Ruby Dixon - Bear Bites 1 - Shift Out of Luck

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Há poucas coisas que estão fora dos limites para os ursos de Pine Falls, mas os seres humanos são uma delas. O que é uma verdadeira dor na bunda, porque eu tenho uma queda pela curvilínea Adelaide Laurent desde que ela se mudou para a cidade. O fato de que ela é um fruto proibido apenas deixa as minhas fantasias mais doces. Mas quando ela se inscreve para ir a um acampamento de fim de semana com o maior cafajeste da cidade, é hora de um urso intervir e reivindicar sua companheira. Eu não me importo se isso quebra as regras. Ela é minha, e é hora dela saber.

— Você vai fazer alguma coisa ou vai apenas ficar aqui e uivar para a lua como um lobo idiota? Leo Prufuchs não precisava de uma resposta, então não me incomodo em lhe dar uma. Isso requeria desviar minha atenção para longe da figura exuberante do outro lado da rua, fazendo seu caminho para sua loja, para começar o dia. Alguns ursos bebem café de manhã. Alguns bebem latas de Red Bull para acordá-los. Eu? Eu estou parado dentro do meu comércio assistindo Adelaide Laurent sair de seu carro que mais parece uma caixa de sapatos, e abrir a porta de seu spa – que um dos moradores disse que não duraria um mês. No entanto, três anos depois, ela ainda está aqui. Ainda prosperando. Ainda deixando minhas bolas mais azuis do que as Boundary Waters. Ao meu lado, Leo balança a cabeça em consternação. — Você é uma vergonha para o clã, rapaz. — Ele me bate no ombro, com um golpe forte o suficiente para que agite meus dentes. Se ele tivesse feito o mesmo a um ser humano, seus ossos seriam quebrados, o que é o exato motivo pelo qual eu estive de pé em minha loja todos os dias durante os últimos três anos observando Adelaide, em vez de levá-la ao trabalho após termos uma boa sessão de amor de manhã cedo.

Adelaide é uma mulher com curvas e muita carne em seus ossos, mas ela ainda é um ser humano e muito frágil para uma besta como eu. Mesmo na minha forma humana sem me transformar, tenho cerca de duas vezes o tamanho dela. Eu sou grande por toda parte, e há pouquíssimas mulheres humanas que já foram capazes de me terem dentro de si confortavelmente. Adelaide apenas não é uma delas. O problema é que eu não consigo ficar duro para qualquer uma, exceto para ela. Desde que ela oscilou aquela bunda doce na reunião da cidade há três anos, anunciando seus planos de desenvolvimento, meu pau só ascende a plena atenção quando ela está por perto. No início, era apenas uma apreciação masculina saudável. Ela se parece com uma modelo pinup dos anos cinquenta, com os lábios vermelhos e cabelo loiro com os seus grandes cachos. A minha boca enche de águas apenas em pensar sobre o gosto que teria um de seus mamilos. Da cabeça aos pés, ela é um pacote sexy. Qualquer urso de sangue vermelho iria ficar animado quando ela dançasse por aí. Mas à medida que o tempo passava, o meu apreço se tornou luxúria, que se transformou em uma obsessão. E agora, ninguém me interessa além dela, o que é muito malditamente ruim. A porta do spa fechou atrás dela, e eu finalmente virei. — Eu estou preocupado com você, irmão. — Leo me segue até o balcão, e olha por cima de sua xícara de café enquanto eu verifico o saldo inicial na gaveta do registro. — Você transou no mês passado? Essas meninas em Vancouver estavam em cima de você na semana passada, mas nós poderíamos muito bem ter estado em um pequeno torneio da liga por toda a emoção que você estava mostrando. — Elas eram de menor, — eu respondo abruptamente. — Dezesseis é a idade de consentimento, — argumenta Leo. — Além disso, elas tinham pelo menos dezoito anos, e eu dormi com duas delas então, elas foram o equivalente a uma loba.

— Você tem vinte e oito, — eu respondo secamente. — Eu não acho que dormir com meninas de dezoito anos, mesmo duas delas, torne as meninas lobas. — Elas uivaram e arranharam a merda fora de mim, então elas agiram como uma espécie de animais. — Ele atinge um lado de suas costas por cima do ombro para esfregar os riscos fantasmas. Leo age mais como um filhote do que como um urso totalmente amadurecido que ele é. — E de bônus, ambas foram embora em um pedaço na manhã seguinte. É verdade que elas estavam andando engraçado porque eu sou tão completamente incrível na cama, mas a única coisa que elas estavam preocupadas é com quando eu estaria voltando para a cidade. — Essas mulheres eram parte do clã Vancouver do Sul, — eu o lembro. — Elas não são humanas. — Você tem que colocar essa merda com Lowery fora de sua mente. Isso foi uma anomalia. Há muitos acasalamentos de humanos e urso. — Diga um, — Eu desafio. Leo

abre

a

boca

e

fecha. Em

seguida,

tenta

novamente. Finalmente, ele diz: — Há Grace e Scott Barnes. — Scott é o humano, não Grace. Eu não estou indo para cama com uma humana, não importa o quão bonita, ela seja. Leo puxa sua orelha, e depois drena seu café. — Se você pode viver com ela fodendo com outro cara, então que seja, basta olhar pela janela. Eu bato a gaveta fechada mais forte do que o necessário e o barulho faz Leo saltar. — Acho que isso responde minha pergunta, — resmunga. É uma coisa boa a caixa registadora ser feita de aço industrial. Caso contrário, eu a teria quebrado. O pensamento de outro homem entre as coxas torneadas de Adelaide me faz querer arrancar a máquina para fora do balcão de madeira e conduzi-la através da cabeça loura desgrenhada de Leo. Eu removi as mãos da registradora de metal, e tomei um par de respirações profundas. — Você não tem nenhum lugar

para ir? — Pergunto o mais uniformemente possível. Leo é meu primo, e sei que minha mãe iria ter problemas comigo se eu arrastasse sua bunda para casa sangrando e mutilado. — Não realmente. — Ele vagueia para a sala dos fundos para depositar a caneca de café. — Eu estou ajudando Eli com um novo grupo de turismo corporativo esta semana, mas não serei obrigado a ir lá até esta noite. Eu corro um dedo para baixo na lista de turistas que chegam. Há três grupos que chegam hoje. No inverno, Pine Falls, Minnesota, possue trenós puxados por cães, esqui, passeios de inverno, e visitas aos centros de urso e resgate do lobo marrom. No verão, temos uma inundação de entusiastas para canoa e caiaque nos lagos de Waters Boundary. Eli não é o único refúgio de campismo corporativo na cidade, mas é o melhor porque seus guias conhecem a floresta melhor do que ninguém, ao contrário de Pat Samson que aparentemente tem um tour reservado para os próximos três dias. Eu balancei minha cabeça. Como aquele filho da puta permanece no negócio, eu não tenho ideia. Ele não poderia levar um grupo de nativos Pine Falls pela rua principal sem que alguém se machuque. — Eu vi que Pat Samson tem um grupo chegando. — Eu balanço minha folha ao redor para mostrar a Leo. Ele franze a testa. — Esse cara vai matar alguém um dia desses. — Deixe Eli saber disso. Talvez ele possa enviar um outro guia para vigiar o grupo de Samson. O sino sobre a porta toca, deixando-nos saber que temos um cliente. Eu verifico o meu relógio. Não é sequer oito. — Nós não estamos abertos, — eu começo a gritar, mas as palavras travam na minha garganta quando eu vejo quem é. — Eu sei que não está aberto, — Adelaide diz alegremente. — Mas eu estava esperando que você pudesse me ajudar. — Diga-lhe que você pode ajudá-la a tirar a roupa, — murmura Leo em voz baixa.

Ignorando Leo, eu passo para a sala principal. — Certo. O que posso fazer por você? Enfio as mãos nos bolsos da minha calça jeans, então eu não alcançaria e agarraria Adelaide. Ela se parece com um pêssego fresco esta manhã. Sua pele perfeita brilha como se ela fosse iluminada por dentro. Ela é a coisa mais linda que eu já vi, e as águas de Boundary estão cheias de coisas belas. Natureza no seu melhor: natureza virgem e intocada, animais selvagens, água tão clara e limpa, que você pode ver ao fundo a areia, não importando o quão profunda seja. Mas nada disso se compara a Adelaide. Eu a como com os meus olhos, a única ação que me permito. Observá-la está ok. Tocá-la não. — Você sabe que eu contratei a menina Miller para me ajudar nos fins de semana, certo? Eu concordo. Há pouco sobre Adelaide que não sei. Ela gosta de café forte de manhã, e não se importa que eu prefira chá com toneladas de mel. Ela tem uma boa ética de trabalho. Seu spa está aberto seis dias por semana, e até cerca de seis meses atrás, ela estava lá todos os dias. Mas ela contratou a filha de Dean Miller e reduziu suas horas para apenas cinco dias por semana. Segundas-feiras são os piores para mim, porque eu não vejo Adelaide em tudo. — Bem, hum, eu decidi finalmente ir acampar. Eu acho que devo ser a única pessoa em Pine Falls que ainda não fez a coisa de acampamento. — Ela bate as palmas juntas, e os dois anéis que ela usa brilham sob as luzes. Quando Adelaide chegou pela primeira vez na cidade usando aqueles anéis, achei que ela estivesse tomada, mas aprendi que eram apenas coisas bonitas que ela gostava de usar. Eu meio que queria que ela estivesse tomada. Talvez eu não seria tão malditamente obcecado por ela. — Isso é bom, — eu finalmente disse quando percebo que ela está esperando que eu responda. — Você vai com Francine?

Francine é dona do café e comanda algum tipo de organização empresarial – poder feminino na cidade. Nenhum homem é permitido. Só as mulheres que têm um negócio ou estão interessadas em possuir um negócio. — Não. Eu vou com Pat Samson. — Você o quê? — Eu rugi. Minha Adelaide com Pat Samson? Atrás de mim, eu ouvi Leo bufar. Adelaide pisca com a minha explosão. — Você tem um problema com Pat Samson ou é apenas comigo no geral? — Por que eu teria um problema com você? — Eu rosno. — Pat Samson é um guia de merda. Se fosse inverno, eu não iria deixá-la ir. Ele mataria vocês lá fora. — Você não me deixaria? — Ela coloca as mãos nos quadris, e meus olhos caem até o seu aperto na cintura. Minhas mãos poderiam transpor essa distância com facilidade. — Desde quando você decide quando, onde e com quem eu posso acampar? — Estou tão feliz que eu vim esta manhã, — murmura Leo com alegria. Eu tiro meus olhos para longe de seus quadris amplos e levanto o olhar para vê-la olhando para mim. Até isso me excita. E, sinceramente, eu não me importo se ela está brava. Eu prefiro tê-la com raiva de mim do que deixar que ela saia com Pat Samson, que usa seus acampamentos para foder mulheres solitárias, enquanto as expõem a uma infinidade de perigos. — Eu não deixaria meu pior inimigo ir em uma viagem com Samson. — Eu piso até o balcão de pagamento e bato minha bunda no banco. — Idiota, — Leo tosse em sua mão. — Eu sou o seu pior inimigo? É isso que você está dizendo? — Os olhos azuis de Adelaide estão disparando adagas em mim. — O que você está falando, mulher? Eu nunca disse que você era o meu pior inimigo. — Cruzo os braços sobre o peito e a encaro de volta.

— Bem. O que seja. — Ela joga suas mãos para cima. — Você vai me ajudar a conseguir o equipamento adequado ou não? — Não. Samson não é seguro, e não vou ajudá-lo a levá-la para a floresta, onde poderiam ser feridos ou coisa pior. — O pensamento dela com Samson me faz mal do estômago. Ela vai até o balcão e bate as palmas das mãos na superfície de madeira polida. Quando ela se inclina para frente, o tecido em torno de seus peitos se alargam me dando uma visão da carne exuberante. Antes de eu ser capaz de me obrigar a desviar o olhar, a visão de seus seios perfeitos estão queimando em meu cérebro. — Me dê uma boa razão para que eu não devesse ir e eu não vou. O animal em mim se esconde sob a pele, e agora ele está arranhando a superfície, querendo sair. Leva tudo o que tenho para não a jogar bem em cima do balcão, levantar sua saia, e entrar nela na frente de Leo e qualquer outra maldita pessoa que possa entrar pela porta. — Você não pertence a aquilo lá fora, — eu digo abruptamente. — Você é um idiota, Cole Braxton. Um cara de aparência boa, mas um verdadeiro idiota. — Ela gira sobre seu delicado pé e sai. Quando a porta se fecha atrás dela, libero um suspiro cheio de alívio e pesar. Eu sinto falta dela já, mas ela é apenas tentação demais para estar em torno de mim em uma base regular. — Cara, ela quer você. Ela praticamente se deitou em uma bandeja e você a dispensou, — Leo diz com desgosto. — Eu não vou machucá-la. — Mas você vai deixá-la ir com Samson? Eu não posso deixar que isso aconteça também.

Quem Cole Braxton acha que ele é, de qualquer forma? Eu voltei esbravejando para o Pamper Yourself, sem um único equipamento de camping, minha lista amassada no meu punho. Tanto para encontrar uma desculpa para flertar com Cole. Eu poderia muito bem desistir. É como flertar com uma árvore. Uma árvore realmente irritada. Eu entrei no meu spa e cerrei os dentes enquanto passava para trás do balcão para virar na pequena cascata no interior, ao lado da recepção. Eu ligo o CD de música celta e endireito as revistas na sala de espera. É preciso de um momento antes de meu horrível humor sumir, e até mesmo os sons calmantes de harpa da Enya não fizeram o meu temperamento mudar. Eu não sei porque me incomodo. Eu estive em Pine Falls por três anos, e meu negócio está prosperando, apesar de todo mundo parecer rir de mim. Todo mundo aqui é ligado na coisa sobre caminhadas e camping e trenós puxados por cães e todos os tipos de coisas malucas de macho, férias ao ar livre. Naturalmente, isso me surpreendeu sendo um local perfeito para montar um spa. Você sabe, o refúgio da 'mamãe'. O pai chega para ir a uma caça de urso ou rastrear lobos ou o que é que eles

fazem. Mamãe fica se mimando no spa. Todo mundo tem umas férias felizes. Tem funcionado muito bem também. Na baixa temporada, eu consigo o suficiente dos moradores que querem empregos de manicure e pedicure. Na temporada turística, tenho reservas sólidas. Você acharia que isso me daria um pouco de respeito por aqui, dos outros empresários. Não. Cole, em particular, me olha como se ele quissesse me esmagar como um inseto. Ele sempre me encara com desaprovação. Eu suavizo minhas mãos pela minha saia drapeada. Eu deveria desistir de tentar conversar com ele. Talvez ele não goste de loiras. Talvez ele só goste de mulheres magras. Eu estou mais do agradável lado das gordinhas. Mas o pensamento de ir atrás de um outro cara me faz encolher por dentro. Não é que não há um monte de caras quentes por aqui. A cidade está abarrotada deles, e todos eles são ridiculamente atléticos. Há algo sobre Cole, porém, que me deixa louca. Talvez seja porque a sua loja de material de acampamento fica em frente ao meu spa, e eu o vjeo na rua todos os dias. Nos esbarramos quando vamos pegar o café da manhã. Eu envio clientes para ele, e ele os envia para mim. Toda vez que eu me viro, Cole está lá, acendendo a minha libido com seus grandes, braços musculosos e aquele cabelo escuro bagunçado que faz coisas ridículas aos meus ovários. Quer dizer, se uma menina vai sonhar com perder a sua virgindade, ela poderia muito bem pegar um espécime de primeira, certo? Mas depois de três anos de paquera no café local, vestindo camisas decotadas quando eu lhe dava a correspondência que vinha para a caixa postal do spa, e vestindo saias justas, nada estava funcionando. Então, há alguns dias, Pat Samson sugeriu que eu participasse de seu próximo grupo de caminhada pela natureza. Vão ser três dias em estado selvagem. Eu pensei que seria uma coisa boa, mostrar a Cole que eu sou mais resistente do que ele pensa que sou. Que sob o meu brilho labial colorido e unhas cor de rosa, sou uma garota resistente, capaz, e

que pode lidar com qualquer testosterona jogada nela. Que eu seria uma boa potencial namorada. E que diabos, era uma desculpa para ir à sua loja e me inclinar sobre o balcão com meus seios praticamente pendurados para fora. O que o homem faz? Me chama de idiota e me bota para fora. Eu oficialmente desisto. Minha paixão por Cole não está me levando para lugar algum. Hora de jogar a toalha e seguir em frente. Talvez eu vá encontrar alguém sexy enquanto acampo. Talvez eu vá apenas para casa dar a minha bala vibratória uma boa rodada e sonhar com Cole. Eu retiro minha agenda e olho a lista de compromissos que tenho hoje. Quando olho para cima, Leo está do outro lado da rua vindo para o meu spa. Eu me endireito e afofo meu cabelo, apenas no caso de Cole tê-lo enviado. Então, eu fingo estar super ocupada, olhando para minha agenda e fazendo anotações, como se as coisas precisassem de ajustes. A porta sooa com os sinos acima, uma vez que se abre, e eu olho para cima com um sorriso. — Hey, Leo. O que te traz aqui? Leo sorri para mim, todo dentes brancos e pele bronzeada. Eu queria estar atraída por ele, em vez de fixada em um Cole malhumorado. Leo é descontraído e amigável. — Eu acho que nós dois sabemos que eu estou aqui para pedir desculpas por Cole. Eu fungo. — O que, ele não é adulto o suficiente para colocar suas calças de homem e vir pedir desculpas para mim pessoalmente? Leo dá de ombros. — Não é isso. Ele só fica um pouco... emotivo em torno de você. Sim. Emotivo, do tipo chateado. Como eu ouso pintar as unhas em sua cidade resort carregada de testosterona? — Ele é um idiota. Eu saio do meu caminho para ser legal com ele e ele fala comigo como se eu fosse estúpida. Leo balança a cabeça e senta-se em um dos assentos rosas da minha sala de espera. Ele pega uma revista feminina e enruga a testa

enquanto olha para as fotos. — Não, — diz ele, sem olhar para cima. — Você só atingiu um nervo com essa coisa de Pat. — O que há de errado com Pat? — Pat é um idiota. Sério? Nós estamos de volta nisso? — Pat Samson é um homem muito bom. Ele me disse que guardou uma vaga na sua próxima viagem de acampamento só para mim. — Aposto que ele guardou, — murmura Leo. Pego uma bandeja de esmaltes e começo a verificar os vidrinhos de tinta. — O que você quer dizer com isso? — Nada, — Leo fala devagar, e fecha a revista, em seguida, a joga de lado. — Ele só não gostou da ideia de você acampar com Pat. — Pat ofereceu! — E Cole não gostou disso. Exasperada, eu bato uma garrafa de bronze cinzento para baixo mais forte do que eu deveria. — Oh, meu Deus. Por que o homem apenas não faz xixi na minha perna e me marca como seu território? — Isso é uma coisa de lobo, não um urso. Eu inclino a cabeça para ele. — Hã? Leo acena com uma mão. — Nada. — Ele salta para fora da cadeira, enviando-a derrapando para trás. — De qualquer forma. Eu vim aqui para perguntar se você quer que eu pegue esses suprimentos para você desde que Cole está sendo um burro. — Oh. Isso seria doce. Obrigada, Leo. — Sorrio para ele. — Eu tenho a lista bem... hum... — Eu curvei e peguei o maço amassado fora da lata de lixo, e depois fiz o meu melhor para alisar o papel antes de entregá-lo. Minhas bochechas coraram. Leo apenas balançou a cabeça e riu. — Tudo certo. Vou ver o que posso arrumar e te mando uma mensagem mais tarde, com o total. Você pode vir e pagar as coisas depois. —

Isso

seria

maravilhoso. Muito

Leo. Verdadeiramente. Você é um bom amigo.

obrigada,

Ele estuda a lista e, em seguida, aquele sorriso tímido se move sobre seu rosto novamente. — Você não tem preservativos nesta lista. — Eu... desculpa? — Os preservativos. — Ele bate no papel. — Você quer que eu separe alguns para você? Um riso nervoso escapa da minha garganta. — Por que eu precisaria disso? Ele dá de ombros. — Nenhuma razão. Vou começar a arrumar isso para você. Até mais tarde, Adelaide. — Tchau. Eu o vejo sair, curiosa. Será que ele realmente acha que eu vou ficar com alguém no acampamento de Pat? É um absurdo. A única pessoa que eu quero ficar é Cole... que me odeia. Eu suspiro. Devo realmente tê-lo entendido mal. Talvez alguns dias na floresta vão me fazer bem.

*** — Aqui está um roupão para você, — eu digo a Sra Wesson quando a levo de volta para a sala dois. — Eu vou dar-lhe alguns minutos para se trocar e escolher um aroma para os seus óleos de massagem, e então eu vou voltar. — Eu sorrio encorajadoramente para ela. — Você tem de lavanda? — Ela pergunta em voz fraca. Sra Wesson está aqui toda segunda-feira do mês, e ela sempre pede lavanda. — Claro que sim. — Eu a deixo na sala e fecho a porta atrás dela, assim que os sinos das portas dianteiras soam. Franzindo a testa, eu viro o sinal de "ocupado" na sala dois, e depois volto para a sala de espera da frente. Eu não tenho mais ninguém agendado esta tarde e nunca atendo sem reserva. Eu estou mais do que um pouco surpresa ao ver Pat Samson em pé no meu spa, olhando por cima da minha fonte de água Zen. Ele tem um boné contra a mão e está espremendo a aba repetidamente.

— Oi, Pat. O que o traz aqui? — Eu mantenho minha voz agradável, embora eu tenha uma sensação engraçada no meu estômago com a visão dele. Não pode ser coincidência que Cole me diz que ele não quer que eu vá acampar com Pat, e depois Pat aparece algumas horas mais tarde. Isso é tão pouco provável, se você me perguntar. Pat acena para mim. — Só queria vir e ver se você tinha alguma dúvida sobre a viagem neste fim de semana? Eu relaxo um pouco. Ele está apenas sendo simpático. Não tem nada a ver com aquele idiota do Cole. — Eu ainda vou. Leo vai conseguir algum equipamento de camping para mim. — Lembre-se de algumas cobertas térmicas. Pode ser uma noite fria na sexta-feira. — Ele me dá um olhar sedutor. — Embora eu não me importe se você quiser se enroscar comigo, é claro. Eu rio, porque é bastante agradável ter um flerte com um cara como ele. — Boa tentativa. Estou arrumando um saco de dormir mais pesado. Mas obrigada pela oferta. Ele pisca. — Não posso dizer que não tentei. — Não é possível dizer isso, — eu concordo. E por força do hábito, eu olho para a loja de artigos esportivos de Cole. Se eu apertar os olhos, posso ver um rosto olhando para cá. Eu posso apenas imaginar o brilho no rosto de Cole. Ele viu Pat vir até aqui? E isso está mexendo com ele? Bom. Eu quero que ele fique um pouco nervoso. Eu ainda estou brava de mais cedo esta manhã. É esse ligeiro lembrete que me faz atirar meu cabelo e inclinar para a frente no meu balcão e sorrir para Pat. — Então, nós vamos ver todos os animais selvagens nesta viagem? Eu adoraria ver alguns cervos. Tome isso, Cole.

O grupo de excursão de Pat Samson aparece em torno de quatro horas da tarde. Eles são jovens, bonitos e borbulhantes. A Webpage de Samson tem várias fotos dele sem camisa, segurando um machado por cima do ombro, e levemente suado. Correr em torno das Florestas do North sem camisa no verão é pedir pela doença de Lyme. Mas as senhoritas engolem essa merda. O rumor é que Sanson dorme com, pelo menos, uma de suas clientes a cada viagem. Eu não sei se isso é verdade ou não, mas não há nenhuma maneira de Adelaide estar indo com eles. De jeito nenhum. Eu mordo a minha língua, quando as senhoritas esvoaçam em torno da loja, arrulhando sobre algumas esculturas de madeira que Mal Standart fez em sua cabine solitária do outro lado do lago. Se essas mulheres escolheram o acampamento com base na quantidade de óleo que Samson derrama sobre si mesmo para uma fotografia em vez das avaliações reais, de clientes cheios de raiva e insatisfeitos, elas merecem tudo o que acontece com elas. Ainda assim... depois da última saltar para fora da porta, eu pego o telefone. — Pine Lodge and Resort, — um homem atende. Pelo tremor em sua voz, deve ser Dillon. Dillon tem treze anos e está passando por uma série de mudanças da puberdade. Em qualquer

hora do dia, sua voz poderia ser duas oitavas diferentes da última vez que falou com ele. — Dillon, é Cole Braxton. Preciso falar com Eli. — Ele tem um grupo com ele. Eu coço a cabeça. — Pegue uma caneta. Os meninos Solberg são esquecidos. Na outra extremidade da linha, eu ouvi Dillon vasculhar pelo menos quatro gavetas antes de bufar de volta para o telefone. — Peguei. — Anote que há um grupo de três mulheres que estão indo para fora com Samson como guia a partir de amanhã. — São quatro, — Leo diz e começa a arrancar itens da prateleira. Meus olhos se estreitam. — Quatro? — Dillon pergunta. — Três, — eu digo com firmeza olhando para Leo. Ele está imperturbável. — OK. O que mais? — Ele pergunta. — É isso aí. Seu tio vai saber o que fazer. — Eu desligo e dou a volta no balcão. Leo segura uma mochila leve. — Essa é a sua melhor para mulher? Quero me certificar de pegar uma boa. Eu pego da mão dele e penduro no gancho. Cruzo os braços, e o encaro. — O que você está fazendo? — Você vai precisar ligar para Eli de novo e dizer-lhe que são quatro mulheres. Eu não o quero verificando o grupo de Samson apenas por causa de um erro de cálculo. — Seus olhos riem enquanto ele me encara. Não é preciso muito poder cerebral para adivinhar quem é a quarta. — Ela não vai, — eu digo a ele. O ponto de pulsasão em meu templo começa a latejar. — Oh, ela vai. — Ele puxa a mochila para fora da parede novamente. — Eu estava lá, e ela estava me dizendo o quão animada ela estava. É a sua primeira e real férias do spa, e ela quer ter a verdadeira experiência nativa.

Eu arranco a mochila para longe dele e a levo para a sala de volta. Leo trota atrás de mim. — Ela não vai ter nada, exceto um pouco de irritação com um inferno de insetos e comida de merda. Ela vai voltar para casa correndo e não vai ser capaz de trabalhar em sua loja durante cinco dias. Então, ela vai odiar esta cidade e sair de Minneapolis, onde ela vai conhecer algum perfeito contador e ficar intediada com suas habilidades na cama. Suas sobrancelhas vão para a testa. — Vejo que você não tem dado qualquer pensamento para tudo isso. Eu aperto meu queixo e viro em frustração. Sim, eu quero Adelaide. Eu a quero por três malditos anos, mas o fato triste é que eu prefiro tê-la se juntando com um contador do que morta porque eu não consegui manter meus impulsos animais sob controle. — Apenas estou me certificando de que ela fique segura. — Não posso fazer isso, — ele assobia alegremente como se eu não tivesse acabado de rasgar minhas entranhas e colocado-as no chão para sua inspeção. — Eu já disse a Adelaide que eu a ajudaria. Se você realmente acha que ela não deve ir a esta viagem, então você vai ter que pará-la. Eu estou cercado por um bando de tolos. — Cheque os registros. Eu ignoro o ronco abafado de riso que me segue pra fora da porta da frente. Em menos de dez segundos, eu abro a porta do spa de Adelaide e entro. A iluminação fraca e a música suave não fazem nada para diminuir o barulho na minha cabeça. — Adelaide está aqui? — Eu controlo minha irritação e opto por um sorriso para a pequena ajudante de Adelaide. Ela faz uma careta e aponta para o corredor. — Ela está em seu escritório. O escritório de Adelaide é pequeno e cheira – porra - como uma casa de banhos perfumada. Eu tenho que sair daqui. Eu volto para fora. — Desculpe, eu vou esperar por você lá fora. — Não, entre, Cole. — Adelaide salta de trás de sua mesa branca brilhante e o movimento faz com que seus peitos saltem.

Estou instantaneamente duro. Desde que ela veio morar aqui, eu comecei a ficar excitado pelos aromas de detergentes e shampoos e, basicamente, todos os agentes de limpeza. Eu tive que evitar o corredor de higiene do supermercado local para que eu não assustasse qualquer criança ou velhinhas com minha inadequada ereção. Tento fugir para a sala da frente, mas Adelaide é mais rápida do que eu e tem a porta fechada antes que eu possa tirar o meu corpo para fora da zona de perigo. Ela se inclina contra a porta, respirando um pouco pesado no esforço. Seus seios sobem e descem com cada respiração. Entre as minhas pernas, minhas bolas apertam e meu pau bate a cabeça contra o aço frio do meu zíper. De todos os dias para ficar sem cueca, tinha que ser esse dia hoje. Faço uma nota mental para lavar roupa com mais frequência para que eu não fique desprotegido em torno de Adelaide. Preciso de pelo menos cinco camadas de roupa para impedi-la de ver a ereção que estou sempre ostentando em torno dela. — Por que você está aqui, Cole? Por que eu estava aqui? Meu cérebro teve um curto-circuito quando ela fechou a porta e se encostou contra a madeira. Em apenas dois passos, eu poderia estar entre suas coxas macias. Em outra jogada, eu poderia ter a saia de seu bonito vestido em torno de seu pescoço com meu pau pressionado contra os lábios da sua boceta. Ela estaria molhada? Eu tomo uma respiração profunda, e o cheiro de sua excitação me desconcerta. O alfato de um urso é melhor do que de um cão, de um lobo e definitivamente melhor do que de um ser humano. Eu nunca cheirei isto nela antes. Talvez eu nunca tenha ficado tão perto dela. Talvez eu tenha estado muito focado em tentar fugir antes que ela percebesse meu pau querendo escavar em seu corpo cada vez que ela está dentro de um raio de oito metros de mim. Contra o meu melhor julgamento, eu dei esse passo. E depois outro, até que estavamos tão perto que, quando ela engasgou, seus

mamilos duros rasparam contra o meu peito através do tecido fino do vestido. Em algum lugar no fundo da minha cabeça, um sinal de alerta estava tocando, mas o sangue correndo por meus ouvidos tornou impossível ouvir qualquer coisa, exceto a ingestão rouca de ar entre nós. — Adelaide, você precisa se afastar de mim, — eu sussurro rouco. O fogo lambeu ao longo da minha coluna, me aquecendo a um ponto de ebulição desesperado que tinha apenas uma saída. Minha boca na dela. — Me faça. Eu não pude evitar. Eu pressionei minha boca contra a dela. Tinha intensão de puni-la por ser tão malditamente sexy, por se recusar a se mover, por se atrever a passar um tempo com aquele idiota do Samson. Mas no momento que eu sinto seus lábios macios se separarem debaixo da minha boca, eu estou acabado. Ela me possui, e tem me possuído desde o minuto em que ela colocou seus belos pés nesta cidade. Lutei com isso por tanto tempo e para quê? Eu nem me lembro agora por que eu fiquei longe. Eu empurrei minha língua dentro dela. Ela gemeu, e isso me fez sentir a mil pés de altura. Eu poderia sair e derrubar uma floresta inteira com o poder deste beijo. Eu alcanço por trás dela e a levanto contra meu pau duro como diamante. A necessidade de estar dentro dela é uma batida incessante na minha cabeça. Eu tenho que tomá-la. Agora. Ela envolve as pernas ao redor de mim, e eu encaixo meu pau contra o encaixe entre as suas pernas. Ela estremece e começa a me montar. Através do brim da minha calça jeans, através do fino tecido do vestido, através de quaisquer pedaços de rendas e pano cobrindo sua buceta, eu juro que posso sentir seu calor e umidade. A cabeça do meu pau quase sai. Essa buceta em torno do meu pau? Eu preciso disso. Santo inferno, eu preciso disso. Eu tiro a minha boca longe dela e trilho beijos ao longo de sua mandíbula. Ela tem gosto de morangos e sol. Quando eu alcanço seu

ouvido, ela inclina a cabeça para expor a longa e lisa coluna de seu pescoço. Eu não posso resistir ao convite. Sua pele é mais suave do que um

cordeiro. O

que

ela

colocou

em

si

mesma? Lágrimas

de

unicórnio? Jesus Cristo. — Você é tão fodidamente macia, — murmuro contra sua garganta. — Tão suave e tão fodidamente deliciosa. — E você é tão duro, — ela choraminga. Tão duro. Meu pau poderia quebrá-la. Minha força física é grande demais para ela. Eu não deveria estar aqui, eu me lembro. — Adelaide, por favor, — eu imploro, me separdando da sua boca doce. — Faça-me sair. Ela balança a cabeça entorpecida e aperta as pernas em volta de mim, se esfregando contra mim. — De jeito nenhum. Eu esperei muito tempo para isso. Ela esperou? Porra. Seja qual for os escrúpulos que eu poderia ter, sumiram. Eu preciso que essa saia suma. Eu preciso dela em alguma mesa. Eu preciso estar entre suas pernas. Eu balanço ao seu redor, à procura de algum tipo de superfície para colocá-la. A única coisa que eu vejo é sua mesa. Estava cheia de garrafas, papéis e outras merdas. Eu tropeço em direção a ela, tropeçando em uma cadeira e quase a deixando cair. Ela grita de surpresa ou medo e agarra-me mais apertado. — Eu sinto muito. Merda. — Eu me viro para levá-la até a mesa e sentá-la na borda, mas no processo derrubo várias garrafas. Maldito seja. — Merda, — repito. Eu tento corrigir a bagunça, e as minhas patas grandes acidentalmente empurram papéis no chão. Eu caio de joelhos para recolher o material acima, e meu pau duro como rocha grita em protesto quando se dobra sobre em meu jeans.

— Não é nada, Cole. Sério. Vou pegar mais tarde. — Adelaide salta para baixo de seu poleiro e tenta me ajudar. De alguma forma, meu ombro bate na mesa, e eu assisto com horror como seu caro laptop cambaleia e, em seguida, desliza para fora da superfície. Ele cai no chão, e nós dois estremecemos ao ouvir o som de vidro quebrando. A luxúria que embaçou minha mente desde que entrei neste escritório finalmente some. Eu me empurro para os meus pés e olho para os destroços. Papel e garrafas quebradas se encontram em uma confusão encharcada perto de nossos pés. O computador está de lado, mas a tela de vidro está claramente quebrada. A mesa está torta e uma cadeira tinha sido derrubada. Adelaide fica em pé e empurra a mão pelo cabelo. Viro-me antes que eu possa ver a consternação e a repulsa em seus olhos. — Não toque em nada aqui. Vou pegar um dos rapazes Solberg para vir e limpar tudo, — eu digo a ela quando eu abro a porta. — Você está indo embora? — Ela pergunta, incrédula. — Não tenho feito o suficiente? — Eu gesticulo em direção ao naufrágio na sala. — E dai, fizemos uma bagunça. Tudo pode ser limpo. — Ela começa a vir para mim. Eu seguro a mão no alto para impedi-la. Esta é apenas uma amostra dos estragos de verdade que eu causaria a ela. Melhor eu destruir seu escritório do que machucá-la. Eu não sei como controlar o animal quando estou com ela. Ela me faz perder a cabeça. Na saída, eu vejo um par de botas no canto. Porra. Eu tinha esquecido por que eu vim aqui. — Não vá com Pat Samson, — eu digo rispidamente. — Por quê? — Ele é perigoso. — E você, não é? — Ela faz um som frustrado na parte de trás de sua garganta. — Exatamente. Fique longe de nós dois.

A expressão em seu rosto me corta até o osso, e eu saio antes que eu sangre na frente dela.

Eu toquei meus lábios enquanto a tempestade Cole saía do meu escritório,

deixando

um

furacão

de

destruição

em

seu

rastro. Curiosamente, eu não me importo com o computador ou os testadores caros de perfumes que agora estão fedendo meu escritório. Eu me importo que ele foi embora. Atirei-me na cara dele e ele fugiu como se eu fosse uma leprosa. Eita. Isso fere o ego de uma menina. Ainda assim... ele me beijou. Atordoada, eu ignoro a bagunça no chão e volto para a cadeira atrás da minha mesa. Eu me sento e puxo a gaveta aberta. Eu deveria estar limpando as garrafas derramadas e os papéis. Em vez disso, eu puxo o meu vibrador. Oh, vamos lá. Como se qualquer menina não tivesse um vibrador em sua mesa, se ela tivesse que olhar para Cole todos os dias. Eu puxo minha saia para cima debaixo da mesa e empurro o vibrador em minha calcinha. Deus, eu estou tão molhada apenas desse beijo. Eu estou sem entender por que ele correu. Mas aquele beijo - oh, aquele beijo - vai abastecer as minhas fantasias por meses. Anos, até. Eu ligo a vibrador, e um gatilho se sacode através de mim quando ele começa. Eu começo a esfregá-lo contra o meu clitóris enquanto fecho meus olhos e imagino o rosto de Cole, não com raiva e frustração, mas atordoado com a luxúria. O olhar esfumaçado em seus olhos quando

minhas pernas foram em torno de seus quadris. A sensação da barba em sua bochecha enquanto sua boca deslizou sobre a minha. Gozo quase instantaneamente. *** Cole não voltou, e minhas esperanças safadas, têm uma morte lenta e dolorosa ao longo dos próximos dias. E com a morte das minhas esperanças, retorna a irritação. Quem Cole pensa que é? Ele não quer me levar para acampar – o senhor sabe que eu timidamente sugeri mais de uma vez, mas ele não quer que ninguém me leve para acampar também. E eu deveria sentar e esperar mais três anos para ele me beijar? Quer dizer, só há um pouco de entretenimento nesta cidade, e minha conta Netflix só sugere filmes de artes estrangeiras porque eu vi todo o resto. E realmente... a única coisa que o impulsionou a realmente me beijar é o ciúme. Assim a viagem para acampar com Pat? Totalmente certo. Sou uma estrategista sobre coisas, também. Meu apartamento é do outro lado da cidade, mas eu decidi ir para o Lodge em frente do trabalho na sexta-feira. E eu me certifiquei de usar as minhas 'sexys' roupas de campista. Eu estou com uma pequena camiseta branca sob uma camisa de flanela vermelha que foi artisticamente feita pelo alfaiate local

para

que

enfatize

os

meus

seios. Eu

a

deixo

aberta,

naturalmente. Eu a combinei com um bonito par de shorts, e umas botas fofas para caminhadas. Meu cabelo em duas longas tranças sobre cada ombro, estilo Elly Mae Clampett, e meu batom vermelho está em ação. Quando estou convencida de que minha aparência não pode ser melhorada, eu verifico os meus dentes por manchas de batom, e em seguida, pego a minha mochila para o passeio do outro lado da rua principal. Se Cole me viu, ele não saiu de sua loja.

Estou super desapontada. Eu até andei um pouco mais devagar, apenas

no

caso

de

ele

estar

ocupado

com

os

clientes. Sem

movimento. Com um suspiro, eu desisto e vou em direção ao Lodge. Pine Falls é uma espécie de lugar bonito e turístico com uma rua principal cheia de lojas que mais ou menos levam até o Lodge, onde todos os acontecimentos de inverno começam. Eu não sei mais do que alguns detalhes sobre isso, exceto que há um grande número de esquiadores e equipes de cães de trenó e afins. Meu negócio não é com os caras, é mesmo com as esposas que ficaram na cidade, que não querem ser toda desportiva, embora. O Lodge está apenas à uma colina da estrada principal, mas me leva uma eternidade para caminhar até lá com minha mochila. Acho que eu deveria ter dirigido. No momento que cheguei até a frente do Lodge o ponto de encontro para o grupo de Pat – estou arfando e suada, e meu tão cuidadosamente arrumado cabelo agora está se aderindo a minha testa e pescoço. Eu estou três minutos adiantada, mas Pat está esperando no átrio principal do Lodge já. Ele está vestindo uma camisa de flanela como eu, e ambos estão com um número semelhante de botões abertos para um toque sexy. Isso é... estranho em um cara. Eu luto com o instinto de abotoar minha própria camisa um pouco mais em resposta. Pat pisca um sorriso para mim, seus dentes brancos de comercial de creme dental contra seu rosto bronzeado. Na verdade, ele não parece bronzeado, tanto quanto ele parece bronzeado por spray. Seu cabelo está perfeitamente desgrenhado na maneira única que um bom produto pode gerenciar e sua calça jeans está apertada. A mochila que segura por cima do ombro parece nova, e eu estou sempre um pouco surpreendida com a aparição de Pat. Homens das montanhas não deveriam se parecer um pouco mais... robustos? Pat é definitivamente metrossexual. Não que haja algo de errado com isso. É apenas estranho em um guia de trilha. — Addie! Meu sorriso se torna um pouco mais forçado. Se eu for honesta, eu odeio o apelido de "Addie". Provavelmente porque ninguém nunca diz

o meu nome completo... exceto Cole. Droga, eu ainda tenho Cole na minha mente. Pat se move em direção a mim e os seus braços levantam, e eu percebo que ele quer me abraçar. Ok, estranho. Dou-lhe um meio-abraço desajeitado e volto para trás rapidamente. Talvez ele seja apenas super amigável. Temos estado ocasionalmente conversando aqui e ali, mas nada que justifique o abraço. — Ou é Lady? — Ele diz enquanto eu me afasto. — Hã? — É Addie, ou Lady? Ugh. Sério? Eu preciso trabalhar para manter o sorriso no meu rosto. — Vamos com "Addie". — Eu acho que vou vomitar se ele realmente começar a me chamar de 'Lady'. — Como estamos hoje? — Ele esfrega as mãos e parece ansioso. — Estou ótima. — Eu digitalizo o Lodge a procura de outros campistas. É certo que está bem vazio agora. Fora da temporada, eu digo a mim mesma. — Parece que eu estou adintada. Ele me dá outro sorriso deslumbrante, e pega a mochila do meu ombro e ergue-a sobre o dele. — Hum, eu posso carregar isso. — Eu tenho certeza que é suposto ser parte do plano de ser mais resistente? — Bobagem, — diz ele, e coloca a mão no meu ombro para me orientar. — E você não está adiantada. É apenas nós dois esta noite. Olho para ele, plantando os meus pés no chão. — Espere, o que? — É apenas nós dois esta noite, — ele diz, e dá uma piscadela ou tem algo em seu olho. Deus, eu espero que seja o último. Eu estou começando a ficar com um sentimento estranho sobre tudo isso. — Mas... eu pensei que era uma excursão em grupo. — Oh, é, — ele me assegurou. — Amanhã à noite. Hoje à noite somos apenas nós. Você disse que queria um passeio mais selvagem, então eu vou levar você a um dos meus lugares favoritos. Nós só precisamos prestar atenção nos ursos e outros animais selvagens.

— Eu não sei se quero selvagem o suficiente para justificar uma visita a ursos, — eu digo a ele nervosamente. — Talvez devêssemos esperar pelo resto do grupo... — Confie em mim, — diz ele, e coloca o braço em volta dos meus ombros novamente. — Você vai adorar isso, eu prometo. — Realmente, não... Pat para e me olha chocado. — Você está preocupada sobre estar sozinha comigo? — O que? Não seja bobo. — Eu aceno com uma mão, tentando ignorar os meus medos. — Eh hum, eu acho, um pouco. É estranho, sabe? Ele se inclina. — Entre você e eu, não sei o quanto de campistas os outros vão ser, então eu pensei em irmos a todos os pontos legais hoje, e amanhã levá-los para o passeio mais light. Mas se você está desconfortável.... — Não, não, está tudo bem, — eu digo, apesar da estranheza da situação. Eu pedi pelo selvagem. Eu pedi para ver alguns dos pontos locais. Ele está me dando o que eu pedi. Eu não posso estar estranha sobre isso. Pat orienta grupos de fora o tempo todo, muitos deles cheios de mulheres. O nervosismo está todo na minha cabeça. **** Não está tudo na minha cabeça. Pat é um verme. Ele começou inocentemente, mas quanto mais tempo nós caminhamos até a montanha, mais me convencia de que esta era uma má ideia. Por um lado, ele deixou as trilhas para trás, me dizendo que ele conhecia um 'atalho'. 'Atalho' parecia significar 'cortar as árvores e arbustos e forjar seu próprio caminho que nem mesmo um Pé Grande gostaria de tomar. À medida que caminhamos e minhas pernas são mordidas por insetos e batem em ramos, eu me preocupei com esta noite. Eu não estou

interessada em Pat. Tipo, nem mesmo ligeiramente. Ele é um cara legal, mas há algo um pouco... pesado sobre suas piadas que fazem meu radar de estupro apitar. — Então, onde está este ótimo local de observação de estrelas? — Pergunto pela centésima vez assim que eu vejo o sol desaparecendo atrás das árvores. — Você disse que nós estávamos quase lá? — Estamos, — ele concorda, e verifica seu relógio bússola. — Isso não é um lindo cenário? — Adorável, — eu concordo. E é bonito. Tudo está vivo e exuberante, com o início do verão... incluindo as moscas. Eu dou um tapa em uma que pousa no meu braço. Ouço um papel dobrando e vejo que Pat está de costas para mim. Curiosa, eu avanço para espreitar por cima do ombro. — O que você está fazendo? — Hm? Nada! — Ele esconde algo que parece muito suspeito como um mapa. — Estamos perdidos? — Eu ignoro o tremor de terror no meu estômago. Cole estava certo, eu penso, em seguida, esmago essa ideia. — Não seja ridícula, — Pat diz, e, em seguida, me dá outro sorriso cheio de dentes. — Estamos apenas dando um tempo para desfrutar do ar do crepúsculo. — Ele inala profundamente. Eu dou um tapa em outro inseto. — Eles estão te mordendo? — Pergunta ele, com toda a preocupação. — Em todos os lugares, — eu concordo. Ele deveria ter mencionado que eu precisaria de repelente de insetos, mas tudo o que ele me disse para usar era um sorriso. Estou realmente lamentando esta viagem. Eu deveria ter esperado por Cole. Afinal, o que são mais três anos a uma virgem solitária? Eu suspiro. — Sente-se aqui, — Pat me instrui, e sua mão no meu cotovelo me orienta em direção a um tronco caído. Enquanto ele faz isso, eu ouço um estalo de galho na floresta. Viro-me, examinando as árvores. Já está anoitecendo e por isso está ficando mais difícil de ver. — O que foi isso?

— Provavelmente apenas um cer... — Você disse que havia urso nesta área... — É apenas um cervo, — Pat repete, e pressiona no meu ombro. — Sente-se e deixe-me olhar para as suas pernas. Sento-me como instruído, e no momento em que eu faço, ele pega meu pé e desliza a mão ao longo da minha panturrilha. Um assustado "EEEP!" Me escapa. — Oh, — murmura Pat, acariciando minha perna. — É uma vergonha ver estas belezas todas picadas. Pobre bebê. — Eu estou bem, — eu digo, e tento empurrar meu pé para trás. Esta viagem tem ficado oficialmente estranha. Ele não me deixa puxar o meu pé de volta. Na verdade, a mão acaricia o meu joelho e, em seguida, à minha coxa, onde eu a estapeio para fora. — Mãos fora! — Não seja assim, Addie. — Ele me dá um sorriso sedutor. — Quer que eu esfregue um pouco de creme sobre você? Eu sou realmente bom em fazer as meninas se sentirem melhor. — Ai credo. Me deixe em paz. Um outro ramo se quebra na floresta. Ele não soltou minha perna, e eu faço o meu melhor para não chutar

a

sua

virilha. —

Estou

falando

sério,

Pat. Isso

não

é

engraçado. Eu não estou interessada em você assim! Seu sorriso fica ainda maior nas bordas. — Não seja uma porra de uma provocadora. Por que mais você queria vir aqui sozinha comigo se não fosse para transar? Eu suspiro. — Por causa da natureza! E eu não queria ficar sozinha com você! — Você não tem que jogar duro para conseguir mais, baby, — ele murmura. — Eu estou a fim. — E ele começa a deslizar a mão pela minha coxa novamente. Desta vez, parece que algo está trovejando através das árvores ... e vindo bem na nossa direção.

Após o último grupo de excursão se aprontar, eu fecho a loja e vou para o Lodge. O lugar de Eli serve como ponto de encontro para a maioria dos grupos turísticos, mesmo que eles não sejam liderados por Eli e sua equipe. Ele permite isso, imaginando que fazendo isso, os habitantes da cidade vão ficar a nosso favor se o segredo da nossa alteridade for descoberto. Eli acha que seria bom nos revelar. Até aqui, as pessoas são na sua maioria pragmáticas e práticas, e seria menos provável que nos transformassem em animais de circo aqui do que nas cidades. Eu não tenho uma opinião de qualquer maneira. Viver com os seres humanos não significa que somos seres humanos, apesar de tudo. Acho Eli em seu escritório com vista para um dos muitos afluentes que compõem o Boundary Waters - os montantes maciços de água doce que separa os EUA e Canadá. — Bom te ver, Cole, — Eli diz distraidamente enquanto olha através de seu e-mail. — O que posso fazer por você? — Você recebeu a minha mensagem sobre a coisa de Samson? — Pergunto. Há um prato de biscoitos na borda da mesa, e eu pego cinco antes de Eli poder protestar. — Jesus. Isto é fodidamente incrível, — murmuro com a boca cheia de um pedaço do céu. — O que tem neles?

— Mel. Açucar. Manteiga? Foda-se, se eu sei. — Ele remove o prato do meu alcance. — Você não tem que se preocupar com o grupo de Samson. Revi as trilhas que ele pretende levá-los e são todas dos cursos de iniciante. Até mesmo Samson deve ser capaz de passar por isso nas caminhadas sem ferimentos. Não há eventos noturnos também. Todo mundo está aqui no Lodge ou em uma das cabines. — Na verdade, eu vi Samson sair hoje com alguém, — Dillon fala vindo para roubar alguns biscoitos. — Uma menina? — Pergunto desconfiado. — Sim. — Ele pega mais, mas Eli rosna um aviso baixo, o que faz Dillon recuar. — Eu acho que é a senhora que opera aquele lugar feminino na cidade. Aquele com uns travesseiros na placa na frente do edifício. Eu salto para fora da cadeira e olho para Eli. — Você disse que ninguém ia sair até amanhã e definitivamente nenhum acampamento durante a noite. Ele levanta as mãos como se para se defender de um golpe. — Isto não estava em sua agenda. Desta vez, sou eu quem rosna. Eli e as orelhas de Dillon achatam contra a cabeça em resposta. Dillon encostas contra a porta e abaixa a cabeça. Eu giro no meu calcanhar. Eu não quero brigar com Eli ou com seu filhote. É Samson que eu quero e Samson que eu vou ter. — Eu tenho que ir. Que direção ele tomou? — Eu acho que ele estava indo em direção a trilha Bass Lake. A Floresta Nacional Superior não é para amadores. Há coisas que vivem nessas regiões de florestas densas que nenhum ser humano deve entrar em contato. — Se você está pensando em se transformar, há uma casa cheia de convidados humanos do lado oeste do Lodge. Você provavelmente vai querer evitá-los, — aconselha Eli. — O que você vai fazer se você pegála?

— Quando eu a pegar, — eu o corrigi. — Vou levá-la para casa e ter certeza que ela entende que a Floresta Nacional Superior não é segura para ela sem um guia daqui. — E isso é tudo o que você planeja? — Ele pergunta. É claro que ele tem falado com Leo. — Adelaide é um ser humano, — eu o lembro, e saio do escritório. Ele me segue. — Só porque Eric Christiansen teve um infeliz encontro com sua namorada não significa que a mesma coisa pode acontecer com você. Você é mais velho e você tem muito mais controle do seu animal. — Eu não vou arriscar com Adelaide. — Então o que importa se ela está lá fora com Pat Samson? — Porque ela é minha. — Eu descubro os meus dentes, ignorando a risada saudável de Eli atrás de mim. Não leva muito tempo para me transformar. A besta está logo abaixo da pele, e chamá-lo não leva mais esforço do que me coçar. Eu pego o cheiro de Adelaide, juntamente com um macho pútrido. Eu não faço qualquer esforço para acalmar a minha exploração através da floresta. Quero que Samson saiba que estou chegando, e se ele cagar em suas calças com medo... melhor. *** — Não seja uma porra de provocadora. — Eu ouço Samson dizer. — Por que mais você queria vir aqui comigo sozinha, se não era para transar? — Por causa da natureza! E eu não queria ficar sozinha com você! — Adelaide exclama. O barulho e o tapa que se seguem são engolidos pela queda do meu corpo de trezentos e setenta quilos através do mato. — Que porra é essa? — Grita Samson. — Onde você vai? Pare com isso! Volte aqui, seu imbecil!

Quando eu chego à pequena clareira, Adelaide está assistindo Samson indo para baixo da encosta. — Oh, meu Deus! — Ela grita, e começa a correr para baixo da mesma forma que Samson foi. Eu passo atrás dela, perseguindo Samson. Como um gigante urso pardo no seu encalço, Samson corre mais rápido que Usain Bolt, e deixamos Adelaide muito atrás de nós. O cheiro acre de urina flutua para cima e eu desvio o caminho para evitar pisar na urina de Samson. Finalmente, suas fracas pernas humanas se esgotam e ele cai perto da borda da floresta. Eu agacho em um movimento lento e isso é suficiente para estimular Samson a correr novamente. Ele pula e corre para seu jipe. Depois de tentar ligar o carro várias vezes, ele decola, cuspindo cascalho atrás dele. Satisfeito que ele se foi, eu procuro por um esconderijo do clã um porão oculto no solo ou em torno de um tronco de árvore que contém roupas e alimentos para os ursos e outras criaturas que

se

transformam. Eu encontro um a meio caminho de volta para Adelaide, mas o esconderijo está sem roupa grande. Os filhotes devem ter abastecido esse aqui. As calças não fecham todo o caminho, e terminam em torno de meus tornozelos. Eu puxo as meias e descarto os sapatos inteiramente. A camiseta força pelas costuras. Se eu me esticar, poderia rasgar a coisa. Eu amarro o de flanela xadrez ao redor da minha cintura e posiciono-o para que o meu maldito pau não esteja balançando ao vento. Corro de volta para onde Adelaide foi deixada para trás e a encontro na trilha, segurando um galho como uma arma. Lágrimas secaram em tiras em seu rosto, e há grandes vergões vermelhos formados por mosquitos. Droga Samson. Ele nem sequer a preparou. Seus seios terão uma grande mordida de inseto se ela não sair do bosque em breve. — Cole, o que está fazendo aqui? Você viu o urso? Oh meu Deus, era tão grande. Eu pensei que ia me comer, — ela meio que ri, meioestremece.

— Você tem algum spray para inseto? — Eu pergunto, ignorando as perguntas. Ela balança a cabeça. — Eu passei, mas os mosquitos ainda estão me comendo. — Você tem que cobrir. — Eu puxo a flanela da minha cintura e amarro sobre o peito. — Dê-me sua garrafa, — eu exijo. — Está na mochila. — Ela empurra um polegar por cima do ombro. Eu pego a mão dela e marcho de volta para a clareira. Eu tento ignorar a eletricidade no minuto em que entramos em contato, e o fato de que minhas calças estão agora sendo sustentadas exclusivamente pelo meu pau totalmente ereto. Não há nenhuma chance no inferno dela não o ver. — O que você está fazendo aqui? — Ela pressiona. — Eu acho que é a minha pergunta, — Eu atiro de volta. — Eu lhe disse para não vir aqui com Samson. — Bem, eu acho que você não me deu uma razão boa o suficiente para ficar na cidade, — ela responde friamente. Eu

gostaria

que

ela

não

estivesse

tão

malditamente

irresistível. Por que sua pele não poderia ser menos macia ou seu cabelo menos bonito? Por que ela se vesti como a porra do meu sonho molhado vivo? O que foi que eu fiz para merecer esse tipo de tormento? — Há perigos aqui contra qual Samson não pode protegê-la. — Quando chegamos na sua mochila, eu me ajoelho e puxo o seu repelente de insetos. Eu pulverizo em toda sua perna. — Ouch. Isso queima. — Ela se encolhe quando o ácido atinge os arranhões vermelhos que os ramos fizeram em sua pele. — Desculpa. Porra. — Eu me inclino para a frente e sopro sobre as pequenas feridas. Ela congela, e em seguida, suas mãos vão para os meus ombros. Percebo então onde estou - de joelhos entre suas pernas. Se eu levantar a minha cabeça, o meu nariz estaria bem no nível da sua

buceta. E até mesmo sobre o nítido cheiro de repelente de mosquitos, eu posso sentir o cheiro dela. Ela cheira como a porra do céu. — Estou em perigo agora? — Ela sussurra com a voz rouca. Eu me forço para manter os olhos nas pernas, embora isso não seja muito melhor. Suas pernas, joelhos e coxas são tão deliciosos parece como qualquer parte dela. — Não, — eu consigo falar. — Então vamos ficar aqui. Só você e eu — Suas mãos têm encontrado o seu caminho em meu cabelo, e a caricia suave de suas unhas contra o meu couro cabeludo faz coisas em mim. Como jogar fora qualquer resistência que tenho com ela. Não que eu tivesse muito para começar. — Hoje à noite? — Eu fecho os olhos e me imagino deslizando minhas mãos nas coxas suculentos até se encontrarem na junção de suas pernas. Eu fantasio sobre puxar para baixo seus shorts até que tudo que ela esteja usando seja uma minúscula calcinha embebida com seu desejo. Eu empurro o tecido encharcado de lado com meu nariz, e em seguida, coloco a ponta da minha língua contra a buceta molhada e quente. Eu a como até que seu toque suave vire animalesco. Eu a chupo e lambo e mordo até que as unhas marquem a minha carne e ela esteja assustando os pássaros com seus gritos. — Sim, hoje à noite. Vim com Pat Samson, porque eu estive aqui há três anos e nunca, nenhuma vez, eu fiz qualquer coisa ao ar livre. Eu pensei... — Ela faz uma pausa. — Você pensou o que? — Minha voz soa como se minha garganta tivesse completamente marcada pela areia mais áspera. Ela fica tensa contra mim, e depois suspira. — Eu pensei que talvez você me visse como algo mais do que apenas uma princesa mimada. — Eu vejo você, — eu digo em voz baixa. — Você é tudo o que eu vejo.

— Então por quê? — Ela geme. — Por que você me beijou hoje e, em seguida, fugiu? Com um grande impulso da minha própria respiração, eu me inclino para trás em meus quadris e balanço minhas mãos entre as minhas pernas. A dor em sua voz evoca uma resposta mais honesta do que eu estava preparado para dar. — Desde que você veio para a cidade, eu não olhei para outra mulher. — Sério? Concordo com a cabeça miseravelmente. Isso faz de mim menos de um macho para ela? Talvez ela acredite que um macho de verdade seja como Samson, fodendo cada corpo que se move na frente dele. — Isso é incrível, mas por que ficar longe? Eu... Eu quero você, também. Suas palavras cheias de douçura são como um afrodisíaco. Eu abafo um gemido de necessidade. — Porque eu sou muito grande para você. Olhe para estas mãos. Eu levanto as minhas grandes palmas ásperas entre nós. — Oh, confie em mim, eu tenho olhado. — Suas bochechas ficam rosadas e eu sei que não é devido ao sol. Desta vez, o meu rosnado é demasiado alto para esconder, e isso faz com que ela core mais forte. Ela cai de joelhos na minha frente e coloca uma pequena mão no meu braço. É preciso cada onda de controle que tenho, para não a pegar ali mesmo. — Será que é porque você está com medo de quebrar as coisas? — Ela acaricia o meu antebraço exposto pelas mangas muito curtas. — Olhe para isso aqui. É bem aberto, e se nós derrubarmos a barraca, fara uma boa história. Nada está sendo destruído aqui fora. Meu pau é uma massa pulsante sólida. Eu poderia gozar com apenas ela acariciando meu braço. — Não são as coisas que me preocupo em destruir, — eu digo humilde. Desta vez, o calor está em minhas bochechas. Se Leo pudesse me ver agora, eu nunca pararia de ouvir sobre isso. Rosto corado como um filhote! — É você.

— Eu? — Ela ri, incrédula. — Cole, eu não sou uma flor delicada. Eu sou uma... uma mulher de carne. Eu tenho quadris e uma bunda, — ela atinge ao redor e dá um tapinha nesse bocado de carne, — isso é, provavelmente, grande o suficiente para ser visto por satélite. Eu me forço a olhar para as minhas mãos, em vez de espreitar por cima do ombro. Sua generosa bunda é uma das minhas coisas favoritas de olhar. Eu nunca deixo a minha janela quando ela está andando em torno da cidade. — Você é linda, Adelaide. — Eu pego uma mão trêmula e levo a minha boca. — Muito bonita para um bruto como eu. — Isso parece uma desculpa muito conveniente para me dispensar, educadamente. Puxa, Adelaide, você é tão bonita que eu não posso tocar em você. — A dor marca o seu rosto adorável. Eu não tenho uma boa resposta para ela, porque isso é exatamente o que estou dizendo, só que ela não acredita em mim. Ela acha que eu estou dispensando-a com palavras falsas. Ela se endireita e dobra-se para pegar sua mochila, a camisa aberta se abre mais para revelar a sombra profunda de seu decote. Xadrez nunca pareceu sexy antes, mas agora? Toda vez que for para o meu armário, eu vou estar pensando na estampa em torno do

corpo lindo de Adelaide e eu vou ficar duro. Eu gostaria de levar sua blusa xadrez para casa e colocá-la sobre o travesseiro e imaginar que ela está comigo. Pode ser o mais próximo que eu alguma vez vá chegar a ter Adelaide na minha cama. Eu fico em pé também e tento enfiar meu pau para o lado para não apontar obscenamente em sua direção. Ela não está prestando atenção em mim de qualquer maneira. — Qual é a distância para a estrada? — Ela aperta os olhos para baixo na trilha vazia. O sol está se pondo, e com a copa das árvores, não há muita luz ao redor aqui. — Provavelmente meia hora, — eu admito. Eu poderia fazer a distância em dez minutos, mas um ser humano levaria pelo menos o dobro do tempo. — E você não estará feliz com isso, mas Samson decolou. — Como você sabe disso? — Ela vira de volta para mim. — Eu vi. — Você o viu? — Ela repete. — Você o viu sair dirigindo em seu carro, e apareceu neste caminho que é uma meia hora de distância, poucos minutos mais tarde? — Eu sou muito rápido, — eu ofereço sem convicção. Seus olhos estreitam. Eu poderia levá-la para fora da floresta facilmente. Minha visão noturna é muito boa, mas eu meio que gosto de estar aqui fora sozinho com Adelaide, mesmo ela estando chateada comigo. — Está é sua barraca? — Samson tinha feito um trabalho decente em montar o acampamento. Havia uma lona debaixo da tenda e as estacas fixas bem profundas. Eu lanço uma aba da entrada de lado, e meus lábios curvam quando eu vejo a arrumação. Um colchão de ar king-size coberto com dois sacos de dormir. Talvez eu tenha interpretado mal a situação entre ela e Samson. Talvez ela quisesse estar aqui fora sozinha com ele. — Sim. Pat só trouxe uma. Eu pensei que ia cada um ter uma tenda ou eu iria partilhar com uma das outras meninas, mas não havia mais ninguém por aqui hoje à noite. — Ela se junta a mim na tenda. —

Aquele idiota! — Ela cospe quando vê o colchão. — Não admira que ele me pediu para juntar lenha. Ele estava ocupado arrumando isso. — Ela fala em desgosto. — Então, você não queria isso? — Eu pergunto com renovada esperança que eu não tinha de sentir. — Não que seja da sua conta, mas não. Eu queria acampar. — Ela suspira. — Droga. Este dia foi para a merda. Eu tentei por três anos mostrar que eu estava aqui para ser tomada, mas você ignorou todos os sinais até esta manhã. E, em seguida, depois que você me beijou, você correu. Finalmente, estamos sozinhos aqui neste lugar lindo e você não vai me tocar, porque eu sou muito atraente ou algum motivo idiota, mas você sabe o quê? Eu balanço minha cabeça, porque eu não sei nada. Estou hipnotizado pelo fogo nos olhos dela. Como ela se parece quando está nas garras da paixão? Quando ela tem um orgasmo, seus olhos atiram chamas? Foda-se, ser queimado por ela seria o auge da minha vida patética. — Vou acampar. Você pode fazer o que quiser, mas esta noite eu vou dormir nessa tenda estúpida, e amanhã, quando eu acordar, vou procurar um lugar para abrir um spa que seja longe de homens estupidos. E vai ser um enorme sucesso porque há provavelmente milhões de mulheres como eu, que estão cansadas de vocês e seus jogos bobos. Ela dá um passo para dentro da tenda e puxa a aba fechada, o material de nylon me dá um tapa na cara. Um pensamento surge... se eu pudesse mostrar a ela o quanto eu a quero, como é verdadeiro os meus sentimentos para ela, talvez ela entenderia e me perdoaria. — Adelaide, — eu rosno. A palavra vem mais ameaçadora do que eu pretendo. Pigarreio e tento novamente. — Adelaide, posso entrar? — Para quê? — Desculpar-me. — Você pode se desculpar ai fora.

— Não corretamente, eu não posso. — Eu preciso estar na sua frente, Adelaide, de joelhos para que eu possa mostrar-lhe exatamente o quanto estou triste. — Tudo bem, — ela bufa. — Entre. Você tem cinco minutos. Eu abro a aba e dou um passo antes de cair de joelhos. — O que você está fazendo? — Ela pergunta, desconfiada. — Mostrando-lhe o quão linda que eu acho que você é. O quanto eu quero você. Como eu passo todas as noites sonhando com você. Como nenhum dia está completo até que eu tenha ao menos um vislumbre seu. Eu coloco minhas mãos ásperas na parte de trás de suas pernas e deslizo para o topo de suas meias. Com movimentos lentos e deliberados, eu desamarro suas botas, dando-lhe todas as oportunidades para me expulsar. Ela fica ali, muda agora. Eu olho para cima e seu rosto está cheio de esperança cautelosa. Eu puxo uma bota e depois a outra. Eu as coloco no canto da tenda. Suas meias são as próximas. Os seus dedos dos pés bonitos se enrolam no chão da tenda, e eu ouço uma inspiração profunda acima de mim. Ainda assim, ela espera. Eu me inclino e beijo o topo de seus pés e depois o travessão de cada um de seus tornozelos. Um suspiro rápido escapa dela. Ela é sensível aqui. Minha língua se lança a lamber as cavidades. No momento seguinte, eu sinto suas tenras mãos finas sobre os meus ombros. Eu me preparo para rejeição, mas quando ela não me afasta, eu me reaplico, beijando meu caminho por suas panturrilhas. Com cada novo pedaço de pele que eu encontro, seu aperto em meus ombros se torna mais forte e mais seguro. Ela não vai me afastar. Quando eu chego à parte mais suave de suas pernas, a parte delicada que se encontra a apenas algumas polegadas longe dessa junção coberta de mel, eu respiro fundo e deixo sua excitação encher meus pulmões. Minhas mãos trêmulas seguram em sua cintura, e eu tenho uma chance

de

olhar

para

cima. Seus

olhos

azuis

brilham

com

antecipação. Eu lambo os lábios, como se eu já pudesse sentir o gosto dela. — Você tem um cheiro incrível, — digo a ela. — Como repelente de insetos e suor? — Brinca. Eu me inclino para a frente e coloco meu nariz direto entre suas pernas. — Como a porra do céu. Ela cora adoravelmente. O aroma de sua excitação está me deixando bêbado de luxúria. Eu me atrapalho com o botão do seu short, mas consigo empurrar a maldita coisa fora. Ela suga uma respiração quando eu deslizo para baixo o zíper. — Maldição, — Eu engasgago quando o laço delicado de sua calcinha minúscula azul é revelado. — Maldição. Eu deixo seus shorts cairem no chão e reverentemente moldo minhas mãos ao redor dos seus quadris. — Você é tão bonita. Se eu estivesse controlando um satélite, com certeza gostaria de estar apontado sua câmera para o seu rabo. Ela engasgou com o riso. — É mesmo? — Ela responde animadamente. Eu sorrio para ela. A raiva e frustração que estava



anteriormente foi substituída pelo desejo e algum tipo de prazer vertiginoso. Eu pretendo colocar uma expressão de puro êxtase lá na hora que eu tiver acabado. — Definitivamente. — Eu aperto suas nádegas. — Isso aqui é uma obra de arte. Nunca fale mal sobre esse seu corpo. É fodidamente incrível. — Estou feliz que você pense assim. Eu não acredito que alguém já disse essas palavras em referência a minha bunda antes. — Então, todo mundo é um bando de filhos da puta estúpidos, — murmuro. — Baby, o quanto você gosta desta calcinha? — Ela é a minha favorita, por quê? — Onde você a comprou?

— Online. Eu pedi... — Ela interrompe com um grito quando eu corto

os

lados

da

calcinha. Minhas

garras

retraem

quase

instantaneamente. — Eu vou te comprar uma dúzia de novas calcinhas, — Eu prometo, e depois empurro para frente. Eu empurro as palmas das minhas mãos contra suas nádegas para segurá-la firme enquanto eu colo minha língua para beber os sucos que revestem sua buceta de lábios inchados. Seu corpo está maduro e pronto. No momento que eu faço contato, minhas papilas gustativas explodem. Eu preciso de mais, mais e mais. — Oh Deus, — ela chora. Seus joelhos se curvam um segundo antes que ela me diga: — Eu preciso estar na horizontal para isso. Ela cai de costas no colchão de ar. Suas coxas caem abertas, e apesar da escuridão da tenda, minha visão noturna me permite ver sua carne macia brilhando. Eu a arrasto para mim até que seu traseiro fique apenas na borda do colchão. — Eu tenho que ter você agora. — Eu me ajoelho entre suas pernas e a espalho aberta. Eu me forço a ir de forma lenta e não a devorar em um gole. Eu preciso que seja bom para ela. Eu toco em sua pele aquecida e ela estremece. Seus dedos cavam o colchão, e seus quadris arqueiam em direção à minha boca. Eu cubro seu clitóris com meus lábios, girando minha língua em torno de seu botão rígido. Eu deslizo um dedo dentro do canal apertado dela, quente e sorrio quando ouço seu suspiro e, em seguida, seus músculos apertam em torno de mim. Um dedo é seguido por um segundo e, em seguida, com um pouco de impulso, um terceiro dedo se encaixa. Ela mói contra a minha boca, seus quadris bombeiam furiosamente contra mim. Eu dreno sensações dela, enrolando meus dedos contra sua carne macia e sensível, interna. Eu amo isto. Porra eu a amo. Eu a amo há muito tempo. Ela é atrevida, bem-sucedida, e linda. Ela se contorcendo debaixo de mim, chamando meu nome em

suspiros ofegantes e pedidos de mais, é cada fantasia que eu já tive vindo à vida. Eu nunca pensei que essas ásperas mãos sujas minhas jamais seriam permitidas a tocarem em algo tão bom quanto ela. — Cole, por favor, me dê... Eu preciso ... por favor, — ela geme. Eu dirijo meus dedos dentro dela a um ritmo implacável. Seu corpo espasma abaixo de mim, mas eu não a deixo. Eu quero empurrála sobre a borda e fazê-la voar. Ela se contorce e arqueia abaixo de mim como um animal selvagem, quase me expulsando com sua própria necessidade física de mais contato, mais pressão, mais sentimento. É como se ela estivesse em um jejum sexual, e seu corpo estivesse tentando compensar todos aqueles fins de semana perdidos passado sozinho na frente de sua televisão, desejando alguém para tomá-la. Porra, e sou eu. Estive perdido e sozinho. Eu estive ansiando por ela. Eu passei cada momento livre imaginando o que ela sente, como é o gosto dela. Agora que estou aqui, no entanto, percebo que nenhuma das minhas fracas fantasias jamais poderiam ter chegado perto da coisa real. Ela é como mágica molhada, quente e apertada em torno de meus dedos mergulhados. Ela tem gosto de torta, doce e picante. Eu poderia fazer isso por horas ou dias ou semanas ou o tempo que ela me permita me ajoelhar entre suas coxas e fodê-la com a minha língua e dedos. A besta dentro de mim ruge com prazer. Ela quer sair. Ela quer se alimentar de seu desejo, mas eu a venço de volta. Eu não posso perder o controle agora, mesmo que meu pau esteja cavando um buraco no chão da tenda. Sob a condução de meus dedos, debaixo da minha boca voraz, ela racha em direção a alta orgásmica. Suas mãos se fecham no meu cabelo e suas coxas tremem quando ela oscila no limite. — Goze, baby. Goze para mim, — Eu rujo. — Agora. Toco os dedos sobre seu clitóris e a reação é imediata. Sua vagina aperta meus dedos e suas costas se curvam para fora do colchão. Ela goza inundando minha mão, e eu me inclino para a frente para pegar tudo. Eu poderia viver apenas do mel de seu corpo.

Eu quero levá-la para longe em alguma caverna escura na floresta. Eu iria colher frutas e peixes e alimentá-la apenas com a comida que eu encontrasse. Eu iria vesti-la com folhas e algas da água e deitá-la em uma cama macia de folhagem onde eu a faria gozara assim com meus dedos e língua uma e outra vez até que ela se esquecesse de que havia um mundo além daquele que eu poderia fornecer a ela. Eu não posso deixá-la, mas à medida que o sangue se lança como um trovão na minha virilha, eu sei que não posso tê-la também.

Ele fica em cima de mim, com o rosto cheio de necessidade e luxúria enquanto olha para o meu corpo estendido. Eu posso ver o desejo em seus olhos quando eles brilham na escuridão, e eu me contorço com antecipação, meus mamilos estão doloridos. Ele me chamou de 'baby'. Ele rasgou minha calcinha e me lambeu. Ele me fodeu com os dedos até eu gozar. Deus, valeu a pena esperar por três anos por este homem. Eu não me arrependo nenhum pouco. Minhas mãos deslizam para baixo por minha barriga e então eu coloco minhas unhas sobre minhas coxas. Elas ainda estão espalhadas, e eu distraidamente me pergunto se eu deveria fechá-las. — Venha até aqui, Cole. Eu quero que você faça amor comigo. Eu acho que eu deveria dizer a ele em algum ponto que eu sou virgem. Apesar de que seus dedos provavelmente fizeram o suficiente para me livrar dessa situação, mas eu ainda sinto que é algo que ele deveria saber. Vou dizer a ele. Em breve. Mas ele só olha para mim. Ele está repensando as coisas? Por favor, não o deixe repensar as coisas.

Para incentivá-lo, eu deslizo as mãos até a minha camisa. Puxo a minha camisa branca e revelo o meu sutiã. Não é um sutiã sexy, mas tem a vantagem de abrir no meio. Eu desfaço o fecho com um movimento, e os meus seios se derramam. A respiração silva em sua garganta. Isso chamou sua atenção. Minhas mãos desviam para os meus seios e eu brinco com meus mamilos. Eles doem, e eu imagino sua boca sobre eles, chupando e lambendo-os da maneira que ele fez com a minha buceta. Minha respiração engata, e eu aperto meus seios, meus dedos deslizando sobre os bicos. Cole dá um gemido baixo, e suas mãos empurrão seu cinto. Animada, eu arqueio sobre o colchão de ar. Agora ele vai deitar-se em cima de mim e me foder. Eu assisto com fascinação enquanto ele arranca o cinto fora e o lança de lado, então enpurra as calças de brim para baixo. Ele não está vestindo roupas íntimas, e o tamanho de seu pau quando liberado de seus limites é impressionante. Uau. Ele é um cara grande, de todas as maneiras. Sua mão vai para o pênis e o acaricia. Um suspiro fascinado me escapa, e eu assisto como sua mão trabalha sobre ele, movendo-se da base de seu eixo até a cabeça. Lento no início, e, em seguida, rápido. Eu nunca vi um homem fazer isso. Bem, talvez alguns minutos em um filme pornô, mas é diferente quando um faz bem em seu rosto dentro de uma tenda sombria. Enquanto observo, sua mão se move mais rápido, e então ele geme, apertando a cabeça. Um quente liquido respinga em mim, molhando minhas coxas e estômago. E eu suspiro de novo, levantando-me em meus cotovelos. — Você acabou de se masturbar em mim? Sua respiração engrossa em sua garganta, toda sexy e acelerada. — Eu fodidamente queria muito você. — Cole cai de joelhos. Sua mão vai para o meu estômago, e ele começa a esfregar seu esperma em minha pele.

Eu... não sei como me sinto sobre isso. Meus sentidos virginais estão um pouco chocados, muito excitados, e eu estou lutando com a decepção. Será que ele não vai me tocar de novo? Talvez tenha mais vindo. — Então, — eu digo, e lambo os lábios. — O que fazemos agora? Cole continua a esfregar o gozo na minha barriga, e eu posso me sentir ficando excitada novamente ao seu toque. Não que eu tenha deixado de estar despertada. — Agora eu provavelmente devo recolher um pouco de lenha e começar uma fogueira. O que? O que? O homem fica de pé e se afasta. Ele está indo embora? Eu vejo quando ele abre a tenda, mas antes que ele possa virar e ir embora, eu agarro suas calças. Os braços de Cole rodam por equilíbrio por um momento, e então ele cai para trás sobre o colchão de ar ao meu lado. Há um audível pop e a coisa toda esvazia debaixo de mim com um assobio. — Oi, — eu digo quando Cole olha para mim. Seu rosto a polegadas do meu. — Porque você fez isso? —

Porque

eu

não

quero

que

você

vá,



eu

digo-lhe

suavemente. Eu estendo a mão e escovo uma mecha de cabelo escuro como tinta de sua testa. Ele parece muito mais ameaçador nas sombras do que à luz do dia. Estranho como isso me desperta. Sua pele é quente e meus dedos trilham até sua mandíbula, onde há uma barba áspera em crescimento. Oh Deus. Lembro-me desse restolho de barba contra o interior das minhas coxas. Um pequeno gemido escapa de minha garganta. Cole geme e capta minha mão na sua. Ele se inclina e cheira o meu pulso, o que parece ser um gesto estranho para mim. Mas então ele coloca o meu dedo na boca e belisca-o. — Eu estou apenas... com medo de machucá-la, — admite ele com uma voz rouca. — Porque eu sou virgem? Ele se acalma. — Você o que?

Ah não. — Eu sou virgem, Cole. Eu estive esperando por você. Eu tive muitas ofertas de outros caras que me deixaram saber que estavam interessados, mas eu estava esperando o cara certo. — Meus dedos traçam ao longo da barba por fazer ao seu lábio inferior, e eu o acaricio com a almofada do meu dedo indicador. — Quando eu vi você, eu sabia que te queria. Não continue me empurrando para longe. Por favor. Eu meio que esperava que ele fosse correndo para as colinas, com as calças em torno de seus pés, com o pensamento de eu ser virgem. Ele já está preocupado que de alguma forma vai me quebrar. Em vez disso, ele se move em cima de mim e fixa o meu braço de volta contra o colchão achatado. A respiração é uma grosa áspera em sua garganta, e seu rosto está tão perto do meu que eu posso sentir o calor de sua respiração e sentir o cheiro do musk picante, ao ar livre de seu perfume. — Você se guardou para mim? Seu peso pressiona entre as minhas coxas, quadris embalando o meu, e eu tenho que lutar contra o desejo de envolver minhas pernas em torno de seus quadris e trancar meus pés. Eu concordo. — Este corpo é todo meu? — Deus, há um grunhido gutural em sua voz. Isso está me fazendo formigar em todos os tipos de lugares. Mais uma vez, eu aceno. Cole dá outro gemido áspero, e então sua boca desce rapidamente na minha. Eu suspiro debaixo dele, assustada com a brutalidade do beijo. Eu amo isso, porém. Quando seus lábios se esmagam contra os meus, eu choramingo e arqueio contra ele novamente, balançando os quadris. Sua língua mergulha em minha boca, e eu deslizo a minha contra a dele, encorajando-o a dar-me mais. Suas mãos seguram meus seios, e eu grito porque faz eu me sentir tão bem. Ele tem calos nas pontas dos dedos e palmas das mãos, e eles se esfregam contra meu mamilo, de uma forma que me deixa louca. — Você gosta disso? — Sua voz é rouca e profunda, e me deixa molhada só de ouvir. — Você gosta de minhas mãos grandes e ásperas em você, Adelaide? Eu gemo. — Deus, sim.

Ele aperta meu mamilo entre os dedos, e quando eu gemo, ele desliza a mão mais para baixo, passando por

meu estômago

pegajoso. Seus quadris levantam os meus e um momento depois, eu sinto sua mão empurrando entre minhas dobras. — Você está tão molhada para mim. Eu não posso acreditar que eu sou o único a te tocar assim, Adelaide. Você é a coisa mais fodidamente quente que eu já vi. E guardou esta doce buceta para mim? Eu aceno, minha respiração está ofegante. Ele está tão perto de tocar meu clitóris que eu posso me sentir cada vez mais molhada e úmida a cada segundo. — Eu preciso reclamar você, — ele rosna e enterra o rosto contra a minha garganta. Seus dedos pressionam contra o meu clitóris e esfregam, e eu pulo como se tivesse levado um choque. Meus dedos escavam em seus ombros. — Sim! Me reclame. Eu sou toda sua, Cole. — Eu deslizo uma perna em torno de seus quadris e esfrego em sua bunda com o meu pé. Deus, sua bunda é incrível. Ele rosna de novo, e envia uma emoção elétrica através do meu corpo quando ele morde minha garganta. — Você quer que eu te tome, Adelaide? Deus, eu quero mais do que tudo. Eu o seguro mais apertado contra mim. — Sou sua. Cole agarra minha coxa e empurra minhas pernas abertas, e seus quadris se estabelecem entre os meus novamente. Eu me apego ao seu pescoço, à espera de mais beijos ou dele puxar um preservativo para que possamos levar as coisas para o próximo nível. Mas a cabeça de seu pau cutuca minha entrada, e então eu esqueço tudo. — Vou te fazer minha, — respira Cole. Ele pega minha boca em um beijo duro e, em seguida, empurra para dentro de mim. Parece que eu estou sendo rasgada aberta em um segundo. Um pequeno grito escapa da minha garganta, apenas para ser engolido por seu beijo.

— Shh, — ele murmura contra mim, me segurando perto quando eu tremo. — Minha Adelaide. O pulsar dentro de mim se transforma em uma dor, e depois diminui lentamente. Quando isso acontece, eu me dou conta de seu grande corpo pressionando o meu, de quão profundo ele está dentro de mim, de quão perto estamos um do outro. E eu começo a gostar. Eu mudo meu peso, vagamente consciente da terra dura debaixo das minhas costas, mas mais consciente de Cole e da maneira como ele me cobre. — Tudo bem se eu me mover? — Pergunta ele, e seus quadris empurram um pouco contra o meu. Eu concordo. Ele me acarinha e lentamente puxa para fora, em seguida, empurra para dentro de mim novamente. Há uma pequena pontada, mas fora isso, não me faz mal. Ele me beija de novo, e sua língua persuade a minha quando ele começa um ritmo lânguido, me acariciando. Após os primeiros empurrões, não há mais desconforto, e eu começo a apreciá-lo. Eu também começo a me preocupar que eu não estou fazendo o suficiente. Devo levantar meus quadris? Saltar contra ele? Brincar com seus mamilos? Eu odeio ser virgem. Eu deslizo minha mão ao longo de seu lado. — O que você quer que eu faça? Como devo tocar em você? — Você me toca como quiser, baby, — ele me diz. E então, ele empurra de novo, mais forte dessa vez. Um suspiro escapa da minha garganta, e eu tento lembrar de mover a minha mão sobre sua pele, tocando-o em todos os lugares. Eu amo a sensação da sua parte traseira forte, e a pele macia de suas nádegas sobre o aço duro do músculo por baixo. Todo o tempo, ele continua empurrando em mim e murmurando palavras possessivas. É uma sensação boa, mas não como antes, quando ele me deixou louca. Apenas... tipo agradável. Gosto da sensação de seu grande corpo sobre o meu mais do que qualquer outra coisa. Ele morde meu ouvido. — Como se sente, Adelaide? — Bem? — Eu digo. — Estou fazendo algo errado?

— Não. Eu estou. — Ele me beija novamente e suga delicadamente o meu lábio inferior, até que eu estou gemendo com a necessidade de seus beijos. Puxa, eu amo beijar ele. Eu poderia beijá-lo durante semanas a fio. Então, Cole levanta minha coxa e me puxa contra ele, mudando o ângulo de meus quadris. Ele pega um dos travesseiros de cima da minha cabeça e empurra sob a minha bunda, e depois empurra para dentro de mim novamente. Desta vez, eu suspiro. — Isso foi... diferente. — Diferente bom? — Ele balança os quadris, empurrando novamente. E vaca sagrada, é bom. Eu sinto algo se construir evasivo na minha barriga. — Oh... definitivamente bom. — Eu mordo meu lábio me concentrando, tentando levantar meus quadris junto com o seu para conseguir mais disso. Ele faz uma pausa, e eu aperto forte em seus ombros. — Continue. Cole ri e começa a bombear em mim mais forte, aumentando o ritmo e a intensidade de seus impulsos. Durante todo o tempo, a deliciosa sensação

continua

a

crescer

profundamente

dentro

da

minha

barriga. Fecho os olhos e me concentro nela, e minhas unhas cavam em seus ombros. Seu próximo impulso é áspero como o inferno, mas ele envia incríveis sensações através de mim. — Oh, — eu respiro. Ele faz isso de novo, e outro — Oh — me escapa. — Minha Adelaide, — ele rosna. — Porra, tão bonita. — Ele olha para mim, e eu percebo que ele está movendo a nós dois por toda a tenda com a força de seus golpes, e parece incrível. Mas eu ainda não estou lá. Tão perto, mas não completamente. Eu puxo, levantando meus quadris contra ele com cada impulso. — Oh. Cole! Eu preciso... — Eu sei, — diz ele. Eu sinto-o se deslocar contra mim, e então sua mão empurra entre as minhas pernas. Seus dedos escovam contra o meu clitóris enquanto ele empurra para dentro de mim novamente.

E acontece. Tudo dentro de mim aperta, e um soluço escapa da minha garganta quando o meu corpo bloqueia ao seu redor. O orgasmo rasga através de mim, mais forte e mil vezes mais intenso do que qualquer coisa que eu já me dei com o meu vibrador. Eu estou perdendo o controle, explodindo em milhares de peças e soluçando com a intensidade absoluta disso. — Eu tenho você, — diz ele, e depois morde minha garganta novamente. — Cristo, você se sente fodidamente incrível. Você está apertando o inferno fora do meu pau com essa doce boceta sua, não é? Eu não posso responder. Eu só soluço de novo quando ele empurra para dentro de mim mais e mais, enviando mais ondas de choque de prazer orgástico que me atravessam. — Adelaide! — Ele rosna meu nome, e eu sinto todo o seu corpo estremecer contra o meu com a força de seu próprio orgasmo. E então ele rosna. E... oh, Deus. Parece exatamente como o urso fez.

No início, eu acho que o grunhido veio de Cole. Mas ele realmente fez soar como o urso. O que significa que o urso voltou enquanto estávamos fazendo amor... e está agora do lado de fora da nossa tenda. — Cole! — Eu sussurro, agarrada a ele. — O urso está de volta! Ele geme alto o suficiente para me fazer recuar, e enterra o rosto em meus seios enquanto ele cai contra mim, totalmente gasto de seu orgasmo. — Não, não, não, não. — Eu o cutuco, tentando encorajá-lo a se levantar. — Cole, não podemos descansar agora. O urso... — Não há nenhum urso, — ele murmura sonolento, e preguiçosamente lambe um dos meus mamilos. — Droga, Adelaide. Você tem peitos bonitos. — Cole! — Eu bato em seu ombro. — Eu ouvi o urso! — Não há nenhum urso, eu juro. — Mas... Ele levanta a cabeça e olha para mim. — Baby... Eu tenho um segredo. Eu fico olhando para ele, olhos arregalados. Esquecemos os preservativos e agora ele vai me dizer que ele tem uma DST. Que é

horrível, mas não é tão terrível como ser comida por um urso. — Agora não é o momento, Cole. O urso... — Sou eu. — Ele balança a cabeça lentamente. — Foi eu que você ouviu. Eu sou o urso. Eu fico olhando para ele. Um bufo me escapa. — Oh, por favor. Seus olhos se estreitam e ele me lança um olhar ferido. E eu percebo... ele está falando sério. Ele acha que é um urso. Oh Deus. Ele é um peludo. É por isso que um homem tão quente, sexy tem sido solteiro por tanto tempo. Ele tem uma coisa de urso ou ele acha que é um urso na pele de um homem ou alguma loucura como essa. Eu bato em seu braço. — Podemos, por favor, não falar sobre seus fetiches quando há um verdadeiro urso prestes a nos comer lá fora? — Adelaide! — Ele puxa meus dois pulsos em suas mãos. — Você não está me ouvindo. Eu sou o urso. Esse é o meu segredo. Eu sou um shifter. É assim que eu fui capaz de afugentar Samson. É assim que eu soube que ele tinha ido embora. É por isso que o urso nunca mais voltou. O urso sou eu. Eu franzi a testa. — Eu... não entendo. Como você pode ser um urso? — Você já ouviu falar de lobisomens? — Como o cara do Crepúsculo? Ele visivelmente recua. — Ugh. Mais ou menos. Eu sou um shifter urso. Eu me transformo em um urso. Todos na minha família têm essa capacidade. É transmitida de geração em geração. Na verdade, a maioria dos habitantes da cidade são shifters de um tipo ou outro. Eu olho para ele por um longo tempo, digerindo essa informação. — Bem? — Pergunta ele, libertando meus pulsos. — O que você está pensando? Eu bato em seu ombro com um punho. — Eu acho que essa é a coisa mais estúpida que eu já ouvi de Cole Braxton! Sério! Se você quer cair fora, apenas me diga! Honestamente, me enerva que você pense que eu acreditaria em uma história estúpida dessa...

Ele

suspira

pesadamente

e

rola

para

fora

de

mim. Eu

imediatamente me sinto... solitária... no momento que seu corpo se separa do meu. Ele se levanta e chuta as calças para fora de seus tornozelos, então rasga sua camisa. — O que você está fazendo? — Eu vou mostrar para você, — diz ele. — Vamos. Eu presto atenção quando ele tempestuosamente sai da tenda, totalmente nu. Onde ele está indo? Esse maldito urso ainda está lá fora. Puxo minha camisa para baixo sobre meus seios soltos e tento esticá-la sobre a minha bunda desde que eu já não tenho calcinha. Essa é uma ação desnecessária, embora, e eu rolo para fora da tenda, um momento depois com um travesseiro na minha frente. — Cole! Volte! Ele está andando alguns pés longe de mim, seu lindo bumbum flexionando na escuridão. Em seguida, ele faz uma pausa, olha por cima do ombro para mim, e se agacha. O que esse maluco está fazendo? Estou prestes a perguntar isso em voz alta quando eu ouço o rosnar do urso novamente... ...E está vindo dele. Enquanto observo, sua pele ondular eu ouço o estalo de ossos. Meu Deus. Eu chio e imediatamente pressiono o meu rosto contra o travesseiro, porque não posso ver isso. Inferno, eu não posso nem assistir Grey’s Anatomy, sem vacilar. Tudo o que sei é que algo está acontecendo com o corpo de Cole. Ouço várias fissuras ósseas perturbadoras e o farfalhar da grama, e eu espreito sobre o travesseiro, um momento depois de ver a mudança da mão de Cole em uma pata grande, peluda. Então, eu lentamente abaixo o travesseiro, totalmente chocada com o que eu vejo. É um urso. Um enorme urso pardo. Medo atira através de mim, mas então ele se senta sobre as patas traseiras, relaxando em suas costas, agitando uma pata em saudação. Esse é Cole. Ele não estava mentindo. Meus olhos se sentem tão grandes como pires.

Ele rola na grama, e em seguida, arrasta seus pés e se aproxima de mim. Aperto o travesseiro e dou um passo para trás, até que eu corro para o lado da tenda. Eu não deveria ter medo. É apenas Cole. Que é um urso. Totalmente normal. Ele me olha e, em seguida, lambe meu braço. — Você pode mudar de volta agora? — Pergunto em voz baixa. Eu realmente não sei o que fazer com isso. A maioria dos moradores da cidade são shifters de um tipo ou outro. Não é à toa que eu sempre me senti como uma estranha. Sou completamente, totalmente humana. Não há nenhuma maneira que eu posso fazer qualquer coisa assim. Eu vejo como os ombros de Cole encolhem e ele começa a mudar de volta, e eu cubro meus olhos mais uma vez. Eu não quero ver isso. Poucos minutos depois, as mãos grandes agarram o travesseiro e o atiram de volta para a tenda, e Cole sorri para mim, o cabelo ligeiramente despenteado e suado. — Você é um urso, — eu respiro. — Eu sou. — Não é um peludo. — Não. Eu digeri isto por um momento em que ele seguiu para dentro da tenda e, em seguida, ele puxa minha mão, indicando que eu deveria me juntar a ele. Sigo, e ele encontra-se de volta no colchão de ar, agora plano e vazio. Sento-me ao lado dele, ainda atordoada. Ele me puxa contra ele e começa a mordiscar no meu ombro. — Como… — Como eu disse, é a linhagem. É apenas algo que minha família sempre fez. — Ele escova meu cabelo de lado para revelar o meu pescoço, e levemente suga um pedaço de pele. — Porra, você tem um cheiro agradável. — É por isso que você nunca quis nada comigo? Não importa quantas vezes eu flertei com você? Porque você é um urso e eu não sou?

— Os seres humanos estão fora dos limites, — admite, e ele não parece contente com isso. No momento seguinte, porém, ele me aperta contra ele. —Ninguém está tomando você de mim, apesar de tudo. Você é minha companheira. — Eu sou? — Eu chio. Ele balança a cabeça e sua mão vai para a minha barriga. — Eu transei com você e eu poderia ter-lhe dado um bebê. — Então? — Então, eu quero ser o pai do seu filho. Se você tiver um, — acrescenta. — Não temos que começar uma família imediatamente. — Puxa, obrigada, — eu digo sarcasticamente. Estou tentando ficar brava com ele, mas é tão difícil quando o homem que eu cobiçei durante três longos anos está beijando minha pele e falando sobre começarmos uma família juntos. — Cole? — Hmm? — Ele fuça a curva do meu peito. Arrepios atravessam meu corpo, e eu sinto meu pulso acelerando no seu toque. — Você vai estar em apuros por dormir comigo? — Eu não me importo. Enquanto nós mantemos segredo, eu vou gerir as coisas. Vou falar com Eli. Eli é o proprietário da pousada de férias. Eu franzi a testa para este pedaço de informação, e, em seguida ofeguei quando Cole lambeu meu mamilo. — Espera, você está me distraindo. Por que você precisa falar com Eli? Qual é o segredo? — Ursos, — diz ele, e lambe meu mamilo novamente. — Esse é o segredo. E Eli é o único responsável. — Um responsável? — Eu chio. Cara está ficando difícil pensar com todos esses toques acontecendo. — Sim. — Ele enterra seu nariz entre meus seios e me puxa mais apertado contra ele. — Todos na cidade? — Pergunto, em voz fraca. — Shifters? — Quase todos. — Exceto eu? — Você e alguns outros.

— Leo? Ele hesita um momento. — Shifter. Você não vai dizer nada, não é? — A quem eu diria? Você acha que alguém acreditaria em mim se eu ligasse para o noticiário local e dissesse 'Ei, adivinhem, o meu namorado pode se transformar em um urso?’ Ele sorri, seus dentes brancos brilham na escuridão. — Então, eu sou seu namorado? Eu me sinto um pouco perturbada com isso. Como mais eu deveria chamar o homem que colocou o nariz no fundo da minha buceta? — Sim? Ele rosna de novo, e o som é de satisfação. — Bom. — Minha assistente Jenna? Os Millers? — Pergunto quando ele se move para me beijar. — Eles são ursos? — Eles estão no clã, sim. — Ele muda de direção e beija meu queixo em vez disso, então se move para o meu pescoço. — E quanto a Pat? — Não Pat. — Ele bufa. — O homem é um idiota. E não vamos falar sobre ele novamente. Sem Pat. OK. — Sobre o quê... — Eu vou te dizer mais tarde, baby. Mas agora, tudo o que posso pensar é no seu cheiro. — M-meu cheiro? — Os ursos têm um intenso senso de cheiro... e você cheira fodidamente incrível, Adelaide. Eu já te disse isso? — Sua mão desliza entre as minhas pernas, e eu sinto seus dedos empurrarem em minha buceta dolorida. — Eu amo que isso é meu, baby. Eu lamento e meus braços vão ao redor de seu pescoço. Vamos falar das coisas mais tarde. Agora, tudo o que posso pensar é na boca de Cole na minha pele, e seus dedos afundando dentro de mim. Pergunto-me vagamente se os ursos têm muita resistência. ***

Algum tempo depois, fiquei sabendo que sim, ursos, de fato, tem um monte de resistência. Várias rodadas de sexo entusiasmado depois, Cole me tem debaixo do braço e nós estamos caindo no sono. Há um galho cutucando minhas costas debaixo da lona, mas eu não me importo. Estou muito desossada para me importar. Minha mente não vai parar de trabalhar, apesar de tudo. — E quanto a Francine no café? Ele ri. — Adelaide. — Desculpa. Certo. A cidade inteira. — Eu me aconchego mais contra ele. — E eles não vão ficar loucos que você me disse? Seus braços apertam em torno de mim. — Baby, eu não me importo se eles ficaram loucos ou não. Você é minha e eu nunca vou deixar você ir. Por alguma razão, eu amo isso. Eu suspiro feliz e caio no sono.

— Você tem certeza que quer entrar? — Eu desliguei o motor. Eu corri e peguei o caminhão esta manhã, porque de jeito nenhum eu ia fazer Adelaide andar todo o caminho de volta para a estrada. — Sim. Somos um casal, certo? — Ela passa rapidamente o dedo indicador entre nós. Cautelosamente, eu aceno que sim. — Então nós vamos juntos, porque nós dois estamos envolvidos. Além disso, e se Eli disparar em você? Eu estarei lá para lhe dizer que eu forcei você a isso. Eu corro os olhos sobre seu corpo sexy. Mesmo que Eli comprasse a história improvável que Adelaide me forçou a fazer algo, eu não iria deixá-la tomar um pingo de culpa. Eu não poderia ter ficado longe dela. Eu sei disso agora, mas tenho certeza como a merda que eu poderia ter mantido minha boca fechada. Eu não fiz porque eu queria Adelaide para acasalar comigo. Eu queria que ela tivesse nossos filhotes e trouxesse seu perfume especial para a minha casa, onde eu poderia tê-la dia e noite. — Se Eli ficar louco, ele vai ficar com raiva de mim. Você não está em perigo, — Eu tranquilizo Adelaide enquanto eu a ajudo a sair do caminhão. — Espero que não. Se ele ficar tagarela, eu vou dizer a ele que eu não vou levar os clientes ao Lodge mais. — Ela empina seu nariz no ar e

marcha em direção ao Lodge como se ela estivesse vestindo um terno em vez de shorts apertados Daisy Duke e uma meia alta. Leo está descansando nos degraus do Lodge quando nos aproximamos. Ele não tem nenhum escrúpulo em olhar Adelaide como se ela fosse um novo favo de mel tecido por abelhas. Um rosnado baixo de dominação e desafio ecoa do meu peito. Seus olhos deslizam para cima para encontrar os meus e, em seguida, caem para os sapatos para me mostrar que eu não tenho nada com que me preocupar. Mas naquele breve momento, eu pego um vislumbre de malícia profano. — Teve um bom tempo na floresta? — Hum, sim? — Diz Adelaide. — Cale a boca, idiota, — eu respondo, e gentilmente cutuco Adelaide para subir as escadas. Eu acho que agora não é a hora de dizerlhe que, enquanto os pinheiros podem ter fornecido abundância de cobertura visual, os sons e cheiros do nosso acasalamento não teria escapado a nenhum urso dentro de um raio de cinco milhas. — Só queria ter a certeza que teve um bom tempo, — Leo diz alegremente. Ele sabe que nós tivemos um bom tempo. Ele está apenas me provocando, mas eu não posso ficar com raiva porque depois de três anos de espera, finalmente tenho Adelaide. E agora eu estava indo ter certeza de que poderia ficar com ela. — Melhor tempo do que você teve com alguém, além de Rosy Palma, — murmuro enquanto eu passo por ele. — A mão direita é um encontro regular e confiável, — sorri Leo. — Além disso, ela sabe exatamente como eu gosto. —

Você

precisa

sair

mais. Talvez

ir

a

um

passeio

no

bosque. Funcionou comigo, — Eu ofereço magnanimamente. — Talvez eu faça. Dentro do lobby do Lodge, Adelaide levanta as sobrancelhas perfeitas. — Rosy Palm? Você acabou de dizer a Leo que tudo que ele faz é se masturbar? Eu coro um pouco, como um colegial apanhado passando notas sujas pelo professor. — Depende se isso te deixa louca.

Ela ri. — Não. Lembra-me de alguns amigos de casa. Eles estão sempre brincando uns com os outros. — Ok, então, sim. Mas era tudo brincadeira. — Estou feliz, porque Leo parece ser um cara legal. — Cara legal? Eu não gosto disso. Eu franzo a testa para ela e nem sequer tento parar o grunhido infeliz que faz barulho na parte de trás da minha garganta. Adelaide me dá um tapinha no braço. — Não se preocupe, cara grande. Eu só estou excitada por você. Leo me disse para não desistir de você quando você estava sendo uma cabeça dura no outro dia. Bem, merda. Agora eu tenho que ser bom para Leo. — Isso foi digno dele, — eu admito de má vontade. — Foi, não foi? — Ela sorri, como se não incomodasse em nada ela me pedir para ser bom para Leo. Murmuro algo para mim mesmo sobre como ser bom para Leo iria estragar o meu dia. Ela só dá um tapinha no meu ombro, e para dizer a verdade, contanto que ela esteja me dando essas pequenas carícias, eu provavelmente vou fazer tudo o que ela quiser. Seu comportamento feliz desaparece quando chegamos ao escritório do Lodge. Na minha batida, o vozeirão de Eli diz-nos para entrar. — Não se preocupe, — eu sussurro contra sua orelha. — Ele não morde. — Eli, eu queria que você conhecesse Adelaide. Eu lhe disse sobre ela no outro dia. Adelaide é dona do spa da cidade. Vocês provavelmente se conhecem. Eli contorna sua mesa em cerca de três passos de gigante. — Prazer em vê-la novamente, Adelaide. Estamos recebendo muito mais casais agora que você abriu o seu negócio. — Ele balança a cabeça com sua mão estendida. — Eu não posso te tocar ou este homem velho aqui vai arrancar minha cabeça. Dou a Adelaide um olhar de "Sinto muito", mas Eli está certo. Minha necessidade de se certificar de que o meu cheiro esteja por

todo o seu corpo, e não diluído por quaisquer outros machos, vai diminuir ao longo do tempo, mas agora é muito alta. Não há necessidade de uma luta por dominação desnecessária. Eli acena com a mão para uma cadeira, mas eu estou com pressa para chegar em casa. Adelaide e eu temos que abrir nossas lojas em duas horas, o que mal nos dá tempo suficiente para ir para casa, termos sexo no chuveiro, e voltar para a cidade. Eu lanço um braço em volta dos ombros de Adelaide. — Adelaide é a minha companheira agora. Eu disse a ela que eu sou um urso e que a maioria de Pine Falls são shifters. Ela guincha no meu abraço áspero, mas não se afasta. — Eu não vou contar a ninguém. Eu juro! — Ela ergue a mão como se estivesse fazendo um juramento sobre uma Bíblia inexistente. Eli inclina sua bunda contra a frente de sua mesa e cruza os braços. — Levou tempo suficiente, — ele me diz. Adelaide tosse em sua mão para disfarçar uma risada. Seus lábios se encolhem com a resposta dela. Ele gosta dela e não terá nenhum problema em deixá-la entrar no clã. Meu coração se enche de satisfação. — Por Adelaide valeu a pena a espera, — eu digo a ambos. Ela suspira. Eli se vira para ela. — Não nos envergonhamos de nossa natureza, Adelaide. Mas há algumas pessoas lá fora, que podem não aceitar tão bem como você. E é por isso que somos cuidadosos sobre como, quando e por que compartilhar essa informação. — Eu entendo. — Ela desliza um braço em volta de mim, e eu estou profundamente tocado por sua demonstração de apoio. — E eu nunca faria nada que pudesse comprometer Cole ou sua família. E você é a sua família. Eli

assente. —

Nós

somos. E

nós

somos

a

sua

família

também. Violet fez uma outra remessa daqueles biscoitos de mel. Você deve pegar alguns quando estiver saindo. Essa é a sua maneira de nos dizer que a reunião acabou e ele quer que a gente saia.

Em qualquer outro momento, eu teria parado e pego uma dúzia de biscoitos de Violet e enfiado na minha boca, mas estou muito mais interessado em ter Adelaide em casa. Não há nada na cozinha, e nada que Violet possa cozinhar, que teria um sabor melhor do que Adelaide. — Vou abrir a loja para você, — Leo grita enquanto eu arrasto Adelaide para fora do Lodge em direção ao caminhão. Ela me olha com pesar. — Eu provavelmente deveria ir e supervisionar a abertura de minha loja. Eu tenho gente lá, mas eu ainda devo estar lá... Pressiono um beijo em sua testa. — Não se preocupe. Nós temos o resto de nossas vidas juntos. E eu quero dizer isso.
Ruby Dixon - Bear Bites 1 - Shift Out of Luck

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