TR 4º TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA

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MEDICINA VETERINÁRIA TERAPÊUTICA VETERINÁRIA

TERAPÊUTICA DAS INFECÇÕES BACTERIANAS

Profº Esp. MsC. ALLAN ANDRADE REZENDE Medico Veterinário Mestre em Medicina Veterinária Esp. Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA

ANTIBIÓTICOS = / ≠ QUIMIOTERÁPICOS

ESPECIFICIDADE = / ≠ INESPECIFICIDADE Bactéria → ANTB ?? Agente

Paciente

2 Antimicrobiano

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA • Agente – Identificado • Sinais clínicos • Localização

– Antibiograma

Destruir x Inibir Espectro Atividade com pus

Imunidade Resistência

• Paciente – Idade – Prenhez – Condições

Distribuição Administração Custo

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA: INSSUCESSOS

• • • •

Viroses Escolha Focos, corpos estranhos Resistência ASSOCIAÇÃO Infecções mistas Maior efeito Sinergismo Imunossupressão Aplicação? Posologia?

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA: ASSOCIAÇÃO +

BACTERICIDA

+ BACTERICIDA

+

BACTERICIDA

=

Efeito Sinérgico ou Aditivo

BACTERIOSTÁTICO

=

Efeito Aditivo??

BACTERIOSTÁTICO

=

Efeito Sinérgico, Aditivo ou Antagonismo

Associação quanto ao Mecanismo de ação

CÉLULA?

6

CÉLULA?

7

8

TERAPÊUTICA DAS INFECÇÕES

9

TERAPÊUTICA DAS INFECÇÕES

10

BIOLOGIA MOLECULAR: O QUE SE PROCURA? Substâncias. Tratamentos.

DNA

RNA Transcrição

▪ Expressão gênica. ▪ Ativação de fármacos: - Efeito genômico;

PROTEÍNAS

METABÓLITOS

Tradução

▪ PCR quant.: - ↑ Sensível. - ↑ Amplificações. 3 (2 = 8 moléculas)

▪ Processo de multiplicação de cadeias. ▪ Identificação de microorganismos.

▪ Western blot: - Semi-quant. - ↓ Sensível a ac.. ▪ Imunohistoquimica: - Fluorocromos. - ↓ Sensível a ac.. ▪ ELISA: - ↓ Sensível a ac.. ▪ RIE: - ↑ Sensível a ac..

Campo claro. Localização. Quantitativo. Quant. e quali.. Radiação.11

PRINCÍPIOS GERAIS ▪ Condicionar, sempre que possível, o antibiótico ao agente! ▪ Preferir antibióticos de espectro reduzido!

▪ Tto. mais rápido possível (doses, intervalos e vias)! ▪ Adm. por período mínimo recomendado e não prolongar! ▪ Evitar associações (bactericidas x bacteriostáticos)! ▪ Não administrar antibióticos orais em herbívoros! ▪ Não utilizar antibióticos como promotores de crescimento! ▪ Pesquisar histórico de hipersensibilidade! ▪ Não prescrever antibióticos previamente! 12

ANTIBIO/QUIMIOTERAPIA

13

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA MECANISMOS DE AÇÃO ➢ Inibem a síntese da parede celular:

- Betalactâmicos (Penicilinas e cefalosporinas) - Bacitracina, Vancomicina

- Antifúngicos imidazóis (mico, ceto e clotrimazol)

ANTIBIÓTICOS 14

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA MECANISMOS DE AÇÃO

15

ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 1. PENICILINAS:

- Extraído de cepas do fungo Penicillum notatum. (Semi-sintético). - Bactericidas. Indica-se somente quando há resistência!! # BENZILPENICILINAS: - Não resistente a ação do suco gástrico. - Somente via parenteral (SUBDOSAGENS) - Espiroquetas, cocos aeróbicos, Bacillus (G+), Clostridium (G+).

16

ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 1. PENICILINAS:

# ISOXAZOLILPENICILINAS - Resistência a Beta-lactamases. - Menor potência a Benzilpenicilinas. - Cocos Gram-positivos: Sthapylococcus beta-lactamases.

17

ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 1. PENICILINAS:

# AMINOPENICILINAS - Resistencia ao suco gástrico. - Amplo espectro. - Aeróbicos Gram-negativos: E.Coli, Klebisiella, Pasteurella, Proteus e Haemophilus.

18

ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 1. PENICILINAS:

# PENICILINAS ANTI-PSEUDOMONAS - Evitar utilização na Medicina Veterinária. - Gram-negativos, incluso Pseudomonas aeruginosa.

19

ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 2. CEFALOSPORINAS:

- Mecanismo de ação idêntico as penicilinas.

Primeira geração: Gram-positivos Segunda e terceira Gerações: Amplo espectro e melhor contra GQuarta geração: Resistente a destruição das beta-lactamases.

20

ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 2. CEFALOSPORINAS:

21

ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 3. VANCOMICINAS:

- Exclusivamente Gram + (Sthapylo e Strepto) - Exclusivamente I.V. - Nefrotóxico e ototóxico - Apres. VANCOCINA® e VANCOMICINA ® ↑ Eficiência em infecções hospitalares Evita-se utilizar na Medicina Veterinária

22

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA MECANISMOS DE AÇÃO ➢ Alteram a permeabilidade:

- Polimixinas - Antifúngicos politênicos ( Nistatina e anfotericina B)

ANTIBIÓTICOS 23

- Candida albicans

- Microsporum, Tricophyton, Epidermophyton

24

ANFOTERICINA B - ↓ Absorção no trato digestivo, pele e mucosas.

- I.V. SEMPRE diluída a 5% glicose: Pirexia aguda Arritmias Neurotoxicidade e anafilaxias Hipopotassemia, hipomagnesia, azotemia e acidose tubular renal. Êmese, anorexia, melena... Não administrar em gestantes ou portadores de I.R. 25

CETOCONAZOL - Fungistático / fungicida

- Malassezia, dermatomicoses, candidíases e micoses profundas.

26

ITRACONAZOL - Fungistático / fungicida

- Alteram a permeabilidade da membrana - Leveduras, dermatofilos, Aspergillus, Histoplasma, Blastomyces, Trymanosoma spp, Coccidioides immitis. - Absorção altamente dependente do pH gástrico - Tto. 4 semanas - Evitado em gestantes: teratogênico.

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FLUCONAZOL - Fungistático

- Candida, Histoplasma, Blastomyces, Criptococcus e dermatófilos. - Hepatotóxico e nefrotóxico

28

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA MECANISMOS DE AÇÃO ➢ Inibição da síntese proteica e bacteriostáticos:

Atuam nas subunidades ribissômicas 30S e/ou50S! - Cloranfenicol

- Tetraciclinas - Macrolídeos (eritromicina, tilosina, azitromicina)

- Lincosamidas (Clindamicina e lincomicina) ANTIBIÓTICOS

29

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA MECANISMOS DE AÇÃO

30

MACROSÍDEOS E LINCOSAMIDA - Bactericida ou bacteriostático, relativa a dose.

- Similaridade à penicilina G ao uso quanto a resistência. - Micoplasmas e clamídias. - Eritromicia e Tilosina: Entamoeba e Eimeria. - Rifampicina: Tuberculose. 31

FARMACOCINÉTICA - Boa absorção enteral, IM, IV.

- Altos níveis plasmáticos, exceto LCR. - Metabolismo hepático e eliminação inativa renal. TOXICIDADE - Em carnívoros. Moderação! - Gastrotoxicidade em roedores, equídeos e ruminantes.

32

TETRACICLINAS - Obtidas do fungo Streptomyces.

- Bactericida ou bacteriostático, relativa a dose. - Primeira escolha: . Clamídias. . Rickettisias (Anaplasmose e Erliquiose). . Traqueobronquite infecciosa canina. . Meningites por Haemophyllus.

33

CLORANFENICOL - Gram-positivos.

- ↓ absorção oral. - ↓ distribuição corporal. - Neurotoxicidade, nefrotoxicidade e hipersensibilidade cutânea.

34

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA MECANISMOS DE AÇÃO ➢ Inibição da síntese proteica e bactericidas:

Atuam na subunidade ribissômicas 30S! - Aminoglicosídeos (estreptomicina, neomicina, amicacina)

ANTIBIÓTICOS

35

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA MECANISMOS DE AÇÃO

36

MECANISMOS DE AÇÃO - Antibióticos Gram-negativos.

- Capacidade residual: administração de doses a longos prazos. - ↓ absorção enteral → VO, SC, IM, EV. - Não atravessa barreira hematoencefálica nem hemato-ocular. POTENCIAL TÓXICO Nefrotoxicidade: albuminúria, cilindrúria e oligúria. Ototoxicidade: Ataxia e surdez. Neuroparalisia ponte-bulbar Náuseas, êmese, anafilaxia, hipersensibilidade cutânea... 37

➢ ESTREPTOMICINA: Leptospira, Dermatophillum, Mycobacterium. ➢ GENTAMICINA: Infecções renais e septicêmicas. ➢ NEOMICINA: Infecções tópicas, oftalmológicas otológicas e do tubo digestivo. ➢ TROBAMICINA: Pseudomonas aeruginosa ocular. ➢ AMINOSIDINA: clinicamente para Leishmaniose (Europa). 38

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA MECANISMOS DE AÇÃO ➢ Afetam o metabolismo dos ác. nucleicos:

- Rifamicinas - Quinolonas

QUIMIOTERÁPICOS

39

TERAPÊUTICA DAS INFECÇÕES MECANISMOS DE AÇÃO

40

MECANISMOS DE AÇÃO ➢ Primeira geração: Atuam apenas em Gram-negativos (Enterobactérias).

- Usualmente em infecções urinárias. ➢ Segunda geração: Ou Fluorquinolonas: - Gram-negativos - Atuam razoavelmente bem em Gram-positivos. - Clamydia, Mycoplasma, Brucella e Mycobacterium. - Usualmente em infecções urinárias e gastrointestinais

41

TOXIDADE ➢ Náuseas, êmeses, diarreia, abdome agudo moderado, reações

alérgicas cutâneas, fotosensibilização, cristatalúria e abortos. ➢ Alterações no SNC em neonatos. ➢ Artropatias irreversíveis.

OBSERVAÇÕES: - Tóxico para carnívoros; - Neurotoxicidade;

42

APRESENTAÇÕES COMERCIAIS

43

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA MECANISMOS DE AÇÃO ➢ Antimetabólitos:

- Sulfonamidas - Trimetropim

QUIMIOTERÁPICOS

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MECANISMOS DE AÇÃO

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MECANISMOS DE AÇÃO

46

MECANISMOS DE AÇÃO ✓ Bacteriostáticos de amplo espectro

✓ Tto. Infecções agudas ✓ Mecanismos humorais e celulares ativos ✓ Remoção de microorganismos “inativados”

Gram-positivos: Strepto., Staphylo., Bacullus, Clostridium e Nocardia. Gram-negativos: Salmonella, E.Coli, Enterobacter, Pasteurella. Protozoários: Toxoplasma, Eimeria. Rickettsias, actinobaciloses, actinomicoses e brucelose (Poucos relatos). 47

ADMINISTRAÇÕES ✓ Oral, I.V., I.M, I.P., I.U., I.mamária;

DISTRIBUIÇÃO ✓ Passiva, todo o organismo, LCR, placenta e leite; METABILOSMO ✓ Hepático e diversas outras vias; EXCRESSÃO ✓ Urina, leite, pele, bile, suor e lágrimas;

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APRESENTAÇÕES COMERCIAIS

49

APRESENTAÇÕES COMERCIAIS

50

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA MECANISMOS DE AÇÃO ➢ Análogos dos ácidos nucleicos:

- Agentes antivirais: . Zidovudina

. Ganciclovir . Vidarabina

. Aciclovir 51

TERAPÊUTICA DAS INFECÇÕES MECANISMOS DE AÇÃO ➢ Análogos dos ácidos nucleicos:

- Agentes antivirais: . Zidovudina

. Ganciclovir . Vidarabina

. Aciclovir 52

TERAPÊUTICA DAS INFECÇÕES MECANISMOS DE AÇÃO ➢ Análogos dos ácidos nucleicos:

- Agentes antivirais: . Zidovudina

. Ganciclovir . Vidarabina

. Aciclovir 53

INTERAÇÕES NA ANTIBIO/QUIMIOTERAPIA ✓ Susceptibilidade à degradação da luz Anfotericina B, cefazolina e tetraciclinas;

✓ Não misturadas a outras soluções Penicilinas, cefalosporinas, aminoglicosídeos, eritromicina, tetraciclinas e anfotericina B;

✓ Adm. com estômago vazio ↑ absorção Ampicilina, cefalosporinas, cloxaciclina, tetraciclina, eritromicina, lincosamida, penicilinas, sulfas;

✓ Adm. com estômago cheio ↑ absorção / ↓ irritação Doxiciclina, nitrofurantoína, griseolfuvina e eritromicina;

✓ Aumentam a atividade de enzimas hepáticas Rifampicina e griseofulvina;

✓ Redução da atividade de enzimas hepáticas Cloranfenicol;

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TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA FATORES DETERMINANTES A SENSIBILIDADE DOS AGENTES ✓ Adequação das concentrações ✓ Local da administração ✓ Integrabilidade das defesas do paciente

✓ Sensibilidade do microorganismo 55

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA RESISTÊNCIA A AGENTES MICROBIANOS ✓ Mutações ✓ Transdução ✓ Transformação

✓ Conjugação 56

TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA RESISTÊNCIA A AGENTES MICROBIANOS ✓ Mutações ✓ Transdução ✓ Transformação

✓ Conjugação 57

TERAPÊUTICA DAS INFECÇÕES RESISTÊNCIA A AGENTES MICROBIANOS ✓ Mutações ✓ Transdução ✓ Transformação

✓ Conjugação 58

TERAPÊUTICA DAS INFECÇÕES RESISTÊNCIA A AGENTES MICROBIANOS ✓ Mutações ✓ Transdução ✓ Transformação

✓ Conjugação 59

TERAPÊUTICA DAS INFECÇÕES RESISTÊNCIA A AGENTES MICROBIANOS ✓ Mutações ✓ Trans

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