06-ENSAIOS MECÂNICOS, 31 out 2015

70 Pages • 1,632 Words • PDF • 5.7 MB
Uploaded at 2021-09-24 16:46

This document was submitted by our user and they confirm that they have the consent to share it. Assuming that you are writer or own the copyright of this document, report to us by using this DMCA report button.


Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

As propriedades físicas determinam o comportamento do material em todas as circunstâncias do processo de fabricação e de utilização, e são divididas em propriedades mecânicas, propriedades térmicas e propriedades elétricas.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Propriedade mecânica dos materiais definem o comportamento do material (resposta) quando sujeito a cargas externas ser capaz de resistir ou transmitir esses esforços sem se fraturar ou deformar de forma incontrolada.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Algumas propriedades mecânicas mais usuais em Engenharia mecânica: • REQUERIDAS EM SERVIÇO: • Resistência Mecânica • Tenacidade • Resistência à Corrosão • Resistencia ao Calor • Resistência ao Desgaste • Resistencia a Fadiga

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Algumas propriedades mecânicas mais usuais em Engenharia mecânica: • REQUERIDAS EM FABRICAÇÃO • Temperabilidade • Soldabilidade Usinabilidade

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Ensaio de Tração

Um dos ensaios mecânicos de tensão-deformação mais usados é executado sobre carga de tração. O ensaio de tração consiste na aplicação gradativa de carga de tração uniaxial nas extremidades de um corpo de prova especificado, conforme mostra a Figura abaixo:

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

A dureza é a resistência que um material apresenta ao risco ou a formação de uma marca permanente, quando pressionado por outro material ou marcadores padronizados. Os métodos mais aplicados em engenharia utilizam penetradores com formatos padronizados e que são pressionados na superfície do material sob condições específicas de pré-carga e carga, causando inicialmente deformação elástica e em seguida deformação plástica. A área da marca superficial formada ou a sua profundidade (dependendo do tipo de dureza) são medidas e correlacionadas com um valor numérico que representa a dureza do material. Esta correlação é baseada na tensão de que o penetrador necessita para vencer a resistência da superfície do material.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Portanto, o ensaio de dureza consiste na impressão de uma pequena marca na superfície da peça, pela aplicação de pressão com uma ponta de penetração. Esse ensaio é amplamente utilizado na indústria de componentes mecânicos, tratamentos superficiais, devido à vantagem de fornecer dados quantitativos das características de resistência à deformação permanente das peças produzidas.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Utilizado para o estudo da Fratura Frágil dos metais. È também denominado Ensaio de Choque ou impropriamente de resiliencia. Ensaio dinâmico que consta de várias normas internacionais principalmente para materiais utilizados a baixas temperaturas.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Transição dúctil-frágil A principal função dos ensaios Charpy e Izod consiste em determinar se um material apresenta ou não uma transição dúctil-frágil com o decréscimo da temperatura e, caso positivo, em que faixa de temperatura o fenômeno ocorre. A transição dúctil-frágil é relacionada com a temperatura pela energia de impacto medida no ensaio. A Figura abaixo mostra essa transição em uma curva que representa os resultados de ensaios Charpy .

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

A aparência da superfície de fratura é um indicativo de sua natureza e pode ser usada na determinação da temperatura de transição. Assim, para a fratura dúctil, a superfície apresenta uma aparência fibrosa, grosseira (com características de fratura por cisalhamento); ao contrário, superfícies frágeis apresentam uma textura granular e de aspecto mais plano. A direção de retirada do corpo de prova, e o sentido do entalhe, podem alterar significativamente os resultados do ensaio, particularmente se as amostras são retiradas de um material trabalhado mecanicamente a frio.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

A Figura mostra os resultados de ensaios em corpos de prova retirados de diferentes formas de uma amostra de aço de baixo carbono que foi laminada a frio. Nessa situação, a menos que haja especificação em contrário, a forma (A) de retirada do corpo de prova é a mais indicada.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

FLUENCIA – é a deformação plástica que ocorre em um material, sob tensão constante ou praticamente constante em função do tempo, sendo que a temperatura exerce uma influencia enorme no fenômeno. Os resultados de ensaio de tração em um metal ou liga em temperaturas elevadas , a resistência torna-se muito dependente do tempo, alem da velocidade de deformação, quando um metal é submetido a esforço mecânico.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

A Fadiga é um processo de redução localizada de Resistencia mecanica. É um processo associado a uma acumulação de dano num material sujeito a tensões variáveis, ocorrendo em materiais de engenharia desde as ligas metálicas, polímeros e compósitos. A falha por fadiga envolve a nucleação de uma fenda, a sua propagação e finalmente a ruptura por fadiga, para niveis de tensão muito abaixo do limite elástico do material.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Curva S-N - tensão máxima x ciclos , sendo N o numero de ciclos suportado pelo CP antes da fratura e S o valor limite da tensão suportado antes de romper.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Curva S-N - tensão máxima x ciclos , sendo N o numero de ciclos suportado pelo CP antes da fratura e S o valor limite da tensão suportado antes de romper.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Curva S-N - comparação de uma placa de aço plana x com solda tipo filete;

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

É a aplicação de carga compressiva uniaxial em um corpo de prova. A resposta fornecida deste tipo de ensaio é dada pela deformação linear obtida pela medida da distância entre as placas que comprimem o corpo de prova, em função da carga de compressão aplicada em cada instante. É basicamente utilizado nas indústrias de construção civil e de materiais cerâmicos; além disso, fornece resultados de análise estatística, permitindo quantificar o comportamento mecânico do concreto, da madeira, dos compósitos e de materiais frágeis.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Para os metais, o emprego do ensaio de compressão não é freqüente, pois a determinação das propriedades mecânicos por esse ensaio é dificultada pelos seguintes fatores: existência de atrito entre o corpo de prova e as placas compressivas da máquina; possibilidade de flambagem do corpo durante o ensaio; dificuldade de medida dos valores numéricos do ensaio; além de outros que provocam a indução considerável de erros

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Fornece uma indicação qualitativa da ductilidade do material Não determina valores numéricos: Amplamente utilizado em função da simplicidade: Qualificação de soldadores e avaliação de ductilidade, segundo normas AWS e ASME.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Capacidade de um material resistir à propagação de uma trinca;

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

A tenacidade à fratura é considerada uma propriedade do material e portanto deve ser independente de tamanho, geometria e níveis de carregamento para um material com uma determinada microestrutura. Uma medição confiável de tenacidade à fratura é um pré-requisito para o projeto de componentes estruturais com base nos princípios da Mecânica da Fratura. Existem métodos padronizados para a determinação da tenacidade à fratura sob condições de deformação plana (KIc), que são válidos quando o tamanho da zona plástica à frente da ponta da trinca é pequeno.

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

No entanto, para materiais que apresentam uma parcela significativa de plasticidade antes do crescimento estável da trinca, os métodos de KIc não são mais aplicáveis. Sob tais situações, a Mecânica da Fratura Elasto-Plástica utiliza diversos métodos para lidar com relações não lineares entre o campo de tensões e o de deformações, como, por exemplo, o CTOD e a integral J. O método CTOD baseia-se na medição do deslocamento da abertura da ponta da trinca como parâmetro crítico de iniciação do processo de fratura. O comportamento de um metal ou liga metálica em fratura pode ter várias classificações, dependendo do critério abordado. Sob o ponto de vista de energia absorvida durante o processo de fratura, podemos ter a fratura frágil, associada com uma pequena quantidade de energia absorvida e a fratura tenaz, onde é consumida uma grande quantidade de energia antes de ocorrer a fratura. Sob o ponto de vista da deformação plástica que ocorre na vizinhança das superfícies de fratura, a fratura pode ser classificada como dúctil ou frágil. . Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO

Vicente Pinto Neto out2015

Senai RIO
06-ENSAIOS MECÂNICOS, 31 out 2015

Related documents

70 Pages • 1,632 Words • PDF • 5.7 MB

1 Pages • 295 Words • PDF • 42 KB

2 Pages • 377 Words • PDF • 223.1 KB

1 Pages • 366 Words • PDF • 410.3 KB

2 Pages • PDF • 570.3 KB

2 Pages • 649 Words • PDF • 37 KB

69 Pages • 7,000 Words • PDF • 4.2 MB

88 Pages • 26,021 Words • PDF • 2.5 MB

108 Pages • 51,674 Words • PDF • 31.6 MB

12 Pages • 8,845 Words • PDF • 396.9 KB

9 Pages • 1,827 Words • PDF • 539.4 KB

29 Pages • 6,267 Words • PDF • 643.6 KB