado. Poderia dizer que April tinha algo a dizer. Não poderia ser uma boa notícia se estava demorando tanto para falar o que pensava. — Acredito em você e te perdoo.

Sabia que algo estava acontecendo. Isso normalmente seria a parte onde me rasgava em pedaços. Em vez disso, estava oferecendo seu perdão. — April, o que realmente está acontecendo? — Depois que vi a foto, comecei a chorar. Não podia acreditar que você beijou outra garota. Em seguida, Mark ficou para trás e me confortou e... Nós nos beijamos. Não podia acreditar no que acabara de ouvir. Estava em um estado de choque. Como pôde fazer isso comigo? — Olha, sinto muito Nick. Não queria que isso acontecesse. Ela colocou a mão no meu ombro acariciando. — Nick, sinto muito. Por favor, me deixe explicar. Realmente me machuca que tenha beijado alguém. E ele de todas as pessoas! Não gostava de Mark desde a primeira

vez

que

o

conheci

e

agora,

isso!

Isso

era

provavelmente a razão pela qual ele lhe mostrou a foto de qualquer maneira! Era apenas como um idiota! Não sei por que os dois são amigos. April foi tentando me fazer ficar, para que pudéssemos falar sobre as coisas, mas não queria falar. Só queria ficar sozinho. Entrei no carro e sai em disparada deixando uma April muito culpada a distância.

Voltei para o apartamento. Cindy e Mitch sabiam que algo estava errado. — Nick, o que aconteceu? — Cindy me perguntou preocupada. — Não quero falar sobre isso. Por mais que quisessem falar sobre isso, decidiram me dar espaço. — Além disso, estou indo embora, — lhes disse laconicamente. — Mesmo? Você tem um apartamento? — Mitch me perguntou. Ele ficou um pouco confuso, pois sabia que estava indo para New York em breve. — Sim, tenho um apartamento temporário como resultado do contrato que acabei de assinar. Estou indo para lá em poucos minutos. — Wow, ok cara boa sorte. Foi bom ter você como um colega de quarto, — Mitch comentou. — Sim, e espero que consiga ajeitar as coisas com sua mãe e seu futebol. — Sim, irei. — Uau, — Cindy exclamou: — As coisas não correram tão bem com April?

— Realmente não quero falar sobre isso— , repeti o que disse anteriormente. — Ok, vá seguro e não dirija quando estiver cansado. Pare em algum lugar e descanse um pouco, — advertiu. — Eu vou. Obrigado por me terem como um convidado, estou muito grato a ambos. — Sem problemas. Subi as escadas e arrumei minhas coisas. Assim que estava tudo embalado, pulei no meu carro e comecei a dirigir. Foi uma longa viagem. Parei algumas vezes e abasteci antes que chegar no novo apartamento. Só queria um novo começo. Incomodou-me o que April fez. Tinha todos esses planos para nós e simplesmente não sabia o que fazer. Peguei as chaves do meu bolso e abri a porta. Era pequeno, mas um apartamento incrível. Foi totalmente mobiliado e

tinha

comodidades básicas como água e

eletricidade e até mesmo Wi-Fi. Tirei todas as minhas coisas do carro e sentei no sofá. Ainda estava em choque. Não podia acreditar que o beijou! Parecia que April estava triste e sei que é uma boa menina. É só que não esperava que fizesse algo assim. Não tinha que voltar, mas fiz por ela. Sei que não quis beijá-lo. Só espero que depois de seus exames, possamos concertar as coisas. Sentei-me ali sozinho e tentei dar sentido a tudo. Talvez fosse carma pelo modo como tinha tratado as outras

meninas no meu passado. Isso me incomodou muito. Não conseguia nem curtir estar em uma nova cidade. Olhei para o telefone. Só queria ouvir sua voz novamente. Desejei não ter a deixado assim, mas tinha que fazer isto. Só não sei o que dizer. Enquanto estava deitado no sofá, esperava que pudéssemos deixar isso para trás e esquecer.

CAPÍTULO 21 APRIL

Vendo que Nick se afastou de mim, me fez sentir tão vazia. Desejei não ter beijado Mark. Gostaria de poder ter de volta tudo. Sentei lá tentando estudar. Esperava que pudesse fazer tudo certo. Olhei para as páginas. Só queria consertar a bagunça que fiz com Nick. Esperava que pudesse me perdoar e pudéssemos deixar para trás o que tinha acontecido. Seria ferida também se o visse beijar alguém. Entendi como ele se sentia. Também estava chateada quando vi aquela foto. Precisava de alguém para conversar. Precisava ver Mark que seria a melhor pessoa para me ajudar. Apesar de termos nos beijamos, estava sempre lá para mim. Realmente precisava do meu melhor amigo mais do que qualquer coisa. Não importa o que acontece entre nós, sabia que seria honesto comigo. Decidi ir para a casa dele e ver se poderia me ajudar. Quando cheguei lá, as coisas pareciam estar bastante tranquilas. Mark era um grande fã de música e não pude deixar de pensar que algo estava acontecendo. Estava perto de sua porta quando eu o vi com uma das líderes de torcida

da escola! Parecia familiar. Percebi que era a namorada de Nick! Estavam se beijando há algum tempo, até que ele se afastou e disse a ela adeus. Ela saiu da casa em seu carro de luxo e acelerou pela estrada. Fiquei tão chocada que não sabia que ele tinha me visto. — April? — Perguntou timidamente. Olhei para ele e, em seguida, comecei a correr. — April, espere posso explicar, — gritou Corri ainda mais rápido pela rua. — April! Espere! Voltei para casa. Não havia nada para explicar. Tinha mentido para mim. Disse que me amava e ainda assim se sentiu confortável beijando outras garotas. Assim que voltei para casa, comecei a chorar. Não podia acreditar que mais de uma vez disse que me amava, mas acabara beijando a ex de Nick. Nem sequer sei como eles se conheceram ou porque foi vê-la, mas pelo que Nick me disse, deve ter cuidado. Aparentemente, poderia ser bastante manipuladora e egoísta. Fiquei ali sentada no sofá e simplesmente não sabia o que fazer. Realmente queria falar com alguém. Meu pai entrou na sala de estar.

— Querida, está tudo bem? Papai olhou para mim sentada no sofá. — Não sei, — disse a ele. — O que aconteceu? Levantei minhas mãos em um gesto de desespero, — As coisas estão apenas confusas agora e eu não sei o que fazer. Pai se ofereceu para discutir o assunto. — Bem, você pode falar comigo sobre isso. Sentou-se e contei tudo. Disse a ele que pensei ter pegado Nick beijando outra menina, mas foi apenas uma foto de brincadeira. Também contei que fui para a casa de Mark para tentar falar com ele, mas o vi com a ex de Nick. Desanimada disse: — Pai, só não sei o que fazer. Tudo parece tão complicado. Eu e meu pai ficamos sentados em silêncio por algum tempo. Ele disse: — Essa é uma responsabilidade muito grande. — Sim, eu sei.

— Bem, sei que Mark disse que amava você, mas ele também é um cara e é permitido sair com quem quiser. Sei que soa como uma desculpa estúpida, mas talvez estivesse se sentindo solitário e só queria alguém para conversar. — Sim, entendo isso, mas tinha que ser a ex de Nick? — Bem, eles tinham algo em comum. — Desnecessário pai, — falei. Ele riu. — Desculpe, estava apenas tentando aliviar o clima. — Sim, ainda não tenho certeza do que fazer. — Embora o que ele fez dói, ainda quer ser amiga de Mark? — Perguntou meu pai. — Sim. Ele é meu melhor amigo. — Por ser seu amigo você deve perdoá-lo. Faz muito tempo que sei que Mark tem sentimentos por você. — O que?! Como? — Perguntei com um olhar perplexo. — É uma coisa de homem. E mesmo tendo sentimentos fortes por você e não sendo correspondido, ainda ficou por perto.

Agora

não

tem

que

falar

sobre

isso

com

ele

imediatamente, mas não jogue sua amizade fora por conta desse incidente. Basta conversar quando estiver pronta. — Ok, obrigado pai.

— Com relação a Nick, acho que vocês dois têm algo especial. Como um pai, ver você com ele me fez extremamente desconfortável, porque ainda é a minha menina. Também estava chateado porque perdi meu emprego na empresa do pai dele. Sei que não era culpa dele, mas não estava levando a notícia muito bem. Além disso, estava bebendo muito. Mas vi o tipo de homem que era quando me arrumou um emprego. Sabia que provavelmente fez isso porque se sentia culpado por aquilo que seu pai fez, mas também acho que foi porque realmente se importa com você. April, sabe que não sou um tipo de cara romântico, mas pelo que sei como um cara e vendo outros, Nick é diferente e ama você. Eles não vão desviar do seu caminho por uma menina a menos que realmente se preocupam. Acho que jamais iria aprovar qualquer um que você namorar. Tenho altos padrões para você, April. No final do dia, só quero que seja feliz e se Nick te faz feliz, estou bem com isso. — Meu pai disse com uma expressão sincera no rosto. Fiquei

aliviada

porque

ele

aprovava

meu

relacionamento com o Nick. — Obrigado, pai. Significa muito para mim que aprove — Agradeci-lhe com um abraço. — Acho que deveria ir falar com ele, — sugeriu. — Eu quero, mas não posso. Tenho exames para estudar e quero realmente tirar boas notas para que possa obter esse estágio. Não estarei livre até o próximo mês,

porque os exames vão começar esta semana. Além disso, não tenho dinheiro suficiente para uma passagem de ônibus e não posso usar minhas economias. — Acho que tenho algo que possa ajudar Com um sorriso no rosto, saiu do quarto. Voltou para a sala com uma caixa na mão. — Por que tem meu nome nela? — Perguntei curiosa. — Isso porque é para você. Papai abriu a caixa e tirou algumas lembranças. Vi uma foto minha quando era mais jovem e alguns dos meus brinquedos antigos de quando era bebê. Vi um envelope com meu nome nele. — O que é tudo isso? — Estava intrigada. — Sua mãe quis manter algumas coisas para quando você ficasse mais velha. Ainda havia um monte de coisas na caixa. Papai pegou um envelope na mão enquanto ficava olhando dentro da caixa. — Depois que ela faleceu, vi que sua mãe deixou algum dinheiro para você. Também deixou uma nota explicando que queria

que

fizesse

bom uso dele. Disse

que quando

encontrasse algo que valesse a pena gastar, iria ajudá-la. Agora, estou dando esse dinheiro para ajudar com a faculdade de direito. Mas já que tem sido tão responsável

financeiramente, acho que já tem isso acertado. Pode usar o dinheiro para comprar uma passagem e vá ver o Nick. Acho que ele vale a viagem, sei que você o ama também. Sentei lá e comecei a chorar. Não podia acreditar que meu pai estava fazendo isso. — Obrigada, pai, — funguei. O abracei e não conseguia parar de chorar. — Ei querida está tudo bem. Vai vê-lo amanhã? — Sim, vou. — Certo diga que mandei um oi. Realmente espero que entre vocês dois as coisas funcionem. Meu pai falou. — Eu também. Estava prestes a sair da sala quando me virei e fiz uma pergunta importante. — Como sabia que eu estava apaixonada por ele? — Questionei. Sorriu para mim e disse: — É uma coisa de pai.

CAPÍTULO 22 NICK

Finalmente terminei o treino com a equipe. Nós parecíamos estar nos entendendo muito bem e senti como se estivesse

finalmente

me

encaixando.

Embora

estivesse

realmente satisfeito no que concerne a minha carreira, não conseguia parar de pensar em April. Sentia muita falta dela e morar sozinho certamente não ajudava. Tinha que encontrar uma maneira de consertar as coisas entre nós. Estava cansado de me sentir solitário às noites. Assim que saí do campo liguei para ela. Fazia muito tempo desde que ouvi sua voz. — Oi — disse quando ela atendeu. — Oi — respondeu. — Faz um tempão desde que nos falamos. — Comentei. Hesitou por um momento antes de dizer: — Não, na verdade faz alguns dias. — Bem, parece como um longo tempo. — Falei e depois parei. Sabia o que tinha que dizer, mas não sabia como.

Comecei dizendo: — Olha April. Desculpe-me por tudo. Não deveria ter me comportado daquela maneira e sinto muito. Deveria ter controlado mais o meu comportamento na festa e não agido como um total idiota. Normalmente não bebo e as coisas ficaram fora de controle. Estava tentando me encaixar com os novos caras e não estava pensando. Vou encontrar alguma maneira de fazer as pazes com você. Além disso, sinto muito por ter fugido de você. Deveria ter ficado e conversado. Estava tão chocado que não soube o que fazer. Tinha simplesmente que sair de lá e agora sei que não deveria ter ido embora. Mas soube que tinha que voltar rapidamente assim que me contrataram. Deveria ter ficado e consertado as coisas. — Está tudo bem. Não deveria ter beijado Mark de qualquer maneira. Preciso que você saiba que não gosto dele. Só tive um momento de fraqueza. Eu ri, — Sim, sei como é isso. — Continuei, — quero fazer as pazes com você e ... Ela disse: — Oh, OK. Mas, tudo que você tem que fazer é ir ao seu apartamento. Fiquei preocupado, — Por quê?

— Basta ir para casa. O que ela estaria tramando? O que me esperaria em casa? Por curiosidade, decidi ir para casa. Acendi as luzes e olhei em volta. Não havia nada fora do comum por aqui. Tirei meu casaco e o pendurei na parte de trás da cadeira. Subi as escadas e olhei em volta. Nada parecia estranho até que fui para o quarto e tive uma grande surpresa. — April! — Disse, surpreso. — Oi Nick. — Sorriu para mim da cama. Sorri de volta. A visão dela na minha cama era uma que queria ver todos os dias. Sabia que estava completamente nua sob os lençóis e parecia bastante confortável onde estava. E era onde pertencia. — Como você entrou? —

Oh,

encontrei

a

chave

extra,



respondeu

calmamente. Dei de ombros. Afinal era uma menina esperta. — Hmmm... Como você conseguiu vir me visitar? — Longa história. Acho que devemos falar menos e agir mais, — falou convidativa. Sorriu para mim alegremente e bateu no lado vazio da cama.

Lentamente comecei a tirar a roupa. — Não poderia concordar mais com você, — respondi com voz rouca. Finalmente fui para a cama. Ela se inclinou e me beijou. Tinha muito que explicar, mas fazia tanto tempo desde que a tive em meus braços que não me interessava em como chegou aqui. Tudo o que importava era que estava aqui. A olhei e comecei a acariciar seu rosto. — Senti tanto sua falta, April. — Também senti a sua falta, Nick. Beijei-a mais uma vez e enrolou as pernas em volta de mim. Ela se inclinou e mordeu minha orelha, o que me deixou louco. Beijei-a apaixonadamente e suavemente mordi seu lábio inferior e desci pelo seu pescoço até sua clavícula. — Oh! — April gemeu. Era o som mais celestial. Olhei profundamente em seus olhos. — Segure firme em mim, — instrui. Entrei lentamente nela e senti imediatamente como se tivesse voltado para casa. Era tão quente e convidativa. Podia senti-la em mim e isso só aumentava o prazer para nós dois. Sabia que estava gostando, pelos gemidos constantes e gritos que saíam dela. Agarrei seus cabelos e a beijei mais uma vez enquanto escorregava para dentro dela. Seus gemidos eram ainda mais altos.

Aprofundei o beijo à medida que capturei sua boca deliciosa com a minha e continuei a me impulsionar dentro dela suavemente. Estava tão quente e molhada que me senti perto de gozar. Suas pernas estavam começando a tremer. Virei-a de costas e me segurei enquanto ainda estava dentro dela. Inclinei-me e a beijei novamente. Resmunguei quando ela fechou os olhos. — Não, olhe para mim. April abriu os olhos e olhou diretamente para mim. Senti-me tão ligado a ela quando fiz isso. Sabia que estava perto de gozar sobre mim. Acariciei seu rosto e comecei a me mover mais rápido. A cama começou a mover. Estava gemendo e poderia dizer que estava perto de ficar rouca. Tirei e olhei para o meu pau. Estava completamente encharcado com seus sucos. April engasgou e me deu um sorriso malicioso. — Estamos longe de terminar. Eu a puxei para mim mais uma vez e deitei de costas. Ela trabalhou seus quadris quando estava em cima de mim. Estendi a mão e agarrei seus seios. Belisquei seus mamilos que estavam duros e ela engasgou. Empurrei ainda mais e ela gritou. Estava muito molhada. Olhei em seus olhos e a puxei para perto de mim. Seus gemidos ficaram ainda mais alto. Gemi. Sabia que estava perto. Assim como ela que se apertou em mim. Movi-me cada vez mais rápido e mais uma vez, a

cama começou a tremer. Isso estava se transformando em uma sessão de amor explosiva — Oh! Nick! Nick! Vou gozar de novo! — Vou gozar também. Sentindo o quanto estava molhada e sabendo o quão bom isso era me movi mais e mais rápido. Tirei no último momento possível, e minha liberação se espalhou por todos meus dedos e estômago. Respirei fundo e limpei as gotas de suor da minha testa. April saiu de cima de mim e deitou ao meu lado.

CAPÍTULO 23 APRIL

Deitada ao lado dele, me senti extremamente relaxada. Realmente precisava de uma pausa de todos os estudos. — Wow realmente precisava disso — Estou vendo. — Disse ele. Estávamos tão cansados que apenas ficamos deitados lá. Estendeu a mão e segurou a minha. A apertou e dei um suspiro de alívio. Estávamos finalmente juntos de novo. Nick perguntou: — Agora me conte, como você encontrou a chave? — Estava sob o tapete. A maioria das pessoas coloca a chave extra ali, — respondi. — Bem, depois que você for. Lembre-me de colocar a chave em outro lugar para que ninguém mais possa entrar. — Mas e se quiser surpreendê-lo de novo? — Hmm... Talvez possa te dar sua própria chave. E me beijou.

— Como conseguiu chegar aqui em Nova York? — Antes da minha mãe morrer, deixou algumas coisas para mim. Incluindo algum dinheiro. Papai me deu para que pudesse vir te ver. — Ahhh.— Nick falou com um sorriso na voz. — Sim, eu sei. É tão doce. — Sim é. Não posso acreditar que seu pai me aprova. — Nem eu. — Tenho sido um cara muito ruim, — Nick me deu aquele olhar de cachorrinho. O belisquei. — Ai! O que foi isso? — Gritou. — Se fingir de inocente quando não é, não é fofo. Ai me deu um olhar sedutor. — Você sabia que eu era um menino mau, April — Nick me lembrou. — Sim sabia. Mas isso não me impediu de te pegar — Sorri. — Sério? Eu o belisquei novamente. Nick segurou minhas mãos e comecei a rir. — Me solta!

— Não! — Respondeu ele. — Me solta ou nunca transaremos outra vez — falei. Nick imediatamente soltou minhas mãos e me beijou. — Desculpa, Beijei-o novamente. — Então, estou perdoado? — Perguntou. — Claro que você está. Ele me puxou em sua direção e me segurou muito perto de seu corpo. — Na verdade, que menina usaria o dinheiro que sua mãe lhe deixou para vir me ver e me surpreender estando nua na cama? — Perguntou em voz alta. Agi timidamente. — Não sei, — respondi timidamente. Ele perguntou: — O único outro tipo de garota que faria isso poderia ser psicopata. Você não é psicopata, né? Sabia que estava brincando. — Não, não sou, — assegurei.

— Tem certeza? Porque para uma futura advogada, deveria saber que não se deve simplesmente entrar na casa de outra pessoa, — alertou. — Oh, mesmo que esse alguém seja você? — Sim. Virou para me encarar, inclinou o braço e bateu na minha bunda. — Mas já que está aqui e tem sido uma boa menina, não vou denunciá-la — prometeu. — É melhor não mesmo. Se fizer isso, vou levar você comigo — disse a ele. — Ah, é mesmo? — Realmente. Nós rimos por um momento e perguntei: — Então, como é jogar com o time dos sonhos? — Perfeito. Estou realmente me encaixando. — Bem, isso é bom. — Além disso, tenho que gastar muito tempo com James. — Oh, vocês rapazes estão na base do primeiro nome agora, deveria estar preocupada?

Nick levou um tempo para responder à pergunta. — Bem, talvez um pouco, — brincou. Bati nele novamente. — O que? Estava brincando, — riu. — É melhor estar. — Adverti. — Você é a única pessoa que quero estar por perto... Depois de James. Bati nele mais uma vez. — Ei! Só estou brincando com você, porque realmente senti sua falta. Este é o primeiro dia que está na cidade e vai me mandar para o hospital com hematomas? Poderia pelo menos me colocar no hospital por uma razão 'divertida', — se queixou. — Pensei que vocês jogadores de futebol gostassem de jogar duro. — Hahaha — ele zombou. — Não é engraçado. — Foi um pouco engraçado para mim. Nick continuou com uma voz um tanto impressionado, — Certo, voltando sobre jogar pela equipe. É tudo que poderia querer e agora que estou de volta com você, minha vida parece completa. Eles pagam por tudo e em qualquer

lugar que eu vá, tenho descontos, desde que mostre o crachá de membro. Isso é tão incrível. — Uau, soa incrível mesmo. — Só queria que pudesse terminar a escola para poder compartilhar tudo isso comigo. — Eu também. Estudar é tão estressante. Só quero que tudo termine, — disse melancolicamente. — Sim entendo. Mas em breve— . Ele me acalmou. Eu disse: — Sim, e não se preocupe. Estou estudando dia e noite. Tenho uma enorme coleção de notas e dediquei completamente meu tempo ao meu trabalho. Sei que vou me sair bem, é apenas que isso requer um monte de trabalho duro. — Sei o que você quer dizer. É um monte de trabalho duro para ser profissional. Se você se sair bem, também pode vir para cá e viver comigo, o que significa que pode parar de ser uma criminosa, — ele disse com uma cara séria enquanto tentando não rir. Estava prestes a beliscá-lo novamente quando pegou a minha mão no ar. — Além disso, se vai morar comigo, tem que parar de me atacar.

Beijou a minha mão e a colocou para baixo. — Seria bom viver com você. Isso tornaria muito mais fácil procurar um lugar aqui — E muito mais barato. É muito caro alugar um lugar por aqui, — comentei. — Sim, bem, é uma das cidades mais caras do mundo. — Oh, wow! Bem, olhe para você aprendendo tanto sobre a cidade! — Exclamou. — Hey! — Protestei, — Queria mudar para cá depois de terminar a faculdade. Não faria muito sentido se me mudasse e não soubesse nada sobre a cidade. — Justo. Bem, que já sabe tanto, não faria mal vê-la, certo? — Não, não faria. Ele continuou: — Esse é o plano para amanhã. Vou te mostrar a cidade. —

Hmm...

Mal

posso

pode

esperar,



falei

ansiosamente. Acabamos por adormecer nos braços um do outro. Na manhã seguinte, nos levantamos e tomamos café da manhã. Depois que comemos, tomamos um banho juntos. Nick estava acariciando meu corpo e nós dois tivemos de exercer

extrema força de vontade para não fazer amor no chuveiro. Uma vez que estávamos limpos, o que realmente levou um tempo porque demoramos bastante olhando e lavando um ao outro; saímos do chuveiro, nos trocamos e saímos. A cidade parecia zumbindo das atividades. Estava cheio de luzes. Nick segurou minha mão, passeamos pela Times Square e a Estátua da Liberdade. Estava tão feliz por finalmente estar aqui. Comemos cachorros-quentes e pizza de New York. Nós pegamos um táxi para Coney Island e fomos nos brinquedos e na roda-gigante. Foi a maior diversão que tive em muito tempo. Também fomos para o Madame Tussaud´s 7e tiramos fotos com as figuras de cera. Quando saímos vi o escritório de advocacia que sempre quis trabalhar. Roberts e Stanwell era um dos melhores escritórios de advocacia na cidade. Não só eles lidavam com clientes importantes com boas causas, mas também pagavam seus advogados muito bem. Olhei dentro do prédio e vi que estavam entrevistando estagiários. — Uau. — Qual é o problema, April? — Aqui é onde quero trabalhar — falei. — Uau, isso parece bom.

7

O Museu Madame Tussauds é um famoso museu de figuras de cera. Possui a maior coleção de figuras de celebridades. A sede principal do museu está em Londres, mas também existem 13 filiais em, Nova Iorque, Washington, D.C., Las Vegas, Los Angeles - Hollywood, Berlim, Amsterdã, Hong Kong, Xangai, Blackpool, Sydney, Viena, Banguecoque, Orlando e Tóquio. – Fonte: Wikipédia.

— Sim, — Talvez devêssemos entrar? — Sugeriu. Eu hesitei, — Oh, não sei. Acho que ainda não estou pronta. — Acho que está pronta. É inteligente, trabalhadora, dedicada, espirituosa, extremamente atraente e sexy. Seriam loucos se não a contratassem, — Nick incentivou. Pensei sobre isso. Estava certo. Foi incrível. Além disso, estava na cidade grande. Qualquer coisa podia acontecer certo? Sabia que não podia simplesmente entrar no escritório de advocacia em um jeans e camiseta, assim Nick se ofereceu para me ajudar. Ele me levou a uma loja onde comprou um vestido de aparência profissional e sapatos. Entrei em pânico quando percebi que precisava de uma cópia do meu currículo e algumas cartas de referência. Eu me lembrei que tinha os documentos em meu telefone e comecei a me acalmar. Fomos para um café nas proximidades e pedi a eles para imprimi-los. Finalmente tinha tudo que precisava. Quando voltamos para a empresa. Beijei Nick e entrei. Nervosamente sorri. — Deseje-me sorte, — Pedi. — Boa sorte, — Respondeu com um beijo.

Passei pelas portas de vidro e falei com a recepcionista. Ainda estava nervosa, mas tinha que manter minha calma. — Oi, estou aqui para a entrevista de estágio. Ela me disse para sentar. Estava brincando com os papéis em meu colo. Esta entrevista pode fazer ou não fazer minha carreira decolar. Esperei lá até que fui chamada. — Senhorita Hansen, estão esperando por você. — Informou a recepcionista. Levantei-me e fui para o andar superior. Cheguei ao quarto andar e atravessei as portas de vidro em direção ao escritório do Sr. Miller. Respirei fundo e bati em sua porta. — Entre. Entrei em seu escritório, que tinha uma bela vista da cidade. Tinha inúmeras pilhas de papéis sobre a mesa e imagens da arte e cultura japonesa na parede. Levantou-se para me cumprimentar e depois que apertamos as mãos, reclinou em sua cadeira de escritório e me ofereceu uma cadeira. — Bom, o que traz você para Roberts e Stanwell, senhorita Hansen? Respirei fundo. Sabia que tinha que vender a mim mesma e minhas paixões.



Sempre

me

interessei

por

este

escritório

de

advocacia. Tenho seguido todos os casos que vocês tiveram e estudei os detalhes de vários deles. — Ah, é mesmo? — Sim, é só perguntar. Começou a me perguntar sobre alguns de seus casos a partir do momento que abriram até o caso que tinha acabado de ganhar na semana passada. Ficou impressionado com a quantidade de detalhes que pude fornecer. —

Uau,

tenho

que

dizer

que

estou

bastante

impressionado, — comentou. Pediu

meu

currículo

e

referências.

Olhou

os

documentos e assentiu. Pela sua expressão facial, também parecia impressionado com o meu currículo. — Pelo seu currículo, vejo que você está indo muito bem na escola. Também vejo que você tem referências incríveis aqui. — Oh, obrigado, Sr. Miller. — Bem, Srta Hansen. Estou bastante impressionado e estamos interessados em te oferecer uma posição aqui na empresa como estagiário dentro dos próximos meses. Desde que suas referências sejam verificadas e que se saia bem em seus exames, pode trabalhar com a gente aqui na Roberts e Stanwell .



Oh

muito

obrigada,

Sr.

Miller!



Exclamei

alegremente. Eu me levantei para sair. Mais uma vez me estendeu a mão e a apertei. Caminhei até o elevador e me dirigi para fora, para Nick. — Como foi? — Foi ótimo! Eles me disseram que me contratariam se minhas referências batessem e se me sair bem nos meus exames, — estava tão animada! — Uau! Isso é ótimo! — Respondeu com entusiasmo. — Sim. Ele me abraçou e me beijou. E disse: — E sei que vai se sair bem em seus exames já que tudo o que faz é estudar. — Sim, não tenho muita vida, — concordei. — Sim, mal posso esperar para você se mudar para cá. Vai amar isso. — Bem, onde você estiver, é onde quero estar... Exceto no vestiário. Esse lugar cheira muito estranho — falei com uma careta. — Não cheira tão ruim assim, — argumentou.

— Eca!! Você não percebeu como o vestiário estava nojento no estádio? — Não, do que você está falando? Disse a ele, — Você é tão nojento! Nick se inclinou para tentar me beijar. — Não! Não me beije! — Falou exasperada. — Venha e me beije! — Insistiu. Rindo, gritei — NÃO! Ele me puxou e me beijou. Falou com um grande sorriso: — Agora, você está suja também. — Hugh! Tenho que tomar um banho agora! — declarei acaloradamente. — Contanto que eu tome banho com você. Nick

me

beijou

novamente.

Voltamos

para

o

apartamento e tomamos um banho até que decidimos ir a um restaurante italiano a poucos quarteirões de distância. Chez Itália era um restaurante italiano a moda antiga com um ambiente incrível.

Pedimos um pouco de massa e desfrutamos da companhia um do outro. A comida era muito boa e a atmosfera era realmente romântica. Quase não queria sair do restaurante, nem mesmo queria deixar a cidade. Mas tinha que partir dentro de uma hora. Nick pagou a conta e saímos do restaurante. Arrumei minhas coisas e Nick olhou para mim, tristemente, perguntando — Tem certeza que não posso convencê-la a ficar? — Se eu ficar, não posso fazer meus exames e não poderei me tornar uma advogada e vir para cá viver com você, — lembrei-o. — Bom ponto. Depois que terminei de embalar, nos beijamos por um tempo e nos dirigimos ao terminal de ônibus. Nós não conseguíamos manter nossas mãos longe um do outro enquanto esperávamos a chegada do ônibus. De repente, o anúncio foi feito. Nós ouvimos, mas não conseguíamos parar de nos beijar. Fizeram uma chamada final de embarque e nos separamos. Fui até o local de embarque e Nick me deu um beijo de despedida. Lentamente me liberou dizendo: — Boa sorte em seus exames. Sei que vai se sair bem.

— Sim, ficarei bem. Vou te ligar todos os dias, ok? — Assegurei a ele. — Acho bom. Um último beijo e entro no ônibus. Lentamente o vi pela janela e suspirei. Sabia que estaríamos separados por somente mais algumas semanas, mas isso não fez a dor da separação mais fácil. Via pela janela enquanto o ônibus se afastava lentamente da estação. Estava feliz por ter trazido meus livros aproveitaria para estudar. Foi uma jogada inteligente da minha parte trazer meus livros. Sentei e começou a estudar. Estava tão focada e envolvida em minha leitura e assim fortemente determinada a me sair bem em meus exames pois sabia bem o que estava em jogo. Estudei tanto que nem sequer percebi que o ônibus chegou. Olhei para cima e imediatamente desci do ônibus e comecei a caminhar para casa.

CAPÍTULO 24 NICK

Estava ficando impaciente. Queria saber o que estava acontecendo com April. Parecia que estava esperando há séculos por um telefonema dela e receber boas notícias em breve. April tinha conseguido passar em todos os seus outros exames e este era o último. Este era crucial. Se passasse por este, isso significaria que poderia se mudar para New York, iniciar o seu estágio e morar comigo. Isso explicava o meu andar rápido e o extremo nervosismo. Olhei para o telefone, suspirei e continuei meu andar nervoso. Estava demorando muito tempo para ligar. Comecei a me preocupar. Talvez não tenha passado? Talvez algo esteja errado? Tentei me distrair. Assisti um dos jogos de futebol e anotei as jogadas e passes. Desliguei a televisão e decidi ligar. Assim que peguei o telefone, ela ligou. — Ei! — Oi! — Assim... Só estou ligando para dizer... — começou.

— Ligando para falar o que? Que passou? Que não passou? — Estou ligando para lhe dizer que falhei... E já não posso mais mantê-lo em suspense ...— disse ela. Então, falhou... Porque não parecia tão chateada? — Pensei. — Eu passei! — April gritou. — Você passou? — Perguntei para ter certeza. — Sim, passei! — Repetiu com entusiasmo. Eu lhe disse sinceramente: — Parabéns! Estou tão orgulhoso de você! — Sim, e isso significa que posso conseguir aquele estágio e... Finalmente podemos viver juntos e gastar mais tempo conosco — April exultou feliz. — Sim! Isso significa que acordarei e tomarei mais banhos com você e te mostrarei mais da cidade — disse entusiasmado. — Sim, tenho algum dinheiro guardado, mas ainda não é o suficiente. Ainda vou precisar trabalhar duro para que possa me mudar para a cidade... — começou. Nisso ouvi a campainha e fiquei surpreso. Não estava esperando nenhum visitante.

— April, te ligo de volta. Há alguém na porta. Terminei a conversa e, em seguida, abri a porta. Antes mesmo de totalmente aberta, fiquei surpreso ao ver meu pai na

minha

porta.

Pensei

que

tivesse

me

deserdado.

Perguntava-me o que estaria fazendo aqui. Abri a porta e o encarei com raiva. — O que está fazendo aqui? Achei que não queria ter nada a ver comigo — falei com raiva. — Estou aqui para só para conversar. Pode me deixar entrar? Estava hesitante em deixá-lo entrar já que me chutou para fora de casa. — Olha, não vim aqui para brigar. Só quero conversar — continuou ele. Decidi deixá-lo entrar. — Tudo bem, — disse com petulância. Mostrei a ele o sofá. Sentamo-nos em silêncio por alguns minutos. Ele me olhou por um momento e começou a falar: — Olha, vim aqui para pedir desculpas. Sei que as coisas não têm andado bem desde que sua mãe morreu. Apenas decidi me concentrar no trabalho e cuidar das coisas financeiras. Só estava tão magoado pela perda dela que parei

de ser um pai e foquei principalmente em ser um homem de negócios. Lamento não ter sido um bom pai para você. Sei que não posso mudar o passado, embora gostaria de poder. Deveria ter, pelo menos, tentado ser um pai melhor para você. Não posso me perdoar por não estar lá, mas estou aqui, quero compensar pelo tempo perdido. Não acreditei que ele estava dizendo isso. Isso não se parecia nada com ele. — Tudo bem, pai. Aprecio o esforço que levou para vir aqui e falar tudo isso, mas poderia ter ligado, — disse a ele. — Mas teria atendido a minha ligação? — Não, provavelmente não. — Exatamente. É por isso que vim aqui. Além disso, aquela garota, April... Há algo diferente nela. Acho que é uma boa mulher — falou hesitante. Sentei lá ouvindo meu pai e perguntando o que o fez mudar de ideia. — Acho que ela é boa para você e que deve mantê-la. — O que te fez dizer isso? Respondeu dizendo: — Ela passou lá em casa recentemente e nós conversamos por um bom tempo. Uau! Não sabia que era tão bonita e muito inteligente. De qualquer forma, me convenceu

a vir aqui e falar com você. Sentia-se culpada por não estarmos conversando e queria fazer algo a respeito. Nem sabia que estava na faculdade de direito ou que tinha conseguido um estágio com Roberts e Stanwell. É um lugar difícil de conseguir um emprego. Parece ser uma moça bem equilibrada. Lamento tê-la julgado mal. Você tem sorte em têla. — Eu avisei, — respondi bruscamente. — Além disso, ouvi algumas coisas sobre Jennifer que foram bastante desagradáveis. Estou realmente feliz que terminou com ela. Não parecia ser o tipo de garota que poderia ser tão má e desrespeitosa com os outros. Também não esperava que estivesse apenas interessada em dinheiro. Também sinto muito por te dizer para voltar com ela. — Está tudo bem. Você não sabia, — tranquilizei-o — Sim, mas April parece ser uma mulher respeitável que se tornará uma advogada. A última vez que verifiquei, advogados ganham um bom de dinheiro. Além disso, ela ir lá casa para falar comigo, foi muito corajoso da parte dela. Acho que você deveria se casar com ela assim que puder. Não podia acreditar no que meu pai estava dizendo. Estava me dando sua bênção para me casar com April! Não precisava disso e tinha planejado fazer dela uma mulher honesta de qualquer maneira, mas o apoio do meu pai significou o mundo para mim.

Ele me entregou algum dinheiro. — Aqui, tome isso. Contei. Eram $ 4000! — Pra que esse dinheiro? — Isso é para ajudar a cobrir quaisquer despesas quando vocês começarem a viver juntos. — Puxa, obrigado pai, falei quando nos sentamos e começamos a conversar. — Não sabia que você tinha sido escolhido jogar com os Giants. Acho que foi minha culpa, não é? — Supôs. — Sim, realmente queria te dizer, mas, não estávamos exatamente nos falando. — Me desculpe por isso. Só queria-te dizer que estou orgulhoso de você filho, — meu pai disse com um sorriso. Sorri de volta. Decidimos ver a cidade e finalmente fizemos algum vínculo pai - filho. Meu pai frequentemente visitava a cidade, me disse onde deveria ir e onde deveria evitar. Nós também paramos para comer uma pizza e conversamos sobre futebol e estatísticas. Era como se tivesse o pai que sempre quis quando estava crescendo. Contei a ele que tinha conhecido James Jones e que agora poderia ter a chance de conhecer Mark. Falei também que treinar com a equipe estava sendo muito bom e falei dos

benefícios que recebi como resultado de me inscrever com eles. Papai estava bastante impressionado que a equipe estava cuidando muito bem de seu filho. Continuamos a falar enquanto voltávamos para o meu apartamento. Uma vez lá, cada um de nós pegou uma cerveja e conversamos por um longo tempo e, em seguida, ele olhou para o relógio. — Certo, tenho que voltar. Há muita coisa que tenho que fazer. Bem, nós precisamos fazer isso de novo. Ainda há muita coisa que preciso saber sobre você, meu filho. Colocou a mão no meu ombro. Não podia acreditar que passei quase o dia inteiro com meu pai. Mal consegui passar um minuto com ele quando estava crescendo. Seja lá o que for que April fez, funcionou. Claramente saiu de sua concha e estava definitivamente tentando consertar o relacionamento. — De qualquer forma, tenho que ir agora. Vou pegar um avião, — continuou. — Tchau, papai. Obrigado pela visita. Nós nos abraçamos e ele saiu. Fechei a porta e pensei sobre o que tinha acontecido. Nunca, sequer, esperei meu pai falar que estava orgulhoso de mim. Sentei sozinho no apartamento e desejei que pudesse dizer tudo a uma pessoa. Tentei ligar para April, mas ela não estava atendendo. Eu me perguntei se estava bem. Tentei novamente, mas não houve resposta. Comecei a entrar em pânico. Sabia que não estava no trabalho, porque o

já tinha terminado há uma hora, e já que a escola acabou, sabia que não estava estudando. Comecei a entrar em pânico. Onde ela estava? O que estava fazendo? Não conseguia pensar direito. De repente, ouvi a campainha e olhei para fora. — O que está fazendo aqui? — Perguntei aliviado. — Tinha que vê-lo. Era April. Ela tinha algumas malas com ela. Ajudei-a com as malas e lhe disse para entrar. — Como foi capaz de chegar aqui? — Seu pai. Ele me deu algum dinheiro. Olha, espero que isso não seja um problema, falar com o seu pai pelas suas costas. Senti-me culpada porque pensei ter me colocado entre vocês dois. Só queria fazer as coisas direito, — disse preocupou. — Uau, você não precisava. — Mas eu queria. Inclinei-me e a beijei. — Você realmente não precisava, mas estou feliz que fez. — Sim, você e seu pai finalmente se acertaram, né? — Sim nós fizemos. Obrigado, falei agradecido.

Beijei-a e a segurei. — Vejo que decidiu se mudar logo, — provoquei. — Sim. Foi difícil para meu pai me deixar ir, mas, algum dia iria embora. — Sim, posso imaginar. Embora esteja feliz que está aqui. — Também estou. A abracei forte. — April, há algo que estava querendo dizer a muito tempo. Desde que te conheci, soube que era diferente. Nunca conheci alguém como você e acho que nunca irei conhecer. Sei que me ouviu dizer isso antes, mas é como me sinto. Nem sempre é fácil para alguém como eu expressar minhas emoções e dizer como me sinto, mas com você ... Com você é fácil. Posso dizer o que está na minha cabeça e não me sentir julgado ou estúpido... — Bem, houve aquela uma vez em que disse algo estúpido... — interrompeu. — April, estou tentando ser romântico. Por favor, apenas me deixe falar. — OK, desculpe. Comecei novamente.

— Ok. Desde que te conheci, minha vida mudou para melhor. Sei que tenho o emprego dos meus sonhos com o salário dos meus sonhos na cidade que sempre quis viver e, tenho a garota dos meus sonhos. Não acho que qualquer uma dessas coisas poderia ter acontecido sem você. Você me faz querer ser uma pessoa melhor e me mostrou o que é realmente amar alguém. Não sei o quanto mais poderia pedir, April. Você é a mulher perfeita para mim. É inteligente, gentil, atenciosa, trabalhadora, incrível, ótima na cama e pode cozinhar. Mulheres como você não devem sequer existir mais, mas aqui está você na minha frente e sou tão grato que exista. April faria qualquer coisa para tê-la por perto e cuidar de você. Se não passasse nesse último exame, teria desistido da posição aqui e transferido para uma equipe local. Faria isso apenas para estar mais perto de você. April estava começando a chorar. — Mas jogar com os Giants é o seu sonho! Não quero que desista do seu sonho! — Protestou. — Mas essa é a coisa. Você é meu sonho, — disse a ela com sinceridade. April começou a chorar e sorrir. Limpei as lágrimas e a beijei. — Há mais uma coisa que queria dizer a você. Ela limpou o resto de suas lágrimas e esperou. — April... — Comecei hesitante.

Parei e percebi que nunca dissera essas palavras antes para outra mulher. Estava com medo de fazê-lo agora. — April...— engoli meu orgulho e encontrei a força para dizer — eu te amo. Nunca amei ninguém como eu te amo. Acho que nunca amarei. Eu te amo, April. Eu te amo! A abracei e a beijei mais uma vez. Foi tão bom finalmente dizer isso. Finalmente a soltei e queria ouvir qual era sua resposta. — Nick, há algo que queria te dizer também. Ela me deixou em suspense por algum tempo até que disse isso. — Também te amo, Nick, — disse suavemente.

EPÍLOGO NICK Passou um ano desde que April veio morar comigo e as coisas têm sido ótimas. Não sou a pessoa mais legal para morar, mas temos ambos aprendidos a lidar com isso. Decidimos contratar uma empregada, já que podemos pagar por isso. April também conseguiu um emprego permanente com Roberts e Stanwell e estava gostando. Estava trabalhando em casos interessantes e indo muito bem na empresa. Diziam que receberia um aumento em breve, mas não tinha certeza se teria o tempo livre para desfrutar do dinheiro extra Às vezes desejava que April ficasse em casa porque o trabalho podia ser estressante. Mas acho que também estava vivendo seu sonho. Seu outro sonho era ter uma carreira e se casar. Ajudei-a com o último. Depois que confessamos nosso amor um pelo outro, propus a ela. April disse que sim e depois de meses de planejamento, nos casamos e agora é minha esposa! Estou tão orgulhoso de mim mesmo por me casar com uma advogada gostosa. Planejo fazê-la feliz pelo resto da minha vida e, até agora, estou fazendo o meu trabalho.

Não estava indo muito mal também. Era atualmente o MVP8 da liga e todos queriam me contratar. Tenho um monte de acordos de patrocínio e contratos para olhar. A boa notícia é que me casei com uma advogada competente, que me ajuda com essas coisas e sou tão grato por isso. E era a oportunidade perfeita para passarmos algum tempo juntos já que nossos horários eram extremamente ocupados. Empurrei os pensamentos fora da minha cabeça e recuperei o meu foco. Este era o último jogo da temporada. Tinha que trazer para casa uma vitória para a equipe. Fracassar não era uma opção. Pessoas muito importantes estavam me observando. April, meu pai e meu sogro estavam assistindo na sala VIP e tinha que deixá-los orgulhosos de mim. Já sabia que estava levando para casa aquela vitória. O primeiro tempo foi muito difícil. Esta equipe estava nos fazendo suar pelo nosso dinheiro. Parecia que sabiam todas as nossas jogadas e nós não tínhamos nada contra eles. O treinador nos chamou e discutiu estratégias enquanto estávamos todos em círculo. Ele estava dizendo a defesa para não deixar cair a guarda tão cedo. Também disse para não esperar muito tempo para atacar. Falou-me para colocar um aperto extra na bola quando capturada de modo a não deixála

ser

arrancada

dos

meus

dedos.

Quando

nos

tranquilizamos, fizemos uma pausa. Parte dos novos caras começaram a falar uns com os outros.

8

Most Valuable Player e refere-se ao jogador mais valioso da liga

Alguns deles até mesmo me provocaram sobre me casar. Não me importava. Sabia que estavam com inveja de não terem alguém para voltar para casa ou alguém que pode cozinhar para eles. Eram os verdadeiros perdedores. Peguei um pouco da minha bebida esportiva e tentei colocar minha cabeça

de

volta

no

jogo.

Lembrei-me

que

estávamos

perdendo, mas não fora. Depois que nos hidratamos e encontramos motivação, estávamos prestes a voltar para o campo. De repente, houve um breve relatório sobre mim. Disseram à plateia um pouco sobre mim, como minha biografia, porcarias, gosto musical e que era casado com April Hansen, uma advogada muito bem-sucedida. — Espere Jim, — falou um dos locutores, — Estamos recebendo algumas notícias. — Bem, — pensei comigo — nunca fizeram isso antes. Imaginei o que poderia ser. — Bob, parece que o nosso MVP favorito tem uma mensagem de sua esposa, — Jim respondeu. Imediatamente olhei para as arquibancadas e vi que estava na tela com um grande sorriso no rosto. April tinha duas coisas em suas mãos. Em uma mão era a imagem do ultrassom do ginecologista. Na outra mão era um sinal que dizia que teríamos um menino. Queria chorar. Vou ser pai. Eu? Nick Barrett, um pai?! Meus antigos colegas da faculdade dariam boas risadas disso.

O velho Eu estaria desgostoso com a notícia. Mas sabendo que havia uma parte de mim e uma parte de April dentro dela, estava tentando conter as lágrimas. — E aí está, pessoal. Não somente Nick Barrett é o MVP da liga e um homem casado que ama sanduíches de manteiga de amendoim e rock and roll, mas agora ele também vai se tornar um pai. — Sim, parabéns Nick! — Parabéns! — Todos gritaram. O estádio começou a aplaudir. Houve uma lágrima solitária escorrendo pelo meu rosto. Tinha que jogar o meu melhor e estava disposto a fazer o que fosse preciso para ganhar este jogo. Estava cheio de alegria e determinação. Os outros membros da equipe me felicitaram até que o treinador nos interrompeu. — Gente, sei que nós estamos atrás, mas não estamos fora. Quando vencermos essa coisa, o que podemos, todos nós teremos algo para comemorar. Mas parabéns Nick. — Obrigado, treinador. Separamo-nos e entramos em formação. Ganharíamos este jogo. A bola saiu voando. Nossa defesa era forte. Meus companheiros quase atacando cada jogador que veio atrás de mim. Jim estava prestes a passar a bola. Estava me pedindo para permanecer aberto. A equipe adversária estava tentando bloqueá-lo. Peguei a bola e continuei correndo. Não me

importava quem estava vindo atrás de mim. Estava levando isso para o outro lado da linha, para o fim do campo e vencendo o jogo. Chegaram perto de me derrubar, mas me esquivei. Estava a apenas alguns centímetros de distância. Quase fui derrubado pela equipe adversária, quando, de repente, dei um passo para o lado e me empurrei para frente. Minhas coxas queimavam. O resto dos meus músculos doía. Mas sabia que a vitória estava à vista. Consegui chegar à linha e garanti a vitória para nós. — Touchdown! Ponto! O MVP fez isso de novo! A multidão começou a comemorar! Todos ficaram malucos. Minha esposa grávida entrou em campo e me beijou. Fiz isso! Estava tão grato por minha esposa que me motivou e também pela vida que estava crescendo dentro dela. Não podia acreditar que fiz isso! E foi graças a ela por ficar ao meu lado e me apoiar quando as coisas ficaram difíceis. Quem diria que você pode, provavelmente, encontrar o amor em um solitário e chuvoso dia?

Fim

SOBRE A AUTORA Roxy Sinclaire escreve histórias românticas, quentes e cheias de suspense como gênero principal, e isso inclui uma variedade de diferentes temas. Algumas delas incluem romances dark, romances cheios de ação, romances da máfia,

e

muitos

mais.

Ela

atualmente

trabalha

em

relacionamento com clientes em Nova York, mas está tentando

concretizar

sua

paixão

por

escrever

e,

eventualmente, ter seu emprego dos sonhos se tornando uma realidade.
Roxy Sinclaire - Pass to Win 3 -Between The Tackles

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