FARMACO IV_ABRAFARM 10 03 18 ANTIBIOC

53 Pages • 2,531 Words • PDF • 3.7 MB
Uploaded at 2021-09-24 10:58

This document was submitted by our user and they confirm that they have the consent to share it. Assuming that you are writer or own the copyright of this document, report to us by using this DMCA report button.


CONCURSO FARMÁCIA FORÇAS ARMADAS 2018

FARMACOLOGIA:

FARMACOLOGIA DOS AGENTES ANTIMICROBIANOS Profa. Dra. Mariana Martins Gomes Pinheiro 2018

1

AGENTES ANTIMICROBIANOS ➢

Interferem na síntese ou ação do folato



Interferem na síntese de peptideoglicanos



Afetam a síntese de proteínas bacterianas



Inibem a função do DNA



Alteram a permeabilidade da membrana celular

Profa Mariana Martins

2

Agentes Antimicrobianos que Interferem na Síntese ou Ação do Folato Sufonamidas (Sulfacitina, Sulfametoxazol, Sulfapiridina, Sulfadiazina)  bacteriostática

Semelhança estrutural com o PABA necessário para a formação do ácido diidrofólico essencial para a síntese de purinas e ácidos nucléicos Profa Mariana Martins

3

Trimetoprima  Inibidor da diidrofolato redutase / Ação Bacteriostática Semelhança estrutural com o componente pteridina do folato

Profa Mariana Martins

4

Antimicrobiano

Efeitos Indesejáveis •



Sulfonamidas







Trimetoprima

Uso Clínico

Hepatite, hipersensibilidade (enxaqueca, febre, reações anafilácticas), erupções cutâneas e das mucosas; Depressão da medula óssea; Cristalúria (trissulfapirimidina= sulfadiazina, sulfametazina, sulfamerazina); Distúrbios hematopoiéticos (anemia, granulocitopenia, trombocitopenia)



Desenvolvimento de anemia decorrente da deficiência de





• •

Queimaduras infectadas (sulfadiazina) Infecções urinárias (sufissoxazol, sulfametoxazol) Conjutivite bacteriana (sulfacetamida) Tratamento da malária por P. falciparum reistente à cloroquina (sulfadoxina + pirimetamina) Infecções do trato urinário e vias respiratórias

folato

Profa Mariana Martins

5

Indicações Clínicas – Sulfametoxazol + Trimetoprima

Profa Mariana Martins

6

Agentes Antimicrobianos que Interferem na Síntese de Peptideoglicanos

➢ Penicilinas ➢ Cefalosporinas

➢ Vancomicina

Profa Mariana Martins

7

Compostos Betalactâmicos Constituem um grupo de antibióticos caracterizado pela presença de um grupamento químico denominado anel -lactâmico.

Lactamase

Este grupamento é o responsável pela atividade antimicrobiana e seu rompimento resulta na perda completa da ação antibiótica Profa Mariana Martins

8

Antimicrobianos betalactâmicos são análogos do substrato D-Ala-D-Ala e ligam-se covalentemente ao sítio ativo da PBP = inibição da transpeptidação

Bloqueio da síntese peptideoglicano

MORTE CELULAR

Alvos adicionais: Proteínas Ligação da Penicilina (PBP) Profa Mariana Martins

9

Penicilinas 1) Penicilina G (Benzilpenicilinas / Fenoximetilpenicilinas) Sensível à hidrólise pela -lactamase Administração injetável preferencial Pouca absorção VO e tempo meia-vida curto

Biodisponibilidade Formulações para retardar a absorção

Profa Mariana Martins

10

2) Penicilina antiestafilococos (Nafcilina) Resistente à -lactamase estafilocócica Absorção irregular Forte ligação com ptns plasmáticas 3) Penicilinas de espectro ampliado (Amoxicilina, Ampicilina) e antipseudomonas (Ticarcilina) Administração VO, absorção afetada por alimento, exceto amoxicilina Sofre destruição pela -lactamase Mais ativa contra bactérias Gram (–) Infecção vias urinárias e respiratórias Ticarcilina mais pontal contra infecções por Pseudomonas 4) Penicilina resistente à -lactamase (Flucloxacilina)

Profa Mariana Martins

11

▪ -

Efeitos Indesejáveis das Penicilinas: Hipersensibilidade (determinantes antigênicos = ÁCIDO PENICILÓICO) Choque anafilático e reações cutâneas Desconforto TGI com altas doses

Profa Mariana Martins

12

Inibidores da -lactamase Ácido Clavulânico Sulbactam Tazobactam Associações : Amoxicilina + Ácido Clavulânico (VO)

CLAVULANATO

Amoxicilina + Sulbactam Ampicilina + Sulbactam

SULBACTAM

Ticarcilina + Ácido Clavulânico

Piperacilina + Tazobactam TAZOBACTAM

Profa Mariana Martins

13

Cefalosporinas Núcleo: ácido 7-aminocefalosporânico Radicais efeito terapêutico e toxicidade Mais estáveis que as penicilinas frente a -lactamase bacteriana (espectro mais amplo) Não ativas contra enterococos e Listeria ▪ Cinética:

Absorção – VO, IM e IV Distribuição – Ampla, penetra nos líquidos pleural, periocárdio, articular e placenta

Atravessam a BHE: cefoperazona, cefotaxima, cefuroxima, ceftriaxona Eliminação renal (secreção e filtração) Profa Mariana Martins

14

Cefalosporinas 1ª geração Cefalexina (Keflex) Cefadroxila (Cefamox) Cefalotina (Keflin) Cefazolina (Cefamezin) – profilaxia cirúrgica Ativa contra Gram (+), pneumococos, estreptococos e estafilococos

Cefalosporinas 2ª geração Cefaclor (Ceclor) Ampla atividade contra Cefoxitina (Mefoxin) bactérias Gram (–) e menos Cefuroxima (Zinacef) (atravessa BHC) ativas contra Gram (+) que as Cefuroxima axetila (Zinnat) de 1ª geração Cefprozil (Cefzil) Loracarbefe Ativa contra H. influenzae (uso tratamento sinusite, otite, infecções vias respiratórias) Profa Mariana Martins

15

Cefalosporinas 3ª geração Ceftibuteno Cefotaxima (Cefotaxima) Ceftriaxona (Rocefin) Cefoperazona (Cefobid) ativas contra P. aeruginosa Ceftazidima (Fortaz) Cefetamet (Globocef) Cefixima (Plenax) - VO para infecções respiratória e urinária Cefpodoxima (Orelox)

Cefalosporinas 4ª geração Cefepima (Maxcef) – atinge LCR, infecções tecidos moles,urinárias e pneumonia Ativa contra Haemophilus e Neisseria, estreptococos resistentes à penicilinas, infecções por Enterobacter

Profa Mariana Martins

16

▪ Efeitos Indesejáveis: Reações de hipersensibilidade (pacientes alérgicos à penicilina não devem utilizar cefalosporinas – semelhança química) Raras reações adversas Hemólise Depressão da medula óssea (granulocitopenia) Diarréia (cefoperazona) Nefrotoxicidade (menos frequente)

Profa Mariana Martins

17

Outros -lactâmicos MONOBACTÂMICOS Resistentes às -lactamases Ativo contra bactérias Gram (–) aeróbicas Alternativa para indivíduos alérgicos à penicilina Azetreonam

CARBAPENEM Ativos contra pneumococos resistentes à penicilina, infecções por Enterobacter Imipenem + Cilastatina (-) desidropeptidase-1 Meropenem

Ertapenem Profa Mariana Martins

18

Vancomicina Antibiótico produzido por Streptococus orientalis Ativa contra bactérias Gram (+), principalmente estafilococos

Liga-se ao terminal D-Ala impedindo a polimerização da cadeia de peptideoglicano

Profa Mariana Martins

19

Resistência Bacteriana: modificação do terminal D-Ala por D-lactato Cinética: - Pouca absorção TGI - Ampla distribuição - Excreção 90% por FG (cuidado com pacientes renais = acúmulo do fármaco)

Efeitos Indesejáveis: - Síndrome do “pescoço vermelho” - rash fugaz, envolvendo face e pescoço, que ocorre principalmente após infusão rápida da vancomicina, provavelmente por liberação de histamina - Ototoxicidade, nefrotoxicidade

Uso clínico: - Sepse e endocardite por estafilococos (IV) Profa Mariana Martins

20

Agentes Antimicrobianos que Afetam a Síntese de Proteínas Bacterianas ➢

Cloranfenicol



Tetraciclinas

➢Aminoglicosídeos ➢

Macrolídeos

(eritromicina, claritromicina, azitromicina)

Profa Mariana Martins

21

Cloranfenicol Isolado de cultura de cepas de fungos Streptomyces 1º antimicrobiano produzido em escala comercial

Amplo espectro e ação bacteriostática para a maioria dos microorganismos e bactericida para cepas sensíveis de Haemophilus influenzae Profa Mariana Martins

22

Inibidor potente da síntese protéica, liga-se a subunidade 50S do ribossomo bacteriano impedindo a ação da peptidil-transferase

Resistência bacteriana formação de cloranfenicol acetil transferase, enzima codificada por plasmídeo capaz de inativar o fármaco Profa Mariana Martins

23

Farmacocinética do Cloranfenicol ➢ Absorção rápida e completa por VO ➢ Atinge

Cp máx até 2 horas



Ampla distribuição pelos tecidos e líquidos corporais, inclusive SNC



Pode ser administrado por via parenteral (succinato de cloranfenicol)



Tópico: infecções oculares (boa penetração)

10% excretado inalterado na urina sendo o restante inativado pelo fígado ➢

➢ Atravessa

a placenta e distribui-se pelo leite materno

Interação medicamentosa: fenitoína, varfarina, clorpropamida, álcool (indutores CYP450); antagoniza fármacos bactericidas como penicilinas e aminoglicosídeos ➢

Profa Mariana Martins

24

Efeitos Adversos do Cloranfenicol Alterações hematológicas - depressão da medula óssea, pancitopenia (uso prolongado) ➢



Distúrbios GI (diarréia, náuseas, vômitos)

➢ Alteração

da flora microbiana fisiológica



Reações alérgicas (rash cutâneo)



Neurotoxicidade, parestesias, neurite ótica

Síndrome “bebê cinzento” – recém-nascidos ou prematuros (imaturidade do sistema microssomal enzimático) / 40% mortalidade ➢

Uso clínico do Cloranfenicol Restrito à infecções graves por H. influenzae e meningite, caso o paciente seja alérgico à penicilina Conjutivite bacteriana (adm. tópica) Profa Mariana Martins

25

Tetraciclinas Tetraciclina, Oxitetraciclina, Doxiciclina, Minociclina  amplo espectro e ação bacteriostática

Inibem a síntese de proteína bacteriana após a sua captação pelo microorganismo por difusão passiva e/ou transporte ativo dependente de energia Profa Mariana Martins

26

Ligam-se a subunidade 30S do ribossomo bacteriano impedindo a ligação do aminoacil-RNAt ao sítio aceptor no complexo RNAmribossomo não há adição de aa a cadeia de polipeptídeo

Resistência bacteriana acúmulo intracelular das tetraciclinas decorrente de influxo por bomba protéica de transporte ativo; Proteção ribossomal; Inativação enzimática

Profa Mariana Martins

27

Farmacocinética das Tetraciclinas ➢ Absorção

VO - tetraciclina, clortetraciclina e oxitetraciclina (~ 60 - 70%); doxiciclina e a minociclina (~ 90% de absorção). Tetraciclina absorção prejudicada pela presença de alimentos (leite,laticínios), antiácidos (hidróxido de alumínio, de cálcio e de magnésio) e pH alcalino IM - clortetraciclina e doxiciclina

IV – oxitetraciclina ➢

Metabolização pelo fígado



Excreção variável pela urina, bile e leite materno

➢ Ampla

distribuição pelos tecidos e líquidos corporais, exceto LCR

➢ Atravessam

a placenta e atinge o feto

Interação medicamentosa: fenitoína, barbitúricos, álcool (indutores CYP450) Profa Mariana Martins ➢

28

Classificação das Tetraciclinas ➢ Ação curta (8-9 horas)

tetraciclina (aduto: 500 mg/4 x dia), clortetraciclina e oxitetraciclina ➢

Ação Intermediária (12-14 horas) demeclociclina e metociclina (600 mg/dia)



Ação prolongada (16-18 horas) doxiciclina (100mg/1-2 x dia) e a minociclina

Absorção completa e excreção lenta permite dose única diária Profa Mariana Martins

29

Efeitos Indesejáveis ▪ ▪

▪ ▪ ▪

Uso Clínico

Irritação do TGI (náusea e vômito) Alteração da flora microbiana intestinal (diárréia, prurido anal e candidíase) Deformidade óssea e inibição do crescimento Danos dentários Comprometimento da função renal e hepática

▪ ▪ ▪

▪ ▪ ▪

Úlceras gástrica e duodenal por H. pylori Infecções por bactérias Gram + e Tratamento de infecções pior ptzs (Entamoeba histolytica ou Plasmodium falciparum) Acne Pneumonia Infecções mistas das vias respiratórias

Não devem ser utilizados por gestantes e crianças em crescimento ! Alternativa para pacientes alérgicos a penicilinas.

Profa Mariana Martins

30

Aminoglicosídeos Antimicrobianos bactericidas de estrutura química complexa oriundos de cepas de Streptomyces

Profa Mariana Martins

31

Espectro de ação dos Aminoglicosídeos

Não atuam sobre a maioria das bactérias Gram (+), cocos Gram (+), cocos Gram (-) (meningococo e gonococo), H. influenzae e anaeróbios Profa Mariana Martins

32

Os aminoglicosídeos iniciam sua atividade através de uma interação iônica com a superfície da célula bacteriana. Posteriormente, os aminoglicosídeos difundem passivamente por canais de porina através da ME ➢





São transportados para o citoplasma bacteriano por transporte ativo O2 dependente

Condições de anaerobiose e redução de pH diminuem a captação dos aminoglicosídeos Fármacos ativos na parede celular bacteriana (penicilina, vancomicina) intensifica esse transporte – ação sinérgica ➢

Profa Mariana Martins

33

Os aminoglicosídeos ligam-se a subunidade 30S ribossomal interferindo: (A) Bloqueio do início da síntese proteína (B) Bloqueio do processo de translação (C) Incorporação de aa incorretos e ruptura dos polissomos

Profa Mariana Martins

34

Farmacocinética dos Aminoglicosídeos São compostos altamente polares não absorvidos pelo TGI ➢

➢ Administrados ➢ Aplicação

por via IM e IV

Tópica (pomada, creme e colírio)



Ligação insignificante às proteínas plasmáticas



T1/2 2-3 horas



Não atravessam a BHC

➢ Atravessam ➢

a placenta

Eliminação por filtração glomerular (~ 40%) Profa Mariana Martins

35

Efeitos Indesejáveis dos Aminoglicosídeos ➢ Maior tendência com o tratamento prolongado e administração de doses elevadas ➢ Bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória (altas doses)

Interação Farmacológica: - Diuréticos - Antimicrobianos nefrotóxicos !!!

Profa Mariana Martins

36

Uso Clínico dos Aminoglicosídeos ➢

Infecção urinária



Infecção biliar



Infecção pulmonar



Peritonite



Pelviperitonite

➢ Apendicite ➢ Abscessos



abdominais

Queimaduras e lesões cutâneas (sulfato de gentamicina)

Septicemias causadas : E. coli; Klebsiella; Proteus; Citrobacter ➢

Profa Mariana Martins

37

Macrolídios Compostos com anel de lactona macrocíclica ligada a desoxiaçúcares

Profa Mariana Martins

38

Ligam à subunidade 50S do ribossomo, impedindo a transferência dos aminoácidos conduzidos pelo RNA de transporte para a cadeia polipeptídica em formação, resultando inibição da síntese protéica Profa Mariana Martins

39

Claritromicina ➢

Metabólito (14-OH-claritromicina) 2x mais ativo



Estável em meio ácido, menor intolerância TGI



T1/2 6 h



Dose 250-500mg/ 2x dia

Maior potência que eritromicina contra Pneumococcus, Staphylococcus e Streptococcus ➢

Ativo contra Chlamydia trachomatis, Mycoplasma pneumoniae, N. gonorrhoeae, Mycobacterium leprae, Helicobacter pylori e Toxoplasma gondii. ➢



Menor intolerância TGI que a eritromicina

Profa Mariana Martins

40

Azitromicina ➢

Rápida absorção e boa tolerabilidade

Menor potência que eritromicina/claritromicina contra Staphylococcus e Streptococcus ➢



> potência contra H. influenzae e Toxoplasma gondii

Indicado em infecções respiratórias (faringite, sinusite), doenças sexualmente transmissíveis e infecções dermatológicas por estafilococos e estreptococos ➢

Interação com alimentos: administrar 1 h antes ou 2 h depois das refeições ➢

Menor absorção na presença de antiácidos (hidróxido de alumínio ou de magnésio) ➢

Profa Mariana Martins

41

Efeitos Indesejáveis dos Macrolídios - Distúrbios TGI - Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas e febre) - Hepatite Colestática Aguda - Distúrbios transitórios de audição - Infecções oportunistas (TGI e vagina)

Profa Mariana Martins

42

Agentes Antimicrobianos Inibidores da Função do DNA Quinolonas Bloqueiam a síntese DNA bacteriano ao inibir a topoisomerase II (DNA-

girase) e IV responsáveis pela divisão da dupla cadeia do DNA cromossômico e pelo espirilamento da nova cadeia

Profa Mariana Martins

43

Classificação das Quinolonas

1a Geração ➢

Ácido nalidíxico



3a Geração





Levofloxacina Esparfloxacina Gatifloxacina Grepafloxacina



4a Geração



Trovafloxacina Moxifloxacina



2a Geração ➢ ➢ ➢ ➢ ➢

Norfloxacina Ciprofloxacina Enoxacina Lomefloxacina Ofloxacina





Profa Mariana Martins

44

Neisseria gonorrhea

Ciprofloxacina* Cocos gram(-)

C.trachomatis

Chlamydia

enterobacteriaceae Bacilo gram(-)

Enterobacter

Haemophilus influenzae

Escherichia coli

Legionella pneumophila

Klebsiella pneumoniae

Pseudomonas aeruginosa*

Proteus

Mycoplasma pneumoniae

Serratia marcescens

Chlamydia pneumoniae

Shigella

Ação limitada contra estreptococos e muitos anaeróbios Profa Mariana Martins

45

Cinética das Quinolonas ➢ Todas são bem absorvidas (~80-95% biodisponibilidade)

por VO e parenteral ➢ Absorção

oral afetada por cátions divalentes (antiácidos) ➢

Metabolização hepática



Eliminação renal (em > ou < velocidade conforme o grupo)



Meia-vida prolongada, permitindo administração a cada 12 ou 24 horas ➢ Atravessam

a barreira placentária, e presentes no leite materno

Profa Mariana Martins

46

Efeitos Adversos das Quinolonas ➢ ➢ ➢ ➢

Bem toleradas

TGI: náuseas, vômitos, diarréia

Hepatotoxicidade (trovafloxacino)

SNC: cefaleia, tonteira, alteração do humor, ansiedade ou depressão ➢

Cardiovascular: embolia vascular, IC e hipotensão; prolongamento QT (gatifloxacino, esparfloxacino)



Interação medicamentosa com teofilina ( níveis) = efeito tóxico - convulsões



Não devem ser administrados em crianças e gestantes ! ➢

Provocam artropatia e erosão nas cartilagens Profa Mariana Martins

47

MB-2009

Profa Mariana Martins

48

(FAB-2010) Sobre os aminoglicosídios, assinale a opção que completa corretamente as lacunas da assertiva a seguir. “O papel dos aminoglicosídios

no tratamento das infecções bacterianas vem diminuindo uniformemente com a disponibilidade de fármacos alternativos. Os aminoglicosídios são agentes de espectro ___________, com atividade principalmente contra bactérias gram ___________. Em comparação com outros agentes antibacterianos, os aminoglicosídios estão entre os de ___________ toxicidade.” (a) largo / negativos anaeróbicos / alta (b) estreito / negativos aeróbicos / alta (c) estreito / positivos aeróbicos / baixa (d) largo / positivos / baixa

Profa Mariana Martins

49

(FAB-2010) Qual é o efeito adverso mais importante do uso de cloranfenicol? (a) Ototoxicidade. (b) Hipersensibilidade. (c) Toxicidade hematológica. (d) Insônia.

Profa Mariana Martins

50

(FAB-2010) Qual dessas sulfonamidas possui baixa absorção quando administrado por via oral e, portanto, ativos no lúmen intestinal? (a) Sulfisoxazol. (b) Sulfassalazina.

(c) Sulfametoxazol. (d) Sulfadiazina

Profa Mariana Martins

51

(FAB-2010) Qual é a característica farmacológica única das cefalosporinas de quarta geração? a) São mais resistentes a algumas betalactamases que as de terceira geração.

b) Possuem atividade contra enterococos ao contrário das outras cefalosporinas. c) Não são ativas contra Pseudomonas. d) Possuem atividade contra S. aureus resistente a meticilina.

Profa Mariana Martins

52

(FAB-2017) “Inicialmente as infecções por Staphylococcus aureus eram sensíveis a concentrações muito baixas de Penicilina G. Em seguida, os Staphylococcus aureus passaram a produzir betalactamase (Penicilinase), capaz de inativar Penicilina G.”

PORQUE “Novo fármaco foi desenvolvido, as chamadas Penicilinas Resistentes à Penicilinase (por exemplo, a Meticilina) que contornaram esse problema por muito tempo. Atualmente, a Vancomicina é utilizada para tratar as infecções por Staphylococcus aureus nos casos de Betalactamase Resistentes à Meticilina - estafilococos meticilinarresistentes.” Sobre essas duas asserções, é correto afirmar que a) a primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é uma proposição falsa.

b) a primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é uma proposição verdadeira. c) as duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é consequência correta da primeira.

d) as duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma consequência correta da primeira. Profa Mariana Martins

53
FARMACO IV_ABRAFARM 10 03 18 ANTIBIOC

Related documents

53 Pages • 2,531 Words • PDF • 3.7 MB

7 Pages • PDF • 6.4 MB

23 Pages • 927 Words • PDF • 1.7 MB

14 Pages • 624 Words • PDF • 5 MB

6 Pages • 885 Words • PDF • 223 KB

4 Pages • PDF • 896.8 KB

1 Pages • 212 Words • PDF • 40.2 KB

238 Pages • 91,275 Words • PDF • 756.2 KB

3 Pages • 2,979 Words • PDF • 164.2 KB

2 Pages • 850 Words • PDF • 25.6 KB

92 Pages • 4,138 Words • PDF • 4.1 MB

7 Pages • 954 Words • PDF • 349.3 KB