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FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS – FASB CURSO: MEDICINA MÓDULO: IMAGINOLOGIA PROFESSORES: ALBERTO LADEIA / EMERSON REALE
INTRODUÇÃO À INTERPRETAÇÃO DE EXAMES DO TÓRAX
TÓRAX
Parte do corpo situada entre o pescoço e o músculo diafragma e que aloja os principais órgãos da respiração e da circulação.
ETIMOLOGIA - do grego Thorax = couraça, parte frontal da armadura que protegia em conjunto o peito e o abdome. Hipócrates e Aristóteles usaram o termo para
ambas as partes do tronco, simultaneamente. Platão restringiu a palavra à parte superior (peito). Galeno adotou esta denominação e a difundiu.
ANATOMIA A anatomia
radiográfica do tórax é dividida em três seções: caixa torácica sistema respiratório mediastino.
PEITORAL MAIOR
ORIGEM Metade esternal da
clavícula Superfície ventral do esterno Cartilagens das costelas verdadeiras Aponeurose do m. Oblíquo externo do abdome
INSERÇÃO Crista do tubérculo maior
do úmero
AÇÃO Adução, rotação medial e
flexão do braço
PEITORAL MENOR
ORIGEM
Face externa da 3ª,
4ª e 5ª costelas
INSERÇÃO
Processo coracóide
da escápula
AÇÃO
Depressão do
ombro e rotação inferior da escápula Eleva a 3ª, 4ª e 5ª costelas na inspiração forçada
SUBCLÁVIO
ORIGEM 1ª costela e sua
cartilagem
INSERÇÃO Superfície inferior
da clavícula
AÇÃO Traciona o ombro
ventral e caudalmente
SERRÁTIL ANTERIOR
ORIGEM Bordas superiores das
primeiras 8 costelas e das aponeuroses que revestem os mm. intercostais correspondentes
INSERÇÃO Borda vertebral, ângulo
superior e ângulo inferior da escápula
AÇÃO Rotação superior, abdução
e depressão da escápula Propulsão do ombro (ato de empurrar)
INTERCOSTAIS EXTERNOS
São 11 de cada lado ORIGEM Borda inferior da
costela suprajacente
INSERÇÃO Borda superior da
costela infrajacente
AÇÃO Elevação das
costelas (ação inspiratória)
INTERCOSTAIS INTERNOS
São 11 de cada lado ORIGEM Borda inferior da
costela suprajacente
INSERÇÃO Borda superior da
costela infrajacente
AÇÃO Depressão das
costelas (ação expiratória)
SUBCOSTAIS
ORIGEM Superfície interna
da costela
INSERÇÃO Superfície interna
da segunda e terceira costelas abaixo
AÇÃO Depressão das
costelas (ação expiratória)
TRANSVERSO DO TÓRAX
ORIGEM Corpo e processo
xifóide do esterno Cartilagens costais das últimas 4 costelas verdadeiras
INSERÇÃO Cartilagens costais da
2ª a 6ª costelas
AÇÃO Traciona a porção
ventral das costelas caudalmente, diminuindo a cavidade torácica
LEVANTADORES DAS COSTELAS
São 12 de cada lado ORIGEM Processos transversos da 7ª
vértebra cervical à 11ª torácica
INSERÇÃO Superfície externa da costela
abaixo
AÇÃO Elevação das costelas,
aumentando a cavidade torácica Estensão, inclinação lateral e rotação contralateral da coluna vertebral
TRAPÉZIO
ORIGEM
Protuberância occipital externa, linha
nucal superior, ligamento nucal Processos espinhosos da C7 a T12 Ligamento supra-espinhal
INSERÇÃO
Borda posterior da clavícula Acrômio e espinha da escápula
AÇÃO
Elevação do ombro, adução das
escápulas Depressão da escápula (contração isolada da parte inferior do músculo) Contração Unilateral: inclinação homolateral e rotação contralateral da cabeça Contração Bilateral: extensão da cabeça
GRANDE DORSAL
ORIGEM
Aponeurose lombar Crista ilíaca Quatro últimas
costelas
INSERÇÃO
Sulco intertubercular
do úmero
AÇÃO
Extensão, adução e
rotação medial do braço Traciona o ombro para baixo e para trás
SERRÁTIL POSTERIOR SUPERIOR
ORIGEM
Ligamento da
nuca Processos espinhosos de C7 a T3 Ligamento supraespinhal
INSERÇÃO
Bordas craniais da
2ª a 5ª costelas
AÇÃO
Elevação das
costelas, ampliando a cavidade torácica
SERRÁTIL POSTERIOR INFERIOR
ORIGEM
Processos
espinhosos de T11 A L3 Ligamento supraespinhal
INSERÇÃO
Bordas inferiores
das quatro últimas costelas
AÇÃO
Traciona as costelas
para fora e para baixo, contrabalançando a ação do diafragma
DIAFRAGMA
Músculo em forma de cúpula que separa a cavidade torácica da abdominal ORIGEM
Processo xifóide Face interna das 6 últimas costelas Ligamentos arqueados Corpos das vértebras lombares
INSERÇÃO
Tendão central
AÇÃO
Traciona para baixo o tendão central
diminuindo a pressão dentro do tórax e promovendo a entrada de ar nos pulmões + mm. abdominais → aumento acentuado da pressão dentro do abdome → micção, defecação, vômito e parto
DIAFRAGMA
A CAIXA TORÁCICA
CAIXA TORÁCICA
Porção do sistema esquelético que oferece um arcabouço protetor para os órgãos internos do tórax.
Arcos costais (24) Esterno (1) Vértebras torácicas (12) Clávicula (2) Escápula (2)
O SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO Nariz Cavidade
nasal Nasofaringe Laringe Traqueia Brônquios Pulmões
A TRAQUEIA
Tubo de 10 a 12,5 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Termina se bifurcando nos 2 brônquios principais (direito e esquerdo). Constituída de aproximadamente 20 anéis cartilaginosos (incompletos na face posterior), que são denominados cartilagens traqueais.
OS BRÔNQUIOS
Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões. Contém anéis de cartilagem incompletos. Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais começam a subdividir-se.
Brônquios fonte Brônquios lobares Brônquios segmentares Brônquios subsegmentares Brônquios interlobulares Bronquíolos intralobulares Bronquíolos terminais Bronquíolos respiratórios (I, II, III)
OS PULMÕES Órgãos
pares. Forma cônica Peso: em média 700 gramas. Altura: em média 25 centímetros.
Ápice Base Faces Costal Mediastinal Diafragmática
DIVISÕES - LOBOS PULMÃO
DIREITO Lobo
superior Lobo médio Lobo inferior
DIVISÕES - LOBOS PULMÃO
ESQUERDO Lobo superior Lobo inferior
DIVISÕES - SEGMENTOS
PULMÃO DIREITO
Lobo Superior: ○ apical ○ anterior ○ posterior
Lobo Médio: ○ medial ○ lateral
Lobo Inferior: ○ superior ○ basal anterior ○ basal posterior ○ basal medial ○ basal lateral
DIVISÕES - SEGMENTOS
PULMÃO ESQUERDO
Lobo Superior: ○ apicoposterior ○ anterior ○ lingular superior ○ lingular inferior
Lobo Inferior: ○ Superior ○ basal antero-medial ○ basal posterior ○ basal lateral
O LÓBULO PULMONAR
LÓBULO – menor estrutura macroscopicamente visível. Forma poliédrica Delimitados por septos. 1 – 2,7 cm
ÁCINO – unidade funcional pulmonar. Distal ao bronquíolo terminal. Constituído de um BR1 e estruturas subsequentes. BR2, BR3, ductos
alveolares, sacos alveolares, alvéolos. 2 – 6 mm
Cada lóbulo tem cerca de 14 ácinos.
http://ulbra-to.br/morfologia/uploads/Sem-titulo28.jpg
*OBS:
segundo Müller: lóbulo pulmonar secundário = lóbulo lóbulo pulmonar primário = ácino INTERCOMUNICAÇÕES CANAIS DE LAMBERT – bronquíolo-
alveolares POROS DE KOHN – alvéolo-alveolares
O ÁCINO
http://ensino.unifesp.br/pulmao/img/017.jpg
A PLEURA
A superfície externa de cada pulmão e a parede interna da caixa torácica são revestidos por uma membrana serosa dupla, chamada pleura. A membrana na superfície externa de cada pulmão é denominada Pleura Visceral, e a que reveste a parede da cavidade torácica é chamada Pleura Parietal.
Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a Cavidade Pleural, que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a respiração
O HILO PULMONAR
Localiza-se na face mediastinal de cada pulmão. Formado pelas estruturas que chegam e saem dos pulmões: brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos.
O MEDIASTINO
MEDIASTINO
Porção medial da cavidade torácica entre os pulmões. Limitada lateralmente pelos pulmões, à frente pelo esterno, abaixo pelo diafragma e atrás pela coluna vertebral Quatro estruturas radiograficamente importantes localizadas no mediastino são: (1) o timo, (2) o coração e grandes vasos, (3) a traquéia, e (4) o esôfago.
DIVISÕES DO MEDIASTINO Superior Anterior Médio Posterior
VIAS AÉREAS
Cavidade nasal Nasofaringe Laringe
Traqueia Brônquios fonte Brônquios lobares Brônquios segmentares Brônquios subsegmentares Brônquios interlobulares Bronquíolos intralobulares Bronquíolos terminais Bronquíolos respiratórios (I, II, III) Ductos alveolares Sacos alveolares Alvéolos
TRAJETO DO FEIXE DE RAIOS X AO ATRAVESSAR O TÓRAX
Pele Tela subcutânea Músculos Costelas, esterno Pleura Pulmões Coração Pleura Costelas, vértebras torácicas Músculos Tela subcutânea Pele
REVISÃO TOPOGRÁFICA
REVISÃO TOPOGRÁFICA
ASPECTOS TÉCNICOS / CRITÉRIOS DE ANÁLISE
A RADIOGRAFIA
RADIOGRAFIA
É a imagem processada de uma determinada região anatômica do paciente e produzida pela ação dos raios X.
A radiografia de tórax é o exame de imagem mais realizado no mundo.
É uma imagem bidimensional de uma estrutura tridimensional.
RADIOGRAFIA
INDICAÇÕES Patologias dos pulmões, mediastino, arcabouço costal.
CONTRA-INDICAÇÕES Gestação
VANTAGENS Baixo custo Alta disponibilidade Duração do exame
DESVANTAGENS Sobreposição de imagens
INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICA Incidência
é um
termo que descreve a direção ou trajetória do feixe de raios X quando estes atravessam o paciente.
POSIÇÃO RADIOGRÁFICA
Em radiologia, o termo posição é usado de duas formas: como uma posição geral do corpo; como uma posição específica do corpo.
POSIÇÕES DO CORPO Ortostase Posição
vertical, com o tronco ereto
POSIÇÕES DO CORPO Posição lateral Refere-se ao lado, ou à
visão lateral. Uma posição lateral verdadeira estará sempre a 90° ou perpendicular à verdadeira incidência AP ou PA.
POSIÇÕES DO CORPO Posição oblíqua É uma posição angulada
entre o plano sagital e o plano coronal do corpo. As posições oblíquas do tórax, abdome ou pelve são descritas pela parte restrita ao filme.
POSIÇÕES DO CORPO
Decúbito Dorsal (deitado sobre o dorso) Deitado de costas, com a face anterior do
corpo para cima
Decúbito Ventral (deitado sobre o ventre) Deitado de frente, com a face anterior do
corpo para baixo (a cabeça pode estar virada para um lado)
Decúbito Lateral (deitado de lado) Deitado sobre a lado direito ou esquerdo do
corpo
INCIDÊNCIAS PARA AVALIAÇÃO DO TÓRAX
PRINCIPAIS INCIDÊNCIAS ○ Póstero-anterior (PA) ○ Perfil (P) ○ Ântero-posterior (AP) ○ Ápico-lordótica ○ Decúbito lateral com raios horizontais (Laurell) ○ Oblíquas (OAD, OAE, OPD, OPE)
TÓRAX: INCIDÊNCIA PA
TÓRAX: INCIDÊNCIA LATERAL (PERFIL)
TÓRAX: INCIDÊNCIA ÂNTEROPOSTERIOR (AP)
TÓRAX: INCIDÊNCIA AP LORDÓTICA
TÓRAX: POSIÇÕES OBLÍQUAS ANTERIORES – OAD e OAE
TÓRAX: POSIÇÕES OBLÍQUAS POSTERIORES – OPD e OPE
DECÚBITO LATERAL COM RAIOS HORIZONTAIS (LAURELL)
ANATOMIA RADIOLÓGICA DO TÓRAX
ESTRUTURAS ÓSSEAS
DIAFRAGMA
TRAQUÉIA E BRÔNQUIOS PRINCIPAIS
Brônquios do pulmão esquerdo
LOBOS
LOBOS
LOBOS PULMONARES
FISSURAS / LOBOS
SEGMENTOS
SEGMENTOS
SEGMENTAÇÃO PULMONAR
https://pbs.twimg.com/media/BtHVmk6IAAAS2kd.jpg
HILO DIREITO
HILO ESQUERDO
MEDIASTINO
MEDIASTINO
CORAÇÃO E VASOS DA BASE
ÍNDICE CARDIOTORÁCICO ICT
=a+b/c
VN = < 0,5
○ * Crianças = < 0,6
ÍNDICE CARDIOTORÁCICO ICT
= ab / cd
VN = < 0,5
○ * Crianças = < 0,6
RADIOGRAFIA DO TÓRAX ASPECTOS TÉCNICOS / CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome do paciente, data, número de registro e nome da instituição * A identificação deve ser sempre colocada no LADO DIREITO do paciente
COMO AVALIAR UMA RADIOGRAFIA?
COMO AVALIAR UMA RADIOGRAFIA?
EXAME DAS RADIOGRAFIAS Uma regra geral para se estudar uma radiografia é exibi-la de forma que o paciente fique de frente para o observador (com o paciente em posição anatômica). Isso sempre posiciona a esquerda do paciente com a direita do observador. Isso é verdade tanto para as incidências AP quanto PA.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS INCIDÊNCIAS
TÓRAX: INCIDÊNCIA PA
CRITÉRIOS DE ANÁLISE
Colimação A imagem deve incluir os pulmões e o arcabouço costal, bilateralmente
Apnéia As margens diafragmáticas devem estar nítidas
Grau de inspiração Ideal = 10 – 11 arcos costais posteriores ou 5 – 6 anteriores
Ausência de rotação A distância entre as margens mediais das clavículas e a linha média
(apófise espinhosa) da coluna deve ser a mesma, bilateralmente
Posição das escápulas As escápulas devem estar fora dos campos pulmonares
Grau de exposição Ideal = permitir a visualização das apófises espinhosas das 3 primeiras
vértebras torácicas.
TÓRAX: INCIDÊNCIA LATERAL (PERFIL)
CRITÉRIOS DE ANÁLISE
Colimação
Deve incluir ambos os pulmões desde os ápices até os
ângulos costofrênicos, o esterno anteriormente e as costelas posteriormente
Apnéia
Grau de inspiração
Ausência de rotação
As margens diafragmáticas devem estar nítidas Ideal = 10 – 11 arcos costais posteriores ou 5 – 6 anteriores As costelas posteriores e o ângulo costofrênico devem estar
superpostos
Grau de exposição
Ideal = visualizar os contornos das costelas e as tramas
pulmonares através da sombra cardíaca e das áreas superiores dos pulmões, sem superexposição das outras regiões pulmonares
TÓRAX: INCIDÊNCIA AP LORDÓTICA
CRITÉRIOS DE ANÁLISE
Colimação A imagem deve incluir os pulmões, o arcabouço costal e as clavículas, bilateralmente
Apnéia As margens diafragmáticas devem estar nítidas
Grau de inspiração Ideal = 10 – 11 arcos costais posteriores ou 5 – 6 anteriores
Ausência de rotação A distância entre as margens mediais das clavículas e a linha média (apófise
espinhosa) da coluna deve ser a mesma, bilateralmente
Grau de exposição Ideal = permitir a visualização das apófises espinhosas das 3 primeiras vértebras
torácicas.
Posição As clavículas devem aparecer quase que horizontalizadas e acima ou superiormente
aos ápices, com suas faces mediais sobrepostas pelas primeiras costelas As costelas devem aparecer distorcidas, com as posteriores quase horizontalmente sobrepondo as anteriores
TÓRAX: INCIDÊNCIA AP EM DECÚBITO LATERAL
CRITÉRIOS DE ANÁLISE
Colimação A imagem deve incluir os pulmões e o arcabouço costal, bilateralmente
Apnéia As margens diafragmáticas devem estar nítidas
Grau de inspiração Ideal = 10 – 11 arcos costais posteriores ou 5 – 6 anteriores
Ausência de rotação A distância entre as margens mediais das clavículas e a linha média
(apófise espinhosa) da coluna deve ser a mesma, bilateralmente
Posição das escápulas As escápulas devem estar fora dos campos pulmonares
Grau de exposição Ideal = permitir a visualização das apófises espinhosas das 3 primeiras
vértebras torácicas.
TÓRAX: POSICÕES OBLÍQUAS (OAD, OAE, OPD, OPE)
CRITÉRIOS DE ANÁLISE
Colimação A imagem deve incluir os pulmões e o arcabouço costal, bilateralmente
Apnéia As margens diafragmáticas não devem estar “borradas”
Grau de inspiração Ideal = 10 – 11 arcos costais posteriores ou 5 – 6 anteriores
Grau de exposição Ideal = permitir a visualização das apófises espinhosas das 3 primeiras
vértebras torácicas.
Posição A distância da margem externa das costelas em relação à coluna
vertebral no lado mais afastado do chassi deve ser de aproximadamente duas vezes a distância do lado mais próximo do chassi.
A IMPORTÂNCIA DO PA E P NA RADIOGRAFIA
A IMPORTÂNCIA DO PA E P NA RADIOGRAFIA
IMAGENS PARA ANÁLISE
Radiografia com técnica ruim
# Radiografia com técnica adequada
INDICAÇÕES Doenças
infecciosas Doenças inflamatórias Doenças degenerativas Neoplasias Malformações Trauma TEP
AS DENSIDADES RADIOLÓGICAS
A ESCALA DE CINZA
A ESCALA DE CINZA
PADRÃO RADIOLÓGICO DO PULMÃO NORMAL n
Depende do grau de absorção dos raios X dos constituintes do tecido pulmonar: Ar (92%) Sangue Tecido conjuntivo
intersticial
PADRÃO RADIOLÓGICO DO PULMÃO NORMAL n
Transparência pulmonar n Transparente =
Etimologia – do latim trans- 'através de' + lat.
párens,éntis part.pres. de parére 'aparecer' que deixa passar a luz e ver nitidamente o que está por trás; límpido, cristalino (Houaiss).
É a densidade geral pela qual se traduzem os
pulmões
n Densidade de fundo (ar) n Textura pulmonar (vasos, tecido conjuntivo
intersticial, etc.)
ULTRASSONOGRAFIA DO TÓRAX
INDICAÇÕES Pesquisa de derrame pleural Para guiar toracocentese
Vantagens não utiliza radiação ionizante tem baixo custo pode ser utilizado à beira do leito não é invasivo pode ser repetido conforme necessário
Desvantagens É operador dependente Pacientes obesos Enfisema subcutâneo
Derrame pleural RADIOGRAFIA Detecta quando
maior que 200 ml
ULTRASSONOGRAFIA Detecta quando maior
que 20 ml
Determinação do tipo de líquido
Toracocentese guiada por US
REFERÊNCIAS
BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. JUHL, John H.; CRUMMY Andrew B. Interpretação radiológica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. WILLIAMS, Peter L. et al. Gray anatomia. 37 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.