1. Ryan Michele- Propositions and Proposals 01 Dream Lover

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RYAN MICHELE

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DREAM LOVER

RYAN MICHELE

AVISO A presente tradução foi efetuada pelos grupos Warriors Angels of Sin (WAS), e Girl Power Books (GPB) de modo a proporcionar ao leitor o acesso à obra, incentivando à posterior aquisição. O objetivo dos grupos é selecionar livros sem previsão de publicação no Brasil, traduzindo-os e disponibilizando-os ao leitor, sem qualquer forma de obter lucro, seja ele direto ou indireto. Levamos como objetivo sério, o incentivo para o leitor adquirir as obras, dando a conhecer os autores que, de outro modo, não poderiam, a não ser no idioma original, impossibilitando o conhecimento de muitos autores desconhecidos no Brasil. A fim de preservar os direitos autorais e contratuais de autores e editoras, os grupo WAS e GPB poderão, sem aviso prévio e quando entenderem necessário, suspender o acesso aos livros e retirar o link de disponibilização dos mesmos, daqueles que forem lançados por editoras brasileiras. Todo aquele que tiver acesso à presente tradução fica ciente de que o download se destina exclusivamente ao uso pessoal e privado, abstendo-se de o divulgar nas redes sociais bem como tornar público o trabalho de tradução dos grupos, sem que exista uma prévia autorização expressa dos mesmos. O leitor e usuário, ao acessar o livro disponibilizado responderá pelo uso incorreto e ilícito do mesmo, eximindo os grupos WAS e GPB de qualquer parceria, coautoria ou coparticipação em eventual delito cometido por aquele que, por ato ou omissão, tentar ou concretamente utilizar a presente obra literária para obtenção de lucro direto ou indireto, nos termos do art. 184 do código penal e lei 9.610/1998.

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RYAN MICHELE

PARCERIA

EQUIPE

Tradução: Kamy B. Revisão: Déia Leitura Final: Fabi D * Sidriel Wings Conferência: Lilibelle Wings Formatação: Sidriel Wings

Junho 2020

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RYAN MICHELE PROPOSITION AND PROPOSALS

LANÇAMENTO

PRÓXIMO

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RYAN MICHELE

SINOPSE

Da autora do Wall Street Journal e USA Today Bestselling, Ryan Michele, chega uma nova série de romance contemporâneo picante, cheio de sugestões e propostas. Las Vegas... jogue os dados, arrisque-se, pois apenas em Las Vegas os riscos valem as recompensas! Meu irmão está se casando, mas antes de se casar, ele e sua futura esposa decidem fazer uma festa de despedida de solteiro em Las Vegas. Uma semana na cidade do pecado? Estou nessa. Isso até que eles me atingem com uma bomba. Um retiro de uma semana cheia de desafios para testar e aprimorar seu amor. O único problema para mim? Preciso ter um parceiro. Pena que o único que tenho vive na minha gaveta da cabeceira. Mas minha melhor amiga vem em meu socorro. Confie em mim, ela diz. Eu conheço o cara perfeito. Vocês dois são perfeitos um para o outro. Carrie me conhece melhor do que ninguém, por que não? O que poderia acontecer? Mal sabia eu que sua proposta era a última pessoa que eu esperaria. As linhas certamente serão cruzadas e só posso esperar que meu coração não sofra.

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RYAN MICHELE PRÓLOGO QUINN

O HOMEM PERFEITO: UMA CRIATURA DESCONHECIDA ENCONTRADA SOMENTE EM LIVROS E FILMES OU NA IMAGINAÇÃO DE UM ESTUDANTE

ANTES

— Você está rindo. Você jurou que não iria rir de mim. — Estreitei meus olhos para Carrie, e ela levantou as mãos em uma rendição falsa. — Eu sinto muito. — Seus lábios finos se curvaram em um sorriso malicioso que me disse que, ela estava tudo, menos lamentando, mas estava fazendo o possível para fechá-la e falhar miseravelmente. — O que você estava dizendo? Cruzei os braços sobre o peito e olhei pela janela do meu quarto no segundo andar, olhando para a piscina nos fundos, debatendo sobre o mergulho. A água fria cairia bem agora. Era uma coisa que eu amava nessa casa - uma fuga debaixo d'água, mesmo por alguns momentos. — Eu não vou te dizer. — Fui para a parede lateral e liguei meu ventilador de teto. O ar seco me fez sentir como se eu não pudesse respirar às vezes. Não importava que eu tivesse morado no Arizona metade da minha vida. O calor era algo a que nunca me adaptei, e era pior com o verão chegando. Sem mencionar a pressão do olhar divertido de Carrie disparando lasers para mim.

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RYAN MICHELE — Oh, vamos lá agora. Isso não é justo. Eu te dei minha lista de itens indispensáveis. — Minha melhor amiga muito antes que eu me lembrasse, puxou meu braço e beliscou meu lado enquanto se sentava à minha mesa. Era verdade, ela havia listado seu homem dos sonhos, que também parecia muito com sua última paixão por celebridades. Alguém inatingível. Alguém tão fora de alcance me fez pensar se ela estava sendo sincera. Eu estava falando muito sério sobre o homem dos meus sonhos. — Pare com isso, sua tola, — eu disse, me afastando dela e me movendo para sentar na minha cama no meio do quarto. — Vou deixar você em paz quando terminar essa lista. O que você disse? Cabelos escuros e olhos azuis que fazem seu coração pular uma batida... — Ela parou e bateu o lápis no caderno, esperando por mim com expectativa. Revirei os olhos, mas desisti, sabendo que ela não desistiria. Eu queria acabar com isso. — Ele precisa ser alto e sexy. Mas o mais importante é que ele tem que me fazer rir e ser gentil. Ele deve ter um bom trabalho. Um que o faça feliz. Um bom carro confiável e sua própria casa. Quero um homem que não precise tentar ser algo que não é. Quero um homem que possa ser meu melhor amigo. — Você está tentando me substituir? — Suas sobrancelhas escuras se uniram, então ela voltou a sorrir sorrateiramente, dizendo que ia me acertar. E garoto, ela fez isso. — Você sabe que Conner estará em casa neste fim de semana. — Ok... e por que isso me importa? Na verdade, eu me importo. Muito na verdade, mas eu não podia contar isso a ela. Ele era seu irmão mais velho e o melhor amigo do meu irmão mais velho. Quando crescemos, éramos sempre nós quatro, até que Drew e Conner

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RYAN MICHELE ficaram legais demais para 'brincar' ou sair com a gente e entrar em garotas. Depois, combinaram: 'Não vá para a irmãzinha e a amiga dela'. Quando aconteceu, me bateu forte, mas com o passar do tempo, eu entendi. O ombro esquerdo dela se levantou. — Sem razão. Pensei que você poderia querer arrumar um vestido quando passar a noite. Você sabe que meu pai insistirá em que façamos um jantar em família, e será chique. — Seu pai adorava gastar dinheiro em boa comida. Regularmente. Conner estar em casa era apenas uma desculpa, da qual eu não me importava. Eu tinha ido jantar com a família dela um milhão de vezes. Eu não sabia por que ela estava sendo tão estranha sobre isso agora. Não era como se ele se importasse com o que eu usava ou notasse que eu estava lá. Ele nem reconhecia que eu existia, além de dizer oi e seguir em frente. — Universitário. Ei, ele está trazendo algum amigo para casa desta vez? — Eu balancei minhas sobrancelhas e esfreguei minhas mãos juntas. Carrie balançou a cabeça, seu rosto caindo um pouco. — Duvido. Eu o ouvi reclamando sobre Jameson ser muito sedutor em nossa direção. Você acredita nisso? Jameson era amigo de Conner e chegou em casa com ele há um tempo. Jameson flertou e, verdade seja dita, eu meio que gostei. Um cara quente mais velho piscando e nos dizendo que éramos lindas - quem não gostaria disso? — Bem, você é sua irmãzinha. Ele está apenas fazendo aquela coisa toda de proteção do irmão mais velho. — Eu também acho... mas você não é irmã dele. Ele não deveria se importar se um cara como Jameson flerta com você.

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RYAN MICHELE — Ele não se importa. Você está apenas me colocando na equação. — Eu não acreditava que Conner sequer soubesse que eu existia mais. Ele era júnior no Arizona State, estava em uma fraternidade e tinha outras coisas e pessoas em mente. Eu estava mais longe nessa lista. Aceitei isso há muito tempo. — Tanto faz. Você acha que algum dia encontraremos um cara que atenda às nossas necessidades? Pensei na pergunta da minha melhor amiga, mas não tinha uma resposta para ela. Eu esperava que um dia encontrasse meu Sr. Certo, mas não havia algo perfeito.

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RYAN MICHELE 1 QUINN

A COISA MAIS IMPORTANTE NA VIDA NÃO É SABER TUDO... ESTÁ EM TER O NÚMERO DE TELEFONE DE ALGUÉM QUE SABE.

Olhei para a mensagem de texto do meu irmão pela terceira vez, temendo cada palavra que meus olhos examinaram. A última coisa que eu queria fazer hoje à noite era me encontrar com Drew e Rebecca. No entanto, eu amava muito meu irmão, então, por ele, estava disposta a ir apenas para fazê-lo feliz. Não era todo dia que seu irmão se casava. Infelizmente para mim, minha futura cunhada era uma bridezilla do inferno. Oba, oba, só que não. Drew – Te Vejo no Olive Fat às sete. É sobre o casamento. Não se atrase. Ugh. Suspirei e peguei minhas chaves junto com minha bolsa que tinha meu telefone dentro. Já eram seis e meia. Demorei o máximo possível sem me atrasar. Eu tinha grandes planos para minha noite de sexta-feira, que consistiam em Netflix - olá Oliver, do Arqueiro Verde - e relaxar com minha nova garrafa de vinho até que toda a garrafa fosse consumida. Pelo menos haveria vinho no restaurante. Essa era a única vantagem da noite, e eu precisaria lidar com Rebecca. Fiquei surpresa em até ser incluída no casamento, considerando que Rebecca escolheu a dedo toda a festa nupcial, incluindo padrinhos, arrumadeiras, florista e portadora de anel. Apenas um dos amigos de Drew foi escolhido e estava na festa nupcial.

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RYAN MICHELE Um. O que foi surpreendente, porque meu irmão tinha muitos amigos, sendo um homem muito simpático e tudo. Rebecca deu uma desculpa esfarrapada sobre todos precisarem ter altura igual para as fotos. Ela legitimamente disse que Conner, o melhor amigo de toda a vida desde que ele tinha nove anos, era alto demais e estragaria tudo. Quem fazia essa merda? A decepção em meu irmão por permitir essa decisão foi o que mais me incomodou. Ele não defender as amizades que teve durante anos foi uma completa decepção aos meus olhos. Drew exigiu que sua noiva me colocasse como dama de honra; era o único pedido do qual ele não estava desistindo. Infelizmente, eu desejei que ele tivesse lutado por Conner em vez de mim; afinal, também era o casamento dele. Cheguei ao restaurante com alguns minutos de sobra, encontrando uma vaga na rua em frente à porta. Sentada no meu carro, pensei em entrar e sair, mas sabia que Drew estava contando comigo para aguentar e aparecer. Afinal, sendo a única família na festa de casamento, tinha que mostrar meu apoio a ele. Passando os dedos pelos cabelos escuros, quase pulei da minha pele quando um punho bateu na janela do lado do motorista. Olhei e vi que era meu irmão com um olhar impaciente no rosto. Ele deu um passo para trás e eu saí do carro e fechei a porta. — O quê? — Eu bufei, irritada com o seu olhar, empurrando a alça de couro da minha bolsa no ombro. — Todo mundo está esperando por você. — A sério? Eu ainda tenho uns cinco minutos.

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RYAN MICHELE Meu irmão colocou um braço por cima do meu ombro e me levou até à porta. — Apenas não. Você sabe que Rebecca está no limite e só quer que tudo seja perfeito. Perfeito? Boa sorte com isso. Nada era perfeito neste mundo. Ela teria um despertar rude em breve. Quando algo acontecesse, ela não seria capaz de lidar com isso. — Tanto faz. O que é tão importante que eu só tinha que estar aqui de qualquer maneira? — Você vai ver. — Ele apertou meu ombro e eu tentei esconder minha carranca quando entramos na sala de jantar. A Fat Olive era um restaurante básico nesta cidade há anos e tinha a melhor comida italiana que se possa imaginar. A decoração não era algo para se escrever e precisava de uma atualização séria. Uvas e trepadeiras de plástico pendiam do teto que coletava muita poeira. Não esqueçamos a enorme árvore falsa no meio da sala que tinha macacos pendurados nela. Sim, ele precisava de uma repaginada total, mas os proprietários o usavam dessa maneira por mais de trinta anos e mostravam zero chance de qualquer coisa mudar. Rebecca deu um sorriso falso para mim pelo bem do meu irmão e para manter as aparências com os convidados ao redor. Não era segredo para mim, porém, que ela não gostava de mim. Começou cedo no relacionamento deles quando eu chamei Rebecca de merda. Ela, é claro, não gostou de mim a partir daquele momento. Francamente, eu não estava perturbada. O sentimento por ela era mútuo. Ela não merecia meu irmão. Ele era bom demais para ela. Eu sabia, e ela também.

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RYAN MICHELE — Tão feliz que você pôde se juntar a nós. — Seu tom doce e doentio foi suficiente para fazer meus dentes doerem. Com um pequeno aceno de cabeça, deslizei na minha cadeira, mordendo minha língua para não liberar todos os comentários espertos pendurados na ponta. Vadia do inferno... Meu assento estava ao lado de sua melhor amiga, Carley, que não conseguia tirar o pau da bunda nem com uma serra elétrica. Outro sorriso falso foi enviado no meu caminho e que ignorei. Meu irmão sentou-se ao meu lado, o que eu apreciei muito. Eu não tinha ideia do que atraiu meu irmão para Rebecca. Ela não era como nenhuma das outras mulheres que ele namorou ao longo dos anos. Eu supunha que se não conhecesse seu interior podre, sua aparência externa era o que a maioria chamaria de bonita. Cabelo loiro encaracolado que ondulava em torno de seu rosto em forma de coração. Olhos grandes que pareciam o centro de um pão de canela, mas não a doçura, e lábios em forma de arco. Não havia uma mancha em sua pele de porcelana, mas era quando ela abria a boca que toda a sua beleza desaparecia, deixando nada além de um sabor amargo. — Eu pedi uma salada sem molho. Imaginei que você estaria observando sua silhueta até ao casamento. Meus punhos cerraram-se debaixo da mesa quando senti meu corpo começar a esquentar. Não havia nada errado com o meu peso. Minhas curvas eram exatamente como eu as queria, e Rebecca simplesmente adorava me dar um soco de qualquer maneira que pudesse. Apenas mais uma forma de como ela era uma vadia. Mate-a com bondade, lembrei a mim mesma. — Obrigada por sua

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RYAN MICHELE consideração, Becky. — Suas bochechas ficaram vermelhas, e por dentro eu sorri. Bingo. Acerto no alvo. Não havia nada que Rebecca odiasse mais do que ser chamada de Becky. Era um soco que eu só usava quando ela me irritava ainda mais do que normalmente fazia, e ela me irritou muito nos dois anos em que estiveram juntos. Com a mandíbula apertada e os dentes rangendo, minha futura cunhada lutou para manter a compostura enquanto falava entre os dentes. — Nós discutimos isso. É Rebecca. Apenas Rebecca. Becky não. Becks não. Becca não. Re-bec-ca. — Ela soou as sílabas, as narinas dilataram, os olhos se estreitaram em mim. O olhar ricocheteou em mim como gelatina. Seu olhar não me afetou nem um pouco. Ela estava latindo e sem mordida. — Opa— comentei quando o garçom entrou e me serviu um copo de vinho. Tomei um gole forte, tentando não ter pensamentos terríveis como se fosse uma pena se Rebecca engasgasse com um crouton. Seus olhos me encararam enquanto eu bebia, provavelmente acumulando minha ingestão de calorias a cada gole. Isso só me fez querer beber mais, mas dirigir estava chegando mais cedo ou mais tarde, pelo menos eu esperava. Sair daqui era a principal prioridade. A comida foi servida e uma pequena salada foi colocada na minha frente. Eu sorri para o garçom. — Você pode, por favor, levar isso de volta? Eu gostaria de uma lasanha com queijo extra e pão da casa, por favor. — O garçom acenou para mim e saiu. Olhos me penetraram, e eu sabia que eles eram de Becky. Um pequeno sorriso brincou nos meus lábios. Não demorou muito para que minha comida chegasse, e haviam conversas baixas ao redor da mesa. Eu, sem conhecer ninguém, comi. A

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RYAN MICHELE lasanha conversou melhor do que as pessoas nesta sala. Sem mencionar que estava incrível. Meu irmão ficou de pé, batendo com os talheres no copo e atraindo a atenção de todos. Rebecca estava ao lado dele, adorando ser o centro das atenções, se o sorriso tivesse algo a dizer sobre isso. Não foi meu irmão quem falou, no entanto. Foi a Becky. — Agora que temos sua atenção. A razão pela qual pedimos a todos vocês estarem aqui esta noite é que Andrew e eu temos um anúncio. Em vez de festas de despedida de solteiro e solteira tradicionais, decidimos que toda a festa de casamento será uma semana de desafios para casais em Las Vegas! — Rebecca gritou, e suas amigas sorriram de volta para ela. Eu, no entanto, preferia ter uma unha enferrujada para arrancar meus olhos. A palavra-chave que me causou problemas foi 'casal'. Eu não fazia parte de um casal. Eu estava solteira. Número uno. Um, e parecia que um precisava de outro para participar. Talvez essa fosse minha saída. Nenhum homem, nenhuma viagem. Se eu tivesse tanta sorte. — Se alguém… — seus olhos se concentraram em mim e eu sabia que a sorte não estava do meu lado — …não tem um parceiro ou alguém importante, você precisará encontrar alguém. Todos na festa de casamento precisam participar. — Somente depois de suas palavras finais ela se afastou os olhos de mim. Eu deveria dizer a ela para se foder, mas não consegui por causa de Drew. As coisas que eu fazia por ele. Considerando que os outros membros da festa nupcial estavam agarrando as mãos um do outro e fazendo aqueles estúpidos olhos arregalados um para o outro, todos estavam juntos e provavelmente sabiam tudo um sobre o outro.

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RYAN MICHELE Pânico borbulhou na minha garganta e apertou no meu peito. Os desafios seriam para os amantes. Para pessoas em um relacionamento comprometido que se amavam. O que diabos eu ia fazer? Quem diabos eu poderia levar? Eu não tinha ninguém. Nem mesmo um amigo fodido que poderia fingir ser meu namorado. De jeito nenhum, eu diria a Rebecca que não havia ninguém ou perguntaria a meu irmão se ele tinha algum amigo que pudesse me substituir. Eu ainda tinha algum orgulho. Eu precisava de um plano, rápido. Então, quando Rebecca perguntou: — Isso será um problema para você? — Eu menti e atirei de volta com um de seus sorrisos falsos que ela havia me dado tantas vezes. — De modo nenhum. Parece um ótimo momento. Estou ansiosa para isso. O que diabos meu irmão estava pensando? Eu não estava ansiosa para nada, mas devia sair de lá e chamar minha melhor amiga. Carrie saberia o que fazer. Pelo menos eu esperava que ela o fizesse, porque eu não tinha ideia do que faria para resolver esse problema. No momento em que fiquei sozinha na privacidade do meu carro, liguei para ela. — O que há, Quinn? — Cara, eu estou em um completo modo de pânico. — Por quê? Soltei um suspiro e olhei para o itinerário saindo da minha bolsa. Becky me entregou na saída detalhando tudo. — Meu irmão idiota e a bridezilla atacam novamente.

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RYAN MICHELE — O que eles fizeram agora? Esfreguei minha têmpora sentindo uma dor de cabeça de tensão se formando. — Então escute isso. Em vez de, você sabe um ônibus de festa com strippers ou algo básico para uma festa de despedida de solteira, eles decidiram que vamos a Vegas por uma semana. Uma semana... fazendo desafios! E o que devemos levar nesta viagem, você pode perguntar. Meu namorado, parceiro ou outro relacionamento. Eu não tenho um desses, e Becky, a cadela, diz que eu tenho que ter um para a viagem. — suspiro pesadamente. — Talvez você possa vir e posar como minha amante lésbica secreta. Sabemos tudo uma da outra e enfrentaríamos todos os desafios. Sem mencionar que poderíamos nos divertir juntas. Afinal, é Vegas. Carrie riu. O que havia para rir, eu não tinha ideia. — Primeiro de tudo, não. Ninguém acreditaria que somos um casal. Estamos juntas o tempo todo. Eles já saberiam agora. Em segundo lugar, eu tenho um plano. Eu nunca te decepcionei no passado, então você confia em mim quando digo que vou te ajudar? Eu confiava nela? Que tipo de pergunta era essa? — Duh. Eu confio em você, mas isso não encerra a loucura que eu tenho que suportar durante uma semana, esse show de merda. E de que tipo de plano você está falando? — Pare de se estressar com o que você não pode controlar e tenha um pouco de fé em mim. Tudo o que preciso saber é o número do seu quarto, o hotel e em que dia você chega. É isso aí. Eu tenho o cara perfeito em mente. Ele te encontrará lá. Vai dar certo. Eu prometo. Confie em mim. Eu entendi você. — A chamada foi desconectada. Olhei para a tela preta como se a voz de Carrie voltasse e me dissesse para parar de surtar. Porque eu estava nervosa. Essa foi uma péssima ideia. Quem

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RYAN MICHELE quer que fosse não me conheceria, e Rebecca saberia logo de cara que eu não tinha ninguém. Porém, que escolha eu tinha? Ir rastejando até meu irmão e implorar para que ele me deixe fora do evento. Não, isso não era uma opção. Nem pediria ajuda, porque ele contaria a Rebecca. Dane-se. Prendi o cinto de segurança e murmurei para mim mesma: — Promessas, promessas. — Isso iria funcionar de alguma forma. De alguma maneira. Como? Nenhuma pista, mas eu conseguiria. Uma semana. Sete dias não era o fim do mundo. Preparar o cara de antemão com fatos sobre mim também ajudaria. Era importante para o meu irmão. Portanto, eu faria isso funcionar. Esperava que ele se casasse apenas uma vez. Saí do estacionamento e fui direto para casa para começar a arrumar as malas, considerando que eles só nos deram dois dias para resolver nossos problemas. Isso incluía tirar folga do trabalho. Não tive tempo de ficar obcecada com quem era o cara perfeito que Carrie tinha. Se ele era tão perfeito para mim, por que eu nunca o conheci? Como minha melhor amiga, era seu dever me apresentar a ele imediatamente, não esperar até que houvesse um dilema para jogá-lo em mim. Eu teria que revisitar a conversa com ela mais tarde e descobrir o que mais ela estava me escondendo. Passei o resto da noite bebendo meu vinho e questionando se era tarde demais para ser filha única. Eu nunca me senti tão desesperada na minha vida. Eu realmente iria depender de um total estranho para passar essa semana? E se o cara não aparecesse? Eu estaria vagando pelas ruas e cassinos tentando encontrar um estranho para contratar para ser meu homem por uma semana? Tomei outro copo de vinho e guardei roupas íntimas extras. E se o cara fosse gostoso? Carrie não me

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RYAN MICHELE deixaria com um cara de pau total. Ela tinha bom gosto em homens. Isso pode ser divertido no final. Poderia ter sido o vinho falando, mas eu estava tentando ficar animada com a possibilidade de poder me dar bem com esse cara. — Tenha um pouco de fé, — as palavras de Carrie repetiram na minha cabeça. Fé era tudo que eu tinha. Enchi minha mala e a deixei aberta, sabendo que precisaria jogar as coisas amanhã. Eu realmente iria prosseguir com esse plano irrepreensível. Tudo o que eu podia esperar era que ele não fosse um idiota.

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RYAN MICHELE 2 - QUINN

AINDA NÃO PERDI TODO O MEU JUÍZO, MAS HÁ UM PEQUENO FURO NO SACO EM ALGUM LUGAR

Eu estava correndo para trás. Meu telefone precisava ser carregado, e ontem à noite adormeci sem conectá-lo, deixando-me sem um despertador para tocar várias vezes para levantar minha bunda sonolenta. Estúpida. Estúpida. Estúpida. Não havia tempo para tomar café ou para comer algo no caminho. O aeroporto estava muito longe. Por isso, acionei meu alarme cedo para ter tempo para cafeína. Agora eu estava ferrada. Entrei no banheiro me sentindo um pouco atordoada e confusa, aliviando minha bexiga e escovando os dentes. Não ao mesmo tempo, mas provavelmente deveria ser nessa crise de tempo. O táxi que me levaria ao aeroporto estava esperando na minha entrada, tocando a buzina e acordando todo o bairro. Este não foi um ótimo começo para o meu dia. Eu me senti desorientada e parecia uma bagunça. Minha única graça salvadora foi que minha bagagem estava feita há dois dias porque, se eu não mostrasse provas, Becky estaria planejando fazer as malas para mim. Essa não era uma opção. Voltar para a cama e puxar meu travesseiro sobre a cabeça para esquecer que o mundo existia era o que eu precisava. O sono fugiu ontem à noite. Muito nervosa com quem Carrie estava enviando para ser me namorado falso durante a

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RYAN MICHELE semana. Jogando e girando a noite toda, as olheiras sob meus olhos não estavam me fazendo nenhum favor. Eu deveria ter ligado para o meu irmão e ter dito que meu táxi não apareceu. Que fui apanhada pelos alienígenas locais e fui para Marte. Alguma coisa. Qualquer coisa, mas não, como uma irmã boa e diligente, arrastei minha bolsa para o táxi e entrei, ignorando completamente a carranca do homem. Ele superaria isso. O táxi me deixou no aeroporto e meus nervos estavam selvagens, minha pele formigando. Sim, eu estava oficialmente em pânico. Por que não inventei uma desculpa? Uma boa como, desculpe, meu chefe não me permite ter folga. Isso tinha que ser uma das coisas mais idiotas que eu já havia concordado. Eu poderia afirmar que estava doente, mas a verdade era que eu era uma mentirosa. Meu irmão sempre podia me fazer rachar sob pressão. Ele sentiria o cheiro da mentira a quilômetros de distância; mesmo através do telefone maldito, ele saberia. Arrastei minha bagagem, segurando meu cartão de embarque. Este era um desastre à espera de implodir. Não só não queria passar uma semana em Las Vegas com a bridezilla e seu bando, como também teria que enfrentar esse homem misterioso. Inquieta e precisando de mais sono, eu não estava com disposição para percalços... Ou, pelo menos, mais. Carrie se recusou a me dizer qual seria meu acompanhante para a semana, mesmo depois de perguntar repetidamente. Eu duvidava que fosse alguém que eu conhecesse, mas com ela nunca se poderia dizer.

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RYAN MICHELE Após o check-in, houve um pouco de tempo para matar. Felizmente, decidi mudar meu voo para um depois do resto da turma da festa de casamento. Funcionou por duas razões. Um - eu não queria que eles me vissem sozinha e pensassem que não poderia conseguir um encontro. Eu sabia que era patético, mas não queria lidar com Rebecca mais do que já precisava. Ela não precisava de mais munição para atirar em mim. A mulher dava pequenos socos em mim sempre que podia. Dois - eu não precisaria andar com nenhum deles. Deus me livre, ter que me sentar ao lado de um deles choramingando o caminho inteiro. A fila para o café tinha apenas quatro metros de profundidade, e fiquei emocionada ao ver que eles tinham um bolinho de pão de banana sobrando. Nesse ponto, meu estômago ficaria feliz com qualquer coisa. Lá eu tive um pouco de esperança que minha sorte estava mudando. Era como se o céu estivesse brilhando sobre esse bolo. Eu podia ouvir uma harpa tocando, parecia tão delicioso. Eu estava salivando na boca. A única coisa que eu precisava para que este dia não fosse uma perda completa estava ao alcance. Coisas necessárias para mudar. Às vezes eu era uma comedora emocional, agarrando o que estava ao alcance para acalmar a alma. Foi um momento emocionante e, naquele momento, eu precisava daquele bolinho para combinar com meu café. O universo me entendeu e a necessidade cósmica que eu tinha de devorar essa única massa. Só havia um problema na forma de uma velhinha com cabelos e óculos encaracolados. Ela estava pegando meus carboidratos gloriosos. Meu estômago apertou.

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RYAN MICHELE Minha mãe me ensinou a respeitar os mais velhos, e eu tinha todos os dias da minha vida. Pelo menos até este ponto, porque era o último bolinho em todo o lugar. Meu estômago estava roncando em protesto. Estava considerando lutar ou fugir quando meu corpo reagiu. Eu tinha uma escolha em uma fração de segundo - sofrer de fome pelo vôo, porque uma vez que eu ansiava por algo, nada mais seria suficiente. Ou eu poderia ser uma idiota e pegar o bolinho antes que ela chegasse. Ela se desenrolou em câmera lenta enquanto eu observava a mão dela tremer enquanto se movia em direção ao meu bolinho, e antes que eu pudesse interiorizar mais, fiz algo que nunca pensei que faria. Algo que minha mãe ficaria irritada. Andando para o lado da mulher, fui para aquele maldito bolinho. Eu ficaria presa passando uma semana com Rebecca, fazendo Deus só sabia o quê e tendo que sorrir com alguém que eu não gostava porque meu irmão a amava. Eu merecia o maldito bolinho. Então, eu reivindiquei. Meus dedos se enrolaram ao redor do embrulho plástico, que se enrugou sob o meu toque. A alegria me atingiu, mas em vez de comemorar, um grito saiu dos meus lábios porque a velhinha que parecia um doce tipo de avó era tudo menos isso. Ela empunhava uma bengala colorida bronzeada que devia ter cimento nela ou algo assim. Thwack . Senti uma picada aguda bater no meu braço quando a bengala fez contato comigo. Olhando para baixo, um vergão vermelho apareceu na minha pele.

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RYAN MICHELE Ela realmente me bateu com sua maldita bengala. Duas vezes. Que diabos? — Largue meu muffin, — ela sussurrou para mim, e continuou a bainhar e falar sobre os jovens de hoje não terem respeito pelos mais velhos. Ela estava certa, mas neste momento eu não me importei. Ela me bateu por um muffin. Não havia nenhuma simpatia por ela. Seus óculos deslizaram pelo nariz enquanto ela olhava para mim, batendo as mandíbulas e ficando sem fôlego. Enquanto ela me envergonhava no meio do aeroporto, eu estava com fome. Havia um momento em que uma pessoa estava com fome a ponto de ficar com raiva. Por isso, faminta. Realmente não era uma palavra inventada. Não, a fome era um estado de ser, um momento verdadeiramente

desesperador

em

que

uma

pessoa

não

deveria

ser

responsabilizada por suas emoções ou ações. Eu não soltei e deslizei meu braço para trás com o bolinho na mão. O doce sorriso não fez nada por ela, porque ela fez uma careta para mim. — Desculpa. Eu tenho baixo nível de açúcar no sangue. — Isso era verdade porque minha mão tremia. Toda vez que isso acontecia, eu precisava de comida. — Espero que você se engasgue com isso, — ela rosnou, saindo. Eu estava errada? Possivelmente, mas esse era um momento verdadeiramente desesperador, portanto, eu não sentiria vergonha nas minhas medidas mais desesperadas. A caixa me deu uma olhada, mas não disse nada enquanto ela tocava minha compra. O karma já estava contra mim hoje; também pode fazer valer a pena.

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RYAN MICHELE Eu estava gostando de cada pedaço de banana assada como se fosse a última coisa que eu já colocara na minha boca. O vergão ficaria marcado e a maldita coisa valeria a pena. No final, porém, não importava. O muffin não tinha um sabor tão bom quanto parecia no caso. Estava seco e tinha gosto de papelão. Suponho que foi o que recebi por lutar contra uma velha por isso, em primeiro lugar. Karma. Ele não era meu amigo. Estava acumulando algo feroz hoje. Depois disso, o dia continuou sua espiral descendente. No avião, eu praticamente caí em cima do careca gordinho no banco do lado de fora enquanto tentava chegar ao meu assento na janela. Em vez de ele se levantar e me deixar passar como um cavalheiro, ele permaneceu no lugar. Pediu desculpas pelo inconveniente ou desconforto? Não, ele olhou para mim, mas considerando que foi o pé em que tropecei, pois ele não se mexeu, não me importou que ele estivesse chateado. Ele também não era uma boa companhia, reclamando com a aeromoça por não ter amendoins no avião. Eu me senti mal pela dama e depois me lembrei da velha e olhei para o teto. Sim. Sim. Sim. Entendi. Havia um garoto de quatro anos de idade atrás de nós que ficava chutando as costas do assento do careca. Tive o prazer de ouvi-lo reclamar durante a maior parte do voo sobre os pais não cuidarem dos filhos e como a empresa aérea deveria proibir as crianças de voar. Eu pensei que nada mais poderia dar errado, mas com certeza na 'só pode acontecer com a novela de Quinn' que é a minha vida, todo o café que eu bebi me atingiu, e eu tive que ir ao banheiro. Não havia como segurar. Eu tentei.

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RYAN MICHELE Passando mal-humorada e entrando na cabine, eu estava pairando sobre o assento do vaso me aliviando quando a porta se abriu. Meus olhos voaram. Do outro lado da porta estava aquele homem assustadoramente alto, com bíceps tatuados e protuberantes. Seu olhar deslizou sobre mim, me absorvendo, e eu tive certeza de que morreria de mortificação no local. Minhas bochechas estavam em chamas, e sua voz rouca gritou: — Desculpe. — O homem então piscou para mim. — Feche a maldita porta! — Eu gritei, o que chamou a atenção da aeromoça. Que acabou tendo que ficar no banheiro de guarda para mim porque a maldita porta estava de alguma forma quebrada. Tudo que eu queria fazer era me virar e ir para casa. Esquecer que isso já aconteceu. Eu sabia que essa viagem era a pior ideia da história das más ideias. Cada momento provou que minha teoria estava certa. Chupa, Quinn. Você está em Las Vegas. Quando cheguei ao hotel, eu sabia que devia estar louca. Depois de perder o primeiro ônibus para o hotel do aeroporto e quase não pegar o segundo porque estava cheio demais, eu estava exausta. As pessoas estavam me encarando enquanto eu caminhava pelo opulento saguão, observando os grandes lustres e a fonte em exibição, rolando minha mala atrás de mim. O saguão estava cheio de jogadores e viajantes. Tudo o que eu queria era chegar ao meu quarto ilesa e tomar um banho quente para lavar o dia. Quando isso acontecesse, eu poderia começar de novo e esquecer tudo. Eu tinha que estar aqui, e eu ia tirar o melhor proveito disso. O funcionário atrás da mesa olhou para mim e depois para minha identificação. Voltou para mim novamente. — Você tem certeza que seu nome é

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RYAN MICHELE Quinn Landis? Você parece diferente. — Seu nariz torceu com a minha aparência desbotada de viagem. Certamente em sua linha de trabalho, ele viu pessoas cansadas de viajar centenas de quilômetros. Enquanto eu não era rainha da beleza, não achei que parecesse tão ruim. Eu parecia? Talvez a ausência de maquiagem, o cabelo em um coque no topo da minha cabeça não fosse a melhor escolha para um dia em um avião. Eu estava com a aparência de que estou com pressa, mas não sou um vagabundo. Endireitei meus ombros e alisei minha mão sobre meus cabelos escuros, tentando domar os cabelos soltos que caíam. — Sim, — eu assobiei. — Só não estou usando maquiagem. Muito obrigada. Eu estava começando a suar. Se esse dia fosse qualquer indicação de como seria o resto da viagem, eu estava muito fodida. Foi quando ouvi sua voz antes de vê-lo, meu dia ruim entrando pela privada. — Quinn? — Virei minha cabeça na direção de uma das vozes mais suaves que eu já conheci. Uma que eu reconheceria em qualquer lugar. Conner Davenport. Doce bebê Jesus, na manjedoura, ele era gostoso. Mais quente que quente. Eu não o via há anos, e cara, ele cresceu. Cabelos ondulados escuros que eram simplesmente para passar os dedos. Os olhos mais azuis que eu já tinha visto me lembrando o céu acima. Sorriso perfeito, dentes retos e aqueles lábios beijáveis com que eu tive muitos sonhos ao longo dos anos. Mais importante, porém, o que ele estava fazendo aqui? Ele não estava na festa nupcial. Aconteceu alguma coisa e Conner estava substituindo alguém? — Conner? — Limpei a garganta e procurei por uma câmera escondida em algum lugar. Seria a minha sorte se alguém pulasse e gritasse Te peguei ! Isso tinha

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RYAN MICHELE que ser algum tipo de piada. O cosmos não me odiava tanto. Pelo menos eu esperava que não. — Parece que peguei você bem a tempo, botão de ouro. É você e eu. Esta semana, você é toda minha. — Sua voz derreteu sobre mim como manteiga em um pão quente. Então havia aquele sorriso perfeito emparelhado com o mais lindo conjunto de olhos azuis do céu. Olhos que estavam me olhando como se eu fosse o sol. Tremi só de pensar em ser dele por uma semana. O que eu deveria dizer sobre isso? Este era Conner, o irmão de Carrie e o melhor amigo do meu irmão. O que meu irmão diria? Rebecca odiaria a própria ideia, e isso foi suficiente para eu considerar que talvez isso pudesse funcionar. Talvez a sorte estivesse com pena de mim e acumulando as probabilidades a meu favor pela primeira vez. Ou jogando um truque terrível que faria com que todas as cartas virassem pó.

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RYAN MICHELE 3 - QUINN

NÃO ME DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO... OH COM QUEM ESTOU BRINCANDO, SIGAME; EU CONHEÇO UM ATALHO

Conner me encarou como se estivesse esperando que eu fizesse ou dissesse alguma coisa. Exceto que eu fiquei congelada no lugar, minha respiração presa na garganta. Eu ainda não tinha decidido se queria sufocar Carrie até à morte ou beijar seu rosto por enviar seu irmão mais velho em meu socorro. Havia algumas maneiras que isso poderia acontecer. Poderia ser um sonho se tornando realidade ou o meu pior pesadelo. Quantos cenários eu me imaginei com ele ao longo dos anos? Muitos para contar, mas isso era algo em que eu não pensava quando Carrie me perguntou se eu confiava nela. Nunca em um milhão de anos eu teria imaginado que ela iria enviarlhe para ser meu parceiro. E melhor ainda, como ela conseguiu que ele concordasse tão facilmente e com tão pouco tempo? Eu tinha tantas perguntas para minha melhor amiga na próxima vez que nos falássemos. O que seria em breve. — Tenha um pouco de fé, — ouvi a voz dela na minha cabeça. Eu ia matá-la, decidi. — Senhora, sua assinatura, — solicitou o recepcionista do hotel, mas eu estava perdida, encarando Conner.

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RYAN MICHELE Ele sorriu ainda mais e deslizou até o balcão ao meu lado. — Permita-me. — Ele arrancou a caneta do suporte e assinou o quarto. O funcionário colocou o cartão do quarto na mão e Conner o passou para mim. Ele então pegou minhas malas. Finalmente, depois do dia difícil que eu havia passado, me senti calma, como se talvez tudo estivesse bem. Eu conhecia Conner Davenport a maior parte da minha vida. Se havia um homem em quem eu podia confiar além do meu pai ou do meu irmão, era ele. Pelo menos sempre foi. De alguma forma, a preocupação pareceu desaparecer, e o dia de alguma forma parecia um pouco mais brilhante. Todos os terríveis contratempos que passei de alguma forma desapareceram. Aquele era Conner. Ele tinha esse efeito nas pessoas ao seu redor ou, pelo menos, em mim. Nós dois passeamos até o elevador. A porta se fechou com apenas nós dois a bordo, e eu não pude deixar de pensar na cena em Cinquenta Tons de Cinza, quando Christian bate Ana contra a parede e faz amor com a boca. Eu senti meu pulso acelerar. Aquele beijo foi algo para escrever em casa. Inferno, colocar em outdoors. Ele foi o beijo de todos os beijos. Conner sorriu para mim como se soubesse exatamente o que eu estava pensando. Desviei o olhar, um rubor manchando minhas bochechas. Eu gostaria de saber o que estava passando por sua bela cabeça. Uma coisa que eu nunca aprendi foi a leitura da mente. O elevador parou, as portas se abriram e ele seguiu atrás de mim com nossas malas. Eu juro que podia sentir o calor dos olhos dele na minha bunda, mas estraguei tudo. Não havia nenhuma maneira no inferno que ele estaria fazendo isso. Este era Conner, e bem, eu era eu.

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RYAN MICHELE Andamos pelo corredor e virei à direita. Ele tossiu. — Sua outra direita. Olhando para a placa, ele estava certo. Eu estava indo no caminho errado. Por outro lado, encontramos o quarto sete e setenta e sete. Depois de abrir a porta, meu queixo caiu no chão e meu coração apertou. Uma única cama king-size estava no centro do quarto. Uma só. Calor subiu pela minha espinha e espalhou pelo meu pescoço. Como eu ia dividir um quarto, sem falar em uma cama, com o homem que foi meu crush por anos? Ele passou por mim, colocando nossas malas ao pé da cama enquanto eu examinava o quarto. Sem sofá, apenas duas cadeiras grandes com uma pequena mesa no centro. À direita havia um armário. A televisão estava ao lado dela, montada na parede. Debaixo da televisão havia uma pequena geladeira e quando a abri, fiquei parada. Estava cheia até à borda com bebidas e lanches. Em cima da geladeira estava o mesmo. — Não tocaria nisso, a menos que você queira pagar dez dólares por uma garrafa de água. — Puxei minha mão para trás instintivamente. — Dez dólares? Ele assentiu e foi até a grande janela, abrindo a cortina para permitir que o sol entrasse no espaço. — Sim. Lanches também são ruins. Droga.

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RYAN MICHELE Meu olhar voltou para a cama coberta por um edredom vermelho e dourado. Era grande o suficiente para nós dois, mas ainda assim... Era estranho. Rebecca reservou os quartos, Quinn. Seu olhar veio até mim e sua mandíbula ficou tensa. — O quê? Algo está errado? Errado? Bem... — Não exatamente... É apenas uma cama e nenhum sofá. — Não que eu precisasse apontar essa informação. Ele podia ver claramente por si mesmo. — E? — Bem... eu... hum... você vê... — Eu lutei por palavras. Rindo levemente, ele achou meu desconforto divertido. Com a língua saindo para umedecer os lábios, o homem não fazia ideia das coisas que essa imagem fazia comigo. Pensamentos impróprios de todas as coisas que ele poderia fazer com a referida língua correram pela minha mente. Conner deu de ombros, completamente tranquilo com a situação que nos foi apresentada. — Não se preocupe. Dormimos juntos em barracas quando crianças. Não será diferente do que naquela época. Será como nos velhos tempos. Sim, como nos velhos tempos, exceto que agora éramos adultos e somente nós dois. Carrie e Drew não estavam dividindo nosso quarto ou dormindo na cama ao nosso lado. Isso não era nem de longe o mesmo de quando acampamos em nossos quintais quando crianças. Por um lado - nenhum de nós cheirava a repelente de insetos. Dois - ele não se parecia em nada de como era quando tinha doze anos. Três - íamos dormir na

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RYAN MICHELE mesma cama pela próxima semana. Quatro - eu não sabia quais eram meus quatro porque de repente fiquei distraída com ele erguendo a camisa sobre a cabeça. Senhor, me ajude. — Por que você não pede uma pizza para nós? Vou tomar um banho rápido, se você não se importa. Oh inferno, ele estava sem camisa e em forma impecável. O abdômen tanquinho e o V que caíam em sua trilha feliz estavam me deixando toda quente e confusa em lugares que eu não precisava estar formigando no momento. E garota, eu estava sempre formigando em todos os lugares certos, mas na hora errada. Tudo o que eu consegui fazer foi assentir. Eu tinha medo que, se abrisse minha boca, a baba pingaria pelo meu queixo caído. Pisquei e me recompus. Eu poderia lidar com isso, não poderia? — O que você quer na pizza? — Eu não sou exigente. Consiga o que quiser. Ele desapareceu no banheiro, e eu caí na cama e suspirei, ouvindo a água cair e pensando nele nu e molhado dentro do chuveiro. Um gemido me escapou quando rolei. Chegando à gaveta da mesa de cabeceira, peguei alguns menus para viagem. Eu não ia pedir o serviço de quarto, pelo menos não para pizza. Folheando a pilha, uma chamou minha atenção e eu a tirei. Ele disse para pedir o que quisesse, então fui com o meu favorito pela metade, linguiça e azeitonas pretas e, se bem me lembro, ele era exigente quando éramos crianças e gostava apenas de pepperoni e banana. Liguei e fiz o pedido assim que meu estômago roncou. Joguei algumas águas, considerando que eram apenas três dólares na pizzaria, em oposição a esse maldito quarto.

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RYAN MICHELE Rolando de costas, encarei o teto pensando no que esta semana traria. Que tipo de desafios Rebecca poderia inventar? Essa parte me deixou um pouco nervosa. Não havia como dizer o que ela faria. Conhecendo-a, ela criou cada um deles me torturando em mente. Minutos depois, a porta do banheiro se abriu e Conner saiu segurando os cantos de uma toalha no quadril, perigosamente perto de me mostrar seu pacote. O homem estava tentando me matar. Primeiro, ele tirou a camisa e agora estava parado na minha frente, basicamente nu, como no dia em que nasceu, parecendo muito tentador. Eu imaginei em sua defesa que ele não pensava nisso. Eu, por outro lado, estava pensando demais sobre isso. Desviei os olhos quando ele se mexeu, abaixando-se para abrir a bagagem e pegar algumas roupas. Notei que ele usava cueca boxer. Embora essa informação não fosse especial, foi algo novo que aprendi sobre ele. — A comida deve estar aqui em cerca de quinze minutos, — eu disse a ele, tentando deter meus pensamentos sujos de rasgar aquela toalha maldita de suas mãos e lamber as gotas de água de seu peito enquanto elas rolavam por sua pele. — Legal. — Eu o observei ir para o banheiro e ligar a TV, pressionando o botão para cima para encontrar algo para assistir. Ele voltou usando uma calça de moletom cinza que, santo Deus do céu, mostrava o contorno de seu pau. Ele nessa roupa deveria ser ilegal. Certamente, se ele postasse essa foto no Facebook, eles o proibiriam porque Conner estava exibindo seu pacote. E eu sabia que ele não era tão grande quando estávamos crescendo. Eu o vi no banheiro uma vez, surpreendendo-o, mas tudo o que ele fez

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RYAN MICHELE foi sorrir. Meu irmão amoroso decidiu tagarelar para minha mãe, e eu tive problemas por isso, mas valeu totalmente a pena. A cama mergulhou sob seu peso, e eu rezei para que ele não tivesse me notado olhando para o seu pacote. Braços cruzados atrás da cabeça, ele se esticou e cruzou os tornozelos, parecendo confortável como o inferno. — O que estamos assistindo? — Sua vez. Não consigo encontrar nada. — Você não deveria. É Vegas. Eles querem você na cidade e nos cassinos. Não estar sentado na sala assistindo filmes — ele disse enquanto eu lhe entregava o controle remoto. Seus dedos grossos deslizaram sobre a palma da minha mão e faíscas voaram pela minha pele. Com o rosto corado e não querendo que ele visse, eu cheguei mais perto da beira da cama. — Eu não mordo, Q. — Você tem certeza disso? Lembro que foi mordaz quando você e Drew lutaram, fingindo estar no Monday Night Raw1. Você sempre o morderia para ganhar, se bem me lembro. — Você não me deixou terminar. — Ele passou pelos canais, parecendo ter tanta sorte quanto eu. — Eu estava dizendo, eu não mordo muito, a menos que você me peça também. — Minha barriga tremeu assim que uma batida soou à nossa porta. Fui salva pelo entregador de pizza de ter que responder à sua observação. Ele estava flertando comigo? Certamente, eu estava imaginando mais do que havia. Ele estava apenas sendo Conner, e eu sempre gostei dele. 1

Programa de TV de luta livre profissional

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RYAN MICHELE Eu fui abrir a porta, mas ele me venceu. Ele era como uma pantera negra cheia de graça e poder enquanto se movia. Quase me desviou do nosso cenário atual. — Estou pagando, Conner! — Gritei enquanto ele caminhava pelo corredor estreito. — Não, — foi sua resposta quando eu corri da cama e peguei minha carteira. — Conner, — argumentei quando ele abriu a porta, entregou algumas notas ao homem e depois fechou a porta. — Eu não posso acreditar que você fez isso. — Acredite, — ele murmurou, passando por mim e entrando na sala. — Você poderia pelo menos me deixar pagar pela gorjeta. — Sim. Não a isso também. Um homem paga; fim da história. Meu estômago roncou, precisando de comida. — Tanto faz, — eu resmunguei. Sentei-me de pernas cruzadas na cama e peguei a caixa de pizza, pegando uma fatia com uma tonelada de azeitonas pretas. Alguns filmes de ação foram exibidos na televisão de tela plana, fornecendo ruído de explosões e tiros. — Você lembrou. — Ele apontou para a pizza, seus olhos grudados em mim. Uma lembrança do passado passou por mim. Os tempos no porão de seus pais jogando videogame e sendo idiotas, Conner, Drew, Carrie e eu. Enquanto isso, nossos pais estavam lá em cima, fazendo o que faziam. Não prestavamos muita atenção a eles. As risadas e as provocações duravam a noite toda, mesmo quando entrávamos em nossos sacos de dormir. Ficávamos acordados a noite inteira, não importando quantas vezes nossos pais gritavam para nós irmos para a cama.

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RYAN MICHELE — Bem, nós partilhamos pizza juntos tantas vezes, é uma daquelas coisas que fica com você, sabia? — Sim, eu sei. — Ele fez uma pausa e pegou uma fatia e deu uma mordida, depois respondeu: — Então Drew está realmente indo com toda essa coisa de casamento? Dei de ombros. — Você é o melhor amigo dele. Você saberia melhor do que eu. — Rebecca fez o possível para me manter fora do circuito. Se você não percebeu, meu convite para essa festa deve ter se perdido. — Havia um pouco de desdém em sua voz. Rebecca obviamente não tinha o selo de aprovação. Mas, novamente, eu também não. — Não acredito que essa cadela te tirou do casamento, Conner. Não está certo. Drew deveria ter coragem e dizer alguma coisa. Se ela é assim agora, imagine como será se eles tiverem filhos. Ele sorriu. — Você também não é fã? Minha cabeça tremia como minha pizza e meu estômago roncou mais uma vez. — Eu não sei o que ele vê nela. — O amor vai levar você a fazer coisas loucas. — Eu acho. — Um gemido escapou dos meus lábios quando mordi minha fatia de pizza. Santo inferno, era boa demais. As sobrancelhas dele se ergueram quando seus olhos me penetraram. — Orgásmico, hein? Meu rosto ficou quente quando engoli. — Você pode dizer isso. — O que ele não sabia que vê-lo comer sua pizza sem camisa era orgásmico para mim. Quase

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RYAN MICHELE melhor que sexo, pelo menos o que eu conseguia lembrar. Fazia mais de dois anos desde que este corpo tinha visto alguma ação. Eu namorava sem parar, mas nunca nada muito sério que chegasse a lugar algum. — E você? Você está se estabelecendo tão cedo? Alguma mulher especial em sua vida? — Quinn, você é uma idiota. Por que diabos você perguntou isso? — Ainda não, mas espero que a mulher certa apareça e mude meu caminho. — Carrie me contou ao longo dos anos quais eram seus 'modos'. Ele teve mais do que mulheres suficientes aquecendo sua cama, mas ele era inteligente e atraente. Que mulher não cairia de cabeça só pelo sorriso dele? — Quem quer que seja, ela terá sorte em ter você. — E eu a odeio. Não por ser uma cadela ciumenta ou qualquer coisa, mas eu sabia que independentemente de quem fosse não o mereceria. O pensamento dele se contentando com alguém como Rebecca me irritou. — Estou surpreso que você ainda esteja solteira. Um bom partido como você. — Ele soltou um assobio exagerado, me fazendo rir. Ele estava tão longe da verdade. — Eu namorei, mas nenhum desses namoros foi a lugar algum. Então decidi apoiar o Sr. Certo. Infelizmente, não tenho certeza de que ele exista. — O que eu deixei de fora foi que o meu Sr. Certo nunca me viu como nada além de a irmãzinha do seu melhor amigo. Não importa o tempo, ele sempre foi o meu desejo de mais. Foi apenas um sonho estúpido de infância. Nós estávamos crescidos agora, e eu realmente precisava seguir em frente. — Ele está lá fora, Quinn. Tenha um pouco de fé. — Ele usou as palavras de Carrie em mim, fazendo meu lábio tremer.

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RYAN MICHELE — Talvez. — Terminamos de comer e eu coloco a caixa de pizza na penteadeira. — Você precisa ir ao banheiro antes de eu me arrumar para dormir? Devemos nos encontrar cedo para o café da manhã. Eu tinha certeza de que ir dormir tão cedo em Las Vegas era um pecado - era a Cidade do Pecado -, mas eu amava meu sono. Eu estava cansada do meu dia de viagem. — Vá à vontade. Estou pronto. — Ele falou com o controle remoto, e eu peguei meus produtos de higiene pessoal e pijama, agradecendo a Deus por ter escolhido a camisa e o short curto. De jeito nenhum eu iria desfilar na frente dele em uma toalha acanhada. Embora, para ser sincera, fiquei tentada a ver que tipo de reação eu poderia produzir dele. Meu corpo não era magro. Havia curvas que eu adorava e me perguntava o que ele pensava delas. O chuveiro tinha metade do tamanho do banheiro luxuoso. Eles podem não querer que você fique no seu quarto em Las Vegas, mas investiam nos chuveiros. Tinha três chuveiros diferentes. Aumentando a velocidade e entrando, o spray quente deslizou sobre a minha pele. Cabeça baixa, meu cabelo caiu ao meu redor pela água. Nas minhas costas, outro spray estava posicionado perfeitamente. Minutos. Horas. Dias. Quem sabia quanto tempo eu passei sob o spray de água quente sem fim. O que eu sabia era que quando saí, meu corpo estava relaxado. Depois de secar o cabelo, hidratar o rosto e escovar os dentes, a exaustão do dia se instalou em meus ossos.

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RYAN MICHELE Conner deitou na cama debaixo das cobertas, a televisão passando com Matt Damon em Identidade Bourne 2. Eu amava esse filme. Subi na cama, descansando a cabeça no travesseiro ao lado dele. — Você cheira muito melhor, — brincou ele e, sem pensar, eu levantei minha mão e o bati de brincadeira na boca dele. — Cale a boca. Conner começou a rir. Era mais profundo do que eu lembrava. — Algumas coisas nunca mudam. Ele estava certo. Algumas coisas não mudaram, e por isso fiquei agradecida. Ele estar aqui me fez sentir bem. Ele sempre me fazia sentir segura. Eu sempre pensei que ele era um irmão mais velho, mas estava começando a me perguntar se isso era simplesmente uma coisa dele. Deitada de costas, fiquei olhando a televisão por um longo tempo, meus olhos começando a cair quando os pensamentos de antes passavam pela minha cabeça. A velha senhora se destacou como um polegar dolorido. A culpa agitou meu interior. — Mais cedo, peguei um bolinho de uma velha senhora. Eu podia sentir os olhos de Conner em mim, mas não abri os meus quando o cansaço começou a me reivindicar. — Sim. Eu fiz. Acordei tarde porque não carreguei meu telefone. Então eu fui uma cadela com essa velhinha que me bateu várias vezes com sua bengala, mas eu merecia cada golpe. Fui egoísta e estúpida. Se eu soubesse quem era a velha senhora, compraria para ela uma cesta de muffins do padeiro na estrada e os mandaria para ela. Seriam muito melhores que o papelão 2

The Bourne Identity (no Brasil, A Identidade Bourne / Portugal: Identidade Desconhecida) é um filme de ação, espionagem e thriller de 2002 dirigido por Doug Liman, com Matt Damon.

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RYAN MICHELE que comi. Mas é o que acontece quando você é um idiota - você é recompensado dez vezes. Como minha boca continuava divagando, eu não sabia, mas estava tão cansada que não parava. — Eu não estou dando desculpas para mim. Este casamento me deixou no limite. Está tão perto, e eu pensei que Drew iria cair em si, mas não. Ele ainda quer continuar com isso. Ele vai ficar infeliz com Becky. Ela vai ditar a vida dele a cada passo do caminho. Ele provavelmente será proibido de falar com meus pais ou comigo mesma. E se eles tiverem filhos, duvido muito que a tia dela seja permitida em qualquer lugar perto deles, exceto, talvez, o banho quando ela receber um presente. Senti a cama mudar, mas não me mexi. — Tudo está tão bem. Becky não deixa meus pais sentarem-se à mesa principal, mas os dela estão. Então, com as fotos, você sabia que ela tem três auxiliares. Dois para acomodar convidados e um para me levar até o corredor, porque eu sou a única na festa de casamento que não está associada a um padrinho. Que merda é essa? Um bocejo escapou. — E para as fotos, este auxiliar deve estar ao meu lado, para que não pareçam erradas ou estranhas. Então, na cabeceira da mesa, esse cara também é meu vizinho, para que a mesa não pareça irregular. Quero dizer, por quê dedicar um tempo para me incluir no casamento se sou um fardo? Por que não apenas salvar a todos nós a dor de cabeça de me incluir? Uma mão quente veio ao meu braço, esfregando para cima e para baixo. Lentamente, senti-me adormecer, mas não antes de sentir uma perna forte roçando a minha.

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RYAN MICHELE 4 – CONNER

UM BOM HUMOR É COMO UM BALÃO, UMA PICADA É TUDO QUE É NECESSÁRIO PARA ARRUINÁ-LO

Imediatamente ao acordar, um sorriso curvou-se no meu rosto e depois desapareceu rapidamente. Minhas mãos se moveram sobre minha virilha, onde eu estava ostentando uma ereção maciça como se tivesse quinze anos novamente. À minha esquerda, Quinn estava esticada como uma gata ronronando, dormindo tão pacificamente que quase odiei acordá-la. Todos os ossos do meu corpo doíam para alcançá-la e tocá-la. Acariciar cada centímetro de sua carne exposta. Quinn era uma beleza natural, nunca precisando de uma gota de maquiagem. Ela sempre foi assim; o pacote completo, e nunca percebeu. Seus traços não eram apenas marcantes com lábios cheios em forma de um arco de cupido perfeito, com o lábio inferior sendo rechonchudo e tentador. Seu nariz inclinava um pouco no final, dando-lhe um efeito de nariz de botão. Adorável. Mas eram os olhos dela que sempre me atingiram. Mesmo fechados, eu podia vê-los claros como o dia em minha mente. Aqueles olhos verde-oliva pálidos com âmbar nas bordas eram fascinantes e sempre me atraíam para ela. Seu cabelo escuro caía como um lençol macio sobre o travesseiro. Sempre tinha sido longo, exceto na quarta série, quando ela pensou que cortar era o caminho a percorrer. Ela nunca fez isso de novo. O irmão dela e eu podemos tê-la

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RYAN MICHELE provocado incansavelmente. Eu não estava arrependido, nem um pouco. Adorava chatear Quinn; mesmo naquela época, ela era fofa quando estava chateada. Agora ela era a tentação personificada. As curvas de seu corpo quando ela deitou de lado me deram uma excelente visão de seus quadris e apenas uma sugestão de seus seios. Os globos cheios haviam crescido e eu ansiava por tocálos. Tocá-la. Provocá-la, como ela estava fazendo comigo há anos. Eu sempre fui atraído por Quinn. Esse nunca foi o problema. O tempo sempre fora. Primeiro, ela era muito jovem e a irmãzinha de Drew. Esses foram dois ataques logo de cara. Havia sempre algo ou alguém entre nós à medida que crescíamos. Faculdade, namorados, namoradas, trabalho. O que você imagina, tinha estado lá. Mas talvez esta semana possa ser diferente. Teremos esse tempo juntos para ver o que poderia acontecer entre nós. Eu sabia como me sentia, como sempre me senti, mas ela sentiria o mesmo? Eu queria descobrir. Precisava descobrir. Embora eu não quisesse acordá-la, eu sabia que, se estivéssemos atrasados para esse café de grupo, Rebecca nos incomodaria. Confundiu minha mente ver o que diabos Drew viu na mulher, além de alguns peitos grandes. Sua atitude no ano passado deixou muito a desejar no departamento de personalidade. O núcleo dela estava podre. Nenhuma quantidade de grandes mamas poderia explicar isso. Mas Drew era um dos meus amigos mais antigos e queridos, e eu queria apoiar sua decisão, mesmo que não concordasse com ele. Isso era o que os melhores amigos faziam. Sempre tivemos as costas um do outro por tudo na vida. Portanto, eu também estaria ao lado dele.

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RYAN MICHELE Quando minha irmã me ligou dizendo que Quinn estava em dificuldades, eu não consegui dizer não. Uma semana em Las Vegas, fingindo ser o homem dela. Isso aí. De jeito nenhum eu estava deixando passar esta oportunidade. Era uma vez na vida e estava na hora. Sempre houve essa conexão inegável entre nós. Uma não dita, mas a química sempre esteve sob a superfície pronta para entrar em combustão. Pelo menos sempre esteve do meu lado. Todos esses anos depois e isso não mudou nada. Eu não precisava de outro banho, mas precisava de uma liberação séria de tensão. Meu pau estava tão duro que era doloroso. Saindo da cama, tomei cuidado para não incomodar Quinn. Ela nem se mexeu. Eu tinha esquecido isso. Como ela ficava morta para o mundo quando dormia. Isso me fez conjurar todas as maneiras que eu poderia acordá-la. Meus dedos coçaram para seguir suas curvas e obter um punhado daquela bela bunda. Porra. Chuveiro. Agora. Sob o jato da água quente, suas curvas continuavam correndo pela minha cabeça. As curvas e o volume de seus seios espreitando do topo daquele tanque mal lá. Eu apertei meu pau ainda mais quando pensamentos de Quinn nos joelhos varreram sobre mim. Seus lábios doces se separam para envolver a cabeça do meu pau ansioso. Seus olhos me olhando com malícia quando ela me engoliu pela boca sexy dela. Golpe por golpe, as imagens de Quinn brilharam. Eu a queria. Eu queria muito Quinn. Minha imaginação pintou fantasias bonitas onde Quinn era a estrela, cedendo a todos os meus desejos.

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RYAN MICHELE Eu acariciei e bombeei meu comprimento com mais força, pensando em como ela se sentiria. Quão apertada sua boceta estaria ao meu redor, apertando cada gota de mim. Não demorou muito para eu trabalhar até a minha libertação corria pelo ralo. Eu pensei que isso me faria sentir melhor, mas isso só me fez almejá-la mais. Isso pode me matar. Depois de vestir algumas roupas e dar um último olhar para Quinn, era hora de acordá-la. Como eu realmente queria não estava nas cartas ainda, mas tocá-la estava. Eu escovei seu cabelo do pescoço, arrastando meu dedo ao longo de sua clavícula e assistindo pequenos arrepios subirem de sua pele. — Acorda dorminhoca. Batendo no meu toque, ela rosnou em um tom feroz: — Deixe-me em paz. — Quinn com certeza tinha um mau humor de manhã cedo. Algumas coisas nunca mudavam. Tudo o que fez foi me fazer sorrir. — Hora do café da manhã, a menos que você queira ir assim. Não que eu me importe. — Enrolei seu cabelo sedoso ao redor do meu dedo e dei um puxão suave. Os inchaços de seus seios espiaram por baixo da blusa rosa pálida em que ela dormiu. Eles saltaram com seu movimento enquanto ela se afastava de mim, aconchegando-se mais profundamente nas cobertas. Isso só fez meu maldito pau duro novamente. — Melhor seguir em frente, botão de ouro. — Continuei cutucando e provocando, mas também lhe dei carícias. O que eu realmente queria era rastejar

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RYAN MICHELE sob essas cobertas com ela e enterrar minha língua entre suas coxas no café da manhã até que ela gritasse, e depois fazê-la gritar novamente. — Você sempre foi tão irritante? — Ela resmungou e rolou da cama, matando qualquer pensamento de nós encenando a fantasia que eu estava sonhando em experimentar. — Não mais do que o habitual. — Eu olhei para sua bunda doce enquanto ela caminhava em direção ao banheiro, quase me hipnotizando com o balanço de seus quadris. Porra, ela tinha uma bela bunda que apenas implorava para eu agarrar, beliscar e dar um tapa. O fato é que ela nem percebia que era tudo isso. Isso a fazia ainda mais sedutora, pelo menos nos meus olhos.

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O restaurante do hotel estava cheio de pessoas quando fomos levados a uma sala privada onde o café da manhã era servido em estilo Buffet. Drew estava em uma discussão com um dos padrinhos, o que era lamentável, porque foi Rebecca quem nos viu primeiro. — Conner, eu não sabia que você viria? — Ela disse com aquela voz falsa. Seus olhos a denunciaram, no entanto. Ela odiava minha presença lá, o que por sua vez me trouxe prazer. — Sim.

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RYAN MICHELE Drew veio até nós, um olhar preocupado em seu rosto. Ele estendeu a mão para mim. — Conner? Você está aqui com minha irmã? — Sim, ele estava em choque. Eu balancei meu braço em volta do ombro de Quinn. — Sim. Ela não é linda? Rebecca zombou e agarrou o braço de Drew, interrompendo oficialmente nossa conversa. — Ok, deixe-me apresentá-lo muito rápido. — Rebecca fez isso apontando para as pessoas e me dizendo seus nomes, na verdade não me apresentando a nenhuma delas. Quinn estava dura ao meu lado. Nas costas dela, esfreguei meu polegar para cima e para baixo e senti-a respirar fundo. — Ok, comam, — Rebecca decretou, e fiquei aliviado. Se eu pudesse passar essa semana sem repreender Rebecca, seria um milagre. Quinn e eu pegamos nossos pratos e nos alinhamos com um dos outros casais. Carley, como Rebecca a apresentou como colega de trabalho, e seu namorado Joe, estavam brigando na nossa frente sobre o cardápio não ser vegano ou algo assim. Coloquei meu prato com bacon, ovos, panquecas e salsicha. Quinn comeu cereal com frutas e iogurte ao lado, além de torradas. Eu não sabia por que ela não pegou um pouco de bacon. Coloquei mais no meu prato porque sabia que quando nos sentássemos, ela pegaria o meu. Ela costumava me enlouquecer quando fazia essa porcaria no café da manhã durante suas festas do pijama com Carrie. Agora era uma lembrança boa. Quem pensaria que a passagem de bacon se tornaria uma lembrança boa? Não eu, isso tinha certeza. Sentei-me ao lado de Bruce, que era o marido de Laura. Laura era prima de Rebecca. O bom e velho Bruce cheirava a bebida e parecia abatido. Ele deve ter

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RYAN MICHELE ficado bêbado ontem à noite. A única coisa na frente dele era uma xícara de café preto. Com os olhares que sua esposa estava lhe dando do outro lado da sala, eu estava disposto a apostar que Bruce já estava de castigo. No momento em que Quinn se sentou ao meu lado, Rebecca não perdeu mais um momento ao derramar sua alegria * tosse *. Eu cavei na minha comida. — Bom dia a todos. Estou tão emocionada que todos vocês estão aqui conosco para compartilhar nesta ocasião alegre. E parabéns a si mesmos que todos foram pontuais. — Ela bateu palmas silenciosamente em aplausos. Que vadia. Ouvi Quinn limpar a garganta ao meu lado, me fazendo sorrir para os meus ovos assim que ela estendeu a mão e pegou um pedaço do meu bacon. Porra, eu senti falta disso. — Amo todos vocês e mal posso esperar para testar seu amor junto com o nosso. A cada dia desta semana, teremos um tempo juntos como um grupo; então, você receberá seu desafio para o dia. No final da semana, temos um desafio final, e o casal que ganhar recebe um presente de nós. — Olhando para os outros casais, ela sorriu. — Estou ansiosa para participar de cada um de seus casamentos, bem, exceto Quinn naturalmente, e Bruce e Laura já estão engatados. — O olhar de Rebecca se concentrou em mim e Quinn quando senti o corpo de Quinn endurecer. — Foi muito gentil de sua parte intervir e aceitar ser uma equipe, Conner. Eu conheço a irmã de Drew, e você se sentiu obrigado a ser o namorado dela esta semana. Que cavalheiro. Senti Quinn ficar rígida como uma estátua ao meu lado. Dor e raiva irradiavam dela em ondas. Você podia sentir isso no ar da sala. Coloquei meu braço em volta dos ombros dela e a puxei para perto do meu peito. Quinn veio com facilidade, sua

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RYAN MICHELE mente ocupada. — Não, obrigado. Eu acredito que você está enganada, no entanto. Eu não sou voluntário. Estou completamente apaixonado pela minha garota aqui. — Inclinei-me para Quinn, beijando sua têmpora e cheirando seus cabelos. Cheirava tropical, como cocos e mangas. — Sinto muito, cara, — Andrew começou a pedir desculpas por sua cadela de mulher, mas eu o interrompi. Eu não permitiria que alguém fizesse Quinn se sentir uma merda por ser solteira. Não havia nada errado em não ter um homem. Por mim, fiquei muito feliz por ela não estar com ninguém. Então foda-se, Rebecca. Minha mão subiu. – — Não precisa se desculpar, Drew. Sua mulher não tinha ideia de que estávamos juntos. Pedi a Quinn que o mantivesse quieto, não querendo ofuscar sua empolgação com nossas notícias. — Eu menti entre os dentes com um sorriso e adorei cada segundo. — Você me conhece e como eu sempre me importei com sua irmã. Eu não estava prestes a deixar Quinn trazer alguém para Vegas que não fosse eu. Agora, vamos começar os jogos, porque minha garota e eu vamos vencer. Rebecca estreitou os olhos para nós como se estivesse tentando entender se eu estava dizendo a verdade ou não, mas antes que ela pudesse cutucar, Daniel, outro membro da festa de casamento, disse: — Vamos lá. Que comecem as travessuras, mas Paula e eu colocamos isso na sacola. Não é, querida? — Sim, nós iremos. — A ruiva apertou seu bíceps, sorrindo maliciosamente para ele. Merda, todas as amigas de Rebecca estavam furiosas? Olhei para Quinn e revirei os olhos para o céu. De jeito nenhum alguém estava nos vencendo. Esta competição é toda nossa. — Obrigada por isso, — ela sussurrou, olhando para o chão.

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RYAN MICHELE — Ei... — Inclinei o queixo para cima, encontrando seu olhar. — Ela é uma cadela. Não a deixe chegar até você. Ela não é nada. Nós vamos nos divertir esta semana. Isso eu prometo. — OK. — Momentaneamente, ela pareceu insegura, e eu a envolvi e beijei o topo de sua cabeça. Demorou apenas um segundo até os braços de Quinn me envolverem, e ela derreter no meu corpo. Isso foi bom. Gostei da sensação dela se entregando demais a mim. — Ah, certifique-se de procurar o melhor traje para o desafio de hoje. Se vista para impressionar — Rebeca anunciou, maliciosa. Balancei minha cabeça e vi Drew olhando para os sapatos, as mãos nos bolsos. Para um cara que supostamente estava se casando com o amor de sua vida, ele não parecia muito feliz. Amava Drew, mas ele conhecia meus sentimentos por Rebecca; nós conversamos muitas vezes sobre isso. Não havia mais nada que eu pudesse fazer por ele. Ele teria que descobrir essa vida por conta própria. Quinn era minha prioridade. Inclinando-me em seu ouvido, eu sussurrei: — Quer sair daqui um pouco? Ela afastou um toque, me dando aqueles olhos verdes. — Por quê, o que você está fazendo? — Vamos fazer algum dano com isso. — Peguei meu cartão de crédito, segurando-o entre meus dois dedos. — Você precisa de um vestido novo para hoje, e eu preciso de algo para vestir, porque não trouxe nada extravagante. — Conner, você não está pagando pelo meu vestido. Meus braços a apertaram. — Receio que você não tenha opinião sobre o assunto. Você não prestou atenção? É a escolha do cavalheiro.

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RYAN MICHELE Um sorriso brincou em seus lábios. — Você acabou de inventar isso. — Talvez não. Você vai falar com Rebecca e descobrir? — Você é impossível. — Ela poderia ter dito essas palavras, mas o sorriso a denunciou. — Me divirta, Quinn. — Bem. Entrelaçando meus dedos com os dela, eu a conduzi para a saída e encontrei um táxi para nós. Nós dois precisávamos de um descanso, e com quem melhor gastá-lo um com o outro. Um bônus foi vê-la modelar os vestidos que eu escolhi.

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RYAN MICHELE 5 – CONNER

EU PREFERIA STRIP POKER. DE QUALQUER MANEIRA VOCÊ SERIA VENCEDOR

Às sete da noite, nosso grupo foi escoltado para uma sala de jogos privada acima do cassino. Tapete vermelho, champanhe e aperitivos nos cumprimentaram junto com a equipe de garçons especializados. Todo mundo estava muito bem vestido, mas ninguém parecia mais bonita que Quinn. Com um vestido de cetim vermelho com uma blusa sem alças em forma de coração, ela se enrolava e acentuava suas curvas, depois brilhava na parte inferior, dando a ilusão de que ela era uma sereia; ela era uma visão para contemplar. Seu cabelo escuro e sedoso se espalhava por seus ombros em ondas soltas batendo no meio das costas. Ela era totalmente de tirar o fôlego. Até Rebecca sorriu quando a viu e, para nossa sorte, ela manteve a boca fechada, sem estragar o momento. Talvez Drew tenha lhe dado um aviso antes de derrubá-la. Só poderíamos ter essa sorte. Tomamos algumas bebidas e petiscos, misturando-nos enquanto esperávamos nossa mesa de jantar. Quinn e eu ficamos lado a lado, de mãos dadas e estando perto a maior parte do tempo. Para mim, eu gostei dela exatamente onde estava. Quando ela entrou no quarto, senti sua falta instantaneamente e mantive meu pulso enquanto ela se movia.

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RYAN MICHELE Conversei com Joe, o namorado de Carley, que era um homem do ar livre como eu. Durante o dia eu era desenvolvedor de sites, mas no meu tempo livre eu adorava sair e fazer caminhadas no Buffalo Park, explorando a Mãe Natureza. — Da próxima vez que você reunir um grupo para o Walnut Canyon 3, me liga, — Joe disse enquanto Carley se aproximava dele, mas em vez de olhar para ele, os olhos dela estavam em mim. A mulher estava quente como mel comigo, e de jeito nenhum eu estava interessado. Havia apenas uma mulher nesta sala com quem eu me importava. Apenas uma mulher que eu queria. — Combinado. — Querido, isso é um pouco avançado para você, — Carley disse com uma risada colocando a máscara no rosto de puta de Rebecca num piscar de olhos. Nenhum homem queria ser criticado, especialmente na frente de pessoas que ele acabou de conhecer. — Eu posso lidar com isso. — Ele flexionou os braços finos de macarrão com espaguete em um sorriso, obviamente pensando que ela era fofa. Cada um com sua mania. Eu ignorei toda a troca entre eles. Era um incêndio do qual não queria fazer parte. Meus olhos nunca deixaram Quinn. Ela iluminava a sala inteira com seu sorriso. Meu coração apertou forte no meu peito enquanto eu a observava dar voltas, fazendo o seu melhor esforço para ser gentil com sua futura cunhada,

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Parque Nacional

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RYAN MICHELE embora Rebecca não merecesse. A maneira como ela tratou Quinn me irritou. Alguém precisava colocá-la em seu lugar. Mas Quinn estava tentando, e somente quando seu irmão a envolveu com força eu vi como ela estava segurando seu corpo porque ele relaxou em Drew. Ela estava no limite, e eu odiava isso por ela. Ela não deveria ter que andar como se estivesse em cascas de ovo ao redor dessas pessoas. — Com licença, — Rebecca chamou, pedindo a nossa atenção. — Esta noite é o nosso primeiro desafio para casais! — Ela bateu palmas, um sorriso largo no rosto de cobra. — As apostas são altas neste jogo de pôquer. Em vez de strip poker, estamos jogando beijo poker. Suas habilidades de tratamento labial serão postas à prova, bem como a comunicação e suas habilidades com o cartão. Com cada rodada perdida, as apostas aumentam e cada beijo deve ser mais apaixonado e mais sexy que o anterior. Bem, isso seria interessante. — Hora de comer. Todo mundo, pegue seu assento. Então os jogos começarão! Fui para Quinn e agarrei sua mão, entrelaçando nossos dedos e a levando para a mesa. Puxando sua cadeira, sua bunda redonda sentou nela fazendo meu pau mexer novamente. O jantar foi servido e meu tesão não retrocedeu. Salmão grelhado, legumes cozidos no vapor, pão e salada foram todos colocados à nossa frente por garçons vestidos de terno preto. Sentei-me à esquerda de Drew com Quinn do outro lado de mim.

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RYAN MICHELE A conversa fluiu bem com Drew, com Quinn se intrometendo e adicionando peças às diferentes histórias que discutimos. Quinn estava se divertindo julgando pela quantidade de vezes que ela riu alto. A única coisa que faltava era Carrie. Então teria sido como nos velhos tempos. Rebecca não achou nada engraçado e até comentou: — Isso foi no passado. Vamos deixar lá. Nós a ignoramos, até Drew, enquanto continuávamos. — Nunca esquecerei o rosto de Carrie quando você empurrou sapos em nossos sacos de dormir. O rosto de Drew se animou com a lembrança. — Carrie gritou tão alto que pensei que ela tivesse feito xixi nas calças. — Ele riu e tomou um gole de sua bebida enquanto Rebecca fez uma careta. — Aqueles eram os dias, — eu disse a ele, e Quinn concordou. Quando chegou nossa sobremesa, cheesecake de morango, o que veio à minha mente, foram todas as maneiras pelas quais eu poderia tentar tirar Quinn do vestido. Ao longo dos anos, pensei nela em muitas posições comprometedoras, mas nunca tive a oportunidade de agir. Esta noite, porém, eu finalmente reivindicaria aqueles lábios. Comi minha sobremesa, mas não estava satisfazendo minha fome. Eu ansiava por mais. Eu ansiava por Quinn. Rebecca levantou a taça em um brinde. — Que o melhor casal vença. — Nós vamos, — anunciei, sorrindo para Quinn. Tínhamos jogado muitas vezes poker, só que naquela época jogávamos principalmente por doces. Drew, Carrie, Quinn e eu inventávamos as regras do jogo. Depois de acertarmos um,

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RYAN MICHELE escolheríamos outro tipo de pôquer. Havia uma tonelada deles. Nossos pais gostavam de brincar, então naturalmente nós também. — Nós já voltamos, — eu disse a Drew, agarrando a mão de Quinn e puxando-a comigo. — Onde estamos indo? — Ela sussurrou quando senti os olhos da sala em mim. Eu não dava a mínima. Em vez de responder, eu nos puxei pelo corredor e entrei em um pequeno recanto longe dos olhos curiosos. — O que está acontecendo? — Quinn perguntou quando olhei em seus lindos olhos. Aqueles que me capturaram há muitos anos. — De jeito nenhum o nosso primeiro beijo será na frente de todos esses idiotas. As sobrancelhas dela enrugaram, mas eu não a deixei pensar. Colocando seu rosto em minhas mãos, eu a puxei para mim, seus lábios se separando e a respiração acelerando. Seus olhos brilharam com desejo, que era a única luz verde que eu precisava. Inclinando-se, nossos lábios conectados. Eu nunca acreditei naqueles filmes de merda que mostravam essas faíscas voando como fogos de artifício ao redor de um casal enquanto eles se beijavam, até este momento. Isso aqui estava tudo embrulhado em um. Eu nunca senti nada melhor na minha vida do que os lábios de Quinn Landis se movendo contra os meus. Levou apenas um momento antes que suas mãos entrassem através dos meus cabelos e seu corpo pressionasse contra o meu. Com os lábios entreabertos, ela me convidou para entrar e me senti em casa. Degustação de cheesecake de morango,

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RYAN MICHELE sua língua deslizou contra a minha. Minha pele formigou de desejo, mas eu sabia que se não voltássemos ao grupo, Rebecca ou Drew viriam nos procurar. Eu me afastei e olhei naqueles olhos verde-oliva, sabendo que Quinn estava se sentindo tão beijada quanto eu. Sua respiração se espalhou pelos meus lábios. — Conner... — Mais tarde. Deveríamos voltar. Quinn assentiu, os dedos tocando seus lábios levemente. Nossos pratos foram limpos e fomos levados para a mesa de jogo no lado direito da sala. Um negociante nos esperava, com as palmas das mãos sobre a mesa. Cada casal era um time jogando como um. Estava apertado ao redor da mesa, mas eu estava mais do que feliz em aconchegar-me com Quinn, deslizando-a entre minhas pernas enquanto me sentava em um banquinho. Dei um tapinha na minha perna para ela se sentar, mas ela se inclinou para mim, o que estava bom para mim. Ela cheirava irresistível - como baunilha e mel, juntamente com o perfume exótico de seus cabelos. Dois cheiros que estavam agora nos meus principais favoritos. O negociante, Jerry, olhou para todos nós e estabeleceu as regras do Texas Hold 'Em4. Um royal flush foi a mão mais alta, seguida de um straight flush. O terceiro maior foi quatro do mesmo tipo, depois um full house, um flush, um straight, três do mesmo tipo, dois de um par e um par. O jogo raramente chegava à carta mais alta. Alguns dos casais pareciam confusos, mas não Quinn. Ela olhou para mim com um sorriso. Sim, nós estávamos indo para ganhar.

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É um estilo de jogo de pocker onde o jogador recebe duas cartas e pode utilizar mais cinco cartas comunitárias.

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RYAN MICHELE Jerry distribuiu as cartas. Drew franziu a testa enquanto verificava os cartões dele e de Rebecca. Rebecca estava muito ocupada assistindo todo mundo na mesa. Mas eu sabia que aquele rosto em Drew era tão idiota. Ele estava se entregando como sempre, porque aquele rosto me disse que eles já tinham uma boa mão. Uma das vantagens de aprender o jogo juntos. Quinn segurou nosso baralho de cartas na mão, mostrando-os para mim. Parecia que tivemos sorte. A primeira mão que recebemos consistiu em duas cartas, um Ás e uma Dama de Copas. As primeiras cartas comunitárias foram distribuídas no centro, e Bruce desistiu automaticamente, fazendo dele e Laura os primeiros perdedores. Eles deram um beijinho um no outro que até minha avó poderia ter feito um esforço melhor, e ela estava morta há dez anos. Ambos pareciam preferir beijar um peixe morto, o que me fez pensar se eles se dobraram para sair de um beijo mais íntimo. Talvez o casal deles tenha sido uma manobra para Rebecca. — Vaia. Tão coxo — Rebecca falou com eles. O dedo médio de Bruce disparou em resposta e Rebecca olhou. Ela realmente precisava puxar a espiga da bunda dela. Isso deixou Drew e Rebecca, Paula e Daniel e Carley e Joe como nossos concorrentes. Daniel apostou. Drew aumentou a aposta. Aumentei nossa aposta. Eu poderia dizer que Quinn estava ansiosa. Seu pé estava batendo, me fazendo saltar junto com ela. Meu braço em volta dela deu-lhe um aperto tranquilizador. O pé dela parou. Recompensado com seu sorriso, eu sabia que, não importa o que eu tivesse que fazer, eu a manteria lá. Eu estava com problemas no que dizia respeito a

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RYAN MICHELE Quinn. Mais cedo ou mais tarde, íamos nos beijar novamente. Quando ia acontecer era a pergunta. Beijá-la na frente de todos esses idiotas não era como deveria ser o nosso primeiro beijo. Não se deve permitir que esse público faça parte desse momento. Isso só me deixou mais feliz por tê-lo roubado mais cedo, para que o nosso primeiro não estivesse em uma sala de pessoas pelas quais eu não dava a mínima. Drew não estava incluído nisso, mas ainda assim - de jeito nenhum eu queria que ele me visse beijar sua irmã. Amava o homem, mas isso era demais. Aquele beijo que compartilhamos foi privado e íntimo. Era nosso e só nosso. Na próxima rodada, perdemos Paula e Daniel. O beijo deles foi desleixado, molhado e em todo o lugar maldito. Ele bateu a língua tão longe na garganta que provavelmente provou o jantar dela. Não havia nada sensual ou sexy nisso, mas era um show. Não um que eu gostaria de ver novamente, obrigado. Drew e Rebecca foram os próximos a desistir. Drew fez bem a ela, mesmo que ela fizesse beicinho a princípio. Segurando o rosto dela e movendo-se suave, devagar e sensual, ele levou um tempo e se esforçou seriamente. A parte estranha foi que Rebecca estava de olhos abertos, olhando ao redor da mesa para ver nossas respostas. Com isso, todo o beijo foi estranho, porque parecia que ela se importava mais com a forma como os percebíamos do que realmente focando em Drew, seu futuro marido, e se divertindo com ele. Aquela mulher era toda sobre aparências. Ela não era a mulher que eu escolheria para meu melhor amigo. Isso me deixou triste por ele, mas tentei falar com ele antes. Ele estava apaixonado, ou assim o disse. Finalmente, era com Quinn, eu, Joe e Carley. Eles viraram as cartas e tinham três cartas iguais.

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RYAN MICHELE Eu pisquei para Quinn quando ela olhou no meu olhar, seus olhos um pouco frenéticos. Com esse movimento, ela agora sabia que não havia nada para se preocupar. Nós vencemos. Virei nossas cartas, exibindo um royal flush. Lady Luck estava definitivamente do nosso lado esta noite. Quinn gritou e abraçou meu pescoço, seus seios pressionando no meu peito. Porra, essa mulher estava me matando. Ela não tinha ideia do quão bonita e sexy ela realmente era, e isso a deixou muito mais quente nos meus olhos. Joe e Carley fizeram o show, indo além das carícias pesadas, uma vez que se aprofundaram em seu beijo. Não havia dúvida dos toques acontecendo embaixo da mesa. Joe se afastou e Carley mordeu o lábio e gemeu. Alguém estava transando hoje à noite. — Você está pronta para sair daqui? — Eu perguntei, inclinando-me no ouvido de Quinn, sentindo seu corpo tremer levemente. — Por favor. — Quinn estava corando, e eu queria saber o que estava passando pela cabeça dela no momento. Se fosse algo como o meu, estávamos com problemas. As coisas que eu queria fazer com ela. Eu queria explorar mais do que beijá-la, isso era certo. Eu escoltei meu lindo encontro para o quarto, a mão nas costas dela o tempo todo. Quinn estava na frente do armário, lutando com o zíper, a mão esticada atrás das costas. — Permita-me. — Coloquei minha mão nas costas dela, deixando-a saber que eu estava atrás dela. Eu a senti tremer e ouvi sua respiração afiada.

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RYAN MICHELE Parte de mim queria girá-la e beijá-la naquele momento e ali, mas no elevador uma decisão veio a mim. Uma que meu pau não estava feliz, mas eu sabia o que queria. Como eu queria jogar isso. Queria que Quinn perdesse o controle pela primeira vez. Mesmo jovem, ela mantinha um controle firme de tudo ao seu redor. Seu armário estava organizado da mesma maneira que sua mala. Até seus artigos de higiene pessoal estavam alinhados e em ordem. Vê-la se soltar e ficar selvagem de desejo. Estava nos olhos dela quando a olhei no espelho. Ela me queria - por uma noite ou mais, eu não tinha ideia. Descobrir tornou-se o objetivo desta viagem. Era uma oportunidade que, se jogada corretamente, poderia funcionar a meu favor. Eu estava pronto para descobrir. — Obrigada. — Sua voz era baixa e tão doce; o som viajou direto para o meu pau. Inferno, tudo me excitava enquanto estava na presença dela. Juntando o cabelo dela em minhas mãos, eu queria arrancá-lo, puxar sua cabeça para trás e reclamar seus lábios, mas eu me contive, por pouco. Foi pura tortura. Em vez disso, coloquei as mechas sobre o ombro esquerdo enquanto seus olhos cresciam com desejo no espelho. Meus dedos encontraram o vestido, arrastando o zíper para baixo em um ritmo vagaroso, me atormentando com a ação e expondo suas costas perfeitas, exceto por uma sarda no ombro direito, que tinha o formato de uma lágrima. Eu me perguntava se os anjos choravam quando ela foi criada; adivinhei que tinha a minha resposta. Nós dois ficamos parados enquanto ela segurava a frente do vestido no meio. Meus lábios imploraram para beijar aquela lágrima e provar sua pele.

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RYAN MICHELE Sua garganta limpou e ela desconectou nossos olhares. A perda foi como um soco físico. — Eu vou me trocar. Obrigada por uma excelente noite. — Ela correu para a mala, pegando algo rapidamente. — Sem problemas. É pra isso que eu estou aqui. Estou a sua disposição. — No espelho, revirei os olhos para ver como isso soou na minha cabeça. Idiota. Quinn se retirou para o banheiro, e eu aproveitei o momento sozinho, tirando minhas cuecas boxer enquanto elas tentavam minha ereção. Um banho de manhã era obrigatório. Minha mão estava tendo muita ação nesta viagem. Apaguei as luzes e fui para a cama, sabendo que não iria dormir muito. Pelo menos não com Quinn tão perto e ainda tão longe. Eu a queria tão profundamente, desesperadamente. Se ela não me matasse durante essa viagem, seria um milagre. Eu estava jogando esse jogo de fingir com ela há anos e estava cansado de esconder minhas emoções em relação a ela sob a superfície. Eu conhecia o tipo de homem que ela merecia. Antes, eu não estava pronto para ser aquele homem, mas e se eu pudesse estar agora?

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RYAN MICHELE 6 – QUINN

SE VOCÊ CAIR EU ESTAREI LÁ. ASSINADO, O CHÃO

OH, O que o dia trará hoje? Era o dia dois do desafio e, conhecendo Rebecca, ela provavelmente nos faria dar ao nosso homem na frente de todos ou algo estúpido. Não que eu fizesse isso, mas seus desafios pareciam ter um tom sexual. Deus sabia o que seria hoje. Logo após o café da manhã, os caras foram levados para jogar golfe, um esporte que eu poderia prescindir. Minha pele ainda formigava quando Conner apertou meu ombro ao sair. Não tê-lo aqui fez ficar frio. Eu já sentia falta da presença dele. Continuei repetindo a cena em nosso quarto na noite passada várias vezes na minha cabeça. Ao vê-lo no espelho, seus olhos dilatando, a respiração ficando mais forte, ele roubou meu fôlego com o toque mais simples e gentil quando se ofereceu para desfazer meu zíper. O calor da mão dele na minha parte inferior das costas me queimava. O toque terno de seu dedo roçou a marca de nascença no meu ombro com reverência. Sua respiração se espalhou pelo meu pescoço, aquecendo porque ele estava muito perto. Tudo o que eu queria naquele momento era que ele me girasse, me abraçasse e me beijasse. Nenhum homem jamais fez meu coração bater tão rápido ou selvagem quanto Conner Davenport.

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RYAN MICHELE Ele sabia o quanto eu o adorava? Que ninguém jamais poderia me fazer sentir como ele. Enquanto eu estava agradecida por ele não me beijar na frente do grupo, eu o queria com todas as fibras do meu ser. As palavras para dizer isso não sairiam dos meus lábios. Eu queria que ele fizesse um movimento ontem à noite no quarto, mas este era um novo território para nós dois. Éramos ele e eu. Nós crescemos juntos. Eu sonhava com ele há anos, e agora finalmente o beijei, e estava fora deste mundo. Nada comparado. Eu estava com medo de que nada o faria se isso fosse para o sul. Rebecca anunciou que deveríamos vestir algo confortável. Talvez aula de spin? Senhor, só Deus sabia com ela. Vestindo uma legging preta e uma blusa branca que pendia dos meus ombros, eu passei meu cabelo em um rabo de cavalo pronto para o que o dia me trouxesse. Coloquei meu tênis e encontrei as outras garotas no saguão. Elas estavam relativamente vestidas como eu. Rebecca, no entanto, usava shorts que deixavam pouco para a imaginação com a altura em que eram cortados e um sutiã esportivo. Não era de surpreender, considerando que ela adorava ser o centro das atenções em qualquer lugar que fosse, e ela queria que todos os homens no lugar encarassem sua bunda. Isso me pareceu muito errado quando ela estava se casando com meu irmão. Eu segurei minha língua, mas foi muito difícil. O jeito que ela estava se exibindo era desrespeitoso com meu irmão. Ela estava consumindo a atenção, agindo ridícula. Lambendo os lábios e curvando-se para fazer alongamentos na frente da plateia que estava se reunindo.

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RYAN MICHELE Calor subiu pelo meu pescoço. Eu estava ficando chateada. Até a melhor amiga dela estava dando a ela o que diabos você está fazendo? Havia um carro esperando e entramos. A partir daí, Rebecca anunciou: — Vamos dançar pole! No começo, meu estômago caiu, não sendo a pessoa mais coordenada do mundo. Mas logo depois, a emoção me atingiu nesta nova aventura. Era algo que eu nunca tinha feito, mas assisti Jennifer Lopez fazer isso em um filme, e ela era gostosa. Nos serviram mimosas no caminho. Eu sorri, fazendo o melhor para sentir como uma quinta roda para o grupo íntimo de quatro delas. Parte de mim queria que os caras estivessem aqui, então eu teria pelo menos Conner e meu irmão como um amortecedor entre nós. Mas não, eu estava sozinha, desejando também que Carrie estivesse aqui. Se fôssemos fazer essas aulas, teríamos uma explosão. Ela adorava coisas assim. Chegando ao estúdio, minhas mãos suavam e meu estômago estava queimando. Os postes no centro da sala eram intimidadores como o inferno. Claro, eu adorava dançar em um bar ou algo assim, mas nunca havia tentado uma dança sensual em minha vida. Estávamos divididas em dois grupos e, por sorte, fiquei com Rebecca. — Não seja tímida, Quinn, — ela me provocou, mas eu não ia dar a ela a satisfação de uma reação. Qualquer coisa que fosse, e eu pretendia tirar o melhor proveito da situação. Se ela queria ser mal-intencionada, isso estava nela. Havia duas instrutoras. Uma começou a se esticar e eu rezei para não puxar um músculo ou quebrar um osso. Com a minha sorte, era uma possibilidade

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RYAN MICHELE sombria. Uma instrutora, Sheila, que começou a se alongar, estava em forma e fez tudo parecer tão perfeito e fluido ao se mover. Havia uma graça definitiva nela. Eu estava em forma, mas não tinha certeza de ter a força da parte superior do corpo necessária para virar essa bunda em um poste. Após os alongamentos, invadimos nossos grupos. Sheila era nossa instrutora e Shelly era a outra. A vara estava macia contra a minha mão e eu andei em volta dela várias vezes, juntando meus passos. Graças a Deus Sheila começou devagar. Observando com entusiasmo ávido, Sheila subiu ao poste em uma rotina que me fez querer fazer o que ela fez. Parecia divertido e incrivelmente sexy. Praticá-lo, no entanto, não era bonito. Olhando para as outras garotas, Paula não estava se saindo muito melhor. Shelly estava tentando erguer a bunda enquanto tentava subir no poste. Ela não tinha força na parte superior do corpo. Laura, no entanto, era natural. Ela adornou o poste como se estivesse fazendo isso há anos. Elegante, graciosa e sexy como o inferno. Eu me perguntei se ela já tinha sido uma stripper ou tinha um poste particular em casa. Consegui subir um pouco no poste, mas no momento em que inclinei minha cabeça para trás para agitar meu cabelo, deslizei, minhas coxas esfregando o metal na descida e fazendo aquele som horrível de grito. Definitivamente isso ia irritar. Não havia nada de sexy nas coxas nuas. Sheila me disse para prender mais minhas coxas para segurar, e na quarta tentativa, eu pude virar meu cabelo como uma mulher louca. Eu me senti empoderada.

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RYAN MICHELE À medida que o dia passava, me perguntei quando Rebecca iria anunciar o desafio de hoje. Essa aula não poderia ser tudo o que ela tinha, a menos que o plano fosse gravar o dia inteiro e dar uma festa para os rapazes. Era tudo o que eu precisava para me fazer de boba na frente de Conner. Ele já pensava que eu era maluca. Afastei esses pensamentos e ignorei Rebecca quando ela girou e girou no poste, mas não de uma maneira sexy. Mais sacanagem do que sexy. Era meio nojento o jeito que ela estava transando e girando no mastro como uma estrela pornô. Isso não estava certo - as estrelas pornô tinham muito mais talento que Becky. Música foi adicionada e passamos por mais algumas etapas. Eu estava começando a pegar o jeito, se aterrar de cabeça apenas duas vezes contasse. Apesar de Rebecca ser minha parceira e criticar todos os meus movimentos, eu estava me divertindo. Testemunhar sua bunda no chão, no entanto, foi o destaque da manhã. Eu nem tentei esconder o riso. Era impossível. Suas amigas também se divertiram tirando sarro. Ela não ficou tão divertida e nos deixou saber com seu desdém. Então tudo desabou quando a aula mudou e se transformou em um curso de strip-tease, sobre como tirar a roupa e seduzir o seu homem. Eu sempre soube que Rebecca estava tramando algo sujo. Ela não podia simplesmente dançar; agora deveríamos tirar a roupa também. Encantador. — Quinn precisa de todas as dicas que ela possa obter. — O tiro de Rebecca caiu bem no centro do meu peito, como ela pretendia. Como essa mulher podia ser

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RYAN MICHELE tão fria? Se ela pensava que sua merda não fedia, estava sujeita a um despertar rude. Carley me deu um olhar de pena, mas a ignorei. Eu não precisava que ela ou ninguém sentisse pena de mim. Não era como se eu fosse horrível ou algo assim. Algo me disse, no entanto, que Rebecca estava me testando. Para ver se Conner era realmente meu homem ou não. Felizmente, eu estava lendo mais do que era, mas com Rebecca, nunca se poderia dizer. O que eu precisava era de intervenção divina para abrir o chão e me engolir, porque enquanto Conner era ruim o suficiente, dançar na frente do meu irmão me fazia querer vomitar. Depois da aula, almoçamos e voltamos ao hotel. Eu precisava de um banho desesperadamente. Se nada mais, hoje foi um inferno de um treino. Ele ainda estava fora, então usei o banheiro, sentindo-me impaciente e excitada. Nosso desafio não havia sido anunciado, mas eu não era estúpida e sabia que estaríamos dançando e nos despindo. Conhecendo Rebecca, ela estava planejando tentar me envergonhar de alguma forma. Parecia ser seu objetivo inteiro para esta viagem, em vez de passar um tempo com seu homem. No chuveiro, a água escorria pelo meu corpo, relaxando meus músculos. Eles iam doer como uma cadela amanhã. Depois do banho e de estar vestida, Conner voltou e fez o mesmo porque precisávamos jantar. Hoje à noite, optei por um simples vestido de festa preto que tinha um drapeado ao lado junto com a fenda. Por baixo, eu usava um dos meus conjuntos

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DREAM LOVER

RYAN MICHELE favoritos de sutiã preto e calcinha. Algo sobre roupas íntimas de coordenação sexy me fez sentir empoderada. Eu adorava ter surpresas sob minhas roupas, não que alguém as visse, mas era uma das minhas peculiaridades. — Drew mencionou qual seria o desafio dos casais ou tiramos o dia de folga? — Sim, eu estava completa e totalmente esperançosa de que não estaríamos dançando na frente de todos. — Não importa o que seja, querida, nós conseguimos isso. Apenas relaxe, soltese e aproveite o passeio. — Minha respiração ficou presa na garganta por ele me chamar de querida. Ele estava sempre calmo, relaxado e tranquilo. As palavras fluíram dele como se tivesse dito o carinho todos os dias de sua vida. Por que isso me atingiu com tanta força, eu não sabia e não tinha tempo para avaliar. O telefone tocou e Conner atendeu, dizendo que o carro que nos levaria para jantar estava esperando. Fomos a algum lugar de sushi, onde fomos servidos de ostras e uma variedade de guloseimas diferentes. Eu estava tentada fazer o que ele disse e me soltar, aproveitando meu tempo com ele. Tomamos algumas bebidas no jantar que ajudaram a aliviar a tensão. Ele levou uma mordida de um rolo de sushi aos meus lábios e me alimentou. Embora estivesse absolutamente delicioso, nada comparado a Conner realmente me alimentando. O ato foi sexy. A viagem de carro de volta ao hotel pareceu fácil na maior parte do tempo, mas foi porque Conner fez

dessa

maneira, falando sobre

os velhos

tempos. Seguimos o grupo para uma sala privada.

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RYAN MICHELE O rosto de Rebecca exibia aquele sorriso maligno que ela reservava para me torturar e anunciou que estávamos prestes a enfrentar o nosso desafio. Meu 'tempo tranquilo' começou a desaparecer. — O desafio desta noite é dançar para o seu homem. Teste as habilidades que você aprendeu hoje e mostre ao seu homem do que você é feita. Meu estômago caiu. Enquanto eu sabia que estava chegando, parte de mim esperava que tudo fosse um sonho. Errado! Este era um pesadelo se tornando realidade. Drew estava aqui. Meu irmão estava aqui! — Vamos torná-lo justo, desenhando nomes para ver quem vai primeiro. Ah, e Quinn, eu esqueci de dizer para você usar calcinha bonita. Então, querida, se você estiver usando calcinha de vovó, pode ficar de fora dessa. — Ela voltou a cabeça quando a risada explodiu em sua garganta. Uma garganta que eu queria envolver minhas mãos e sufocar. — Ignore-a, todo mundo faz, — ele sussurrou em meu ouvido e apertou meu quadril. Meu irmão fez um som de engasgo, fingindo vomitar. — Eu não preciso ver Quinn de calcinha, bonita ou não. — Não se preocupe, Andrew, eu trouxe uma máscara para você. Rebecca alcançou uma tigela de vidro, girou a mão dramaticamente e pegou um pedaço de papel. — Sorte Daniel. Parece que Paula vai primeiro. O homem dela esfregou as palmas das mãos e sentou-se no meio da sala. As luzes se apagaram e Usher se filtrou pelo sistema de som, fornecendo a trilha

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RYAN MICHELE sonora para o strip-tease. Sua cabeça girou, cabelos ruivos batendo no rosto de seu homem enquanto o assistíamos tentar escapar do ataque. Com as mãos nos ombros dele, ela se moveu para montar em seu colo, resultando em catapultar a cadeira para trás e seu corpo voando sobre a cabeça de Daniel. Paula bateu no chão. Mordi minha risada, mas tive que dar crédito a Paula. Ela se levantou e começou a continuar a provocação da tira até a calcinha, obviamente confortável com o corpo. Sua escolha de roupas íntimas era sexy e bastante reveladora, mas eu tinha certeza de que Rebecca não seria tão sortuda. É mais do que provável que ela levaria o ponto número um da maior vadia. Sim, eu estava me sentindo amarga com a tentativa dela de me humilhar mais uma vez. Que assim seja. Daniel piou e bateu palmas e deu-lhe um beijo desleixado. Outro nome foi desenhado, e desta vez eram Laura e Bruce. Beyoncé tocou, definindo o ritmo. Laura era graciosa, mexendo os quadris e passando a bunda pela virilha do homem. A maneira como ela se moveu foi inspiradora, e eu tive que darlhe crédito. Laura deu tudo de si, se jogando na música, mas seu homem parecia entediado, chegando a revirar os olhos quando ela rasgou a blusa de botão em um movimento fluido, abrindo e expondo o sutiã de cetim vermelho. Até eu pensei que estava quente. Bruce mostrava algumas bandeiras vermelhas sérias. Que homem de sangue vermelho não apreciaria isso? Laura girou ao redor do poste de stripper sem problemas, como se ela estivesse fazendo isso há anos, em vez de algumas horas,

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RYAN MICHELE mas neste momento Bruce nem estava olhando para ela. A decepção de Laura em sua resposta sem brilho matou o clima, e eu me senti mal por ela. Depois que ela saiu do centro da sala, Bruce a seguindo, Rebecca anunciou que era a próxima. Bem-vindo ao show de putas, pensei, mas não disse. Conner apertou meu quadril, sentindo meus músculos apertarem. — Você vai mostrar-lhe, baby. — Meu rosto aqueceu com suas palavras. Baby. Quem pensaria que uma palavra faria minhas entranhas se transformarem em gosma? Eu balancei minha cabeça; seja para desabafar ou responder a ele, eu não tinha certeza. Minha

confiança

estava

tremendo

sob

pressão. Sob

sua

pressão. Normalmente, eu estaria confiante e confortável em minha própria pele. Não sabia por que deixei Rebecca me sacudir, mas ela o fez. Fiquei paralisada por um momento, quando ele sussurrou com a respiração quente no meu pescoço. — Vou acabar com isso se você não quiser fazer o desafio. Recuso-me a permitir que você tire a roupa. — Ele sorriu para mim, e esse sorriso foi suficiente para acalmar meus nervos. Inclinando-me um pouco nele, seu calor e força fluíram através de mim. Rebecca surpreendeu a todos enquanto caminhava para o meio da sala onde meu irmão aguardava ansiosamente sua vez. A música dela era ‘CrazyBitch’, de Buck Cherry, e com certeza combinava com ela. Como sempre, a performance dela não teve nada a ver com meu irmão e tudo a ver com ela fazendo uma demonstração de ser o centro das atenções. Ela olhava para a multidão por suas reações em vez das de Drew.

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RYAN MICHELE Todos os olhos estavam nela e não no bom sentido. Pelo menos os meus não eram. A mão dela se moveu sobre a virilha, o corpo bombeando, a língua lambendo os lábios, os olhos em todos, exceto no futuro marido. O strip-tease de Laura foi elegante, e seriamente sexy, o de Rebecca estava no extremo oposto do espectro. Rebecca tinha lixo por toda parte. Quando o foco dela veio para Conner, isso me atingiu. Ela não gostava dele. Ele não acreditou nas besteiras dela, e ela não aguentou. Ela queria quebrá-lo. Faça ir para o lado dela. Em uma fração de segundo, fiquei mais determinada do que nunca. Ela estava caindo porque isso nunca iria acontecer. Ela girou ao redor do poste, jogando suas roupas para o meu irmão, que parecia ver seu jogo se a testa comprimida era algo para se prestar atenção. Então aconteceu. O Karma fez uma visita à querida Becky, e eu assisti com um fascínio ávido. Ei, eu nunca disse que era uma santa. Às vezes, aceitamos nossos pagamentos de qualquer maneira. Seu pé vacilou, o joelho dobrou, o calcanhar esquerdo estalou, e seu rosto bateu no colo do meu irmão quando ela desceu ao chão. Drew riu, agarrando a parte de trás da cabeça e balançando-a para cima e para baixo, dando a impressão de que ela estava lhe dando uma chupada enquanto seus amigos riam e tiravam fotos com seus telefones. Eu balancei minha cabeça e sorri por dentro, vendo a expressão mortificada gravada em seu rosto enquanto ela se afastava da mão do meu irmão.

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RYAN MICHELE Rebecca mancou para o lado enquanto Drew pegava suas roupas. — Carley e Joe, vocês. Isso significa que Quinn está por última. — ela zombou, e eu revirei os olhos. Becky era mesmo uma cadela quando se machucava. Bom saber. Conner pegou minha mão e apertou-a. Seu toque tranquilizador era tudo que eu precisava. Havia algo sobre esse homem que me tinha. Carley não perdeu tempo com Britney Spears, esbarrando em Joe como se ela fosse uma profissional. Depois de sua má sorte com o poste na classe, ela evitou tudo junto, concentrando-se apenas em seu homem. Em um momento, ela se curvou de quatro com a bunda no ar, fazendo algum movimento que o fez bater palmas. Joe estava adorando cada segundo enquanto pegava no bolso e pegava notas de dólar, jogando-as para ela enquanto ela brincava, lançando a saia para ele. Foi uma boa dança, e Joe teria sorte mais tarde. — Isso é bom o suficiente, — Rebecca falou, chocando todos na sala. Carley apenas olhou para Rebecca, depois terminou o que estava fazendo. Eu amei isso por ela. Becky

estava

totalmente

com

ciúmes

do

show

de

Carley

para

Joe. Comportamento clássico das meninas más, e ela era a rainha disso. — Quinn, você agora. — Eu vou ficar doente. Minha irmãzinha e meu melhor amigo — Drew resmungou, e Rebecca sorriu enquanto deslizava uma máscara de olho preto sobre o rosto dele. Pelo menos ela teve um pouco de compaixão pelo meu irmão. Isso me fez pensar se eu caísse na minha bunda, se ela rasgaria para que ele pudesse ver.

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RYAN MICHELE Tentei ignorar os dois quando me levantei e segui Conner até o centro da sala onde ele estava sentado. Ele parecia sexy como o inferno, sentado naquela cadeira. Cabelos despenteados escuros, aqueles olhos azuis vibrantes e treinados em mim, só em mim. Suas mangas estavam levantadas, exibindo seus antebraços musculosos. A música que escolhi foi um tapa na cara, um que eu esperava que não acabasse me arrependendo. Era uma faca de dois gumes, mas se encaixava - mais ou menos. A batida de abertura para The Weekend zumbiu através do espaço, lenta e constante. Fechando os olhos, as batidas da música fluíram através de mim, e meu corpo começou a se mover sensualmente, os quadris balançando e sentindo o ritmo. Mão enrolada ao redor do poste, deslizando para cima e para baixo, preparando-se. Começando devagar com uma mão erguida, arqueei os pés e virei duas vezes antes de parar, me afastando um pouco e depois rolando os quadris de um lado para o outro. Minha confiança aumentou quando eu pulei, envolvendo a perna ao redor do poste e o vestido avançando pelas minhas coxas. Fazendo exatamente o que minha treinadora me ensinou, apertei meus músculos para controlar a velocidade de como cair, mantendo-o em sintonia com a batida. Desta vez, nenhum grito da carne para metal. Obrigada, talco de bebê! Cada um dos meus movimentos foi calculado, meus olhos pegando os de Conner e não o deixando. Eu estava dançando – para ele. Ninguém mais naquela sala existia além de nós.

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RYAN MICHELE Meu corpo se moveu de maneiras que eu nunca soube que poderia. Pernas varrendo o chão enquanto eu girava, os braços seguindo, meu vestido segurando perfeitamente. Jogando alguns cabelos perfeitamente cronometrados, arqueando as costas e esticando as pernas, eu me senti muito bem. Melhor do que eu me sentia há muito tempo. Os olhos dele dilataram, seus lábios se separaram, e um olhar de fome inalterada estava estampado em todo ele. Eu nunca me senti mais desejada por outro ser humano na minha vida. Isso só me estimulou, tentando alguns dos movimentos que Sheila havia feito na sua abertura e amando a reação do meu cara. Apenas brevemente minha atenção se desviou, e isso foi só porque Laura deu um tapa em Bruce no peito e bateu nele. Eu não conseguia ouvir o que ela estava dizendo, mas o olhar em seu rosto já dizia o suficiente. Voltando a concentrar-me em Conner, eu me arrastei em sua direção com as mãos e os joelhos, como uma leoa pronta para atacar, esperando que ele pudesse ver o desejo por ele nos meus olhos. De joelhos diante dele, meu corpo sacudiu fluidamente com as mãos nos joelhos quando eu rolei minha cabeça para trás e joguei meu cabelo de um lado para o outro. As mãos dele estavam apertadas ao lado do corpo, os nós dos dedos ficando brancos. Eu tenho uma enorme quantidade de alegria com isso. Lentamente, deslizei para a posição de pé, meus braços subindo todo o caminho. Eu podia sentir o calor de Conner e meu coração palpitava. Sem pensar duas vezes, com a mão atrás das costas, peguei o zíper do meu vestido e o deixei cair de uma só vez no chão em uma poça aos meus pés.

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RYAN MICHELE Meu sutiã de renda preta com tiras cruzadas na frente e nas costas e a tanga combinando foram revelados. As tiras da calcinha de renda preta cortavam meus quadris, mostrando minhas curvas. O olhar dele percorreu meu corpo enquanto eu continuava a dançar ao som da música. Ele me surpreendeu levantando-se, agarrando minhas mãos e me empurrando em seu corpo sólido. Jogando o casaco sobre meus ombros, ele disse: — Desculpem, pessoal, o show acabou. Esta gatinha sensual é toda minha. — Sua voz disparou em um rosnado selvagem que me fez tremer de necessidade. Uma necessidade dele tão desesperada que eu mal conseguia acompanhar quando ele me puxou para fora da sala e em direção aos elevadores, os pensamentos de todos na sala desaparecendo. A tensão crepitou entre nós no curto passeio até o nosso quarto. Eu queria alcançá-lo, mas Conner estava quieto, respirando com dificuldade, mas ainda assim. Eu me senti confusa como o inferno. Ele me queria. Eu sabia, mas quando chegamos ao quarto, ele foi direto para o banheiro, trancou a porta e pulou no chuveiro. Que com certeza foi um soco no meu ego.

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RYAN MICHELE 7 – CONNER

O BEIJO ELIMINA 6.4 CALORIAS NUM SEGUNDO. QUER EXERCÍCIO?

— Todos, preparem-se e encontrem-se no andar de baixo em trinta minutos para ouvir o desafio de hoje. Vista-se de maneira casual e não deixe de respirar fundo — anunciou Rebecca com um aplauso. Na verdade, eu não estava pronta para outro desafio. A noite passada quase me quebrou. Enquanto bebia o resto do café, esperava conversar com Drew, mas ele já estava na metade do restaurante quando consegui colocar minha xícara na mesa. Ele evitou meus olhos o tempo todo durante o café da manhã. Provavelmente porque ele pensou que eu tinha ferrado sua irmã noite passada. Infelizmente, ele estava mais longe da verdade. Meu maldito pau sentiu a dor. Inferno, pelo que eu sabia, ele estava chateado com todo mundo porque ele realmente não falava com muitas pessoas durante a refeição. — O que você acha que ela quis dizer com isso? — Quinn olhou para mim perplexa. Foi incrivelmente fofo quando ela fez essa cara. Fazia tanto tempo quanto eu conseguia me lembrar. — Parece que usaremos nossas bocas. — Eu sorri, e suas bochechas floresceram em rosa brilhante. Sim, ela estava sentindo isso também.

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RYAN MICHELE — Quem sabe com ela. — Quinn pegou meu último pedaço de bacon, devorando-o enquanto recolhia a cadeira para trás. — Acho que é melhor eu me refrescar. Eu a observei ir, amando a vista de sua bunda doce naqueles jeans apertados e pensando em tantas outras maneiras que eu poderia fazê-la corar. Observá-la dançar aquela provocação que ela colocou para mim na noite passada quase me matou. Com cada balanço de seus quadris, meu pau ficou mais e mais duro. Houve tantas noites que eu sonhei com Quinn, mas a noite passada foi melhor do que qualquer sonho que eu já tive. Fora das paradas quentes e sexy. Quinn estava em uma liga própria, e eu sabia disso há anos. Ontem à noite, coloquei as unhas no caixão, por assim dizer. O desejo de levá-la para lá era difícil de resistir. Levou toda a minha contenção para não reivindicar seu corpo no local, odiando aqueles idiotas Bruce, Joe e Daniel conseguindo vê-la de uma maneira mais sexy que a do laço preto. Eu garantidamente sei que eles estavam tendo os mesmos pensamentos ilícitos que eu, e queria dar um soco em cada um deles por isso. Quinn não tinha ideia de como ela era atraente e tentadora, tornando-a ainda mais bonita. Quando

chegamos

ao

quarto, eu

estava

pronto

para

entrar em

combustão. Tudo dentro de mim me disse para levá-la para lá e para cá, mas por alguma razão, eu me segurei. Ainda agora, eu não tinha ideia do por quê. Ela me queria tanto quanto eu a queria. Talvez estivesse tendo algum daqueles filhos da puta no andar de baixo fazendo parte de um momento conosco. Isso soou torcido até para meus próprios ouvidos.

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RYAN MICHELE O banho frio que tomei imediatamente para esfriar minha bunda não fez nada. Deitado ao lado dela, porém, eu a puxei em meus braços quando adormecemos. Ela nunca me perguntou nada sobre isso. De fato, ela não disse nada até esta manhã, e tudo parecia ser o mesmo. Eu segui Quinn lá em cima para escovar os dentes e me preparar para esse desafio. A única parte boa disso eram meus lábios nos de Quinn, mas estar na frente de todos, especialmente do irmão dela, estava começando a me irritar. Apertei-me ao lado dela na pia. Seu braço roçou contra o meu sutilmente, e a eletricidade disparou através de mim com seu leve toque. Seus lindos olhos verdes encontraram os meus no espelho, sentindo isso também. Tudo o que eu queria era jogar a escova de dentes e beijá-la sem fôlego. Ela não me deu a oportunidade porque Quinn enxaguou a boca e me deixou sozinho olhando-me no espelho. Junte suas coisas agora. Quando nós dois terminamos de nos preparar, trinta minutos haviam se passado, e era hora de nos juntarmos a todos. Quinn e eu precisamos conversar sobre a noite passada - em breve. Descemos, parados no saguão. — Pronta para isso? — Eu perguntei a Quinn. Ela encolheu os ombros. — Certo. — Alguém viu Bruce e Laura no seu caminho? — Nosso grupo olhou ao redor do lobby encolhendo os ombros. — A sério? — Rebecca agarrou, puxando o celular para fora e depois segurando-o no ouvido. — Onde você está? Temos um

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RYAN MICHELE cronograma a cumprir. — Sua boca apertou, e ela fez uma careta para nós como se fosse nossa culpa alguém ter saído do horário. Ela realmente era uma vadia. — Ela provavelmente pegou Bruce tentando pegar um avião para casa, — ouvi Daniel sussurrar para Paula com uma risadinha. Quinn balançou a cabeça, mas pude ver um sorriso puxando os cantos da boca. Aquilo foi um bom sinal. Eu a queria feliz. — E aí cara. Animado pelo grande dia? — Eu perguntei, me aproximando de Drew enquanto Rebecca falava ao telefone. — Sim, claro, — Drew murmurou. Ele não parecia animado nem feliz, e eu queria pressioná-lo ainda mais, mas as portas do elevador se abriram e Bruce e Laura saíram, impedindo-me de perguntar o que estava acontecendo. Se fosse eu e Quinn, ele precisaria superar isso. Se fosse Rebecca, eu o deixaria tão bêbado como a merda e diria boa viagem para a cadela. Rebecca chamou atenção. — Tudo bem, agora que todos vocês são responsáveis. — Ela olhou para os que chegavam tarde. — O desafio de hoje exige que vocês dêem o seu melhor beijo. Marcamos uma sessão privada com Madame Bisset, que tem um retiro que ensina aos casais a arte de beijar. Agora, todo mundo, se preparem, e espero que vocês tenham se lembrado de escovar os dentes. — Ela lançou um olhar de aviso para Quinn que me irritou. Eu já tive o suficiente da puta atuando com Quinn. Se Drew não desse uma dura na sua mulher, eu iria. A viagem para o retiro durou apenas dez minutos. Chegamos e entramos em um espaço decorado para parecer um oásis tropical. Palmeiras, tons azuis calmantes e aromas de coco estavam por toda parte. Não parecia que eu estava na praia.

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RYAN MICHELE No saguão, fomos recebidos por uma mulher que parecia estar com cinquenta e tantos anos. Havia um ar de sofisticação que a cercava. Vestida com um vestido branco que pendia dos ombros e era justo na cintura, ela parecia uma deusa com os cabelos brancos presos e trançados ordenadamente perto do couro cabeludo como uma auréola. — Isso é diferente. — Inclinei-me e sussurrei no ouvido de Quinn. Ela se virou, sorrindo enorme para mim. Tendo que tocá-la, eu a puxei para o meu corpo, braço sobre o peito. Ela relaxou dentro de mim como se fosse uma segunda natureza. — Bem-vindo ao beijo florentino. Hoje vou ensinar a arte sensual do beijo e, antes que revirem os olhos e pensem que não precisam de ajuda, estão enganados. Qualquer um pode beijar, é verdade, mas nem todos podem fazer o que é certo. Por favor, sigam-me. — Ela fez um sinal para que a seguíssemos por um corredor. Entrelaçando meus dedos com os de Quinn, eu a segurei perto de mim, entrando com o resto do grupo. Os dedos dela apertaram suavemente e depois soltaram. Enquanto eu não tinha certeza do que ela estava tentando transmitir, gostei de tudo. O quarto para o qual fomos escoltados tinha uma parede branca de pelúcia que ocupava o lado mais comprido. Almofadas grossas de estampa tropical e muitas velas davam um ambiente acolhedor e confortável. Todos sentaram-se ao lado do parceiro. — Por favor, sintam-se acolhidos. — Madame Bisset ocupou a cadeira com encosto alto que estava à nossa frente. Não havia mais nada a chamar senão um trono. — No final, vocês se apresentam e a seu parceiro e assim por diante.

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RYAN MICHELE Cada um de nós teve a sua vez de fazer as apresentações, dizendo à mulher quanto tempo cada um de nós estava junto. Eu menti e disse que Quinn e eu estávamos nos vendo há meses. Não havia como dar a Rebecca a satisfação da verdade, e tecnicamente estávamos juntos há anos, mas isso não estava aqui nem ali. Coloquei um braço sobre as costas do sofá atrás dos ombros de Quinn. Ela parecia mais relaxada do que esta manhã. Eu gostei disso. — Vocês sabiam que o termo French Kiss não foi cunhado na França? — Ela fez uma pausa, esperando que respondêssemos. Uma vez satisfeita com os murmúrios de sim e não, ela continuou. — Meu assistente vai dar a cada um de vocês uma prancheta com perguntas básicas sobre seus gostos e desgostos em um beijo. Respondam com sinceridade. Eles serão usados para fornecer uma pontuação de compatibilidade para vocês e seus parceiros no final da lição de hoje. Niko. — Ela apontou para o jovem parado no canto. Ele estava sem camisa, vestindo apenas uma calça branca com cordão. Sem sapatos. Eu tinha certeza com base no olhar que passou entre eles, ele era seu amante. Bom para ela. Cada um de nós recebeu uma caneta e uma prancheta. Percorrendo a lista, tive que admitir que seria um pouco estranho, mas essa era uma experiência nova e com Quinn, então eu estava dentro As perguntas foram: Você se considera um bom beijador? Em uma escala de 1 a 10, (10 sendo o mais alto), como você avaliaria sua habilidade de beijar?

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RYAN MICHELE Você acha que seu parceiro ou deveria iniciar o beijo? Qual é o seu beijo ideal? Você é mordedor de lábios? Você gosta de beijar? Quem é seu parceiro hoje? Nunca pensei em avaliar minhas habilidades de beijo. Isso excitava a mulher, era o que contava. Mas eu respondi honestamente. — Agora, se vocês terminaram, por favor, entreguem suas respostas para Niko, e ele as devolverá no final de nossa sessão hoje. Ele reuniu nossas respostas e as entregou a outra mulher que eu nem ouvi entrar na sala e, tão rápido quanto ela veio, ela se foi. — Obrigada, Monique. Antes de começarmos, pessoal, por favor, respirem fundo. —

Niko

passou

uma

tigela

cheia

de

balas

embaladas

individualmente. Coloquei uma na boca com gosto de amora e vi Quinn passar os lábios nos dela. — Agora eu quero que vocês enfrentem seus parceiros. Olhar nos olhos um do outro. Senhores, quero que vocês afaguem a bochecha do seu parceiro com um dedo. Definir o clima é crítico. Sedução é uma arte que nem todos podem dominar, mas eu vou lhes dar as ferramentas necessárias para aperfeiçoar o beijo. — Ai. Você me arranhou — Carley assobiou para Joe. Quinn e eu rimos. — O suficiente! — Madame cortou. Demorou tudo o que tivemos para parar de sorrir.

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RYAN MICHELE Depois de respirar fundo e tentar ficar tão sérios quanto Madame, o que não aconteceu, mas tentamos, minha mão levantou. Indicador, a pele de Quinn estava tão macia ao meu toque. Um dedo não foi suficiente, no entanto. Colocando o rosto na minha mão, meu polegar varreu seu lábio inferior. Os olhos de Quinn se suavizaram, depois se fecharam quando ela se inclinou para o toque. — Isso aqui! — Madame disse, tirando-nos do nosso momento. Olhando para cima, ela estava apontando para Quinn e eu. — Vocês vêem isso? O jeito que a mão dele está no rosto dela, sensualmente e carinhoso. A maneira como o polegar traçou o lábio inferior dela dizendo à parceira que ele não queria nada além de colocar os lábios nos dela. — Então Quinn fechou os olhos, cedendo aos meus, solicitando, querendo nada mais do que eu seguir adiante. — Isso aqui é sedução. Nem uma única palavra vocalizou, mas muito foi dito entre eles. A respiração de Quinn acelerou quando senti meu coração bater. Sim, este foi definitivamente um momento em que precisamos voltar mais tarde. Depois que os outros casais fizeram outra tentativa, Madame bateu palmas. — Próximo! Bicando. Não, não estou falando de uma galinha. Estamos falando de amizade. É aí que todos os relacionamentos começam, correto? Aquele beijo na bochecha. Agora continuem. — Ela acenou com a mão para nós ficarmos ocupados. Inclinei-me e dei um beijo suave em Quinn na bochecha, e ela retribuiu. Nunca pensei que um selinho seria tão sedutor, mas com Quinn parecia. Uma comoção veio do outro lado da sala. Bruce estava segurando a mão no lábio, o sangue escorrendo dele. — Eu sinto muito! — Laura gritou.

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RYAN MICHELE — Você precisa estar sincronizado com seu parceiro. Quando você não está, essas coisas acontecem— - explicou Madame. Bruce foi ao banheiro, voltando um pouco mais tarde. — As crianças hoje em dia chamam isso de 'beijar'. Eu chamo isso de conexão. O primeiro que você terá com um parceiro. Isso ocorre apenas com os lábios primeiro e depois se desenvolve em mais. Carley e Joe. Mostre-nos. Joe não hesitou em aceitar o gosto. Não havia muita elegância e era um pouco desleixado. Madame também viu. — Vocês dois assistam Niko e eu. — Madame Bisset demonstrou inclinar-se uma na outra lentamente. A tensão começou a girar em torno dos dois. — Às vezes, entendo que a paixão assume. Ansiedade com a língua. Ou um beijo com a língua. Um beijo amoroso, o beijo de um amante deve ser apaixonado, envolvente e apenas entre vocês dois. Observem. Niko se mudou, seus lábios tocando os de Madame Bisset. Eles começaram a se mover juntos, cada um puxando o outro para mais perto até que suas frentes se tocassem completamente. Foi quando o fogo os atingiu. Você pode identificar o segundo que acendeu para eles. Depois de alguns instantes, Madame se afastou, com o rosto corado. Ela limpou a garganta. — Viram a diferença? — Ela não esperou por uma resposta. — Ok, sua vez. Beijar é onde Quinn e eu nos destacamos. Eu não a beijei desde os jogos de pôquer, e estar ansioso para provar seus lábios novamente dizendo o mínimo.

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RYAN MICHELE Seus lindos olhos encontraram os meus. Eles estavam nadando com tanta emoção. Eu podia ouvir alguém no fundo reclamando sobre os dentes deles batendo juntos, mas filtrei o barulho. Meu foco estava na mulher sexy em meus braços. Segurando sua mandíbula, tudo que eu precisava era de instinto com Quinn. Sua respiração se espalhou pelos meus lábios, tocando-os suavemente, sentindo e aprendendo cada centímetro de sua boca perfeita. Ela me encontrou movimento por movimento, cada um de nós se aproximando um do outro. O beijo se aprofundou e se encheu de uma paixão ardente que me consumiu, me queimando de dentro para fora. Seus lábios se abriram em convite e eu aceitei, avidamente faminto por ela. Fogos de artifício grandes e estrondosos como as celebrações do quatro de julho em que fui quando criança dispararam por trás dos meus olhos. Minha língua deslizou contra a de Quinn, e o ronronar mais doce escapou de seus lábios. Tínhamos química perfeita. Química inegável. — Sim. Sim. — Madame Bisset bateu palmas, nos separando. Um grunhido escapou da minha garganta e Quinn riu. — Quinn e Conner, é isso que eu quero ver. Verdadeira paixão genuína. — Paixão até você interromper. Madame Bisset sorriu. — Paixão como essa nunca é interrompida. Ela estava incrivelmente certa. Eu não perdi os olhares sujos que saíram do grupo. Parece que receberíamos esse prêmio quando a semana terminasse. No entanto, meus olhos estavam em um prêmio muito maior e melhor.

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RYAN MICHELE

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RYAN MICHELE 8 - QUINN

TOQUE EM MINHA BUNDA E COMPRE-ME TACOS!

— Por favor, rufem os tambores. — Ninguém se mexeu. — Ou não. — Rebecca revirou os olhos para o grupo. — Vou dar um palpite por que trouxemos vocês aqui hoje. Alguém? Vamos. Nem um palpite. Vocês são tão coxos. Massagens para casais. — Ela saltou para cima e para baixo ansiosamente. Conner apertou meu quadril e borboletas tremulavam na boca do meu estômago. Estávamos fazendo massagens juntos ou estávamos fazendo uma massagem um ao outro? Rebecca não havia esclarecido, e não seria eu a perguntar a ela. De qualquer maneira funcionaria para mim. — Isso deve ser divertido. — A respiração dele acariciou a concha da minha orelha

junto

com

seus

lábios

torturantes. Lábios

que

passei

a

noite

sonhando. Ontem, quando trancamos os lábios para dizer que faíscas voaram seria uma descrição inadequada. Era muito mais, e eu podia sentir isso em todos os lugares. Foi por isso que me incomodou que ele não tivesse pressionado por mais nada quando estávamos sozinhos à noite. É verdade que também não empurrei mais, mas seu tempo estava acabando e rápido. Eu pensei que ele queria isso, e eu precisava descobrir se eu estava certa ou errada sobre ele. Por favor, deixe-me estar certa sobre ele.

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RYAN MICHELE Nosso grupo mudou-se por uma passarela e entrou em um pátio com várias tendas brancas montadas. O tecido soprou um pouco ao vento quando entramos no mirante no meio das tendas. Um homem com cabelos castanhos compridos estava em frente a uma fonte com a estátua de uma mulher nua no centro, parecendo uma deusa da fertilidade. — Olá, sejam bem-vindos à massagem com casal 101. Serei seu guia hoje. Meu nome é Steven, mas meus amigos me chamam de Steve. Steven era um pouco excêntrico, vestido com calça de linho branco e uma camiseta de gravata com um sinal de paz preto no centro. Os óculos redondos pintados de roxo me lembraram Woodstock. Ele circulou pelo nosso grupo pedindo apresentações. — Todo mundo, faça um agachamento em qualquer lugar que você quiser, mas fique com seu parceiro. Hoje eu vou te ensinar sobre massagem tântrica. Agora limpem esses sorrisos de seus rostos. A massagem tântrica não se trata de receber um orgasmo. Embora isso possa ser o resultado para alguns. — Ele piscou e meu estômago revirou. — O objetivo é entrar em contato com seu parceiro e suas necessidades para agradá-lo. Alguns de vocês talvez precisem aprender a dar e outros que precisam trabalhar para receber prazer. Hoje é sobre se conectar com seu parceiro, não apenas no nível físico, mas mentalmente. Confiança e comunicação são importantes em todos os relacionamentos. Quero que cada um de vocês enfrente seu parceiro e coloque suas mãos juntas palma a palma e depois feche os olhos. Steven fez um gesto com as mãos. — Mova-se para que vocês dois estejam se encarando. — Seguimos as instruções, levando nossos pufes conosco. Sim,

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RYAN MICHELE estávamos sentados em pufes, o que eu não fazia há muito tempo e estava trazendo algumas lembranças incríveis. Conner agarrou minhas mãos e pressionou as palmas das mãos nas minhas. Meus olhos se fecharam. Música suave tocada em segundo plano. Fora isso, a cena era serena. — Todo mundo, feche os olhos, — Steven avisou. — Quero que vocês se concentrem na energia um do outro. Inspire pelo nariz e expire lentamente — Steven falou baixo agora, e o tom tinha uma gentileza. — Tornem-se um com o outro. Combinem o ritmo da respiração um do outro. Eu me senti um pouco boba, mas me esforcei ao máximo, sentindo as inalações e exalações de Conner com minhas mãos, nossa única conexão física. Outros ao nosso redor podiam ser ouvidos murmurando e rindo. Cale-se! Eu queria gritar, mas me concentrei em Conner, e logo todos os sons desapareceram. Enquanto nos sentávamos, o mundo ao nosso redor se abriu. Nossa respiração entrou em sincronia, e eu podia sentir Conner em todos os lugares. Das pontas dos meus dedos, onde tocamos a parte inferior dos meus pés. Não era como se fôssemos um, mas o silêncio e a conexão trouxeram à tona e centralizaram os tempos que ele e eu havíamos compartilhado no passado. Foi como uma inundação me bombardeando por toda parte. Senti meus lábios se inclinarem e agarrarem Conner um pouco mais apertado. Senti uma conexão cósmica com ele em um nível que nunca havia sentido antes.

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RYAN MICHELE Uma mão pousou no meu ombro e eu pulei, os olhos se abrindo para ver Steven ao meu lado. — É importante que vocês se sintam em sintonia e completamente confortáveis. Todos somos vulneráveis, mas quando você dá e recebe prazer tântrico, deve se sentir completamente relaxado. Como Conner e Quinn aqui. Observem a conexão deles. A confiança é um vínculo sagrado, e posso sentir como eles são abertos um com o outro. Eles compartilham uma conexão bonita. — A mão de Steve saiu do meu ombro e me virei para encontrar Rebecca me lançando um olhar que poderia matar. — Agora venham por aqui. É o momento da aula — Steven chamou. Conner levantou-se, estendendo a mão para mim. Eu peguei e ele me levantou. — Conexão, hein? — ele perguntou, batendo no meu ombro. — Sim. Algo parecido. Entramos em uma das tendas que tinha uma televisão e vários pufes no chão. Steven nos instruiu a sentar. — Agora, este é um vídeo sobre como realizar uma massagem tântrica no seu parceiro. Certifiquem-se de fazer anotações, — brincou Steven, depois ligou o vídeo. Uma mulher loira apareceu na tela com um sorriso largo no rosto. Conner estendeu a mão e pegou minha mão enquanto assistíamos. A mulher estava em um espaço com paredes brancas, pouca luz e música tocando ao fundo. Havia uma mesa grande logo atrás dela. — Quando seu parceiro estiver despido, deixe-o de bruços sobre a mesa de massagem. Para maior conforto, coloque um travesseiro sob a cabeça e os quadris... — Ouvi atentamente como mover as mãos e onde pressionar as palmas das mãos

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RYAN MICHELE para uma melhor massagem. — Quando estiver totalmente relaxado e você massagear completamente a parte de trás do corpo, role seu parceiro de costas e afaste os joelhos para permitir acesso total ao corpo e à área genital. Meus olhos saíram da minha cabeça quando a mulher começou a dar instruções ilícitas sobre fazer uma massagem com língua. O que eu aprendi significava uma massagem no pênis. Sim, uma maldita massagem no pênis! Eu não acredito! A mulher demonstrou em seu adorável assistente masculino como rolar os testículos, dando pressão suficiente para invocar, mas não o suficiente para ser doloroso. A mão dela nas bolas dele continuou, e o homem nos olhos da mesa começaram a rolar. Sua outra cabeça estava em posição de atenção. Meu rosto ficou vermelho e o quarto começou a esquentar. Eu queria morrer exatamente no local. Meu irmão estava a apenas alguns metros de distância, e estávamos aprendendo como fazer uma ótima massagem no pau e usar óleo ou lubrificante. Essas eram coisas que eu nunca quis saber sobre meu irmão. Amo ele até à morte, mas não. Além disso, eu dando a seu melhor amigo uma 'massagem', eu tinha certeza que não estava no topo da lista dele. Para promover a humilhação, o vídeo mudou de direção para focar na parceira e na anatomia. Eu me senti mal pelo jovem na fita. Sua ereção era forte e orgulhosa, mas ele se levantou da mesa e a mulher tomou o seu lugar. Ele começou a demonstrar enquanto ela falava. — Você deve começar devagar e suavemente com a ponta dos dedos escovando, depois esfregando os mamilos e explorando todas as zonas erógenas,

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RYAN MICHELE não limitadas ao clitóris e incluindo o ânus, dependendo do nível de intimidade com o qual ambos os parceiros se sentem confortáveis. O objetivo é trazer prazer ao seu parceiro, mas não um orgasmo, mas, se acontecer, paciência. Quando você sentir que seu parceiro está próximo desse ponto, é importante recuar e mudar o foco dele. Deixe que esfriem pela respiração. A razão por trás disso é criar consciência e entendimento entre você e seu parceiro. Para se comunicar sem palavras. Sentir o vínculo entre si. O vídeo terminou, e Steve acendeu a luz, assim como meu coração parecia saltar do meu peito. — Dispomos de salas de massagem privadas para cada um de vocês e seu parceiro. Tudo o que você precisa para suas massagens está disponível e é fornecido no seu quarto. Alguém tem alguma dúvida antes de atribuir seus quartos? A mão de Laura disparou. — Quanto tempo devem durar as massagens? — Bem, não é como ir ao seu shopping local e relaxar em uma das cadeiras de massagem. — Steven sorriu para ela. — O tempo necessário para alcançar a felicidade tântrica para ambos os parceiros. Não há limite de tempo. — Laura parecia assustada, mas eu não tive tempo de me preocupar com ela. Eu tinha meu próprio problema para lidar. Conner. O homem apertando minha mão suavemente. Eu esperava que ele continuasse com isso? Claro, nós tínhamos compartilhado alguns beijos incríveis fora deste mundo, mas isso era diferente. Era nudez total e comovente. E com a rejeição dele na outra noite, eu não tinha certeza de que era uma boa ideia. Depois de provocá-lo e vê-lo pular no chuveiro, em vez de resolver suas frustrações comigo, meu ego sofreu um pouco.

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RYAN MICHELE Enquanto ele segurava minha mão e me envolvia em seus braços várias vezes, este era um nível totalmente novo. Ter o homem por quem eu tinha passado anos sem querer que eu o tocasse seria definitivamente um sucesso. Steven nos mostrou cada um dos nossos quartos particulares, decorados em branco. Flores brancas, velas brancas, paredes brancas, lençóis, tudo isso. No centro da sala, uma mesa de massagem esperava. Este parecia mais confortável do que o do vídeo, no entanto. Ao lado havia uma mesa com uma cesta de vários óleos e lubrificantes que não haviam sido abertos até onde eu sabia. O quarto parecia intocado, o que ajudou um pouco. Meus nervos estavam à flor da pele. A porta se fechou atrás de Conner com um clique retumbante, e fiquei sem jeito imaginando como ele se sentia com toda essa situação. — Então hum... você sabe que eu não espero que você faça isso. Entendo perfeitamente como isso pode ser desconfortável. Nós podemos simplesmente sair. Eu não espero que você fique nu... ou faça uma massagem tãntrica. — eu murmurei, as últimas palavras saindo como uma tosse. Ele entrou no meu espaço, seu dedo roçando minha mandíbula e nossos olhos conectados. Os dele eram intensos. — Não há dúvida de que eu quero fazer isso. Eu esperei minha vida inteira para tocar cada centímetro do seu corpo. — Puta merda. Ofeguei. Meus joelhos ficaram fracos, e eu poderia ter desmaiado, mas tinha que saber. — Você não queria me tocar na outra noite.

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RYAN MICHELE A cabeça dele balançou. — Você quer dizer quando você me provocou com esse corpo? Eu balancei a cabeça e engoli, mas de repente minha garganta estava crua. — Levou tudo em mim para não tocar em você, Quinn. — Mas então... — eu interrompi quando ele me puxou para mais perto dele. Ele se inclinou sussurrando no meu ouvido. — Nós não conversamos sobre isso. Eu queria ter certeza de que estamos na mesma página. — Sim, acho que sim, mas... — Ele não me deixou terminar. Ele sorriu maliciosamente. — Tire a roupa, Quinn. As damas são as primeiras. Minhas bochechas coloriram dez tons de vermelho. — Hum. OK. — Confiança no meu corpo não era um problema, exceto que eu tinha uma queda por Conner desde que me lembro, e agora estava prestes a me despir do meu traje e deitar em uma mesa para ele me tocar em toda parte e em qualquer lugar que quisesse. Eu não tinha certeza de que poderia lidar com isso sem me perder completamente na excitação. Se fosse algo parecido com o vídeo, eu estava ferrada. — Gostaria que eu fechasse meus olhos? — Ele brincou enquanto seus olhos vagavam pelo meu corpo, fazendo com que o fogo acariciasse cada ponto. — Não. Eu quero isso. Eu quero você, Conner. — Respirei fundo, tirei meu short e levantei minha blusa por cima da cabeça. De pé diante dele em minhas roupas íntimas, seus olhos não me deixavam, me fazendo pegar fogo.

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RYAN MICHELE Ele lambeu os lábios e eu respirei fundo sabendo que o próximo era o meu sutiã. Tomando uma lição da aula de strip, virei as costas para ele e tirei o sutiã, deixando o tecido cair em meus braços. Seja grande ou vá para casa, Quinn. Lentamente, minha calcinha deslizou pelas minhas coxas e, usando meu dedo do pé, eu as chutei para o lado. Enquanto eu queria saber o que Conner pensava, subi na mesa de bruços antes que eu pudesse me impedir de continuar com toda essa provação de massagem. Conner foi direto ao assunto. Com os olhos fechados, concentrei-me na respiração, mas o ouvi vasculhar a cesta com os diferentes óleos. O tapa alto de suas mãos se juntando rachou na sala silenciosa, fazendo-me pular um pouco. — Música? — Hmm? — Existe um controle remoto para o sistema de som, — respondeu ele. — Sim, por favor. — A música me daria outra coisa para focar, além do fato de eu estar deitada aqui nua na frente de Conner Davenport. Ser despojada completamente de alguém era difícil. A música instrumental de Enigma surgiu e eu engoli em seco. A música era erótica em seus tons e ritmos, fazendo-me pensar que esse era o motivo de estar na lista de reprodução. Segundos depois, os dedos dele acariciaram a parte inferior dos meus pés. Eu esperava que a ação fizesse cócegas, mas me senti bem. Oleosos e quentes, seus dedos amassaram as solas dos meus pés, subindo lentamente pelas costas das minhas panturrilhas de maneira metódica. Se estávamos começando tão bem, eu

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RYAN MICHELE não sobreviveria ao resto. Eu tinha certeza de que em algum lugar do passado ele fazia isso para viver. — Você tem a pele mais macia. — Aquelas mãos firmes e fortes se moveram para as minhas costas, evitando minha bunda. Apreciei que ele estivesse se divertindo comigo e me tratando com o maior respeito. Mesmo se ele estivesse me deixando completamente louca no processo. O desejo se acumulou na minha barriga. Essa massagem deve ser proibida, porque os pensamentos que estavam passando pela minha mente eram impertinentes. Ele nem chegou a tocar a frente do meu corpo, e eu já desejava que ele me virasse e seguisse seu caminho comigo. Eu nunca tinha estado mais excitada na minha vida. Isso era loucura. Este era Conner Davenport. O homem dos meus sonhos pelo tempo que eu conseguia lembrar. Quantas vezes eu sonhei com ele me tocando? Demais para contar. Foi um sonho torturante, no bom sentido, realizado. Eu amei cada segundo excitante. Quando ele chegou às minhas omoplatas, os portões do céu se abriram para mim. Qualquer que seja o estresse desta semana, desapareceu completamente quando eu deitei lá e gostei do seu toque. De vez em quando, ele tocava a concha da minha orelha ou a pele atrás dela, me fazendo tremer. Conner era bom em tentar e provocar. Ele bateu no meu ombro gentilmente. — Role, botão de ouro.

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RYAN MICHELE Meu corpo estava derretido, e ele me teve à sua mercê. Eu faria qualquer coisa que ele quisesse, desde que ele mantivesse aqueles dedos hábeis mordendo minha pele com seu toque quente. Uma febre varreu meu corpo enquanto eu seguia seu comando. Completamente exposta, eu deitei aberta para ele. — Olhe para mim, Quinn. — Eu lentamente abri meus olhos, olhando para este homem lindo. — Se a qualquer momento você se sentir desconfortável e quiser que eu pare, diga a palavra. — Se ele tentasse parar, eu poderia tê-lo matado. Balancei a cabeça, incapaz de abrir a boca porque, se o fizesse, imploraria para que ele me fodesse. Ele mudou sua atenção para garantir que eu estivesse posicionada onde ele me queria nos travesseiros. Meu corpo frouxo foi com seus movimentos. Aqueles dedos agradáveis varreram meus braços, até meu pescoço, queimando uma trilha que levava aos meus mamilos. Meus Deus, as coisas que seu toque estava fazendo comigo. Meus mamilos se arrepiaram, endurecendo ao menor toque contra meus botões sensíveis. Eu estava pegando fogo e de bom grado teria queimado por ele. Seus lábios nunca me tocaram, mas como eu doía senti-los entre minhas coxas. Eu queria ele. Eu nunca me senti tão desesperada por um homem estar dentro de mim. Sua massagem foi uma tortura erótica. Prazer em sua carícia suave, dor porque estava me matando não implorar por mais. Ele disse que queria estar na mesma página e, no momento, meu cérebro não conseguia calcular em que página estávamos.

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RYAN MICHELE Fortes e eficientes, suas mãos deslizaram pelas minhas coxas e recuaram, afastando-as. Meus quadris se inclinaram, insistindo com ele, e meus joelhos praticamente tremeram. Com cada golpe de seus dedos, ele se aproximava cada vez mais do coração do meu desejo. Um gemido escapou da parte dos meus lábios quando meus olhos imploraram por ele. Seus lindos azuis dilatados, quentes e famintos. A energia ao nosso redor mudou. Sua mão entrou para a matança. Polegar pressionado no meu clitóris, ele esfregou lubrificante sobre minha boceta e, assim, começou a massagem yoni. Segurando o lençol abaixo de mim, eu estava prestes a implorar para ele parar ou continuar. Eu não sabia o que queria, e ele sabia exatamente como trabalhar meu corpo. Assim como o vídeo instruiu, o ritmo dele era calmo, e eu sabia que se ele não terminasse logo, eu estava indo para o orgasmo, e seria bom. Ele esfregou e beliscou meus lábios de boceta entre os dedos e polegares. Toda vez que eu tremia ou empurrava, ele parava e fazia uma pausa para me acalmar antes de começar de novo. Frustração tomou conta de mim. Conner leu meu corpo, e para ele eu era um livro aberto, me provocando até o limite e depois não me dando a recompensa. Eu estava perto, tão perto. Polegar massageando meu clitóris, ele aumentou a pressão. Meus dentes afundaram no meu lábio inferior. Um tremor balançou através de mim e, com a

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RYAN MICHELE palma da mão direita voltada para cima, ele enfiou um dedo dentro de mim. Fazendo um movimento aqui, ele encontrou meu lugar sagrado, e foi isso. Empurrando meus quadris, não havia mais luta em mim. Eu cedi e meu corpo fez o resto. Eu montei sua mão, pegando o que ele queria dar. Minha barriga tremeu, meu orgasmo estremeceu em torno de seus dedos. Ele nunca deixou o ritmo lento, prolongando o meu orgasmo. Até que eu terminei e ele saiu. — Como foi isso? — Ele abaixou a cabeça e beijou minha testa. Minha respiração estava difícil, e meu pulso estava louco. — Isso foi... — Eu ofeguei. — Não tenho palavras. Conner me deu um momento para juntar minhas coisas. Então estendeu a mão para mim, me ajudando a sentar na mesa. Ele me entregou uma túnica que estava por perto. Me envolvi no algodão macio e quente e deslizei para fora da mesa, meus joelhos tremendo. Minhas bochechas estavam vermelhas. Conner Davenport, o garoto com quem eu cresci, olhou para mim com tanto desejo e adoração que levou todo o meu controle para não empurrá-lo para baixo da mesa de massagem e seguir meu caminho com ele. — Sua vez, — eu resmunguei em um sussurro. Ele não disse nada. Não precisava. Ele tirou os sapatos e tirou as roupas tão rápido que você pensou que estavam pegando fogo. Na mesa de massagem deitado de bruços, o homem era magnífico. Seu corpo estava duro e musculoso de todo o tempo que passava ao ar

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RYAN MICHELE livre sendo ativo. Esses músculos poderiam ter sido esculpidos em pedra pelos próprios deuses do Olímpio. Cada centímetro era sexy como o inferno. Agora ou nunca. Aquecendo o óleo entre minhas mãos, comecei em seus ombros, enfiando meus polegares naqueles dois pontos especiais que eu tanto amava. Seu corpo relaxou com o meu toque. Esse ato solitário me fez sentir poderosa. Este homem forte estava se entregando a mim. Sem perguntas. Sem comentários. O corpo dele era meu brinquedo. Oh senhor, meu brinquedo. Balançando a cabeça, continuei massageando, seguindo o mesmo caminho lento e sensual que ele havia feito comigo. — Suas mãos são mágicas. — Ele cantarolou em apreciação. Um sorriso apareceu nos meus lábios. Ele não se conteve e rolou muito antes de eu dizer uma palavra sobre isso. E merda... ele estava duro como uma rocha. Eu imaginei que ele teria um bom pacote, mas eu não estava preparada para a sensualidade que era seu pau. Grosso, longo, pulsando com necessidade e uma gota de pré-sêmen na coroa. Ele estava muito excitado pelo meu toque. Veja o que eu quero dizer - empoderada. Não houve um momento na minha vida que eu não tivesse sido atraída por esse homem, mas vê-lo nu diante dos meus olhos despertou algo dentro de mim, e eu não queria nada além de agradá-lo... fazê-lo perder o controle. Eu queria testar o quão longe eu poderia empurrar seus limites antes que ele largasse toda a resistência que falou anteriormente.

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RYAN MICHELE Meus dedos começaram a esfregar. Enquanto me inclinava, a frente do meu roupão se abriu e eu aproveitei a oportunidade. Meus mamilos roçaram suas coxas quando subi seu corpo. Seu pau deslizou entre os meus seios, fazendo meus picos duros. Seus lábios se separaram, olhos descendo para mim. Eu me afastei e prendi o cinto em volta da minha cintura, mais uma vez querendo saber o que ele faria. Ele alcançou o cinto. — Gostei da vista, Quinn. Não esconda esses peitos lindos de mim. Ele puxou, e meu roupão se desfez novamente. Ele sabia o quão profundamente eu o queria? Eu fui consumida por meus pensamentos sujos. O que poderia haver entre nós? Dirigi minha atenção para as solas dos pés dele, qualquer coisa para me distrair de montá-lo. Imagens dele passaram pelo meu cérebro, e minhas dobras satisfeitas começaram a formigar mais uma vez. Chegara a hora e eu não podia mais evitar. Eu o havia tocado em todos os lugares, menos no pau dele. Não era que eu não quisesse tocá-lo; eu queria tocá-lo demais. Minha boca salivou com o pensamento de levá-lo entre os meus lábios e profundamente na minha garganta. Infelizmente, não era disso que se tratava hoje. O desafio de hoje consistia em se comunicar com seu parceiro e aprender a responder ao toque dele, além de saber quando recuar. Era sobre ler a linguagem corporal e saber o que ele precisava. Uma olhada em sua ereção e eu tinha certeza de que Conner precisava ser liberado. Envolvendo meu punho em torno dele, minhas pontas dos dedos não conseguiram chegar até o fim, porque ele era tão grosso. Nunca toquei em um homem e tive esse dilema.

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RYAN MICHELE Como ele havia feito comigo, levei um tempo subindo e descendo, mantendo o ritmo lento e metódico, apertando as mãos e obtendo um gemido profundo dele. Seu pau estremeceu e sua postura ficou tensa, me chocando. Algo não parecia certo. Tentei tirar minha mão, mas Conner colocou a mão sobre a minha para manter seu eixo duro dentro. — Não ouse parar, porra, — ele rosnou, a demanda em um tom selvagem, ainda que primitivo e sexy, que causou arrepios na minha espinha. Ele gostou. Muito. Esse controle fino que ele tinha estava ficando cada vez menor. Eu mantive meus dedos onde eles estavam embaixo dos dele, e juntos bombeamos e puxamos, minha outra mão indo para suas bolas, rolando-as. Seus quadris resistiram e o pau sacudiu. Eu podia sentir isso chegando. O orgasmo dele estava ali. Quando ele gozou, observei com ávido fascínio, observando as linhas do rosto e a maneira como seu corpo se movia. Ele era um homem bonito, mas vê-lo assim era a coisa mais quente que eu já vi. Removendo minha mão, estendi a mão, peguei uma toalha e entreguei a ele. Ele pegou e sentou-se com um sorriso estendendo-se por seu rosto suave. — Vamos lá, Quinn. — Eu me mudei para ele. Seu braço disparou e serpenteava em volta da minha cintura. Nossas testas se tocaram. — Obrigado, — ele falou, a respiração suave se espalhando pelos meus lábios, e então ele me beijou. Lento, duro e profundo, o beijo durou o que pareceu uma eternidade, e eu nunca quis que ele terminasse. Mas eu sabia onde isso ia dar, e tinha certeza de que não queria transar com ele em uma mesa de massagem. Claro, eu tinha pensado

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RYAN MICHELE nisso, mas quando eu dormisse com ele, estaria em uma cama com muita privacidade. — Nós devemos tomar banho. — Sim, — eu sussurrei de volta, mas nenhum de nós se mexeu. Conner me beijou novamente e deu um tapa na minha bunda. — Vamos ver quem ganhou. Entrando na grande área em que estávamos antes, Madame Bissett sorriu amplamente. Nós sentamos. Olhando ao redor da sala, todos pareciam estar relaxados com pequenos sorrisos nos lábios. — Eu posso ver que todos vocês fizeram um ótimo trabalho. — Ela começou. — Portanto, hoje o vencedor é... — Sua pausa foi marcada para drama. — Todos! Os olhos de Rebecca se estreitaram na mulher, mas ela não disse nada. — Podem ir! — Madam nos dispensou. Levantando-se, ele pegou minha mão e ligou seus dedos nos meus. Ele se inclinou e choramingou no meu ouvido: — E lá se vai mais um dia. Caí na gargalhada.

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RYAN MICHELE 9 - QUINN

TEQUILA É COMO FITA ADESIVA, CONSERTA QUASE TUDO

Nosso desafio hoje não começaria até mais tarde no bar do hotel. Rebecca não tinha nos dito o que isso implicaria, mas eu estava aproveitando meu tempo livre no salão ao lado da piscina. Afinal, era para ser férias. Alguns de nosso grupo estavam batendo nas mesas de blackjack e em outras áreas do cassino. Felizmente Rebecca queria jogar, então eu fui poupada de sua presença irritante por algumas horas pelo menos. Conner estava pensando em dar voltas na piscina enquanto eu tomava sol. Isso funcionou para mim. Eu tinha comprado um biquíni preto na loja de presentes, juntamente com óculos de sol coordenados e um chapéu. Era como uma segunda pele, e eu me senti muito quente nele. É claro que meu amplo traseiro estava em exibição, mas não havia muito a ser feito sobre isso. Ele estava sentado sem camisa na espreguiçadeira ao meu lado, de short preto e cinza, de costas para mim. — Gostaria de esfregar um protetor solar em mim, botão de ouro? — Ele olhou por cima do ombro com uma piscadela. — Claro. O prazer seria todo meu. Aceitei a loção e a esguichei na palma da mão antes de aquecê-la entre as mãos. A lembrança do dia anterior passou pela minha mente.

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RYAN MICHELE As massagens íntimas que tínhamos dado um ao outro trouxeram todo esse desejo que percorre minhas veias com vingança. Meus seios pressionaram contra as omoplatas dele enquanto eu esfregava o protetor solar em seus braços grossos e musculosos, querendo nada mais do que ele os enlaçar em volta de mim e seguir o seu caminho em uma das cabanas. Ele me agradeceu com um sorriso sexy como o inferno, em seguida, mergulhou na piscina. Eu chutei de volta na minha espreguiçadeira e o observei por um tempo antes de cochilar. A exaustão da semana estava chegando, e eu precisava de uma soneca. Mesmo a beleza de Conner não conseguia manter essa mulher acordada. Acordei com gotas de água caindo na minha pele. Olhei para cima e o encontrei sacudindo o cabelo sobre mim como um cachorro. — Ei! — Eu gritei mesmo que a água estivesse boa na minha pele aquecida. — Você quer jogar luta livre contra Paula e Daniel? — ele perguntou enquanto eu olhava para a água com Paula acenando para eu entrar na piscina. — Certo. — Ficar sentada nos ombros de Conner seria o destaque do meu dia.

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Vestida com uma blusa preta que amarrava ao redor do meu pescoço e caia nas costas e jeans que faziam minha bunda parecer ótima, eu vesti meus saltos pretos e parti para o bar no braço de Conner. Depois de nosso dia na piscina, voltamos para o quarto e tiramos uma soneca onde ele me segurou, antes de tomar banho e fazer um jantar leve no restaurante do hotel.

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RYAN MICHELE O bar estava fechado para o público, e tínhamos o lugar para nós, mais o barman, que preparava doses de tequila para todos e as alinhava em uma bandeja no final do bar. Ele era um homem magro e careca, com tatuagens coloridas que abrangiam o comprimento de ambos os braços. — Esta noite será a mais divertida. Espero que você tenha estômago forte e possa aguentar sua bebida. Coloque sua tolerância à prova. Quem pode segurar seu licor e aceitar o destino da mão? Descubra com este desafio. — Rebecca estava sendo brincalhona e tolerável pela primeira vez. Meu irmão estava sorrindo, e eu esperava que todos nós nos divertíssemos. — Todo mundo sabe jogar Play Quartes 5, certo? — Drew questionou. Ele pegou um banquinho e me puxou entre as pernas. — Quanto você pode beber antes de se meter na merda? — Nós temos isso. Eu não era apenas boa em jogar na faculdade. Eu era a atual campeã. — Eu sorri. — Deus quebrou o molde no dia em que ele fez você, Quinn Landis. — Os lábios dele roçaram meu pescoço. Merda. Eu podia senti-lo até às pontas dos meus dedos. A noite estava cheia de possibilidades e promessas. O barman preparou as jogadas para uma mesa de jogo próxima e Drew deu início ao jogo. — Todo mundo conhece as regras? Eu vou ensinar para vocês de qualquer maneira. O objetivo do jogo é colocar sua moeda no copo na primeira jogada. Se você errar, precisa beber. Para tornar isso mais interessante, são caras

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Jogo que consiste em acertar uma moeda em um copo de bebida alcoolica.

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RYAN MICHELE versus meninas. A equipe que bebe toda a sua tequila perde primeiro. Todo mundo pronto? Vamos fazer isso. — Deveria ser um desafio para casais, — disse Rebecca em um beicinho. — Baby, vamos lá. Vamos nos divertir. Todo mundo está aqui e se divertindo. Eu quero fazer assim. — Fiquei feliz em ver Drew se aproximando e assumindo o comando pela primeira vez. Eu tive que admitir que me surpreendeu de uma maneira muito boa. — Tudo bem, tanto faz. Eu vou escolher algumas músicas. Vamos lá, Laura. — As duas foram para a jukebox. — Quinn e Conner, vocês começam primeiro, — anunciou meu irmão. — Prepare-se para beber, querido, — eu o provoquei e joguei minha moeda, afundando-a no copo na primeira tentativa, meus braços voando em um gesto de gol. Ele sorriu para mim e levou o tiro aos lábios. Isso estava ficando divertido. Eu estava jogando com calma, mas parte de mim esperava que, no final da noite, Conner e eu estivéssemos tontos o suficiente para pararmos de rodear e fazer uma jogada. Nós não nos beijamos desde as massagens, e eu estava ficando louca. Eu perdi na minha quarta tentativa. Paula foi a próxima a dar uma chance a Carley. Rebecca venceu Drew e Bruce venceu Laura. As coisas não pareciam boas para nós, garotas. Cabia a mim matar Bruce. Afundei meu quarto com facilidade, e ele xingou baixinho. Conner estava de volta, e a determinação em seu rosto era tão sexy que perdi de propósito.

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RYAN MICHELE Paula perdeu de novo e Carley levou Conner. Continuamos com esse padrão até chegarmos a Conner e a mim novamente. Ele estava sorrindo para mim do outro lado da mesa. Suas bochechas estavam vermelhas por causa do álcool. Eu o assisti tentando me deixar louca lambendo os lábios em uma natureza sexual, deixandome imaginar sua língua se movendo assim em outros lugares. Com a distração de sua língua e lábios beijáveis, ele fez o seu lance e eu bebi feliz como uma perdedora. — Bom jogo, baby. — Ele me puxou para perto e me beijou. Fogos de artifício dançavam atrás das minhas pálpebras. — Agora a verdadeira diversão começa. Por favor, dê as boas-vindas à senhora Raven. Ela está aqui para dar a cada um de nós uma leitura de cartas de tarô sobre o futuro de nossos relacionamentos. A senhora Raven era uma mulher excêntrica, com cabelos tão escuros que brilhavam com um tom azul-arroxeado sob as luzes. Com uma grande saia estampada que fluía até os tornozelos e uma blusa marrom que abraçava seus seios grandes, ela usava muitas jóias. Pulseiras grossas sacudiam seus braços quando ela se sentou. A mulher usava anéis em todos os dedos e brincos gigantes de argola. Ela realmente tinha a aparência de uma cigana moderna. O primeiro casal que ela leu as cartas foi Bruce e Laura. Eles se sentaram em uma mesa com ela, e ela pediu que cada um cortasse o baralho de cartas e batesse em cada um. O resto de nós escutou com ouvidos ansiosos, imaginando se a mulher teria alguma verdade em suas palavras ou estaria cheia de merda. Eu não acreditava em algumas cartas tolas, mas a ideia por trás disso era divertida e estava disposta a tentar.

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RYAN MICHELE — Para você, as cartas têm um aviso. Um de vocês está carregando um segredo pesado, e se não for esclarecido logo, isso significará o fim do seu relacionamento. Os dois se olharam sem jeito, mas pude ver a acusação por trás dos olhos de Laura enquanto ela olhava atentamente para o marido. O que quer que ele estivesse escondendo dela, suspeitava que o estrago já estava feito. Em seguida foram Daniel e Paula. — As cartas dizem que vocês devem ter um cachorro antes de tentar um bebê. Vejam como vocês cuidam do cachorro por dois anos e depois tenham um bebê. — Ela os dispensou, e Paula estava sussurrando para Daniel, querendo saber como ela saberia que eles estavam conversando sobre ter um bebê. Eu tive que admitir que era um bom palpite. Rebecca e meu irmão sentaram-se ao lado no estande. A senhora Raven seguiu a mesma rotina que tinha com os outros, embaralhando as cartas e fazendo com que tocassem em uma que as chamava. — As respostas que você procura estão bem à sua frente, mas você não está pronto para ouvi-las ou vê-las. A negação pesa sobre seus ombros, Andrew. Quando chegar a hora, você fará a coisa certa. Seu olhar mudou para Rebecca. — Você não fica feliz quando se olha no espelho. Coisas que mantêm você acordada à noite comem sua alma. Há uma escuridão que a rodeia. As cartas não mentem, e se você continuar no caminho em que está, machucará quem mais te ama. Rebecca e meu irmão deslizaram para fora da cabine. Todo mundo estava quieto. Não pensei que essas leituras fossem o que Rebecca tinha em mente quando ela enfrentou esse desafio. Eu tinha certeza que ela achava que seria divertido coisas como quantos filhos ela e Drew poderiam ter ou onde morariam.

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RYAN MICHELE Carley e Joe foram os próximos. Para ser sincera, eu tinha medo do que a mulher diria quando fosse a minha vez e a de Conner. Meu irmão estava engolindo mais tiros e parecendo sombrio. Rebecca e Laura foram ao banheiro com Paula. Eu queria confortar Drew, mas não sabia o que dizer para ele. Eu estava tão perdida em meus pensamentos que perdi a leitura de Carley e Joe. Ele tinha minha mão na dele e estava me puxando para dentro da cabine. Eu estava tremendo como uma folha em um tornado quando bati no meu banco. A

senhora

Raven

sorriu

para

Conner

e

eu. —

Almas

gêmeas. Amigos. Amantes. Fundamentos sólidos para um casamento bem-sucedido. — Oh, não estávamos ... — Comecei, e ela levantou a mão. — As cartas vêem o que não vemos. A sorte gosta de você. Ela sorri para você. Vocês dois. Eu não sabia o que dizer sobre isso. As cartas poderiam estar erradas? A leitura que ele e eu recebemos foi a que deveria pertencer a meu irmão e Rebecca. Eles seriam os que se casariam.

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RYAN MICHELE 10 – QUINN

SABE AQUELA SENSAÇÃO QUANDO VOCÊ GOSTA DE ALGO? ESSE É O SEU SENSO COMUM DEIXANDO SEU CORPO.

Quando chegamos de volta ao nosso quarto, depois de continuar bebendo no bar, eu estava bêbada e só conseguia pensar em dormir. Conner tinha o mesmo plano que eu. Ele mal conseguia manter a cabeça erguida quando estávamos dividindo a pia para escovar os dentes. Acordei tarde no dia seguinte, agradecida por Rebecca não ser uma cadela completa e nos dar a manhã para dormir antes de jogar seu desafio final para nós. Teria sido a cara dela nos acordar com uma ligação às sete da manhã. Eu tinha perdido o café da manhã e o almoço. Tequila não tinha feito minhas roupas caírem. Isso me fez sentir como se tivesse sido atropelada por um ônibus dez vezes. Ele estava acordado e tomava banho, esperando eu me levantar. — Boa tarde, bela adormecida. Eu tenho a cura perfeita para você. Um croissant, suco de laranja e aspirina. — Obrigada, — eu murmurei enquanto minha cabeça latejava. Eu me arrastei para o banheiro para tomar um banho, esperando não vomitar. Pontos brancos ainda estavam nublando minha visão no chuveiro. O jato quente de água parecia incrível quando arrepios subiam e desciam pelos meus braços e pernas. Eu precisava me depilar, mas não tinha energia. Felizmente, eu tinha pegado um pouco de creme

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RYAN MICHELE depilatório quando corri para a farmácia com Conner para pegar alguns produtos de higiene pessoal extras no outro dia enquanto estávamos fazendo compras. Só esperava não confundi-lo com meu shampoo. Eu estava de ressaca. Rebecca nunca me decepcionaria se eu aparecesse no desafio careca. Terminei meu banho e me vesti com um vestido amarelo que ficou ótimo com o meu bronzeado. Ele havia deixado um bilhete dizendo que veria a que horas deveríamos nos encontrar com o grupo. Comi graciosamente o croissant e engoli minha aspirina com meu suco de laranja. Eu ainda estava com fome, mas não ia me desafiar a comer muito cedo. Conner voltou parecendo pronto para conquistar o dia. — Nos encontramos em vinte minutos no bar. Meu estômago revirou. — Oh Deus, — eu murmurei, e ele riu. — Não se preocupe; eu não acho que isso envolve beber. — Graças a Deus por pequenos favores. — Você está pronta para ir? — Sim. — Coloquei minhas sandálias e me preparei mentalmente para o que o desafio poderia acarretar. No saguão, meu irmão e Rebecca estavam de pé com um cara de terno cinza com cabelo escuro para trás. — Todo mundo está aqui, — meu irmão disse ao estranho que tinha um sorriso de parar o show. — Perfeito. Se todos vocês me seguirem, chegaremos ao nosso local e começaremos.

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RYAN MICHELE Nossa localização era o bar no telhado do hotel, com uma vista incrível da Strip 6

de Las Vegas. Uma que eu podia olhar por horas com toda a agitação das pessoas

circulando. — Hoje eu sou seu anfitrião com os melhores. — O homem tinha uma voz profunda como a que você ouviria em algum tipo de game show, a última palavra da frase desenhada para fins de entretenimento. A inflexão estava no local. — Testaremos o conhecimento de seu cônjuge com o Jogo do RecémCasado. Agora eu sei que nem todos vocês são casados, mas isso não importa. Se você está com seu parceiro, deve saber. Esse último trecho parecia Rebecca. Olhando para ela, ela tinha um pequeno sorriso dizendo que era. — Meu nome é Tony. Todo mundo, sente-se ao lado de seu parceiro. — Conner e eu nos mudamos juntos, sentados nas cadeiras macias. — Sob cada uma de suas cadeiras, vocês encontrarão um cartão e um marcador. Farei uma série de perguntas e quero que vocês escrevam as respostas que acham que seu parceiro daria. O casal no final com mais pontos vence. Pegue. Entenda. Acerte. — Ele puxou o acerte e depois estalou os lábios. — Minha assistente Camille vai marcar os pontos no quadro dela. — Uma loira peituda em um vestido prateado brilhante apontou para o quadro com um grande sorriso como se ela fosse Vanna White 7. Este seria o game show perfeito. Eu tive que dar o mérito para Rebecca. Foi bom. — Vamos jogar, — ele gritou, batendo palmas três vezes. 6

Las Vegas Strip, avenida cheia de luxuosos hotéis com cassinos, é parte essencial de Las Vegas Personalidade Televisão e Atriz de cinema conhecida como anfitriã de um programa chamado Wheel of Fortune

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RYAN MICHELE — Prontos ou não, aqui vamos nós! — Ele gritou. Olhei para Conner, que tinha um sorriso largo no rosto. — Melhor resposta certa, — ele brincou. — Sem pressão ou qualquer coisa, — eu provoquei de volta. —

Pergunta

número

um. Senhoras,

quero

que

pensem

no

seu

parceiro. Senhores, quero que anotem suas próprias respostas. Sem trapacear ou espreitar, ou vocês perderão um ponto. Senhoras, a que hora do dia seu homem prefere sexo: manhã, meio-dia ou noite? Você tem um minuto para anotar suas respostas. Pensei no que Carrie me contou sobre o irmão ao longo dos anos. Eu sabia que tinha a resposta certa e a escrevi. — Casal número um. Por favor, mostre-nos suas respostas. Carley e Joe ergueram suas cartas. Ele escreveu de manhã e ela escreveu à noite, marcando zero pontos. Surpreendentemente, Laura e Bruce acertaram, ambos escolhendo a noite. Rebecca disse noite e meu irmão respondeu de manhã. Paula e Daniel também responderam errado. Olhei para Conner enquanto ele segurava seu cartão. A qualquer momento. Eu me levantei, revelando que havia escrito não importa a que horas. Braços para cima, dei um pequeno grito e passei meus braços em volta do pescoço dele. Ele largou as cartas e me segurou forte. — Agora, isso me incentiva a acertar se essa é a resposta, — ele sussurrou em meu ouvido quando eu me afastei, notando o humor e o desejo que brilhavam em seus olhos. Uma tosse nos trouxe de volta ao jogo.

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RYAN MICHELE Estávamos empatados com Laura e Bruce. — Pergunta número dois. Senhores, isso é para vocês. Pensem na sua parceira e no que ela responderá. Senhoras, por favor, anotem suas respostas. Se sua parceira pudesse escolher entre férias de sonho ou uma viagem de compras ilimitada à sua loja favorita, o que escolheria? Vocês têm um minuto para anotar suas respostas. Ele parou por um longo momento enquanto escrevíamos nossas respostas. — Casal número cinco, por favor, mostrem suas cartas. Eu levantei meu cartão com a palavra férias nele. Conner subiu afirmando o mesmo. Outro abraço, mas este foi mais curto. — Tudo bem, outro ponto para o casal número cinco. Rebecca e meu irmão entraram no quadro junto com Carley e Joe. — Passando para a pergunta número três. Senhoras, mantenham seu homem em mente quando responderem. Senhores, mais uma vez, dêem suas próprias respostas. Senhoras, como seu homem se classificaria no quarto em uma escala de um a dez. Dez sendo o mais alto. Lembre-se, não é assim que você o avaliaria, mas como ele avaliaria suas habilidades como amante. Vocês têm um minuto para completar suas respostas. Esta questão foi um pouco mais difícil. Conner era confiante, mas também não era um idiota arrogante. — Casal número dois, por favor, segurem suas cartas.

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RYAN MICHELE Laura anotou o número 4.5, e Bruce, estranhamente, colocou 5, mas eles não acertaram. Rebecca colocou dez para meu irmão e ele respondeu com sete. Ela ficou brava e bateu nele com o cartão na cabeça. Não foi de brincadeira e me irritou. Paula e Daniel ganharam um ponto. Carley e Joe não entraram no quadro. Conner e eu ganhamos outro ponto ao responder o número oito. — Vamos fazer um rápido intervalo. As bebidas estão disponíveis no bar e, à esquerda, vocês encontrarão os banheiros. Meu irmão foi direto ao bar e eu o segui. — Nem uma palavra, — ele murmurou e deu um forte puxão em sua garrafa de cerveja. — Bem. Não direi nada. — Não que eu soubesse o que ele pensava que eu ia dizer. Tudo sobre Rebecca que eu já tinha dito durante o tempo que estavam juntos. — Bom. A mão dele pousou no meu ombro. — Pensei que você não estivesse bebendo. — Estou pegando água e queria verificar Drew. — Estou bem, — meu irmão estalou e terminou sua cerveja, depois imediatamente foi para outra. Ele não estava bem, mas não queria minha ajuda, então eu o deixei. Minutos depois, o jogo voltou, e sentamos na segunda rodada e, espero, na final. — Pergunta número quatro. Senhores, lembrem-se de suas damas quando derem suas respostas. Senhoras, vocês sabem o que fazer. A questão é simples. Sua

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RYAN MICHELE senhora é uma pessoa de cachorro ou gato? Vocês têm um minuto para dar suas respostas. Essa pode ser uma pergunta complicada. Quando crescemos, sempre tivemos um gato, mas eu sempre quis um cachorro. No entanto, eu amava os dois animais igualmente. Bruce e Laura eram um par tão estranho. O cartão dela não dizia nada e o dele também não. Quem não gosta de cães ou gatos? Drew deixou de dizer cobra e Rebecca respondeu cachorro. Carley e Joe erraram, e Paula e Daniel conseguiram um ponto. Respondi ambos e Conner também, ganhando outro ponto. — Pergunta final. Senhoras, lembrem-se de seu homem quando derem suas respostas. Senhores, dêem-nos as suas respostas. Seu homem prefere chocolate ou baunilha? Vocês têm um minuto para anotar suas respostas. Nós tínhamos isso na mala. O que era loucura, porque éramos os únicos aqui que não eram um casal de verdade. Ele adorava chocolate branco. Lembrei-me de todo Natal que ele sempre ganhava chocolate branco, enquanto o resto de nós recebia chocolate de leite nas meias. — Parabéns, Quinn e Conner, vocês são os que conhecem melhor o seu parceiro, tornando-os o casal mais compatível. Aproveitem seus ganhos. — O cara Tony nos entregou um troféu em forma de balde, segurando uma garrafa de champanhe cara e um certificado de presente para um jantar romântico para dois. O rosto de Rebecca se torceu em um rosnado, e meu irmão já estava de volta ao bar, ficando como uma merda.

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RYAN MICHELE 11 - QUINN

A INFÂNCIA É COMO ESTAR BÊBADO. TODO MUNDO SE LEMBRA DO QUE VOCÊ FEZ, EXCETO VOCÊ.

A noite era uma criança e meu segundo coquetel foi tranquilo. O que a bebida tinha, eu não tinha certeza. Algo com suco de laranja, rum, aguardente e algumas outras coisas misturadas. O barman sugeriu e, felizmente, o licor estava bom. Era quase como beber água. Conner sentou-se ao meu lado e bebeu o restante de sua cerveja. Ele só tinha um par e, felizmente, para mim, teve dificuldade em manter as mãos para si. Deslizando a palma da mão na minha perna, as pontas dos dedos roçando suavemente, ele exibia um sorriso travesso que era sexy como o inferno. A eletricidade percorreu minhas veias quando o desejo se acumulou na minha barriga. Parte do grupo foi ao bar do hotel após o game show terminar. Claro, isso era Vegas, e o bar estava muito animado com show girls e tudo mais. Meu irmão e Rebecca desapareceram imediatamente após Conner e eu termos vencido. Tive a sensação de que eles tinham muito que discutir, pois havia sido uma semana longa para eles, e eles não se destacaram em nenhum dos desafios. Isso não dizia coisas boas sobre o relacionamento deles.

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RYAN MICHELE Minhas opiniões não importavam no grande esquema das coisas, mas esta semana tinha sido tão reveladora entre os dois. Assim como observadora, não vi a conexão entre eles. Eu queria que Drew fosse feliz, sempre o fiz, mas ela estava errada para ele. Aqui está a esperança de que ele viu a luz. Considerando que não havia nada que eu pudesse fazer pelo meu irmão, terminei minha bebida e empurrei pensamentos de seus problemas de relacionamento para o fundo da minha mente. Era a minha última noite em Las Vegas com Conner. Começando a semana, eu não tinha ideia de como estaríamos nessa posição, tendo o corpo um do outro. Foi um sonho realizado, e eu aproveitaria ao máximo o tempo que tínhamos juntos. Se essa seria a nossa última noite, ele teria algo para se lembrar de mim. Com vontade de comemorar nossa vitória e me soltar, eu agarrei a mão dele e amarrei nossos dedos e o direcionei para a pista de dança. Eu queria sentir seu corpo no meu e absorver cada pedacinho dele. Ele me seguiu com facilidade, e quando eu voltei, ele tinha um sorriso largo nos lábios. A pista estava lotada, mas nos apertamos para nos aproximar. A batida da música bombeava pelos alto-falantes, fazendo o chão tremer. Alto e erótico, o ritmo pulsava quando nossos corpos se conectaram e começaram a se mover juntos. Com um braço em volta da minha cintura, ele me abraçou, meus seios no peito. O cheiro de sua colônia aumentou a sensação erótica e era muito sexy. Inalei profundamente, memorizando o perfume.

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RYAN MICHELE Por mais que eu adorasse estar frente a frente com ele, era hora de entrar nisso. Virando, minha bunda alinhada perfeitamente e moída sobre sua virilha, meu sangue zumbindo de desejo. Eu podia sentir seu comprimento ficando cada vez mais duro a cada movimento que eu fazia. Braço no ar, eu balancei minha bunda, quadris e cabelos, deixando tudo sair. Luzes estroboscópicas brilhavam no alto, fazendo nossos movimentos parecerem dispersos. O bar estava lotado com todos aqui por um bom tempo. E nós estávamos tendo isso. Abaixando a cabeça, eu o beijei de lado, precisando provar o homem. Suas mãos percorreram meu estômago e subiram no meu peito. Cada toque despertou novos desejos dentro de mim. Se ele colocasse a mão na minha calcinha agora, saberia o quanto estava me excitando. De repente, espuma começou a cair do teto. Olhando para cima, várias máquinas estavam bombeando a substância com sabão, que descia lentamente até nós. A multidão ficou louca torcendo e tentando jogar a espuma um para o outro. Isso não funcionou bem porque, bem, era espuma. Eles não se importaram, no entanto. Peguei alguns que caíram no meu braço, depois me virei e coloquei no rosto de Conner. Com a boca bem aberta, ele me puxou com força para ele e segurou meus braços atrás de mim enquanto limpava todas as bolhas no meu rosto. Estávamos quentes, suados e agora com sabão. Estávamos completamente ensopados no final, amando cada segundo.

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DREAM LOVER

RYAN MICHELE Ele riu e abraçou o caos, seu foco apenas em mim, que também estava quente. — Eu gosto do jeito que você se move. — Rouca e profunda sua voz reverberou no meu ouvido. Lisa. Molhada. Ligada. Eu queria Conner, mas ele sentia o mesmo? Girando-me

para

encará-lo,

seu

sorriso

lindo

aguardava. Aqueles

deslumbrantes olhos azuis perfuraram através de mim. Sim, pensei que ele também me quisesse. — Isso foi inesperado. Fortes e firmes, suas mãos deslizaram sobre minhas curvas, me tocando por toda parte. Minha chama por ele ardeu intensamente na sala escura. A maneira como ele me segurou como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo dele fez meu coração bater duas vezes. Meu vestido amarelo agarrou-se à minha pele e ficou transparente, mostrando meus mamilos atrevidos graças à espuma. Ele lambeu os lábios, olhando em meu corpo. Calor brilhou na parte de trás do meu pescoço quando ele a agarrou com força. Sua cabeça mergulhou, os lábios se conectando com a minha garganta e abrindo um caminho perigoso até a concha da minha orelha. Sua língua disparou, provando. Eu queria desesperadamente que ele me beijasse novamente. Inferno, eu gostaria que ele... — Isso não é divertido? — Paula gritou sobre a música, interrompendo o nosso momento. Ela e Daniel dançavam ao nosso lado, tão molhados de sabão. Lancei-lhe um sorriso amigável e assenti, porque era um dos melhores momentos que eu tive nos braços de Conner.

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RYAN MICHELE — Pronta para sair daqui? Merda está fazendo minhas roupas coçarem minha pele. Conner puxou a gola da camisa. Eu queria tanto que ele a tirasse. Talvez não aqui, mas precisava ficar longe de sua pele. — Mhmm, mais do que pronta. Acenei para Paula e sinalizei para a saída, deixando-a saber que estávamos saindo. A mão dele envolveu a minha enquanto nós tecíamos através da multidão, navegando por nosso caminho. Notei que Carley e Joe estavam se pegando quente e pesado em uma cabine próxima, e Laura tinha os braços em volta do pescoço de um homem que não era Bruce. Secretamente eu a aplaudi dentro da minha cabeça. Bruce tinha sido horrível com ela a semana toda. Bom para ela. Ela merecia melhor. Bruce estava conversando com uma mulher de cabelos negros no bar, com a mão na coxa dela mais perto de estar debaixo da saia. Obviamente, ele não se importava que 'sua' mulher estivesse dançando com outro homem. Virei minha cabeça, não querendo ver se ele se saiu bem na ação. Eu tive o suficiente de Bruce para durar uma vida. Fomos para os elevadores com o coração na garganta e os nervos formigando de antecipação. Eu queria ter ele sozinha. Talvez sozinhos no elevador? Talvez faça alguma ação de Christian Grey? Dois caras entraram conosco, arruinando minha fantasia. Conner me segurou protetoramente na frente dele, um braço estendido sobre o ombro, a mão sobre o peito que o compensava. Ele podia sentir meu mamilo pressionando sua

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RYAN MICHELE palma? Fora do ambiente do clube lotado e devido ao meu vestido molhado, meu corpo tremia contra o dele, e ele me segurou mais apertado. Tentei absorver o calor dele, mas caramba, o ar condicionado devia estar a todo vapor. Chegamos ao nosso andar e caminhamos de mãos dadas para o nosso quarto. Ele abriu a porta com o cartão enquanto meus dentes batiam. Este vestido precisava estar fora. Ele estendeu o braço para eu entrar e seguiu atrás. Abrir portas para alguém foi um gesto tão pequeno, mas teve um impacto incrível. Borboletas tremulavam ansiosamente no meu estômago quando a porta estalou atrás de nós. — Ainda não acredito que vencemos o último desafio. — De todos os casais, quem imaginaria que nos conheceríamos melhor e seríamos considerados mais compatíveis? Era surreal como estávamos sincronizados. Louco quase. Seus olhos enrugaram e depois se suavizaram quando ele se moveu para mim, suas mãos chegando aos meus braços onde ele me segurava. — Não estou surpreso, querida. Quando não estivemos na vida um do outro fora os últimos anos? Nunca perdi uma festa de aniversário sua, se eu pudesse evitar. Levei você ao baile quando seu encontro teve que ser cancelado porque o apêndice dele se rompeu. Era verdade. Conner veio em meu socorro em mais de uma ocasião. Ele sempre foi uma presença importante na minha vida. Era algo que eu perdi quando seguimos direções diferentes. Pensando nisso todas as minhas memórias favoritas da infância o incluíram de alguma maneira.

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RYAN MICHELE Ele continuou. — Quem te levou para casa quando caiu da árvore aos onze anos? Quem fingiu estar doente para ficar em casa com você quando teve catapora? Eu sorri com a lembrança. Coceira infeliz, minha mãe não tinha ninguém para ficar em casa e me observar. Ela estava fora dos dias de trabalho para decolar, e eu fiquei doente no fim de semana. Quando a segunda-feira chegou, de repente Conner estava se sentindo mal e, com quinze anos, disse que ficaria comigo. Meu irmão não pôde fazer isso por causa de um teste, e meu pai estava fora da cidade. Foi um dos melhores dias de doença que eu já passei, sentindo que minha pele ia descascar. Ele me salvou na noite do baile, que acabou sendo incrível porque eu estava no braço dele. Ele havia chegado da faculdade e eu estava na casa dele me preparando com Carrie quando recebi a ligação de que Carter estava sendo levado às pressas para uma cirurgia de emergência. Maldito apêndice. Meu coração estava arrasado com a perspectiva de perder meu baile, mas no momento em que Conner soube que eu não tinha mais um encontro, ele me surpreendeu. Sentada no vestíbulo da casa de Carrie, pensando se eu ainda deveria ir ou ficar em casa, ele tomou a decisão por mim. Ele desceu as escadas vestindo um smoking. Isso me assustou a princípio, imaginando o que ele estava fazendo. Então ele sorriu, pegou minha mão, me disse como eu estava linda e começou a me perguntar se eu iria com ele. Naquele momento, eu jurei que era porque ele sentia pena de mim, mas agora olhando para a lembrança de como ele me tratou naquela noite parecido com o da semana passada, talvez eu estivesse errada.

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RYAN MICHELE Todas as meninas da minha escola ficaram muito ciumentas porque eu tinha o belo Conner Davenport como meu encontro. Dançamos lentamente, enquanto ele me segurava da maneira familiar e terna que tinha sobre ele. Eu queria desesperadamente beijá-lo, mas ele tinha uma namorada na época. Eu acho que ela o largou uma vez que descobriu que ele tinha me levado para o baile, mas isso não estava aqui nem ali. Ele entrou no banheiro enquanto meus pensamentos continuavam flutuando pela minha cabeça. Um clique alto veio, e eu pisquei e olhei para a porta do banheiro que agora estava fechada. Merda, eu tinha me perdido na minha própria cabeça. Agarrando a ela, peguei roupas secas para me vestir e me acomodei no meu sutiã rosa claro e calcinha. Era sexy com rosas vermelhas bordadas nos painéis de cetim. Sedução não era o meu forte, mas estava acontecendo hoje à noite. Conner saiu do banheiro apenas com uma toalha na cintura. Seu peito estava à mostra e eu queria memorizar todos os contornos. O chuveiro estava correndo, vapor saindo pela porta. Sua garganta sacudiu apenas um toque antes de falar. — Preparei o chuveiro. — Mão estendida, ele alcançou para mim. Não ir a ele não era uma opção. Quando nossos dedos se tocaram, a eletricidade me sacudiu como se eu pudesse senti-lo por cada centímetro do meu corpo. Boca seca, eu não conseguia falar. Em vez disso, olhei ansiosamente para aqueles lindos olhos azuis e sabia que não importava o que estivesse seguro com

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RYAN MICHELE Conner. Seguro dar a ele tudo de mim. Este homem iria me amar, e eu precisava disso, precisava dele hoje à noite. — Quinn, apenas me dê hoje à noite. — Nossas testas se tocaram quando eu mergulhei em seu calor corporal. — O quê? Ele se afastou e todo o seu foco estava em mim, seus olhos me acariciando e fazendo meu coração apertar no meu peito. — Temos evitado o inevitável a semana toda. Eu quero você e sei que você me quer. Me dê hoje à noite e vamos ver o que acontece. Sem amarras. Nada ou ninguém aqui entre nós. Não havia dúvida em minha mente que eu daria qualquer coisa a este homem. — OK. — Joguei minhas roupas limpas no chão, não precisando mais de lingerie sexy para tentar seduzi-lo. Saber que ele me queria tanto quanto eu o desejava era um afrodisíaco por si só. — OK. — Ele assentiu com um sorriso malicioso e me puxou para o banheiro, fechando a porta atrás de nós. Fiquei na frente da pia, com as palmas das mãos na superfície dura. O calor nas minhas costas aumentou quando ele veio atrás de mim. Ele agarrou a bainha do meu vestido ainda molhado e levantou. Solavancos gelados percorreram minha pele com o movimento. Eu levantei meus braços, e o vestido estava sobre minha cabeça rapidamente e caiu na pilha de roupas molhadas de Conner no canto. Nosso reflexo no espelho olhou para mim, os olhos se conectando. Puta merda, nós estávamos realmente fazendo isso? Meu corpo gritou sim! Finalmente, depois

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RYAN MICHELE de todos esses anos desejando-o. Colocando todos os homens que eu já coloquei os olhos contra ele. Isso estava acontecendo. A massagem foi fenomenal, mas foi no momento em que nos tocamos, não conseguimos

nos

segurar. Isso

não

era

um

estímulo

da

situação

do

momento. Éramos nós juntos. Ele estava certo. Não havia nada para nos parar ou ficar entre nós. Com facilidade, ele abriu meu sutiã. Lento e metódico, meu amante dos sonhos deslizou as tiras pelos meus braços o tempo todo, sem nunca perder o olhar. O tecido de renda caiu nos meus pés. Seus lábios pressionaram meu ombro, minha coluna, movendo-se pelas minhas costas enquanto agarrava as bordas da minha calcinha e as arrastava pelas minhas coxas. Meu Deus, o calor acumulou-se na minha barriga quando ele se inclinou, esperando que eu levantasse o pé. Eu fiz isso, depois o outro, e chutei minha calcinha para o lado. Eu me virei para encará-lo, as mãos indo para o pescoço dele. Seus olhos se fecharam, abrindo momentaneamente com um profundo desejo e paixão correndo por eles. Lindo. Delicioso. A toalha de Conner caiu no chão. Ele era bonito, e eu podia sentir sua excitação na minha barriga. Ele se inclinou e nossos lábios se conectaram enquanto ele segurava meu rosto. Era lento, mas tão cheio de carência. Ele se afastou e eu instantaneamente senti a perda.

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RYAN MICHELE Ele pegou minha mão e fomos para o chuveiro. Nós dois nos encaixamos com facilidade, a água jorrando ao nosso redor. Os três chuveiros nos cobriram. Eu não tinha compartilhado o chuveiro com ninguém há anos, mas nem um sequer me fez sentir assim. Tão consumida. Eu descobri que meu nervosismo havia se dissipado completamente. Confortável e segura, relaxei quando ele pegou o sabão entre as palmas das mãos, ensaboou-o e começou a massagear minha pele. Seu toque era forte e seguro. Ele até levou seu tempo nos meus ombros e amassou tudo. Todos os seus toques me deixaram em chamas. Quando chegou a minha vez, não demorei a perder um único plano de sua carne sólida. De joelhos, sua bela ereção estava ao nível dos olhos. Por mais que eu quisesse levá-lo na minha boca, eu me contive, mas olhei para cima para vê-lo tentar acalmar sua respiração. Gradualmente, fui até ele, roçando meu corpo contra o dele. — Me dê essa boca, Quinn. — Sua mão deslizou ao longo do meu pescoço, me segurando com posse. Inclinei minha cabeça e ele abaixou a cabeça, pressionando os lábios nos meus. Ele me beijou profundo e duro, a língua empurrando para dentro. O homem me beijou forte e meus joelhos ficaram um pouco fracos. Abaixando, agarrei sua bunda, e ele apalpou meu peito. Espalhando beijos ao longo da minha mandíbula e na minha garganta, ele estava me matando suave e doce, antecipando o que estava por vir. — Vamos levar isso para a cama, sim.

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RYAN MICHELE Eu consegui sair um suspiro, — Ok.

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RYAN MICHELE 12 - CONNER

SUAS CALÇAS, ELAS ME INCOMODAM. TIRE-AS.

No segundo em que saí do chuveiro, peguei uma toalha e comecei a secar Quinn. — Você sabe que eu posso fazer isso, — disse ela suavemente nessa voz ofegante. Porra, eu amo isso. — Isso é mais divertido. O sorriso dela iluminou a sala. Uma batida soou na porta do nosso quarto de hotel. — Serviço de quarto, — eu disse, envolvendo suas curvas sensuais na toalha branca. — Você pediu alguma coisa? — Não. — Ela balançou a cabeça. — Só um segundo, cara, — eu gritei, correndo para pegar um par de moletom para puxar sobre o meu lixo. Verificando o buraco, havia um servidor com um carrinho. Eu abri a porta. — Ei, mano, nós não pedimos nada. — Diz aqui que são mimos de Rebecca e Andrew. Todos no seu grupo estão recebendo a mesma entrega. Champanhe e morangos cobertos com chocolate. — Obrigado. — Ele rolou o carrinho e o parou ao lado da cama. — Apenas deixe no corredor assim que terminar. Agarrando minha carteira na cômoda, entreguei uma gorjeta a ele.

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RYAN MICHELE — Obrigado, — ele respondeu e felizmente saiu. Havia uma mulher bonita no banheiro coberta apenas com uma toalha para quem eu precisava voltar. Coloquei uma placa 'Não perturbe' do lado de fora da porta. Não há mais interrupções. Éramos Quinn e eu. Nada estava nos atrapalhando esta noite. Quinn saiu rapidamente do banheiro e pegou algo do chão antes de deslizar atrás da porta. — Docinho, você pode deixar o que estiver adiando. Eu só vou te despir novamente. E gostei bastante da toalha. Você quer champanhe? Eu olhei para o cartão.

Obrigado a todos por uma semana maravilhosa, cheia de ótimos amigos. Todo o nosso amor, Rebecca e Andrew

Eu bufei, mordendo um morango. Sim. Grandes amigos de Rebecca. Ela era tão cheia de merda. Eu esperava que meu amigo se afastasse dela, mas infelizmente ele estava se casando com a mulher. A porta do banheiro se abriu e tudo foi esquecido em um instante. Quinn saiu com o cabelo em uma trança que caiu pelas costas, vestida com o sutiã e calcinha mais sexy já criado.

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RYAN MICHELE Todo pensamento coerente me deixou. Seus seios praticamente derramavam das taças de renda rosa. Minha mandíbula atingiu o chão maldito, e minhas calças ficaram tensas. Sim, acabamos de tomar banho juntos nus, mas vê-la naquele laço rosa era quente pra caralho. O fundo subiu alto em seus quadris, fazendo suas pernas parecerem ainda mais longas do que já eram. O champanhe e os morangos foram esquecidos. Eu mudei de ideia, acabou a brincadeira. Eu queria Quinn se contorcendo embaixo de mim. Eu queria senti-la apertar enquanto deslizava dentro dela. — Eu gosto destes. — Peguei um punhado de sua bunda e puxei sua trança, forçando sua cabeça para trás apenas um toque. Seus doces lábios se abriram em convite e eu aceitei, entrando ternamente. Ela encontrou meus lábios com pura paixão, a língua varrendo a minha em conjunto. Ela tinha um sabor inacreditável, um sabor no qual eu poderia me perder completamente. Beijar Quinn esta semana me ensinou que eu estava beijando as mulheres erradas a vida toda. Nada comparado a ela. Ela estava em um nível completamente diferente. Um gemido doce saiu de sua garganta, e meu pau estremeceu com o som. Eu a apoiei na cama até que ela caiu de bunda no colchão. Caindo de joelhos, afastei suas pernas, inclinei minha cabeça e beijei o topo de suas coxas enquanto seu doce calor me provocava.

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RYAN MICHELE Quinn cheirava a paraíso, e eu estava prestes a abrir os portões para o céu entre

suas

coxas. Tivemos

a

noite

e

eu

estava

aproveitando

cada

segundo. Deslizando meus dedos sob as cordas em seus quadris, eu os levantei mais alto e pressionei seu clitóris. Quinn se contorceu, pernas batendo. Eu testei seus limites, circulando seu clitóris com meu nariz enquanto eu inalava. Minha garota já estava encharcada. — Como você está apegado a estes? — Puxei as cordas e notei que elas poderiam ceder facilmente. — Não os estrague. — As palavras saíram abafadas e ofegantes. — Eu comprarei outro par para você. — Con... — foi tudo o que ela pegou antes de eu arrancá-las e enterrar minha língua dentro dela. Quadris curvando-se da cama, sua mão voou para o meu cabelo e puxou enquanto o outro segurava os lençóis. Foda-se, ela tinha gosto de minha. Como se ela sempre pertencesse a mim e somente a mim. Eu comi Quinn, me deliciei com ela como se ela fosse minha única refeição em anos. Eu queria chutar minha própria bunda por ter esperado tanto tempo. Eu poderia tê-la totalmente sozinha, em vez de perder tempo perseguindo as erradas, tentando me convencer de todas as razões pelas quais não poderíamos estar juntos. Sim, eu era um idiota, e estava na hora de corrigir isso. Puxando uma das taças de renda para baixo, apertei o mamilo e o rolei entre o polegar e o dedo. Ela se contorceu na cama. Espelhando a ação, eu provoquei o

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RYAN MICHELE outro e fui recompensado por outro gemido profundo. Eu faria qualquer coisa para continuar ouvindo esse som. Substituindo minha língua por dois dedos, subi na cama e cobri seu corpo com o meu. Seus dedos deslizaram pelas minhas costas e pelas minhas calças, segurando firmemente minha bunda. As unhas dela roçaram em mim. Nossos corpos se uniram, peito a peito. Movendo meus dedos em um movimento venha aqui dentro dela, assim como a massagem, eu sabia que ela estava perto. Saber que fiz isso com ela tão rapidamente fez meu peito inchar. Quinn Landis foi feita para mim. Seu olhar encontrou o meu. — Tire isso, amante. — Ela puxou o elástico da minha calça de moletom. Foda-se, eu estava duro. Eu não queria nada além de estar dentro dela. — Só para você saber. Esta é apenas a rodada de aquecimento — eu avisei, perdendo minhas calças. Quinn tirou o sutiã do caminho e não havia mais nada nos separando. Suas pernas se abriram mais, me recebendo. Meu pau roçou contra os lábios de sua boceta enquanto nos beijávamos. Sua respiração ofegante estavam me deixando louco. Segurei meu comprimento, acariciando a cabeça contra os lábios de sua vagina, provocando nós dois. Ela se mexeu embaixo de mim, a mão cobrindo a minha no meu pau. Quero você, Conner. Por favor. — Essa palavra me fez entrar. Ela assumiu a orientação e me recebeu em casa.

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RYAN MICHELE Tão apertada. Tão molhada que eu deslizei para dentro. Suas paredes se fecharam ao meu redor. Eu estava com problemas. Nada jamais pareceu melhor ou mais certo que este momento. Nós éramos perfeitos. Dois corpos se tornando um, comecei a me mover. Suas costas arquearam, quadris flexionando enquanto eu empurrava fundo. Quando seus olhos se fecharam e seus lábios formaram um O perfeito, eu sabia que ela estava prestes a gozar e precisava vê-la. — Olhos nos meus, querida. Quinn sorriu para mim e eu a trabalhei, brincando com seu clitóris, mordendo seu pescoço, provando-a, tocando-a. Apertando-me com força, ela gemeu e quebrou debaixo de mim. Engatando o joelho dela no meu braço, eu dirigi com força e rapidez, perseguindo minha libertação. Minha garota me encontrou impulso por impulso, devolvendo-o tão bem quanto ela conseguiu, e não demorou muito para eu me enrolar e me soltar. Ainda assim, eu não podia fazer nada além de ofegar e assistir Quinn enquanto ela fazia o mesmo. O suor escorria pelas minhas costas quando me inclinei e a beijei. Rasgando meus lábios, eu caí ao lado dela em uma pilha suada. Beijei seu ombro, e ela sorriu aquele sorriso lindo que era todo meu. Aquele reservado para mim. Eu nem sabia se Quinn sabia que ela fez isso, salvou seus melhores sorrisos para mim. Mas nunca a vi iluminar do jeito que ela fez comigo. Eu rolei da cama e peguei um pano molhado. Meticulosamente, limpei entre suas coxas. Jogando uma de minhas camisas para ela, eu amei como ela parecia.

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RYAN MICHELE — O que é isso? — Ela foi ao carrinho e colocou um morango entre os lábios inchados. Imagens desses lábios em volta do meu pau me fizeram duro mais uma vez. Para baixo, garoto. — Cortesia de nossos anfitriões. — Aqui, venha tomar um pouco. — Ela serviu champanhe em taças e entregou uma para mim quando nos sentamos na cama. — Para nós, — disse ela, batendo seu copo com o meu. — Nós. Haveria um nós quando tudo acabasse. Eu estendi um morango. Ela sorriu e passou os lábios em volta dele com um brilho de calor nos olhos. Sim, ela sabia exatamente o que estava fazendo comigo. Eu não conseguia tirar minhas mãos dela, querendo-a novamente em todas as posições possíveis. Quinn estava na mesma página. Sua cabeça mergulhou, os lábios no meu peito, me beijando todo e colocando minha pele em chamas com seu toque. Ela acariciou e bombeou meu pau, e me foda, eu queria que ela me cavalgasse. Observá-la enquanto ela se alimentava de mim. Eu dei um tapa na bunda dela. — Suba, botão de ouro. Ela sorriu e eu levantei minha camisa sobre sua cabeça. Chupando um mamilo na minha boca quando ela montou minhas coxas, Quinn agarrou meu pau e empalou-se na minha ereção. Seus quadris rolaram e seus peitos saltaram.

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RYAN MICHELE Quinn me montou com força e rapidez. Segurei seus quadris para desacelerála. Eu estava gostando da vista. Envolvendo sua trança em volta do meu punho, puxei e levantei para reivindicar sua boca. — Deixe-me atrás de você. Mudando de posição, eu a tinha com a face para baixo, bunda para cima. Eu espalhei suas bochechas e provoquei a cabeça do meu pau contra sua entrada proibida. Eu não a levaria lá hoje à noite, mas no futuro Quinn e eu íamos explorar muito mais um do outro. Ela ficou tensa, mas sorriu para mim por cima do ombro. Eu bati na bunda dela novamente e deslizei em seu calor mais uma vez. Sim, esta noite seria uma para os livros de registro.

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Quinn estava enrolada em volta de mim, cabeça no meu peito. A noite passada foi perfeita. Melhor que perfeita, mas o amanhecer estava no horizonte, e em poucas horas estaríamos deixando Las Vegas e a semana para trás. Eu sabia o que queria, mas ela estaria pronta para levar isso além de uma noite do sexo mais quente que eu já tive na minha vida, porque era com a única mulher que eu desejava pela metade da minha vida. Saí de baixo dela, me perguntando como diabos dizer adeus. Claro, nos divertimos muito e eu queria mais, mas estávamos voltando à realidade e às nossas vidas ocupadas. Poderíamos começar algo real? Peguei nossas toalhas sujas e as joguei no banheiro. Eu deixei Quinn dormir enquanto fazia as malas, sabendo o quão mal-humorada ela ficava de manhã.

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RYAN MICHELE Tomei um banho rápido e me vesti. Quando saí do banheiro, Quinn estava sentada na cama, esfregando os olhos. Coloquei um joelho no colchão e beijei sua testa. — Espero não ter acordado você. Ela balançou a cabeça e pude ver que ela estava fazendo o possível para não ser ela mesma. — Prepare-se e eu vou levá-la para o café da manhã antes que eu tenha que sair. — OK. — Ela assentiu. — A que horas é o seu vôo? — Eu chego às dez. Vocês? — Não até uma. — Eu podia ouvir a tristeza em seu tom e vi isso escrito em seu rosto. Tomamos café da manhã no restaurante do hotel. Bruce estava lá com a mulher que ele pegou ontem à noite e Laura não estava em lugar algum. Quinn estava quieta e eu não sabia o que dizer para ela. — Eu ligo para você esta semana. — Sim. Parece bom. Vamos jantar. — OK. — Eu quero ver você de novo, isto é, se você quiser? — Totalmente. — Legal. — Legal. — Ela sorriu por cima da borda da caneca de café e depois pegou um pedaço do meu bacon.

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RYAN MICHELE Sim, eu senti falta disso. Senti falta de Quinn e faria o que fosse necessário para vê-la novamente.

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RYAN MICHELE 13 – QUINN

VOCÊ NUNCA PERCEBE O QUE TEM ATÉ QUE SE ACABE.

Conner me deu um sorriso. Sua mala estava pronta como a minha. Quando ouvi o zíper desaparecer, o final parecia um dia do juízo final. Como o fim de alguma coisa. Eu tive que sair da sala e, como não tinha mais nada para fazer, estávamos compartilhando um táxi para o aeroporto. Ele estava viajando para Nova York para trabalhar, mas prometeu me ligar assim que se estabelecer lá. Eu esperava que ele quisesse dizer isso, mas com ele eu não podia ter certeza. Carrie me contou tudo sobre seus relacionamentos anteriores. Ele não era um homem que se acalmava e estava ficando sério. Ele era divertido e empolgado. Eu sabia que precisava ser realista e não esperar que ele entrasse em um relacionamento porque dormimos juntos. Eu não era tão ingênua, mas ainda assim; a esperança floresceu no fundo da minha mente e enraizou-se profundamente no meu coração. Espero que isso não termine. Que continuaríamos nessa jornada e veríamos onde isso nos levaria. A noite passada tinha sido incrível, a melhor da minha vida de longe. Minhas coxas doíam, mas de uma maneira deliciosamente boa. Ele era tudo que eu queria em um homem. Como fui descobrir, ele sempre foi. Fomos até à recepção, onde eu cuidei dos negócios e depois saí do hotel.

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RYAN MICHELE Eu odiava dizer adeus. Temia. Odiava. Ficamos do lado de fora esperando o manobrista nos chamar um táxi. Os braços dele estavam ao meu redor, o rosto enterrado no meu pescoço. — Eu realmente me diverti muito com você esta semana. — Eu também, — confessei. Foi melhor que ótimo; foi mágico. Um sonho tornado realidade. Um que seria queimado no meu cérebro até o dia em que deixasse esta terra. O táxi parou e Conner colocou nossas malas no porta-malas. Eu deslizei primeiro, e ele entrou ao meu lado. Mão na minha coxa, ele me apertou. Eu deitei minha cabeça em seu ombro e inalei seu perfume inebriante, aproveitando este pequeno tempo que tínhamos juntos. A viagem para o aeroporto foi tranquila, mas nós dois estávamos exaustos. Nós dois fizemos o check-in e passamos a próxima hora no que deveria ser a linha de verificação de bagagens mais lenta de todos os tempos. Conner continuou contando piadas, fazendo o melhor possível. Ele me fez sorrir mais vezes do que eu poderia contar. — Assista-me ser revisada, — eu sussurrei para ele. Isso nunca falhou. Eu jurei que a máquina não gostava de peitos. Ele entrou com facilidade. Na minha vez, a luz vermelha piscou. Conner começou a rir quando eu saí, e uma agente começou a me dar uma revisão. Eu sorri junto com ele. — Isso foi muito engraçado.

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RYAN MICHELE — Peitos. Essa máquina os odeia — falei, colocando os sapatos e tirando o telefone da bolsa. — Bem, você tem bons, — disse ele, agarrando minha mão e nos levando ao final do terminal. Como meu vôo era mais tarde, não precisei correr para o meu. Além disso, isso nos deu um pouco mais de tempo juntos. Encontramos um sofá ao lado de várias janelas grandes desocupadas. — Sentese e eu vou pegar café para nós. Não tive o suficiente esta manhã. Ele pegou a carteira atrás de si. Eu levantei minha mão. — Eu posso pagar o café. Ele pegou algumas notas. — Eu sei que você pode, mas quando estou com você, eu pago. — Assim como você fez no hotel. — Minha testa se torceu. O homem sorrateiro colocou tudo no cartão de crédito. Ele até me deixou ir até à recepção onde eles me disseram que estava resolvido. Rato. — Sim. — Ele me beijou e colocou o dinheiro na minha mão. — Tanto faz. — Isso não era algo em que eu quisesse perder nosso tempo juntos. Felizmente, o café não estava muito longe e entrei na fila, que era de tamanho decente. Na minha frente estava a velha senhora que me bateu com a bengala. Quais eram as chances de estarmos no mesmo aeroporto ao mesmo tempo em uma cidade diferente?

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RYAN MICHELE Esta foi a minha chance de redefinir meu karma e me desculpar por ser uma vadia. Toquei-a cautelosamente no ombro. — Com licença, senhora. Não sei se você se lembra de mim, mas nos conhecemos há uma semana. — Ela se virou e fez uma careta para mim. — Sim, ela lembrou. — Eu queria me desculpar e comprar seu café esta manhã. — E um muffin, — ela jogou dentro. Eu sorri. — Uma dúzia deles, se você quiser. — Um ficaria bem. Eu apreciaria isso. — Só então a mulher me deu um pequeno sorriso. Foi bom corrigir isso. E como tive sorte de estarmos no mesmo lugar para que eu pudesse tirar isso da minha consciência. Depois de pagar por seus itens, voltei correndo para Conner, empolgada em compartilhar minhas notícias. — Você nunca vai adivinhar quem eu acabei de encontrar. — Entreguei-lhe a xícara e sentei-me ao lado dele. — Elvis. — Ele riu. Eu bati no ombro dele. — Não! Lembra da história que contei sobre a velha senhora no aeroporto? — A dama do muffin? — Sim. Comprei um café para ela... e um bolinho. — O mundo foi salvo, — ele brincou. — Sim, foi. Pelo menos para mim. O que fiz foi errado e eu agi de maneira egoísta. Estou feliz por ter conseguido consertar isso.

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RYAN MICHELE Ele passou o braço em volta do meu ombro, me puxando com força para ele. — Eu também. — Ele beijou minha têmpora. Pelo alto-falante, o vôo dele foi anunciado como embarque. Não tínhamos terminado nossos cafés, e eles não estavam nem perto de esfriar. Não queria que nosso bom tempo juntos terminasse. Ele pegou os cafés e os jogou no lixo. Movendo-se para mim, ele segurou meu rosto. — Eu quis dizer o que disse. — Ele me perfurou com o olhar e reivindicou meus lábios. Conner me beijou forte e profundamente com muita língua, e meus dedos do pé enroscados. Ele me beijou sem fôlego. — Vejo você por aí, Q. — Sim, — eu sussurrei, tocando meus dedos nos meus lábios. Eu odiava vê-lo partir, senti uma lágrima solitária cair na minha bochecha. Tinha acabado. A semana me deu uma amostra de algo que eu sempre desejei, e foi melhor do que eu jamais poderia imaginar. Agora, estava sendo roubado. O destino era uma cadela engraçada. Quando me sentei para o meu vôo, estava sentada ao lado da velha senhora do muffin de banana e descobri que o nome dela era Rosemary. Ela voou para Las Vegas para visitar sua sobrinha e sua família porque o marido da sobrinha faleceu inesperadamente. Eu a ouvi falar durante a maior parte do meu vôo, e isso ajudou a aliviar minha mente dos pensamentos de Conner. O homem charmoso estava ocupando todo o meu espaço na cabeça. Sua história era um lembrete, porém, de que a vida era curta e mudava inesperadamente. Ele tinha sido uma virada inesperada. Uma que eu apreciei

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RYAN MICHELE muito. Mesmo que não passássemos além da semana, pelo menos tivemos esse tempo juntos. Meus pensamentos voltaram para ele e a semana de desafios. Nós éramos realmente compatíveis? Eu não conseguia parar de me perguntar como ele ligaria? Poderíamos realmente ser algo mais que amigos?

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No minuto em que cheguei em casa, larguei minhas malas e desabei no sofá. Havia tanta coisa que eu precisava fazer, como lavar minha roupa e verificar meu e-mail de trabalho. Eu tinha passado uma semana inteira e sabia que voltaria para uma bagunça. A realidade não era minha amiga, e eu não queria voltar para ela. Eu precisava de tempo para descomprimir. Eu também estava morrendo de fome. Passei o telefone e liguei para Carrie. Precisávamos conversar, e ela precisava trazer comida, porque não havia nenhuma no meu lugar. — Ei, você voltou? — Ela atendeu no segundo toque. — Eu tenho vinho. Traga pizza. — Bem. Vejo você em trinta. — Eu podia ouvi-la sorrir pelo telefone enquanto ela desligava. Tomei um banho rápido enquanto esperava Carrie e vesti minhas roupas confortáveis - calça de moletom folgada e camiseta de grandes dimensões.

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RYAN MICHELE Ela apareceu quarenta e cinco minutos depois com uma pizza muito grande. Metade com minha linguiça favorita e azeitonas pretas, e metade com sua preferência de tomate e cebola. Servi um pouco de vinho para nós duas e nos acomodamos no sofá com nossos pratos. — Então, como foi Vegas? Conte-me tudo. Não deixe nada de fora. — Havia algumas coisas que não eram feitas para seus ouvidos, mesmo que ela fosse minha melhor amiga. Eu não poderia dar a ela os detalhes suculentos de todo o sexo quente que tive com seu irmão na noite anterior. Isso era algo que nenhuma irmã precisava ou queria ouvir. — Foi bom, na verdade. Melhor que o esperado. — Que bom? — Ela sorriu e tomou um gole de vinho. — Muito bom. — Eu sorri e mordi minha pizza. — Sua vagabunda. — Ela riu e deu um tapa no meu joelho. — Você ficou com Conner. Evitei uma confissão e guiei nossa conversa em uma direção diferente. — Por que você enviou ele? Ela tomou um gole de vinho e recostou-se nas almofadas. — Bem, eu sabia que ele iria apoiar e estar lá. Ele se importa muito com você, e eu sei que você sempre teve interesse nele. Talvez eu tenha pensado que essa era sua chance de ver se havia algo para vocês dois e, por esse sorriso, acho que estava certa. Então, como foi entre vocês dois? — Não é tão simples assim. — Mas você se divertiu?

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RYAN MICHELE — Eu tive um grande momento. — Mas Vegas acabou e também o que Conner e eu compartilhamos. Ele está fazendo o que quer que seja em Nova York, e eu estou de volta em Flagstaff. — Conner foi um ótimo parceiro. — Como estava Becky? — Terrível. — Conte-me tudo, — ela exigiu, e eu contei. Eu disse a ela sobre todos os desafios. Não entrei em detalhes sobre as massagens do casal porque, olá irmão. Eu disse a ela como vencemos a maioria dos desafios e fomos considerados os mais compatíveis. Conversamos e rimos mais enquanto devoramos a pizza e terminamos a garrafa de vinho. — O que você vai fazer sobre Drew se casar com a cadela? Joguei o resto da crosta de volta na caixa. Esse último pedaço pode ter me matado. — Acho que não há nada que eu possa fazer, além de apoiar e esperar que ele esteja realmente feliz. — Acho que sim. Por que você parece tão triste, querida? — Eu não estou. — Eu menti, sabendo que ela saberia. — Você está totalmente fazendo beicinho. — Estou cansada. A mão dela bateu na minha coxa. — Conner vai aparecer. Você vai ver. Dê-lhe tempo.

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RYAN MICHELE Dei de ombros, não querendo aumentar minhas esperanças. Eu conhecia o placar e precisava aceitá-lo. Despedimo-nos porque já era tarde. Eu ainda não tinha tocado meu e-mail ou minhas roupas, e não me importei nem um pouco.

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A vida voltou ao normal. Eu estava enterrada até os olhos em todo o trabalho que eu tinha perdido enquanto estava em Las Vegas. Alguém poderia pensar que os outros que trabalhavam aqui teriam lidado com isso, mas não. Eles foram tão gentis que deixaram para mim. Duas semanas e ele não ligou. Nenhum texto. Nenhum email. Sem sinais de fumaça. Nada. Parte de mim esperava que eu não fosse mais uma marca na cabeceira da cama. Que a semana significou algo para ele. Mas o resto de mim sabia que era assim que Conner operava. Eu deveria saber que meus sentimentos não deveriam entrar na mistura, mas era difícil não permitir. Ele me mostrou tudo que eu sempre quis no espaço de uma semana. Nos sentimos como um casal de verdade. Meu corpo se ajustou a dormir ao lado dele e sentir seu calor. Eu sentia falta dos braços dele ao meu redor. Eu sentia falta do cheiro dele. Eu sentia falta dos beijos dele. Perdi todas as peças de Conner Davenport que descobri que amava naquela viagem. Eu segui os

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RYAN MICHELE movimentos do dia-a-dia, fingindo que toda vez que checava meu telefone celular, não era para ver se ele havia me mandado uma mensagem ou me telefonado. Ele não tinha. Doeu, e eu estava deprimida, mas colocando um ato forte e um rosto limpo. Ninguém saberia. Talvez Carrie, mas não discutimos mais o irmão dela. Quando falei com meu irmão, ele não trouxe Conner nem eu. Não queria que Conner estragasse uma brecha entre eles. Eles eram melhores amigos para sempre, e Drew podia se proteger demais às vezes. Tudo o que Drew precisava saber era que nos divertimos juntos. Naquele tempo. Eu queria ser paciente, mas fiquei desapontada. Rebecca já estava fazendo o possível para ficar entre a amizade deles, e eu não queria ficar como ela. A mulher deveria ter sido nomeada a rainha da maldade. Seu chá de panela estava chegando, e eu não estava pronta para lidar com suas travessuras novamente tão cedo. No entanto, Drew pretendia se casar com a cadela, e eu não tinha escolha a não ser sorrir, aguentar e torcer para que Drew soubesse o que estava fazendo.

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RYAN MICHELE 14 – CONNER

É UM FATO CIENTÍFICO: NUNCA DIGA A UMA MULHER QUE ELA É LOUCA, A MENOS QUE VOCÊ QUEIRA VER LOUCURA

— Verifique se as flores são caras. Quero que o cartão diga: desculpe-me por não ter ligado, mas não parei de pensar em você. Deixe-me compensar você com o jantar. Jasmine, minha secretária, sorriu para mim enquanto anotava a nota em seu bloco de anotações. — Você conseguiu. Mais alguma coisa, Sr. Davenport? — Você confirmou a reserva que solicitei para o almoço? — Sim. Tenho você marcado para um almoço de uma hora com Drew Landis. — Ótimo. Obrigado. Não se esqueça de entregar as flores o mais rápido possível. Adicione uma caixa de chocolates e certifique-se de que eles entreguem isso também. — Eu entreguei a ela a pequena sacola de presente. Eu tinha saído do meu caminho em Nova York para encontrar para Quinn a calcinha de renda rosa e preta mais sexy que eu poderia achar. Eu só esperava que ela as usasse para mim na próxima vez que a encontrasse. Infelizmente, a vida ficou louca comigo, e eu não tinha ligado. Eu sabia que se falasse com ela só me faria sentir mais falta dela, mas eu era um idiota. Um imbecil.

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RYAN MICHELE Fazia duas semanas e eu não tinha pegado o telefone uma vez para ligar para Quinn. Uma mensagem de texto parecia muito impessoal. Isso era mentira. Eu tinha sido uma merda de medroso. Quinn foi a primeira mulher que eu realmente dei a mínima. Não queria machucá-la e devia agir muito melhor do que ela recebia de mim. Quinn era uma ótima mulher, e eu me recusava a pensar que estraguei tudo com ela. Eu estava puxando minha cabeça da minha bunda e fazendo isso - nós acontecer. — Farei. Aproveite seu almoço. — Eu dei-lhe um pequeno aceno e fui encontrar Drew. Eu só esperava que ele não fosse me dar um tempo difícil. Talvez Quinn tivesse dito a ele que eu a peguei e a usei, e ele queira chutar minha bunda. Ele teria o direito de fazê-lo. Inferno, parte de mim desejava que ele fizesse. Talvez isso tivesse algum sentido em mim, mas eu iria compensar ela. Ela era tudo o que importava.

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— Como foi Nova York? — Drew perguntou enquanto olhava o menu. Ele estava distante quando estávamos em Las Vegas na última noite. Se alguém deveria estar chateado, deveria ser eu por não ter sido convidado em primeiro lugar. Drew precisava cultivar uma coragem e abandonar a cadela.

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RYAN MICHELE — Ocupado como o inferno. — Era assustador passar meu tempo em salas de conferência, repassando os PowerPoint. A empresa de tecnologia estava lançando um novo aplicativo de namoro que demorou um pouco mais para programar do que o previsto. Tudo tinha que ser perfeito. Cada código fazia alguma coisa. Se era bom ou ruim era a questão. — Las Vegas foi interessante. Quer me dizer há quanto tempo você está transando com minha irmãzinha? — Seu olhar cortou para mim, mandíbula tensa e irritada. Larguei o menu e dei a ele toda a minha atenção. — Ouça. Eu só vou explicar isso. Rebecca é uma cadela. O jeito que ela trata Quinn é uma merda, e precisa parar. Eu não vou mentir para você. Eu gosto da sua irmã e me preocupo com ela. Muito. Quando Carrie me ligou e disse que Rebecca havia orquestrado essa viagem a Vegas e Quinn precisava de um homem, eu decidi ir para a guerra. A oportunidade estava lá, e eu dei minha chance. Não sinto muito por isso. — Rebecca está ansiosa sobre o casamento. Ela não pretendia parecer tão dura. — Ele tentou. — Acredite no que quiser. Você foi quem nem me convidou para o casamento. O garçom veio e eu e Drew pedimos cervejas. — Cara, eu... — Eu levantei minha mão, sem precisar ouvir. Ele suspirou e passou as mãos pelo rosto, depois mudou o assunto para mim. — Você está falando sério sobre Quinn, ou ela é outra conquista? — O garçom voltou para deixar nossas bebidas.

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RYAN MICHELE — Eu nunca trataria Quinn assim. — Eu respirei profundamente. Estou mentindo. Eu tenho feito exatamente isso e estou me sentindo um bastardo total por isso. Ela merece muito mais do que essa porcaria. — É melhor não. Somos amigos há muito tempo, e eu me preocupo com minha irmã. Eu só quero vê-la feliz. — Entendi. — Decidi ser honesto. — Eu estraguei tudo por não ligar para ela nas últimas duas semanas e vou consertar. Eu a respeito. Enviei-lhe flores e doces hoje. Eu quero fazer isso direito. Nossa comida estava na nossa frente. — Se você estragou tudo, é melhor arrumar isso. Ela sabe que eu ficaria chateado se ela dissesse uma palavra sobre isso para mim. — Ele me deu um olhar aguçado. — Inferno, estou chateado. — Eu sei. Sou um idiota e tenho trabalho a fazer, mas, Drew, vou fazer. — Eu a amo, eu percebi, e esse pensamento me atingiu como um chute no estômago. Sim. Eu entendi. E estava na hora de fazer algo sobre isso. — Está bem então. — Eu peguei meu hambúrguer e Drew fez o mesmo. Eu queria falar mais sobre Rebecca e pressioná-lo sobre o assunto dele continuar com este casamento, mas eu sabia que se eu o pressionasse demais, ele me desligaria novamente. Portanto, foi conversa fiada e nada que tirou minha mente de Quinn. Eu sobrevivi ao resto do almoço sem irritá-lo mais, e quando voltei ao trabalho, recebi notícias que não me ajudaram em nada com meu objetivo de vencer Quinn.

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RYAN MICHELE Nova York ligou. Eles adoraram todas as minhas ideias e queriam seguir em frente, mas os caras grandes, os financiadores do projeto, queriam me encontrar. O problema era que eles estavam no Japão e queriam que eu encontrasse com eles lá. Eu estaria voando na manhã seguinte.

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Acabei de desfazer a mala na noite anterior e já estava empurrando a merda de volta. Eu precisava de um novo emprego. Um que me mantivesse em casa para que eu pudesse levar Quinn para um encontro. Eu evitei ligar para ela por tempo suficiente. Eu precisava ouvir a voz dela. Fui para a cama e peguei meu celular da mesa de cabeceira. Percorri meus contatos e parei sobre o nome dela. O sorriso dela surgiu na minha cabeça. Porra, eu senti sua falta. Ela me deu um nó e nem sabia disso. Ela atendeu no quarto toque. — Olá? — Sua voz era baixa e rouca. Era sexy como o inferno. — Você estava dormindo? — Quase. — Você recebeu suas flores? — Sim. Elas são lindas. Você não precisava. — Sim, eu precisava. Eu pretendia ligar, mas o tempo nunca se alinhava. — Porra, eu era coxo.

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RYAN MICHELE — Eu recebi seu presente. Obrigada por substituir minhas roupas íntimas. — Você gostou delas? — Sim. Você sabe que eu amo rosa e preto juntos. — Gostaria de poder ver você nelas. — Talvez eu esteja usando agora. Comecei a ficar duro com o pensamento. — Droga, querida. Diga-me, o que você está fazendo enquanto os usa? — Conner, — ela assobiou. — Mesmo se eu estivesse fazendo algo, eu não diria a você. Sim, eu estraguei tudo. O tempo nunca se alinhava. Sério, Conner? Eu troquei de marcha. — Eu vou para o Japão amanhã e queria ouvir sua voz antes de sair. Ela não disse nada por um longo momento, e eu pensei que ela tivesse desligado. — Quinn? — Estou aqui. Esteja seguro em sua viagem. Eu preciso ir, Conner. — Eu... — Mas ela desligou o telefone. Sim. Eu estraguei tudo e agora, indo para o Japão, não podia ir até ela e falar sobre isso. Quando voltasse para casa, eu o faria.

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RYAN MICHELE

15 – QUINN

OUÇA, SORRIA, CONCORDE... ENTÃO FAÇA O QUE VOCÊ FARIA EM PRIMEIRO LUGAR.

Afastei meu cabelo do rosto e apliquei rímel. Hoje teria sido a oportunidade perfeita para fingir uma doença, mas como irmã de Drew, eu tinha um dever a cumprir. Isso significava não deixar de participar do estúpido chá de panela de Rebecca. Minha única graça salvadora era que minha mãe estaria presente. Ela também não era fã de Rebecca, mas nunca expressaria isso em voz alta porque não queria magoar Drew. Não, nossa mãe adorava Rebecca e a tratava como a princesa que Rebecca acreditava ser.

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DREAM LOVER

RYAN MICHELE Terminando minha maquiagem, tirei o grampo e soltei meu cabelo. Dei uma mexida com os dedos e adicionei um pouco de cera de acabamento, isso era o melhor possível. Meu vestido azul claro ficou ótimo com minhas novas sandálias de plataforma. Pegando meus brincos na cômoda, fui para a sala para me certificar de que

tinha

tudo

o

que

precisava

antes

de

ir

buscar

minha

mãe. Bolsa. Ok. Telefone. Ok. Brilho labial. Tudo estava ok. Minha mãe queria dirigir, mas eu insisti em ter uma saída, se precisasse. Presentes! Coloquei as caixas no meu porta-malas. Eu havia comprado alguns óleos de massagem para Rebecca on-line no local em que fizemos as massagens tântricas em Las Vegas, além de uma lingerie bonita, roupões com monograma que diziam o Sr. e a Sra. Landis sobre eles, e velas de ajuste de humor. Eu odiava Rebecca, mas amava meu irmão, e eu ficaria chateada se ela dissesse que eu lhes dei um presente de merda pelo resto da minha existência. Gastei mais do que queria, mas era o que era. Partindo, minha mãe estava me esperando quando eu parei. Abrindo a mala, ela colocou os presentes e deslizou no banco do passageiro. — Você está bonita hoje, querida. — Obrigada, mãe, — eu disse, inclinando-me sobre o console e dando-lhe um abraço. O passeio para a casa dos pais de Rebecca não era longe e, felizmente, isso deixou pouco tempo para mergulhar em minha viagem a Vegas.

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RYAN MICHELE O chá estava sendo realizado no quintal dos pais dela, sob uma grande tenda branca. Bônus, havia um bar aberto. — Espero que você esteja com seu melhor comportamento hoje, — disse mamãe quando entramos na longa entrada. Revirei os olhos para o teto. — Claro. — Você sabe que não devemos nos intrometer na vida amorosa de Drew. Ele escolheu Rebecca para ser sua parceira, e temos que respeitar isso — ela me lembrou desnecessariamente. — Eu sei disso. — Bem, seu pai e eu estamos juntos há 41 anos. Eu acho que sei um pouco sobre relacionamentos. — Eu sorri para ela, mas não estava com disposição para uma de suas palestras. — Agora só precisamos encontrar um marido para você. E boom, lá estava. Só uma vez seria bom se minha mãe deixasse a merda do casamento. — Eu não preciso de um homem para ser feliz. — Todo mundo precisa de alguém para compartilhar seu dia. — Eu não ia contar a ela que estava conversando com Conner Davenport. Fazia dias desde a última vez que conversamos. Eu sabia que ele estava no Japão, mas não fazia ideia de onde estávamos ou se ou quando teríamos um encontro. Talvez ele só quisesse sexo. Não seria surpreendente para um homem com seu histórico. Tudo com aquele homem era confuso. Um manobrista pegou minhas chaves e outro cara levou nossos presentes para nós. Aqui vamos nós.

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RYAN MICHELE Assim que pisamos sob a tenda, um garçom nos cumprimentou com mimosas. Eu aceitei ansiosamente a minha, esperando que tivesse bastante champanhe. Minha mãe saiu para cumprimentar a mãe de Rebecca, Gwendolyn. Eu não tinha vontade de me misturar, me sentindo estranha e fora de lugar entre Becky e sua gangue. Em Las Vegas, eu tinha Conner como reserva. Aqui estava eu por conta própria, e havia tantas cadelas arrogantes que eu teria sorte de sair daqui sem dizer nada. O lote incluía as irmãs rindo da irmandade no canto oposto que tentaram e falharam em fazer parecer que não estavam falando de todos os presentes. Quem diabos precisava de amigos como esses? — Quinn, você ficou muito bem com esse vestido, — Rebecca disse docemente, apenas porque estávamos muito próximas de nossas mães. — Como você. — Voltei seu sorriso falso, tomando um drinque quando nossas mães se aproximaram. — Drew almoçou com Conner na semana passada. Como estão as coisas entre vocês? — A boa e velha Becky jogou a bomba no chão. Ela realmente era uma vadia. — Sim, vocês dois pareciam tão apaixonados em Las Vegas, — Paula insistiu, aproximando-se de nós. Ótimo, e o triste é que eu realmente pensei que Paula estava bem. Hoje não, obrigada. — Conner? — Minha mãe perguntou. Oh, ótimo. Não queria tentar explicar a natureza do que estava fazendo com ele. Ela faria um grande negócio do nada. Por isso, mantive minha boca fechada.

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RYAN MICHELE — Davenport. — Rebecca sorriu e confirmou a trama dela. Ela pensava que nosso relacionamento era uma farsa, o que era, mas que se dane. A vadia maldosa queria me envergonhar na frente de todos humilhando-me. Não estava acontecendo. — Sim, mãe. Conner Davenport. Ele era meu encontro em Las Vegas. — Encontro? Eu pensei que ele era seu namorado. — Os olhos de Rebecca se estreitaram em mim, sua voz pingando veneno. Meu temperamento aumentou. — Ainda é novo, e ele está fora da cidade agora. No Japão para ser exata. — Por que só estou ouvindo sobre isso agora? Você sabe o quanto eu adoro Conner — mamãe começou, mas eu a interrompi, não querendo essa discussão aqui de todos os lugares. — Porque é novo, e ainda não estamos assumindo nada. Eu não queria ofuscar a Rebecca. Afinal, é o dia dela. — Sim, as palavras estavam cheias de ódio, mas tanto faz. — É justo, — disse Paula, salvando o rosto para mim. Talvez ela estivesse bem, afinal. Com a piscadela que ela me deu, pensei que sim, ela estava bem. Minha mãe se inclinou e sussurrou: — Quero ouvir tudo mais tarde no caminho de casa. Eu gemi interiormente. De jeito nenhum eu estava dizendo a ela os detalhes do que estava acontecendo ou não entre eu e ele. Eu poderia imaginar. Tivemos uma espécie de romance de uma noite em Las Vegas. É, não. Isso não ia acontecer. Sem fome, vi uma saída com a comida e me mudei para lá. Carreguei meu pequeno prato com frutas e molho e encontrei um assento ao lado da tia Gertrude

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RYAN MICHELE de Rebecca, que era velha e com deficiência auditiva, fazendo dela a companheira perfeita. Ela não falou muito e, como não podia ouvir, um sorriso foi um longo caminho com ela. Rebecca ficou no centro da tenda enquanto toda a atenção era dirigida a ela. — Obrigada a todos por terem vindo. E, apesar de tudo, tenho certeza do que serão presentes fabulosos. Deixe uma mensagem no quadro ao lado da mesa de presentes para que Andrew e eu possamos apreciá-la. — Olhei para cima e vi uma foto ridícula dela e meu irmão em roupas iguais, ambos sorrindo muito. Era a foto do noivado deles, Rebecca insistiu na seção de anúncios de casamento do jornal. — Vamos jogar alguns jogos divertidos e premiar os vencedores. Então comam, bebam e conversem entre si. Não, obrigada. Calmo estava bom para mim. O primeiro jogo, havia uma caixa cheia de itens domésticos que se pode encontrar em uma gaveta de lixo eletrônico. Todos tiveram alguns segundos para olhar o conteúdo da caixa. Depois que a caixa desapareceu, tivemos três minutos para anotar quantos itens pudéssemos lembrar da caixa. Foi um jogo bobo, mas eu joguei junto. Uma das amigas de Rebecca venceu. O próximo jogo foi ver quantas palavras conseguimos entender dos nomes de Rebecca e meu irmão. Enquanto jogava, tentei não vomitar finalmente chegando com Brace Drew. Eu mantive minha boca fechada quando eles pediram as respostas de todos. O terceiro jogo foi 'passar o presente'. Era um jogo fofo, onde músicas de amor eram tocadas enquanto o presente passava pelo grupo. Quando a música parava, quem estava segurando o presente o abria.

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RYAN MICHELE Todo mundo deu uma boa risada embaraçosa quando a melhor amiga da mãe de Rebecca, Joy, abriu. O presente era um vibrador. Rebecca estava mortificada e dando a Laura um olhar sujo. Chegara a hora do bolo e, por algum motivo ímpio, fui voluntária para levar a fatia de Rebecca. Sim, isso foi ruim. Eu me abaixei para deslizar o prato na frente dela, e meu braço bateu no seu copo de vinho. Antes que eu pudesse pegá-lo, o copo tombou e vinho tinto derramou por todo o colo de seu vestido branco. — Oh. Meu. Deus. — As mãos dela voaram para cima. — Você fez isso de propósito! Isso me irritou. — O quê? Não, eu não fiz. Foi um acidente. — Você não quer que eu case com Andrew. Você me odeia. — Ela colocou uma cena dramática com lágrimas de crocodilo, querendo que eu parecesse mal e que ela fosse a vítima. Ela estava certa, no entanto. Não queria que meu irmão se casasse com ela, mas não estava tão triste para sabotar a festa dela. Vamos. — Becky, eu amo meu irmão, e ele te ama. Portanto, isso nos torna família. Me desculpe, arruinei seu vestido. — O pedido de desculpas foi doloroso, mas eu só disse isso porque minha mãe estava assistindo. — Tanto faz, — ela bufou em direção a casa para mudar. Eu realmente queria sair, mas sabia que minha mãe gostaria de ficar pelo menos até que seu presente fosse aberto. Eu queria uma dose de uísque ou tequila, mas tinha que dirigir. Mamãe deveria ter vindo dirigindo.

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RYAN MICHELE Rebecca não demorou muito tempo para mudar e, eventualmente, os sussurros e olhares mudaram de mim e a atenção de todos voltou para ela. Ela se sentou no meio da barraca. — Quinn, — ela chamou. Minha mãe me deu uma cotovelada para chamar minha atenção e assentiu para Rebecca. — Sim. Os olhos de Rebecca se estreitaram antes que ela limpasse o veneno em sua voz, certamente não querendo que minha mãe ouvisse. — Você pode ver de quem são todos os presentes para que eu possa enviar cartões de agradecimento? Aquela vadia. Não, eu não podia simplesmente sentar aqui e passar por esse maldito acidente de trem. Não, eu tinha que prestar atenção o suficiente para escrever as coisas. E a pior parte, não, não era uma opção. — Certo. — Levantando-me do meu lugar, me juntei a Rebecca, mas me sentei ao lado. Estava perto o suficiente. Os outros membros da festa nupcial a ajudaram enquanto ela desembrulhou e abriu todos os seus presentes. Ela recebeu muita lingerie acanhada e toalhas personalizadas e tal. Minha mãe pensou muito em seu presente. Ela fez a Rebecca um álbum de fotos que tinha fotos de meu irmão e nossa família em uma seção detalhando nossa árvore genealógica, e a segunda seção tinha as fotos e a família de Rebecca. A terceira seção foi reservada para quando eles começassem a família. O pensamento de meu irmão ter filhos com ela me deixou triste, e eu estava pronta para sair de lá.

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RYAN MICHELE Rebecca folheou, realmente não olhando as páginas quando o fez. Quando Rebecca abraçou minha mãe e agradeceu pelo presente, uma pequena lágrima caiu na minha bochecha. Essa mulher não merecia meu irmão, e partiu meu coração sentar e assistir.

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Depois de deixar minha mãe em casa e desviar de suas perguntas sobre Conner, o que foi dolorosamente difícil porque ela continuava investigando, voltei para casa feliz por ter um descanso. Tirando meus sapatos, caí na minha cama. Ele disse que não seria capaz de ligar, e eu não tinha certeza de quando ele voltaria à cidade. Mas Carrie ligou ontem e mencionou casualmente que jantaram com os pais na noite anterior, e eu me senti perturbada. Eu também não tinha ligado para ele, mas pensei que, quando ele voltasse, ele gostaria de falar sobre o que aconteceu. Eu imaginei que não. O homem estava me dando sinais confusos, e eu superei. Eu tinha acabado de chegar do trabalho no dia seguinte quando meu celular tocou. O número de Rebecca era o último que eu esperava ver piscando na minha tela, e eu atendi como se as cobras saíssem e me mordessem. — Quinn, eu preciso de um favor, e antes que você diga não, você me deve depois de derramar vinho em mim, — disse ela sem cumprimentar.

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RYAN MICHELE — Sim, claro. O que é? — Eu sabia que era mais fácil simplesmente concordar com ela e concordar com o que quer que fosse. Eu só esperava não me arrepender. — Amanhã é o teste final do bolo para o casamento. Eu preciso que você esteja lá com Drew. Tenho uma consulta no spa e não posso faltar. A próxima data para isso será daqui a dois meses, e eu preciso disso antes do casamento. — O fato de Rebecca estar passando isso para mim era alarmante. Ela era tão maníaca por controle quando se tratava de todos os detalhes, mas quem era eu para discutir com ela? Talvez eu possa usar isso como uma oportunidade de realmente conversar com meu irmão sobre esse casamento. Não que ele ouvisse, mas diabos, eu tinha que tentar pelo menos. — Certo. Envie-me o endereço e a hora. — Ótimo. Obrigada, Quinn. — Sem problemas. — Soltei um suspiro quando a ligação terminou. Pelo menos eu poderia passar algum tempo com meu irmão. Sempre havia algo positivo em algum lugar. E, olá, bolo!

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RYAN MICHELE 16 – CONNER

COMO EU GOSTO DOS MEUS OVOS? EM UM BOLO.

— Senhor Davenport, tem uma ligação urgente de Andrew Landis na linha um. — Obrigado. Faça com que ele passe. Peguei o telefone no receptor. Ei, Drew. Tudo certo? — Conner, graças a Deus eu peguei você, cara. Eu preciso de um grande favor. Estou com muito trabalho, e hoje é o teste final do bolo para o casamento. Rebecca terá minhas bolas, mas você sabe do que eu gosto. Você pode ir para que não tenhamos que reagendar? Eu devo muito a você. Rebecca me odeia. Ela vai se irritar. A última pessoa com quem ela gostaria de comer bolo seria eu. Ela nem me queria na festa de casamento. Por que ela vai querer que eu coma bolo? Inferno, se ela pudesse, ela me cortaria completamente da vida dele. Eu não era cego para o que ela sentia por mim. Eu também não estava cego de como Drew estava permitindo que isso acontecesse também. Se ele não tivesse sido meu melhor amigo nas últimas duas décadas, eu diria seriamente para ele se foder. No entanto, com Drew não pude. — Por favor. Apenas me ajude. Juro que não pediria isso, mas não tenho mais ninguém com quem possa contar. Você me conhece, então eu preciso disso antes de terminar com o bolo de cenoura para o meu bolo de casamento ou um recheio de framboesa maluco, e você sabe que nunca gostei de nada de berry, caramba.

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RYAN MICHELE Suspirei profundamente, não querendo passar nenhum tempo com a boa e velha Becky. — Tudo bem, envie-me as informações por texto e eu farei funcionar. — Você é um salva-vidas. — O alívio em sua voz era evidente, confirmando para mim que tomei a decisão certa. — Não, eu sou um poupador de casamento. — Eu ri, tentando aliviar o clima. A ligação terminou e eu coloquei o telefone no receptor e esperei que a mensagem dele chegasse ao meu celular. A última coisa que eu queria era encontrar Rebecca para testar amostras de bolo para o casamento, mas Drew era meu melhor amigo e precisava de mim. Talvez eu pudesse aproveitar a oportunidade para colocar a cadela no lugar dela quando se tratava de Quinn. A maneira como ela a tratou em Las Vegas ainda estava sob minha pele, e com essa mulher se juntando à família deles, ela precisava tratar Quinn melhor. Peguei minhas chaves e disse à minha secretária que ficaria fora por algumas horas. Eu merecia uma tarde de folga, mesmo que fosse por isso. Eu havia fechado um grande negócio no Japão, acumulando trabalho que nos manteria ocupados por um tempo. Era sexta-feira e tinha sido uma semana longa e maldita. Meu rosto provavelmente mostrava isso, considerando o quão exausto eu me sentia. Fui o primeiro a chegar à consulta, chegando alguns minutos antes. A simpática anfitriã me sentou em uma mesa particular na sala de degustação da padaria. Olhando ao redor da parede, havia inúmeras fotos em preto e branco de clientes anteriores, todas parecendo felizes pelo grande dia. Talvez eu não gostasse

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RYAN MICHELE da noiva dele, mas não conseguia imaginar ver uma fotografia de Drew e Rebecca entre eles. Eles simplesmente não se encaixavam, e foi um pouco desanimador. A campainha da porta da frente tocou e ouvi a voz dela antes de vê-la. Arrepios subiram nos meus braços. — Olá, sou Quinn Landis, minha futura cunhada me pediu para vir em seu lugar para fazer um teste de bolo. Meu coração pulou na minha garganta. Eu não tinha falado com Quinn desde que voltei do Japão. Eu estava tão ocupado terminando o trabalho que minha mente estava em outro lugar. Ela provavelmente pensava que eu era o maior imbecil do mundo. Eu me sentia assim. Isso foi duas vezes agora. Por duas vezes eu não a tinha contatado. Algo me disse que isso não seria bonito. E eu mereceria tudo. — Por aqui. Um Sr. Davenport já está aqui. Davenport? Ouvi sua respiração repentina como se ela não quisesse estar na mesma sala que eu. Sim, eu era um idiota. Ela virou a esquina e porra, ela estava linda. Seus cabelos escuros tocavam seus ombros, e ela usava uma saia preta justa com uma fenda na lateral e uma blusa branca sem mangas que era pura. A melhor parte foram os sapatos dela. Saltos de couro preto, venha-e-foda-me. Saltos que eu queria transar com ela. Saltos em que eu ia transar com ela. Todo o meu sangue foi para o sul rápido. — O que você está fazendo aqui? — Sua voz saiu em um guincho. — Drew me ligou. Algo sobre o trabalho. Você?

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RYAN MICHELE — Hum. — Ela piscou, as rodas em seu cérebro girando. Eu só queria saber o que ela estava pensando. — Rebecca teve outro compromisso. Saí do meu lugar para cumprimentá-la, querendo envolvê-la em meus braços, mas antes que eu pudesse, ela me contornou até sua cadeira, evitando completamente me tocar de qualquer maneira. Sim. Tatuar fodido na minha testa não seria suficiente para esta mulher. — Escute, eu estava planejando ligar hoje à noite sobre o jantar. O trabalho foi louco, mas fechei o acordo e finalmente estou livre para levá-la para sair. — Enquanto isso era verdade, até parecia uma merda para mim. — Certo. Tanto faz. — Ela não encontrou meu olhar e eu precisava dos olhos dela. — Quinn, — eu tentei, mas ela me interrompeu. — Entendi, certo? Vamos acabar logo com isso. Eu tenho que voltar ao trabalho. — Eu tinha estragado tudo completamente com ela? Eu precisava fazer algo para convencê-la de que poderíamos ficar juntos. Que eu não estava completamente fodido. Eu queria Quinn e não a deixaria ir. A primeira coisa que eu precisava fazer era torná-la uma prioridade. Não funcionaria de outra maneira. Adorava meu trabalho, mas estava na hora de mudar meu foco. Perceber isso era muito importante. — É sexta à noite. Você nomeia o lugar, e eu farei acontecer. Vou buscá-la às sete. Seus olhos levantaram para os meus, e eu não sabia dizer se ela estava machucada ou chateada. Talvez uma combinação dos dois. Ambos me irritaram

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RYAN MICHELE porque eram minha culpa. — Conner, você não precisa se sentir culpado por não ligar. Nós dois fomos envolvidos na competição em Las Vegas. Entendo e mais, você não namora. Eu precisava chegar até ela. Isso não seria o meu passado. Longe disso. — Vou levá-la para um encontro real. Sem desculpa sobre isso, querida. Você e eu. Está acontecendo. Eu posso não ter namorado no passado, mas você é diferente. Eu sei que estraguei tudo ao não ligar quando deveria, mas isso muda agora. Me dê outra chance. Você sabe que podemos ser bons juntos. — Não sei se somos uma boa ideia. — A dor de como tinham sido as últimas semanas estava lá sob a superfície de seu olhar. Havia uma tristeza por trás de seus olhos verdes que eu havia colocado lá, mas estava determinado a fazer as coisas direito. Quinn era uma mulher pela qual valia a pena lutar. Ela valia tudo. Uma servidora interrompeu nossa conversa, caminhando em nossa direção carregando dois pratos. — O primeiro bolo é feito com todos os ingredientes orgânicos. Este é um bolo de cenoura vegano. A cobertura é creme de manteiga de limão coberto com nozes trituradas. — Ela colocou os pratos na frente de cada um de nós, servindo Quinn primeiro. — Ótimo. — Quinn deu um sorriso falso e pegou o garfo. Ela esperou a mulher sair antes de tentar dar uma mordida. Eu sabia que ela odiava bolo de cenoura e nozes. Peguei meu garfo e cortei o bolo. — Você primeiro, — Quinn falou suavemente. — Parece tão ruim quanto parecia. — Ela fez uma cara melindrosa. Não havia como ela estar mordendo. Eu segurei um segundo, sabendo que ela estava blefando.

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RYAN MICHELE — Você odeia nozes, — lembrei a ela o quão bem a conhecia. Cheirei a garfada. — Também não cheira muito melhor, querida. — Fiz uma cara corajosa e dei

uma

mordida. Imediatamente

tive

que

cuspir

de

volta

em

um

guardanapo. Estava seco e com gosto velho. — É, não. Isso é nojento. Ninguém deve ser forçado a comer essa merda. Embora, se quiséssemos ser idiotas, deveríamos escolher essa merda por despeito. Rebecca mereceria pela maneira como tratou Quinn tão desagradável, mas eu não poderia fazer isso com Drew. Ele era um cara legal e disse especificamente que não haveria bolo de cenoura. Eu ainda não sabia por que ele queria se casar com ela. Eu tinha estragado meu cérebro no caminho até aqui, e nada tinha acontecido comigo. Ainda sentado aqui, nada. Quinn riu e eu tossi, sufocando a palavra — Água. Quinn me serviu um copo da jarra no centro da mesa, um sorriso largo nos lábios carnudos diante da minha situação. — Aqui. Não há como colocar isso perto da minha boca. — Eu conseguia pensar em algo melhor para enfiar na boca dela, mas guardei esse pensamento para mim mesmo. — Como estamos indo? — A mulher voltou para pegar nossos pratos. — Isso é um não no bolo de cenoura, — disse Quinn. — Tudo certo. A seguir, nosso bolo de trufas de chocolate e framboesa. — Ela colocou as amostras na nossa frente e levou o bolo de cenoura. Este era muito melhor, mas eu sabia que Drew odiaria, porque ele não era fã de coisas com sabor de berry. Nós passamos adiante, Quinn sabendo a mesma coisa.

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RYAN MICHELE — Em seguida, temos o bolo de maçã caramelo favorito da noiva. — Foi o melhor dos três, mas não algo que eu teria escolhido para um bolo de casamento. E se ela já escolheu isso, por que estávamos aqui? Isso não fazia sentido, mas tanto faz. — Se o casamento deles é algo parecido com o gosto desses bolos, meu irmão está em um despertar rude. — Quinn fez uma cara de nojo. — Esse último pedaço de maçã foi tão amargo quanto Rebecca. — Quinn riu. Demos mordidas em tantos bolos que pensei que ficaria doente. Não se deve tentar tantos sabores ao mesmo tempo. Seria algo que me lembraria durante muito tempo. Por último, um bolo de caramelo com sal marinho e, com uma mordida, ambos concordamos que era o melhor. No entanto, quando a mulher retornou para solicitar a nossa escolha, perguntei: — Dê-nos mais alguns minutos para refletir sobre isso. — Eu não estava pronto para o meu tempo com Quinn terminar. Era egoísta, mas eu sentia falta dela, e convencê-la a se arriscar não seria fácil. — Sem problemas. Leve o tempo que precisar. Puxei minha cadeira para mais perto dela, nossos braços roçando. — O que você está fazendo? — Eu quis dizer o que disse sobre o jantar. — Apertei sua coxa e ela suspirou profundamente. — E se eu tiver planos hoje à noite?

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RYAN MICHELE — Mude-os. Não vou sair daqui até você concordar em jantar hoje à noite. — Eu levantei minha mão mais acima de sua coxa, e ela empurrou minha mão, fazendo-a voar completamente fora dela. Ela estava falando sério, mas eu também. — Não. — Não me teste, querida. — Coloquei minha mão de volta, desta vez mais perto de sua calcinha. — Não estou aceitando não como resposta. — Eu provoquei a renda. — Que cor você tem lá embaixo? — Não é da sua conta. — Ela fez beicinho, mas eu sabia que a estava desgastando. — Eu vou tirá-las mais tarde, — eu falei em seu ouvido, e ela estremeceu. — Não. Eu não quero ir com você. Seu rosto era de pedra, e o congelamento me deixou desconfortável. Quinn era minha Quinn, sempre essa pessoa que me acalmava, só de pensar nela. Eu estraguei tudo e precisava que ela visse que não faria isso de novo. Sua mão veio em cima da minha, parando seu processo. Ela me apertou com força, deixando claro que eu estava de castigo. — Sinto muito por não ligar. Foi uma jogada de merda, e eu quero ter tempo para explicar tudo para você. É por isso que eu quero jantar. Por favor, Quinn. Ela mordeu o lábio, inalou profundamente, depois fechou os olhos brevemente. A guerra dentro dela era evidente. Eu sabia que Quinn tinha sentimentos por mim que correspondiam aos meus, mas também sabia que a mulher na minha frente não aceitaria jogos, não importando a desculpa. Eu precisava que ela se arriscasse, para que eu pudesse mostrar a ela sem dúvida que

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RYAN MICHELE não iria estragar tudo de novo. Ela continuou a morder o lábio, me deixando ansioso. Abrindo, ela respondeu: — Tudo bem. Tanto faz. — Isso é um sim? — Mordi a concha da orelha dela e ela se afastou. — OK. Está tudo bem, e se você me beliscar novamente, não será. — Ela me recompensou com um pequeno sorriso. Eu aceitaria. Inclinei-me para um beijo, e ela se afastou. — Você ainda não pagou o jantar. — Justo. Você já pensou em onde estou levando você? — Não. Não sei. — Eu nunca ouvi falar de Não sei. O que eles servem? Só então eu consegui o sorriso que desejava desesperadamente quando ela disse: — Você é uma merda. Senti um pequeno alívio sair dos meus ombros. Ela estava me dando uma chance, e era mais do que eu merecia, mas aceitaria de bom grado. — Você gosta disso. — Talvez eu goste. — Sorri. A vitória era minha, e logo Quinn seria também. Nós demos a opção ao padeiro, e acompanhei Quinn até o carro dela. — Esteja pronta às sete. — Tão mandão, — ela me provocou de volta, e mais peso saiu. — Eu vou bater em sua bunda se você continuar me irritando, — eu rosnei baixo. Ela parou ao lado do carro e me deu um olhar diabólico. — Isso parece um desafio.

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RYAN MICHELE Ela estava me deixando louco. O pensamento de espancar Quinn estava me excitando. Inclinei-me para beijá-la, e ela me negou novamente. Porra, eu queria tocar seus lábios. — Jantar primeiro. — Certo. — Agora era eu quem estava fazendo beicinho. Ela poderia tocar dessa maneira por enquanto, mas no final da noite eu sabia que ela estaria na minha cama, debaixo de mim, gritando meu nome e eu nunca a deixaria ir. — Vejo você à noite. — Mais tarde, Conner. Eu dei um passo para trás e ela fechou a porta. Quando ela saiu, liguei para Drew. — Como foi? Rebecca estava chateada? — Drew perguntou antes que a palavra 'olá' saísse dos meus lábios. Ele provavelmente estava com medo de pegar fogo do inferno de sua mulher. Pelo menos eu tinha algumas boas notícias para alegrar o dia dele. — Sim, sobre isso. Rebecca não compareceu. Ela enviou sua irmã em seu lugar. Ele parou por um momento, colocando o silêncio em risco, e então engasgou: — Ela, Quinn é que foi? — Algo sobre um compromisso que ela não pôde reagendar. Eu não sei, cara. Enfim, fomos com o caramelo com flor de sal. Foi o melhor do grupo. Ele respirou profundamente que parecia um alívio. — Obrigado, Conner. Eu agradeço. — É para isso que os amigos servem. — E funcionou muito bem para mim.

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RYAN MICHELE — Sim. Ei, eu tenho que desligar. Tenho uma reunião de equipe, mas conversaremos em breve. Quer tomar uma cerveja mais tarde? — Eu não conseguia me lembrar da última vez que nós dois saímos para tomar uma cerveja depois do trabalho, e eu odiava dizer que não. Eu senti que ele precisava de um tempo. Que ele precisava de tempo apenas para nós, mas hoje à noite não era naquela noite. Eu tinha uma mulher para voltar. — Eu gostaria, mas tenho um encontro quente. — Certo. — Ele fez uma pausa. — Não machuque minha irmã. Não quero matar você. — Nunca. — Mesmo que eu tivesse. Isso não aconteceria novamente. — OK. Eu tenho que ir. — Felizmente, ele não me deu muita merda por namorar sua irmã. — Nós vamos nos encontrar em breve, eu prometo. Encerrei a ligação e entrei no meu carro para ir para casa e me arrumar. Depois de viajar, tudo estava em todo lugar. Eu estava levando Quinn para fora e tinha toda a intenção de levá-la de volta à minha casa no final da noite. Eu fiz uma rápida varredura do lugar, pegando roupas sujas no chão do banheiro. Passando o aspirador. Troquei os lençóis da minha cama. Eu tinha uma faxineira, mas ela estava de licença de maternidade e não tive tempo de encontrar uma substituta. Satisfeito com a aparência do lugar, peguei minhas roupas e pulei no chuveiro. Vamos fazer isso.

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RYAN MICHELE 17 – QUINN

SE VOCÊ BEIJAR MEU PESCOÇO, EU NÃO SOU RESPONSÁVEL PELO QUE ACONTECERÁ A SEGUIR

Dando uma olhada nos cabides de madeira na prateleira dentro do meu armário, eu não tinha ideia do que vestir para jantar com Conner. Casual? Vestido? Esportivo? Ok, talvez não moletons, mas ainda assim. Havia muitas opções, e caramba, se parte de mim não queria parecer incrível para o que a noite traria. Embora tivéssemos passado uma ótima semana juntos, excluindo Rebecca e companhia, em Las Vegas, este seria nosso primeiro encontro de verdade como um casal. Não que eu acreditasse que uma data implicasse que haveria um nós, talvez fosse um vislumbre de esperança. Saia dessa, Quinn. Você está brava com ele. Lembra? Segurando um pequeno vestido de cetim vermelho entre as pontas dos dedos e sentindo sua suavidade, lembrei-me de como os olhos de Conner se iluminaram quando vesti o vestido vermelho durante a competição. O que ele comprou para mim. À noite, um sonho de muitos anos se tornaria realidade. Nosso primeiro beijo. Intenso e muito consumidor. Tudo o que alguém pensaria que um primeiro beijo deveria ser. Seu olhar passou por mim e penetrou na minha alma; minha respiração parou na minha garganta, sua língua quente e lisa

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RYAN MICHELE dominando a minha. Um momento em que fantasiei quase metade da minha vida. Se eu tocasse meus lábios, a sensação dele ainda permanecia lá. ZZZZZ . Meu celular vibrou, acendendo na mesa de cabeceira do meu quarto. Puxando o cabo de alimentação para soltá-lo, peguei o dispositivo e passei um dedo pela tela.

Conner - Você decidiu onde quer ir? Quinn - Me surpreenda. Conner - Vejo você às sete, botão de ouro.

Lábios erguendo-se com o nome bobo de estimação, peguei a seda vermelha do cabide. Mesmo que ele tivesse me visto antes, tinha um valor sentimental. Isso significava algo para mim, e eu esperava que fizesse o mesmo por ele. Procurando na minha gaveta de roupas íntimas, peguei meu sutiã sem alças de cetim vermelho e a calcinha igual que combinavam com o meu vestido. Eu odiava usar sutiã sem alças, mas não podia simplesmente dar umas palmadinhas em meus mamilos e acabar com isso. Minhas meninas precisavam de apoio, ou todo o inferno iria se soltar. Olhando para o relógio, houve tempo suficiente para raspar minhas pernas e reaplicar minha maquiagem. Eu nunca usava muito, no entanto, hoje à noite eu queria ir além, dando aos meus olhos uma aparência esfumaçada e dramática. Era algo que eu não tinha feito por ele antes, e fiquei curiosa sobre qual seria sua resposta.

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RYAN MICHELE Enquanto eu ainda estivesse brava com ele por ter me dispensado completamente, aqueles sentimentos que eu tinha por ele ainda estavam fortes, e as chances eram boas de eu estar na cama de Conner reencenando uma performance do que começamos em nossa viagem. Ele teria que trabalhar um pouco primeiro, no entanto. Apressando-me no banho, rezei para não perder nenhum ponto durante o barbear. A última coisa que eu queria era que ele passasse a mão pela minha perna lisa, atingisse um pedaço de cabelo e pensasse que ele estava tocando uma aranha. Seguindo os movimentos da minha rotina, eu prendi meu cabelo em ondas soltas que abraçaram meus ombros, mas saltaram quando me movi. Aplicando rímel e brilho labial vermelho, verifiquei meu reflexo no espelho. Sombra cinza preta e esfumaçada destacou meus olhos verde-oliva, me dando uma vibe de gatinha sensual. Perdendo minha túnica, tomei cuidado extra para não estragar meu cabelo enquanto puxava meu vestido por cima da cabeça. O cetim vermelho grudava nos meus quadris, e o decote acentuava meu amplo decote. O vestido bateu logo abaixo dos meus joelhos com uma fenda na frente que terminava no meio da coxa. Tirei meus brincos da cômoda, coloquei os diamante nas orelhas e deslizei pulseiras de prata sobre o pulso. Completando o visual com meus saltos vermelhos favoritos que envolviam meus tornozelos, eu me senti glamorosa como a realeza de Hollywood. Antes de me esquecer, passei um perfume nos pulsos e atrás das orelhas. Olhando no espelho, isso era tão bom quanto seria possível.

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RYAN MICHELE Sem tempo a perder, a campainha tocou, sinalizando a chegada do meu encontro. Batendo meus lábios mais uma vez, fiz meu caminho para a porta. Respirando fundo e tentando o meu melhor para não deixar quem estava do outro lado da porta me colocar de joelhos, meus dedos envolveram a maçaneta e a puxaram. A porta da frente se abriu e Conner esperava na entrada. Mandíbula ficando frouxa e olhos azuis dilatando, seus lábios se separaram. — Uau, — ele soprou a palavra. O rubor floresceu nas minhas bochechas, espalhandose pelo meu pescoço. Uma palavra e o homem me deixava em um estado instantâneo de vibração na barriga. — Oi. Empurrando uma mão para frente, ele empurrou um buquê de rosas vermelhas de haste longa na minha direção. Elas eram absolutamente magníficas. — Estas são para você. Um sorriso enfeitou meus lábios. — Obrigada. Vou colocá-las na água. Entre. Só vai demorar um segundo. Você quer beber? Eu tenho cerveja. — Não, obrigado. Vou pegar alguma coisa no restaurante. — Seu olhar varreu minhas curvas enquanto ele respirava fundo. Um dedo entortou a gola da camisa preta de botão e puxou. Ele parecia muito bem, e eu me senti tentada a mandar o jantar para o inferno e deixá-lo me comer, mas precisávamos conversar. Uma mecha escura de cabelo caiu sobre sua testa, meus dedos coçando para afastá-lo. Outra parte de mim queria prender meus lábios nos dele. Este homem…

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RYAN MICHELE — Baby. — Minhas sobrancelhas se apertaram, e ele sorriu enquanto eu o estudava, imaginando o que seria aquele olhar. — Por favor, diga-me que não tinha nada entre os dentes ou saindo do nariz. — Sim? — As flores, — ele solicitou, tirando-me de qualquer transe que ele parecia ter sobre mim. — Certo. — Eu me virei e corri para a cozinha. Inclinando-me, peguei um vaso de um dos armários. Quando me virei, ele se inclinava na porta com um sorriso diabólico, o olhar treinado no espaço onde minha bunda estava. Dando uma revirada nos olhos, enchi o vaso e enfiei as lindas rosas e inalei profundamente. Minha casa estaria com um cheiro maravilhoso quando eu chegasse em casa. — Pronta? — Ele me observou, a fome ardendo em seu olhar intenso. Eu dei um aceno ao meu homem sexy. Minhas coxas apertaram, fogo líquido se acumulando entre elas quando sua mão se moveu para as minhas costas. Eu congelei com seu toque de boas-vindas. Um formigamento subiu pela minha espinha e voltou aos dedos dos pés. Este homem seria a minha morte. Sua voz selvagem rangeu no meu ouvido, os lábios roçando a concha delicada, a respiração quente se espalhando pela pele. Arrepios se espalhavam pelos meus braços. — Você parece absolutamente de dar água na boca. Inclinando meu pescoço para encontrar seus olhos, a tentação de beijá-lo me picou, mas eu queria que ele trabalhasse para isso depois do golpe que ele me

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RYAN MICHELE deu. De jeito nenhum eu daria tão fácil. Inclinando-se mais perto, sua língua tentadora disparou e umedeceu os lábios. No último segundo, eu me afastei. — Estou morrendo de fome, — anunciei, guiando-o em direção à porta. — Sim. Eu também. — Seu olhar azul celeste aqueceu meu interior, porque eu não acho que ele estava falando de comida. Conner me acompanhou até seu Porsche prateado e nos levou até o Tinderbox Kitchen. Eu me senti um pouco vestida demais, mas amei o ambiente mais íntimo da sala de jantar. Paredes e mesas douradas e adornadas com toalhas de mesa brancas cobertas com mini cactos enquanto as peças centrais estavam ao redor da sala. Um banco comprido de couro compunha o assento ao longo de um lado das paredes. Foi aí que a anfitriã nos sentou. Aninhada perto de Conner, a mão dele descansava na minha coxa, a ponta do polegar roçando para frente e para trás onde a fenda do meu vestido terminava. O cheiro almiscarado de sua colônia penetrou nos meus sentidos, e eu não conseguia o suficiente dele. Tudo dentro de mim queria mais dele. Mais de tudo o que era Conner. Era difícil ficar brava com um homem que parecia e cheirava a Conner quando ele estava se esforçando para ser doce e atencioso. Seria um grande teste para minha força de vontade, mas consegui. Pedi vinho e ele bebeu cerveja.

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RYAN MICHELE Ele me deu um aperitivo de almôndegas recheadas de Fontina 8, colocando uma entre os meus lábios com o garfo. O sabor de queijo picante e alho explodiu na minha boca. Era inacreditável, e eu tentei muito não gemer de prazer, mas não consegui. Para disfarçar, perguntei: — Como foi no Japão? — Solitário. — Ele levantou o garfo, acrescentando outra almôndega. Isso me pegou desprevenida. — Eles têm uma população de cem milhões ou algo assim. — É verdade, mas eles não tinham você. — Meu coração acelerou e minha respiração ficou presa no meu peito. A almôndega na minha boca pareceu ficar alojada e era difícil de engolir. Demorei um momento antes de engolir. — Você é tranquilo, mas não estou convencida de que você sentiu minha falta, — respondi. — Nem mesmo um texto, Conner. Nada por semanas. Então você me vê novamente, e aqui estamos nós. Não é plausível. Ele soltou um suspiro pesado. — Porque as coisas que quero fazer e dizer para você exigem que nos encontremos pessoalmente. Enviar uma mensagem é impessoal, e não posso tocar em você através de um telefonema, querida. — Ele se aproximou para me beijar pela quinta vez na noite, e eu me inclinei, evitando aqueles lindos olhos azuis que detinham o poder de me fazer qualquer coisa. Isso não foi bom o suficiente. — O jantar não acabou, e eu sou uma boa garota. Eu não beijo no primeiro encontro. — Enfiei outra almôndega na boca e bebi meu vinho. Eu sabia que não 8

Queijo de origem italiana. Que derrete facilmente quando colocado sob algo quente.

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RYAN MICHELE podia continuar negando, e no fundo era tortura fazê-lo. — Além disso, é um monte de besteira, Conner. Se você quisesse entrar em contato comigo, você o faria. Essa é a verdade. — Sinto muito, e você está certa. Meu foco sempre foi o meu trabalho. Um cliente após o outro tentando manter o que eu construí. Percebo agora que o negócio é ótimo, mas ganhar tempo para ser feliz precisa ser uma prioridade. Vocês. Você, Quinn, precisa ser minha prioridade. — Não preciso ser a principal prioridade, mas preciso fazer parte da sua vida, onde conversamos e nos comunicamos. Onde passamos um tempo juntos. O que não posso ser é alguém para quem você liga quando precisa de sexo. Esta não sou eu. As sobrancelhas dele se contraíram. — Claro que não. Eu sei que não é você. Nunca por um momento pensei que fosse. Estava tudo em mim, Quinn. Agora que minha cabeça está reta, sei exatamente o que quero. Meu coração parecia que ia explodir do meu peito. Fogo lambeu meu corpo inteiro, e eu doía para tocá-lo. Segurar ele. Dizer a ele que tudo ficaria bem. Não havia razão para duvidar do que ele havia dito, e a julgar pelo rosto dele, era honesto e verdadeiro. Um poço de emoções ameaçou tomar conta, e eu senti as lágrimas picarem o fundo dos meus olhos. — Quinn... — ele começou, afastando meu cabelo da minha orelha enquanto falava. — Eu vou te beijar aqui. — Ele mordiscou meu pescoço, arrastando a língua ao longo da clavícula sob a capa do meu cabelo. — E aqui. — Mão deslizando sob a fenda do meu vestido, seu polegar roçou a virilha da minha calcinha. Meus lábios se

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RYAN MICHELE separaram e eu sufoquei um gemido. Seu olhar capturou o meu. — Você não pode ficar brava comigo para sempre. Por favor, me perdoe? Sem pensar, as palavras — Verifique, por favor— explodiram dos meus lábios. Ele riu e prontamente solicitou o resto da nossa refeição.

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No segundo que Conner abriu a porta da frente, ele me puxou. Ele possuía uma casa de um andar mais nova, com quatro quartos e uma garagem para dois carros. Eu não estive aqui desde que ele fez um churrasco há alguns anos para comemorar a mudança. A casa era fabulosa pelo que eu conseguia lembrar, e o bairro era ainda melhor. Colocando a comida na mesa, logo na entrada da frente, ele fechou a porta e veio até mim como um animal prestes a atacar sua presa. Maxilar apertando, dedos mordendo meus quadris, seus lábios macios e beijáveis reivindicaram os meus com minhas costas pressionadas contra a parede pelo armário do corredor. Escorregadio e molhado, enfiando a língua profundamente na minha boca, ele me dominou. O homem me beijou forte, e eu nunca quis que ele parasse. — Porra, Quinn, eu quero tirar você deste vestido desde que você abriu a porta da frente. — Então o que está te impedindo? — Estendi a mão para soltar a fivela dos meus sapatos.

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RYAN MICHELE Conner me frustrou. — Mantenha-os. — Mão circulando meu pulso, seu toque me incendiou quando ele me levou ainda mais para dentro da casa. Passamos por três portas antes que ele me puxasse pela da suíte máster. Nós dois éramos uma multidão de mãos e línguas. Tocar e provar um ao outro em todo e qualquer lugar. Dedos puxando as tiras do meu vestido com tanta força que eu pensei que ele iria quebrá-las, ele exigiu: — Como diabos você tira essa coisa? Eu dei um passo para trás dele. — Assim. — Agarrando os lados, eu levantei, e em um passo ele estava de volta na minha frente. — Permita-me. — O cetim elegante deslizou pelo meu corpo e por cima da minha cabeça, deixando-me com os sapatos e nas roupas de baixo. — Tão sexy, Q. — Conner pegou um punhado possessivo da minha bunda e me deu um aperto. — Você sempre usa essa merda sexy por baixo da roupa? — Lábios no meu pescoço, ele chupou forte o suficiente para deixar um machucado. — Isso é para você descobrir se você jogar suas cartas corretamente. Dando-me um tapa de brincadeira, ele latiu: — Vá para a cama. Fazendo como me foi dito, passei por ele balançando meus quadris porque sabia que seus olhos estavam em mim, e ele gostou do que viu. Sentei-me na beira da cama king-size, afundando nas cobertas frias azul escuro. Ele desfez os botões da camisa, lento e metódico. Eu queria ser a única a fazêlo, mas eu poderia muito bem apreciar a vista também. Jogando a camisa em uma cadeira de encosto alto nas proximidades, ele tirou os sapatos e as calças.

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RYAN MICHELE A sala estava escura, mas a luz da lua se derramava o suficiente através das portas francesas que se abriam para o pátio dos fundos para vê-lo claramente, destacando as saliências cinzeladas do peito e o V profundo que levava à trilha feliz como um holofote. Eu o queria tanto. Com cueca boxer preta, ele se ajoelhou no chão para adorar minha boceta, abrindo minhas pernas. — Linda, — ele murmurou, acariciando a parte superior das minhas coxas, como se eu fosse um presente que ele estava prestes a desembrulhar na manhã de Natal. Puxando o bojo direito do meu sutiã para baixo, ele apalpou meu peito e torceu o mamilo, revirando a pele macia de um lado para o outro até endurecer a um ponto. Me matando suavemente com a antecipação do que ele faria a seguir, Conner me provocou com toques leves sobre meu clitóris. Polegar roçando os nervos pulsantes em um movimento circular, ele me deixou selvagem. Eu estava pendurada por um fio muito fino. Voltando sua atenção para o meu outro seio, ele continuou as preliminares. Beijos molhados se arrastaram ao longo da minha barriga, deixando uma chama de fogo em seu rastro. Trabalhando seus dedos em um movimento aqui, esses dedos grossos quase me levaram ao coma. Olhos revirando na minha cabeça, a felicidade saciada estava próxima.

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RYAN MICHELE Substituindo seus dedos talentosos por sua língua mágica, Conner me comeu como se morresse de fome. Com meus dedos presos em seus cabelos, eu o puxei para mais perto, pedindo que ele me desse mais. Brincando com meu clitóris, não havia piedade de ser encontrada. Ele veio até mim mais e mais forte, lambendo-me em golpes profundos. As hastes dos meus calcanhares cravaram em suas costas. Minhas paredes e músculos se apertaram quando um orgasmo tremeu através do meu corpo. Mãos deslizando pelas minhas pernas, ele agarrou meus tornozelos e desfez as tiras. Baque. Eles caíram no chão e eu corri em direção à cabeceira, pronta para mais. Eu sempre iria querer mais desse homem.

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RYAN MICHELE 18 – CONNER

CADELA, VOCÊ É COMO SEGUNDA-FEIRA, NINGUÉM GOSTA DE VOCÊ.

Olhando para Quinn, eu encontrei o paraíso na terra e provei o paraíso. Escorregadia de suor, arqueando as costas, ela encontrou seu ritmo. Cabelos escuros caídos pelas costas em ondas sedosas, eu adorava correr os dedos, as pontas espanavam minhas coxas e me faziam cócegas a cada flexão e impulso de sua pélvis. Sua doce vagina abraçou meu pau, os músculos me apertando tanto que demorou cada grama de força que eu tinha para não vir muito rápido. No momento em que ela afundou seu calor aveludado em mim e começou a mexer, eu estava perdido. Quente e carente, sua boceta gulosa curvou-se para o meu pau como um ajuste perfeito. Quinn Landis foi feita para me foder. Nunca houve nada mais bonito ou satisfatório do que nossos corpos se movendo juntos. A maneira como seus seios balançavam com cada movimento de seus quadris quase me hipnotizou. Mamilos rosa que foram feitos para serem sugados e provocados por mim. Eu não conseguia o suficiente. Não conseguia parar de tocá-la e prová-la. Tudo que eu queria era ouvir aqueles gemidos suaves que ela fazia para sempre. Eu sabia que era viciado em seu toque, beijo, perfume tropical que cheirava a brisa e sol do oceano; tudo o que ela encarna e muito mais.

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RYAN MICHELE Dedos mordendo seus quadris, diminuí o ritmo. — Me dê essa boca, querida. — Inclinando-se para frente, seus lábios carnudos e inchados de beijar encontraram os meus e provaram Pinot Noir. Terroso e levemente floral. Eu a bebi, pegando tudo o que ela estava me dando. Seus movimentos diminuíram e eu assumi o controle. Empurrando suas costas suavemente, cobrindo seu corpo com o meu, alinhei com seu buraco rosa bem apertado e deslizei direto para seu fogo líquido. Minha dureza derreteu em suas curvas suaves que incendiaram meu sangue. Foda-se, as costas de Quinn se curvaram para fora do colchão, quadris esfregando contra os meus, esses músculos apertando e apertando ao meu redor. A cabeceira da cama bateu na parede como se estivesse batendo nos portões do céu. Longos traços profundos. Repeti o movimento repetidamente, dirigindo para o corpo dela e perseguindo a liberação que eu estava negando a mim mesmo. Incapaz de me segurar, eu bombeei minha libertação nela. Lábios inclinando em um sorriso, sua respiração se espalhou pelos meus lábios. Afastei o cabelo dela do rosto e segurei seu olhar. — Você ainda guarda rancor? — Eu provoquei, saindo dela. Beliscando os dedos, ela os afastou uma polegada e me olhou entre eles, franzindo o rosto. — Gosto disso. — Então é melhor eu preparar seu café da manhã. — Quem disse que eu estou dormindo? — Os olhos dela tremeram enquanto ela falava. — E como você planeja chegar em casa?

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RYAN MICHELE — Eu posso conseguir um Lyft 9 ou o que quer que seja. — Ela bocejou, aconchegando-se mais na cama, olhos fechados. — Certo. Eu vou no banheiro. Dando-me um leve aceno, eu sabia que ela logo dormiria. Quando voltei do banheiro, Quinn estava dormindo profundamente. Como um cavalheiro, limpei suas coxas, tentando despertá-la do sono para a segunda rodada, mas resisti. Deslizei ao lado dela, colocando seu corpo no meu, sentindo como se ela estivesse exatamente onde deveria estar. A salvo em meus braços. Sua cabeça no meu peito, uma perna estendida sobre a minha, eu podia sentir a batida de seu coração contra o meu lado. Eu nunca fui fã de festas do pijama ou abraços depois do sexo, mas Quinn não era qualquer mulher. Com Quinn, eu me senti inteiro, como se ela pertencesse a mim. Minha. Toda minha. Passei meus dedos por seus cabelos escuros, ouvindo-a respirar, sentindo a batida de seu coração. Os sons e sensações criaram a canção de ninar perfeita para me embalar para dormir.

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É uma rede de transporte nos Estados Unidos

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RYAN MICHELE Toc .Toc — Você está acordado? — A voz de Drew ecoou pela minha casa. Porra, eu esqueci que ele tinha uma chave. Acabei de quebrar os ovos sobre a tigela para omelete de Quinn. — Na cozinha, — eu gritei, esperando que todos os gritos não acordassem minha bela adormecida. Não que eu quisesse esconder Quinn de Drew. Ele sabia o que eu sentia por ela. Ela só precisava dormir para a próxima rodada. Polvilhando o queijo cheddar na mistura de gema, voltei a picar as cebolas e esfarelar a linguiça para adicionar. Drew entrou na cozinha, sentando-se em um banquinho no bar do café da manhã. Sobrancelhas cerradas, ele passou a palma da mão sobre o rosto. Círculos escuros cercavam seus olhos, e seu cabelo normalmente arrumado tinha uma aparência desgrenhada grudando em todos os sentidos. Cheirando a fumaça de charuto e licor, ele precisava de algo para curar sua ressaca. — O que diabos você está fazendo aqui tão cedo? — Fui até à pia e enchi um copo de água e peguei alguns analgésicos do armário sobre a geladeira. — Tome dois. Ordem do médico. — Eu sorri para ele. Fazia um tempo desde que eu o vi parecer tão áspero. Ele sempre foi muito bem organizado; isso, nem tanto. — Você precisa fazer a barba, cara. — Sua sombra das cinco horas era irregular, fazendo-o parecer um Chewbacca de dois anos de idade. — Obrigado. — Ele apalpou os comprimidos brancos e jogou-os na garganta, perseguindo-os com água. — Por que você está cozinhando um café da manhã chique? — Assim que as palavras passaram por seus lábios, Quinn entrou na cozinha esfregando os olhos, vestindo nada além de uma das minhas camisetas. Suas longas pernas estavam em exibição dinâmica.

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RYAN MICHELE Adorei a visão do algodão branco atingindo seus joelhos. Drew olhou para ela e bufou. — Sério? Quinn foi até à cafeteira e serviu uma caneca para todos nós. — Bom dia para você também, irmão. — Ela olhou para o irmão enquanto colocava uma xícara na frente dele. — O que está errado? Problemas no paraíso já? — Eu não sei... sim. Talvez. Porra. Tomei um gole do meu café, gostando do fato de Quinn saber como eu tomava, com creme e açúcar. — Bom dia. — Eu beijei sua têmpora e a soltei. Ela me deu um sorriso tímido, mas eu sabia que não era direcionado a mim, mas a seu irmão. Ela também podia dizer que algo estava seriamente errado com ele. — Ouça. Eu fui legal e me contive o máximo que pude, mas a verdade é: sua mulher é uma megera. Ela é horrível, Drew. E estou com medo de que, se você se casar com ela, ela vai nos separar completamente. — Quinn sentou-se ao lado de seu irmão. — Você acha que eu não sei disso? — Ele respondeu surpreendentemente. — Pergunta é o que você está preparado para fazer sobre isso? Você tem que se preparar. Ela não permitiria que seu melhor amigo estivesse em seu casamento. Ele estremeceu fisicamente, um estremecimento cruzando seus lábios. — Inferno, mana. Eu não sei. Eu amei Rebecca, mas ela mudou. Nosso relacionamento é diferente agora. É como se ela estivesse mais apaixonada pela ideia de seu casamento de fantasia do que por mim. — Meu estômago afundou nos meus pés. Eu odiava ver meu melhor amigo tão rasgado, mas por outro lado eu estava feliz que ele estava vendo isso com seus próprios olhos.

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RYAN MICHELE — Você ainda quer se casar com ela? — Eu fiz a pergunta que Quinn não fez. Sua cabeça tremia enquanto passava os dedos pelos cabelos. Voltei a preparar o café da manhã. — Eu não sei. Eu pensei que ela era a única. No dia em que comprei o anel, sabia que estava preparado para prometer a ela para sempre, mas agora não sei. — Talvez você só precise adiar a data, — sugeriu Quinn, no entanto, eu sabia que ela queria dizer a ele para cancelar. Não importava o que pensávamos sobre Rebecca. O que contava mais era como Drew se sentia e o que queria. — Talvez. Ela provavelmente entraria na brincadeira e jogaria uma merda se eu sugerisse. — Drew levou a caneca de café aos lábios, tomando um gole. — Você quer uma omelete, cara? — Deslizei o primeiro da espátula para um prato. — Eu não posso comer agora, mas obrigado. Passei o prato para Quinn e fui para a geladeira pegar o molho quente quando ela abriu a boca para pedir. — Muito obrigada, querido. — Ick. Vocês são nojentos... — Drew gemeu, mas um toque de sorriso apareceu nos cantos da boca dele. — O que você está fazendo aqui? — Quinn olhou para o irmão. — Você não costuma ir a um brunch com o pessoal dela aos sábados? — Eu disse a ela que tinha uma coisa de trabalho. O olhar de Quinn se suavizou. — Você não deveria ter que mentir para passar tempo com seu melhor amigo. — Ela enfiou um garfo de ovo de queijo na boca. — Oh, isso é bom. Tem certeza de que não quer? — O garfo balançou na frente do

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RYAN MICHELE rosto de Drew debaixo do nariz, e ele se afastou do banquinho e correu para o banheiro. Quinn perdeu o sorriso. — Não se preocupe com ele. Ele descobrirá sua merda. Agora, ele está de ressaca. — Talvez. Eu odeio vê-lo infeliz. — Eu sei. Ele precisa dormir hoje, e depois vamos ajudá-lo a descobrir tudo. — Sim, — disse ela, sofrendo silenciosamente por seu irmão. Eu odiava isso por ela, mas era impossível. Portanto, mudei de pensamento. — Quais são seus planos para hoje? — Terminei minha omelete e peguei o banquinho que Drew desocupou. — Tenho muita roupa para pôr em dia. — Lavanderia, hein? — Eu ri. — Posso pensar em maneiras melhores de passar o dia. — Apertei sua coxa, avançando meus dedos mais para cima, e suas bochechas esquentaram para uma sombra rosa brilhante quando Drew entrou na sala mais uma vez. — Oh merda, eu acho que vou ficar doente de novo, — Drew reclamou, mas no fundo eu sabia que ele aceitava que essa coisa com Quinn estava apenas começando. — Cale-se. Você sabe que sempre tivemos uma conexão. — Sim. Você está certo. Eu sabia quando éramos crianças, mas tentei separar vocês dois. Mas nunca funcionou realmente, funcionou? Trate bem minha irmã, e não teremos problemas.

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RYAN MICHELE — Drew, — Quinn sussurrou, mas ele deu a ela o olhar severo e paternal que seu pai sempre dava quando ela estava com problemas. — Eu nunca lhe faria mal. — Nunca mais. Isso foi com certeza. Isso foi uma promessa. — Eu sei. Você não quer que eu chute sua bunda. Finalmente, um sorriso cheio apareceu em seus traços. — Você se importa se eu pegar seu banheiro emprestado e cair no quarto de hóspedes? Ainda não estou pronto para ir para casa e enfrentar Rebecca. Eu preciso limpar minha cabeça. — Fique o tempo que precisar. Quinn e eu vamos a casa dela pegar uma muda de roupa, depois vamos ao mercado. Faremos pipoca e filmes, como nos velhos tempos. Você tem algum pedido? — M&M e cerveja de raiz, — disse Drew, levantando-se do banquinho. — Você quer fazer Floats 10? — Eu perguntei com um sorriso nos lábios, lembrando quando éramos crianças que era uma das nossas favoritas. — Parece bom. — Drew desapareceu em direção ao banheiro. O calor do olhar de Quinn aqueceu o lado do meu rosto. Eu encontrei seu olhar, e ela tinha essa expressão idiota esperando por mim. — O quê? — Eu não quero que você fique exibido, mas você é meio que perfeito, Conner Davenport. — Mais ou menos? Pfftt, nós dois sabemos que fui moldado na perfeição. — Inclinei-me para capturar sua boca. Nós compartilhamos um selinho rápido, porque nós dois precisamos escovar os dentes. — Vamos nos vestir. 10

Misturando cerveja de raíz com sorvete, ele flutua na espuma da cerveja.

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RYAN MICHELE — Tão mandão. Ei, você sabe que Carrie ficará irritada se não a convidarmos para a noite de cinema. — Sim, você pode ligar para ela da loja. Ainda não estou pronto para compartilhar você. — Eu tinha planos para Quinn. Esses planos previam atacá-la no segundo em que ela saísse do banho em sua casa. Cílios tremulando, seus dentes afundaram no lábio inferior. A visão me fez ficar duro como uma rocha maldita. Quinn empurrou o banquinho e foi se trocar. Arrumei as louças da preparação do café da manhã, enfiando meus pratos sujos na máquina de lavar para mais tarde. Caminhei pelo corredor até o meu quarto com um sorriso bobo estampado no rosto. Drew estava no chuveiro e Quinn estava no meu quarto. Eu tinha minha família de volta. Fazia muito tempo. Uma plenitude que eu não tinha percebido sentir falta começou a se reparar. Quando Carrie chegasse, nosso quarteto estaria completo. Como sempre deveria ser. Vida e tempo nos enviaram em direções separadas, mas agora estávamos de volta. Quinn sentou na beira da minha cama apertando os calcanhares. Fui ao armário pegar jeans e uma camiseta. Seus braços circularam minha cintura, o queixo dobrado no meu ombro e me inspirando. Eu parei em seu abraço, deixando o momento tomar conta de mim, sabendo que eu gostava da sensação de tê-la aqui. Era onde ela deveria estar e onde ficaria.

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RYAN MICHELE 19 - QUINN

NÃO, NA VERDADE, É ADORÁVEL COMO VOCÊ CULPA TODOS OS OUTROS POR SEUS PROBLEMAS, MENOS VOCÊ.

Depois de passar a maior parte do meu fim de semana com Conner e Drew, voltei para casa para me preparar para o meu trabalho na próxima semana. Carrie não foi capaz de fazer uma noite de cinema conosco, mas ela viria hoje à noite para tomar sangria e tacos. Eu queria entender o cérebro dela sobre meu irmão e toda essa situação do casamento de Rebecca. Conner e eu estávamos na mesma página, mas talvez Carrie tivesse outras ideias. Alguém poderia esperar de qualquer maneira. A roupa agitou na máquina de lavar e liguei a TV para abafar o som. Eu tinha meu horário aberto, preparando minha agenda de trabalho para a semana, quando meu celular começou a tocar tão rápido que pensei que iria explodir.

D REW - Aviso, mana. Drew - CANCELEI o casamento. Drew - Eu estou bem. Quinn - De verdade? Drew - Sim, eu falo depois. Mas Rebecca está no caminho da guerra.

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RYAN MICHELE Claro que ela estava. Quinn - Ok, mais tarde. Estou orgulhosa de você por fazer a coisa certa para você. Te amo, irmão mais velho. Estou aqui quando você precisar de mim.

Joguei meu telefone na almofada ao meu lado e revirei os olhos. Ela provavelmente odiava que o casamento dos seus sonhos não estivesse acontecendo, mas eu duvidava que a cadela estivesse com o coração partido pelo fato de ela ter perdido Drew. Que foi o motivo de meu irmão não se comprometer com ela. Peguei meu telefone para mandar uma mensagem para Carrie e Conner, os dois provavelmente já ouviram. As notícias viajavam rapidamente em nosso círculo. Eu não podia acreditar que Drew finalmente teve coragem de cancelar as coisas. Isso me excitou. Meu irmão amava Rebecca, mas a felicidade borbulhava no meu peito porque ele a via pelo monstro que ela realmente era. Já era hora também. Ela não o faria feliz pelo resto da vida. Tudo o que uma irmã queria para o irmão era estar com alguém que lhe desse felicidade e respeitasse o homem que ele era. Rebecca não era a pessoa certa para ele. Ele merecia mais, e agora ele poderia ir encontrá-lo. Thump. Thump. Thump. Estrondos altos e raivosos soaram na minha porta. Soltando um suspiro, eu tinha um palpite sobre quem eu encontraria do outro lado. Eu não tinha obrigação de responder. Eu podia fingir que não estava em casa,

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RYAN MICHELE mas parte de mim ansiava por ver o olhar em seu rosto e cheirar seu desespero. Era mesquinho, mas ela merecia. Eu parecia uma bagunça; cabelos presos em um coque bagunçado na minha cabeça, vestida com uma das camisetas velhas de Conner que roubei dele hoje de manhã e legging. Eu não ligava para o que Rebecca pensava de mim. Nem todo mundo ficava sentada parecendo perfeita o tempo todo, nem eu queria. Torcendo a maçaneta, preparei-me para o ataque que esperava. — Você, — ela gritou, o tom agudo perfurando meus ouvidos no momento em que abri a porta. — Entre, Becky. — Eu não queria convidar a cadela louca para entrar, mas também não queria que ela fizesse uma cena para meus vizinhos fofocarem no próximo churrasco. E eu sabia que ela poderia fazer um show infernal. Passando por mim, nunca tinha visto Rebecca parecer pior. Seu cabelo loiro encaracolado estava preso em um grampo, oleoso nas raízes. Eu não podia acreditar que ela saiu de casa sem maquiagem. Sem todos os extras para fazê-la parecer bem com cílios postiços, rímel, blush e batom, Rebecca era bastante clara. — Pare com isso, Quinn. Você sabe que eu detesto ser chamada Becky. Fechei a porta e tentei não sorrir com o nome. — O que você quer? Você não gosta de mim, e eu com certeza não gosto de você. Braços cruzando o peito, ela bufou e bufou, seu olhar disparando veneno. — Isto é culpa sua. — O que é? — Eu mantive meu rosto em branco.

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RYAN MICHELE — Não aja como se não soubesse. Andrew interrompeu nosso noivado. Ele disse que terminou comigo. Você o colocou nisso, assobiando em seu ouvido como uma serpente. Dizendo a ele quanto de vaca eu sou para você e quanto você me odeia. Que ele não deveria se casar comigo. Você fez isso. Você arruinou tudo. Você só tinha que vencer todos os desafios em Las Vegas. Queria dançar com Conner, esfregando-se na minha cara. Eu bufei com o ridículo dela. — Drew é um homem crescido. Se ele não quer se casar com você, isso não tem nada a ver comigo. Talvez você precise ir para casa e dar uma boa olhada no espelho e olhar para dentro. Drew finalmente percebeu o quão miserável você é. Você parou para pensar por um segundo sobre como o casamento era somente sobre você e o que deseja? Você pensou por um segundo que talvez fosse importante Drew ter pessoas no casamento que significam algo para ele? Não, você não pensou. Tudo o que importava era igualar a altura das pessoas às suas fotografias, quando a coisa mais importante sobre o casamento deveria ser casar com o homem que você deveria amar. Você não ama meu irmão. Você ama apenas a ideia dessa pessoa perfeita que evocou em sua cabeça. Você não envolveu a família dele no casamento. Você foi uma puta total quando minha mãe lhe deu o presente mais incrível no seu chá de panela. Então, sim, sinto-me muito feliz por ele estar escolhendo sua própria felicidade e bem-estar em vez de uma vida de miséria com você. A boca dela caiu. Lábio inferior tremendo. — Eu nunca... — Ela parou, sem palavras. A cadela não conseguia nem reunir lágrimas falsas. — Você só está chateada porque tem medo do que as pessoas vão dizer pelas suas costas. Faça a você mesmo e Drew um favor. Desista e vá embora. Você deveria

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RYAN MICHELE querer mais por ele. Se você já se importou com ele, vai deixá-lo ir com um encerramento limpo. Ele merece isso depois de todas as besteiras que sofreu por estar com você. — Eu vou pegá-lo de volta. E quando eu fizer, ele nunca a convidará para nossas vidas. — Boa sorte com isso, Becky. Está na hora de você sair agora. Fui até à porta da frente e a abri para ela. Ela precisava ir antes que eu a expulsasse. Demorou alguns momentos, e sua saída não foi graciosa. Não, isso me lembrou uma birra que uma criança faria. Adequado a ela.

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— Você não disse isso a ela, — disse Carrie, soltando um grito satisfeito enquanto despejava nosso vinho em copos. — Inferno sim, eu disse. Essa conversa estava atrasada. Eu só queria ter falado mais pra ela. — Você é tão má. Eu amo isso. — Sim, Sim. Sou uma total idiota. — Peguei a bandeja e a levei para o pátio dos fundos, colocando-a sobre a mesa. Carrie seguiu com nossas bebidas. — Fique à vontade. Só preciso pegar o creme azedo e o guacamole.

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RYAN MICHELE Ela pegou seu chip de tortilha cheio de salsa. — Você acha que ele vai continuar com isso? — Quem cancelou? — Coloquei os condimentos ao lado das tortilhas e comecei a construir meu taco. — Sim. Ele cancelou, mas você acha que ele voltará com ela? — Você deveria ter ido à noite de cinema. Se você tivesse visto meu irmão rindo e continuando do jeito que ele fez, você pensou que alienígenas o sequestraram. Eu não o ouvia rir ou o via sorrir assim há tanto tempo que tinha esquecido como ele podia ser divertido. — Me desculpe, eu perdi isso. — Seus olhos azuis brilhavam, parecendo os de Conner, e eu já me sentia com saudades dele. — Eu também. Todos nós sentimos sua falta. — Haverá outras noites. — Verdade. — Então, você e meu irmão? — As sobrancelhas dela se arquearam quando ela enfiou mais salsa entre os lábios carnudos. — Estamos pegando as coisas como elas vêm, mas sim. Quero dizer, eu gosto dele. — Eu sei. — Ela riu, levantando o copo. — Um brinde. À felicidade. Eu levantei meu copo, tilintando contra o dela. — À felicidade. Agora temos que arranjar um homem para você. — Eu estou bem.

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RYAN MICHELE — Carrie... você sabe que eu sempre tive essa fantasia selvagem de me casar com Conner e Drew se casaria com você, então seria sempre apenas nós quatro. — O quê? — Os olhos dela se arregalaram e a bebida escorregou pela borda enquanto tossia. Dando tapinhas nas costas dela, eu ri. — Nossa, não morra comigo. Me ouça. Nós quatro sempre estivemos juntos. Você já pensou em Drew? — Ele não está pronto para nada no momento. — Talvez, mas quando eu disse a ele que você não viria ontem à noite... Ele parecia decepcionado. — Realmente? — Mhmm. Isso me fez pensar que sabia a quem meu irmão realmente pertencia é você. — Pare com isso. Drew não me vê assim. — E se ele sempre se conteve como Conner fazia comigo? — Dei de ombros. — Você sabe, devemos convidá-los. Temos muitas tacos e sangria. Peguei meu telefone, disparando os convites. Ela balançou a cabeça. — Pare com isso. Só porque eu joguei de casamenteira para dar a você e a Conner um empurrão na direção certa não significa que o mesmo se aplica a Drew e a mim. — Muito tarde. — Eu segurei meu telefone, acenando com as mensagens em seu rosto. — Você é uma merda.

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RYAN MICHELE — Não aja como se nunca tivesse pensado em namorar meu irmão, e como se não estivesse sorrindo ao pensar nele aparecendo hoje à noite. — Bem. Eu pareço bem? — Você tem um pouco de salsa no queixo, mas você esquece que Drew a viu no seu pior e no seu melhor. — Sim, eu sei. — Nos ocupamos em preparar as coisas. Conner foi o primeiro a aparecer. — Não pode ficar longe, pode, botão de ouro? — Ele se inclinou para beijar minha testa. — Culpada da acusação. — O que vocês duas estão fazendo esta noite? Levantando um pequeno inferno? — Temos apostado se Drew e Rebecca voltam. — Então ele realmente continuou com isso? — Mhmm. Fui agraciada com a visita de Becky. Ela me acusou de arruinar o relacionamento deles. Como se eu pudesse controlar o que meu irmão faz. — Ele não a terá de volta. — Como você sabe? — Carrie questionou Conner. — Quando Drew voltou a alguma coisa depois de desistir? Lembre-se de quando ele pensou que queria jogar beisebol, porém, todos sabíamos que o futebol era sua paixão. Ou a vez em que ele pensou que queria ser jornalista.

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RYAN MICHELE — Isto é diferente. Rebecca não é um hobby. Ele queria passar o resto da vida com a mulher. — Carrie bebeu mais sangria enquanto o irmão a estudava. Eu podia ver os pontos se conectando em sua cabeça. Apertei a mão dele debaixo da mesa. — O que você quer em seus tacos? — Empurrei minha cadeira para trás, mudando de assunto. — Aqui estão vocês. — Drew deu a volta na lateral da casa. — Eu bati por cinco minutos. Havia algo diferente nele. A maneira como ele se portava parecia mais leve. Sua mandíbula não estava dura como estava na semana que passamos em Las Vegas. Ele era o Drew antes de se envolver em Rebecca. Sua camisa estava despida e o cabelo um pouco despenteado. Eu senti tanto a falta dele. Ele veio para a mesa e olhou para nós. — Tome uma bebida. — Ela passou um copo para ele. — Obrigado, Carebear. — Eu não perdi a piscadela que ele atirou em seu caminho ou a maneira como seus olhos azuis se iluminaram ao ouvir o apelido que ele usava quando éramos crianças. — Sem problemas. Drew pegou a cadeira entre Carrie e Conner e pegou um prato. — Era disso que eu precisava. Boa comida e as pessoas com quem mais me importo. Para novos começos. — Ele ergueu o copo e nós o seguimos. — Para os recomeços — anunciou Carrie, batendo o copo com o dele. — Nova regra. Todo domingo nos reunimos para jantar, ou pelo menos uma vez por mês. — Olhei em volta da mesa esperando que eles concordassem.

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RYAN MICHELE — Eu acho que parece perfeito, querida. — Eu gostaria disso, — disse ela, buscando mais salgadinhos e salsa. — Estou no jogo. — Drew cavou seus tacos, e eu não conseguia parar de sorrir. — Bem, isso não é fofo. Os quatro amigos voltaram a ficar juntos. Aposto que você está feliz que Drew tenha me abandonado — Rebecca disse maliciosamente quando entrou no meu quintal, chocando a merda de todos nós. Enquanto nossos olhares se moviam dessa maneira, uma onda passou por nós. Uma de aviso e tensão. Eu quase podia provar no ar com a presença dela. A cada passo que ela se aproximava, ficava cada vez mais espessa. Fui me levantar e a cadeira do meu irmão recuou no cimento com um som rangendo. — Não. Permita-me. Esta é a minha casa. Ela não foi convidada nem é bemvinda aqui — falei, fazendo sinal para ele se sentar. Conner apertou minha coxa enquanto meu foco era apenas na boa e velha cadela Becky. — Becky, não me lembro de convidá-la para minha propriedade. Esta é uma festa particular. Uma para qual você não foi convidada. Meu irmão deixou seus desejos claros. O casamento acabou, e você também. — Andrew é um menino grande. Ele pode falar por si mesmo. — Os olhos dela se estreitaram em mim; as garras estavam saindo. Todo mundo, cuidado. — Ele só fez o que fez por sua causa. Soltando um suspiro, Drew levantou-se da cadeira, mas eu o interrompi.

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RYAN MICHELE — Eu não fiz nada, quando se trata de você e meu irmão. Eu tentei. Muito. Todos nós fizemos, mas você é uma puta, Becky. Estou feliz que meu irmão tenha descoberto antes que aquele maldito anel tocasse seu dedo. Ela começou a vir na minha direção, ódio queimando em seu olhar. Drew parou na frente dela e parou seus passos. — Já chega, Rebecca. Eu disse tudo o que precisava hoje de manhã. Você não tem nenhum negócio aparecendo aqui esta noite e fazendo uma cena. Tudo é sempre sobre você. Como você está. O que as pessoas pensam de você. Você já parou para se perguntar se o que eu lhe disse hoje de manhã não teve peso? Você pensou nos meus sentimentos em alguma coisa? Claro que não, porque você só se importa consigo mesma. Não existe nós. Não haverá nós no futuro. Vou me mudar e conseguir um apartamento. Batendo um pé, Rebecca rosnou: — Andrew, você não está falando sério. Eles entraram na sua cabeça. Você me ama. Eu sei que você ama. Eu estou lutando por nós. — Isso não tem nada a ver com minha família. Eu não quero casar com você. Agora não. Nunca. Por favor saia. Você está se envergonhando. Os braços dela cruzaram o peito. — Eu não vou embora até conversarmos. — Nós terminamos de conversar. — Drew deu um passo à frente e sua voz caiu para um rosnado furioso. — Você sai daqui ou eu faço alguns telefonemas para seus pais sobre os cartões de crédito que você tirou com o nome deles. Um suspiro me deixou. Você poderia ir para a prisão por essa merda. Faz muito tempo e tem que pagar todo o dinheiro de volta, e não seria aos pais dela; seriam as empresas de cartão de crédito indo atrás de sua bunda. Ela percebeu o quão sério isso poderia ser?

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RYAN MICHELE Inferno, ela pegou alguma coisa em nome dele que ele não sabia? O que mais essa mulher fez? Ela era obviamente capaz de muito. — Você nunca faria isso. Drew deu um passo para trás e um pequeno sorriso inclinou seus lábios. — Quer apostar? Eu terminei com sua merda, mulher. Eu terminei de ser alguém que não sou. Eu terminei com você. Então tente-me. Você não sai daqui ou se conecta comigo sozinho, não terei problema em fazer essa ligação. — Eles nunca vão acreditar em você, — ela cuspiu nele. — Oh, como você está errada. Moramos juntos, Rebecca. Eu recebi o correio e vi as contas. Eu posso até ter memorizado o número da conta, está com muita chance que a merda possa explodir. E eu posso ter feito uma cópia da conta com o nome de seus pais. Eu também posso ter visto outras coisas que você não quer que os outros saibam. — Não faça isso, — ela disse suavemente, como se seu número tivesse aumentado. Era ruim eu querer me levantar e dançar como um homem bêbado? — Eu faço os pagamentos quando posso. Eu só precisava de um impulso. Você não me daria dinheiro. Você não quis me apoiar até o casamento. Essa mulher seriamente não tinha nenhuma responsabilidade. — Deixe-me, meus amigos e família em paz, e ficarei quieto, — respondeu ele. Rebecca não queria desistir, no entanto, como afirmou: — Você vai se arrepender por ter cancelado isso. — Só sinto muito por ter esperado tanto tempo para terminar as coisas.

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RYAN MICHELE — Boa viagem — Carrie murmurou baixinho enquanto assistíamos Rebecca sair como uma criança que não tinha permissão para um biscoito extra e estava presa entre uma rocha e um lugar duro. — Desculpem. — Drew esfregou a parte de trás do pescoço. — Você não tem nada para se desculpar, cara. — Conner entregou-lhe uma cerveja. — Ela realmente fez isso com os cartões de crédito? — Eu perguntei, e Drew assentiu. — E você fez cópias? Drew sorriu. — Não. Mas ela não sabe disso. Eu a amava e não estava pensando claramente. Foi apenas no monte de merda que ela me alimentava todos os dias. No começo, ela me disse que seus pais sabiam disso. Então, quando começamos a receber ligações sobre os pagamentos, ela me disse que não. — Você sabe que teria sido enganado com isso. Não é? — Eu perguntei a ele, me perguntando por que ele não a abandonou quando descobriu. Ele

suspirou

profundamente

enquanto

se

sentava

na

cadeira. —

Novamente. Estúpido. Depois que ela me disse que seus pais não sabiam, eu deveria ter cancelado tudo então. Quero dizer, eu não deveria ter que executar meu próprio relatório de crédito e me inscrever para o monitoramento por causa da mulher com quem estou planejando passar o resto da minha vida. Eu diria que o amor é cego, mas não é isso. Eu acho que fiquei muito confortável, então comecei a temer a mudança. E quando as coisas começaram a se construir, essa deveria ter sido minha sugestão. Eu não deveria ter esperado tanto tempo. Eu sabia no meu âmago, mas não escutei. Você quer saber quando eu percebi?

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RYAN MICHELE — Quando homem? — Perguntou Conner. O olhar de Drew ficou entre Conner e eu. — Vocês dois. Quando vocês estão juntos, sorriem e se divertem. É natural. Não há jogos. É puro e verdadeiro. Nós não tínhamos isso. Eu não tinha isso, e é o que eu quero. Meu coração inchou ainda mais para o meu irmão quando Conner estendeu a mão e pegou minha mão, levando-a aos lábios e dando-lhe um beijo. Eu sorri para ele. Ele era lindo e meu irmão estava certo. Um maldito questionário de mil palavras para encontrar nossa combinação perfeita não teria sido melhor. Mesmo amando esse momento, tive que perguntar: — Você sabe se ela tirou alguma coisa em seu nome, Drew? Sua mão foi para a parte de trás da cabeça e esfregou. — Verifiquei meu relatório de crédito e tenho uma lista de todas as minhas despesas. Não há nada que eu não conheça. Sabendo o que ela estava fazendo, eu tive certeza. Auto preservação, eu acho. Mudei de marcha, tentando superar isso. Ele precisava de um tempo. — Você sabe que pode ficar aqui. Eu tenho um quarto de hóspedes e moro mais perto do seu trabalho do que mamãe e papai. — Eu posso aceitar isso, só até encontrar um novo lugar. Mas não posso ficar lá com ela. — Eu ofereceria, mas não acho que você queira compartilhar uma parede ao lado de onde eu pego a sua irmã. — Conner riu e Drew foi atrás dele. Todos nós rimos.

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RYAN MICHELE

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RYAN MICHELE 20 - CONNER

A VIDA NÃO É MEDIDA PELO NÚMERO DE RESPIRAÇÕES QUE VOCÊ TOMA, MAS PELO NÚMERO DE MOMENTOS QUE TIRAM O FÔLEGO.

— Obrigado por vir. — Entreguei uma cerveja a Drew. — Parecia importante, cara. E aí? — Hoje é a grande noite. Eu vou fazer a pergunta. Com os olhos arregalados, ele tossiu e quase engasgou. — Merda. Sério? — Eu sei que estou pronto para assumir o compromisso. — Você acha que ela está pronta? — Acho que vou descobrir hoje à noite. Eu sei o que quero. Eu amo sua irmã. — Estou feliz por vocês. Eu quero dizer isso. Olhei para o relógio digital no fogão; eu sabia que era hora de seguir em frente. Quinn chegaria em breve. Eu precisava preparar tudo. — Me ajude a configurar. — Você consegue, mano. Apenas me aponte na direção certa. Nós dois nos ocupamos com os preparativos. — Tomei um gole forte da cerveja e coloquei na mesa. — Olhe para você cortejando minha irmãzinha. Quinn vai adorar.

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RYAN MICHELE Eu me apaixonei pela minha garota. Pétalas de rosas vermelhas salpicadas na cama. Velas acesas por toda a casa. Champanhe e morangos. Olhei para a caixa preta que continha a chave do meu futuro, esperando que Quinn se sentisse da mesma maneira. — Ela vale a pena. — Bem, ela vale. Se você a machucar, eu vou bater na sua bunda. — Você sabe que eu quero dar a ela o mundo. Talvez eu deva lhe dar o mesmo aviso. Ouvi falar de minha irmã saindo furtivamente do quarto de hóspedes na casa de Quinn nas últimas semanas. — Quinn disse que sabia que Carrie e Drew estavam se escondendo. Eu não perguntei, porque a última coisa que eu queria saber era do meu melhor amigo transando com minha irmãzinha. Tipo como Drew não queria ser testemunha de algumas das merdas acontecendo entre Quinn e eu quando estávamos em Las Vegas. Seu olhar disparou para os sapatos. — O que é que foi isso? Não pensei que fosse. Eu cutuquei seu ombro. — Olha, você e Carrie são adultos, mas eu sei que você acabou de sair de algo sério. Só estou cuidando dela. — Estamos na mesma página. — Tudo bem, então. Obrigado por toda a ajuda. — A qualquer momento. Eu vou indo. Não penso que vocês dois precisam de mim aqui para o resto. Boa sorte. Drew saiu. Desde que ele terminou as coisas com Rebecca, foi como se ele tivesse renascido. O velho despreocupado Drew estava de volta. Eu não estava

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RYAN MICHELE exatamente emocionado por ele ter ficado com Carrie tão rapidamente, mas não era meu papel me envolver, mesmo que ela fosse minha irmã. Ele estava certo. Eles eram adultos. Eles poderiam se controlar. Se eles decidirem que vale a pena perseguir, eu os apoiaria. Eu era maduro o suficiente para saber quando ficar de fora, e eles não precisavam que eu me envolvesse mais do que Quinn e eu queríamos Drew se metendo em nosso relacionamento. Quinn e eu estávamos nos vendo há um mês. Ela passou a maioria das noites na minha cama. Metade das coisas dela já estava no meu banheiro, e ela não precisava mais fazer uma mala para passar a noite. Limpei-lhe um lugar no meu armário e dei-lhe metade das gavetas da minha cômoda. Eu não poderia estar mais claro sobre o que queria, a menos que contratasse um avião para escrevê-lo no céu. Olhando em volta, tudo estava no lugar e perfeito. Tudo que eu precisava era de Quinn. Logo na hora que ela entrou pela porta da frente. Eu esperei por ela na sala ao lado da lareira. — Oi. — Ela parou abruptamente, absorvendo a atmosfera romântica e meu traje. A casa estava escura, exceto o brilho das velas, criando uma luz suave. — O que é tudo isso? — Aqui. — Eu estendi a mão para ela. Dedos delgados tricotando com os meus, ela chegou em mim parecendo tão bonita. Seus cabelos sedosos penteados em uma trança por cima do ombro esquerdo, ela usava um vestido azul que pendia dos ombros e batia no meio da coxa, moldando-a nas curvas mais sexy que o pecado. Curvas, que eu estava ansioso para colocar minha boca e mãos. — O que é isso? Por que você parece tão sério? Você está me enlouquecendo. — Seu olhar percorreu a sala, evitando o meu. Sua mão tremia na minha.

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RYAN MICHELE — Não há nada para ficar nervosa, querida. Há algo que quero lhe perguntar. É importante, então preste atenção. — Eu segurei seu queixo e segurei seu rosto. — Conner... — Seu corpo ficou tenso. Eu sabia o que ela estava pensando, o que a tornava ainda mais adorável. — Pare de se mexer. Não há nada para ficar nervosa. Sua língua lisa e rosada disparou para umedecer os lábios. — Eu acho que preciso de uma bebida. — Eu tenho champanhe. — Champanhe e velas. Oh garoto. Você sacou as grandes armas. — E morangos. — Eu sorri. Os olhos dela dilataram, ficando mais macios. — Vou desmaiar se você não me disser o que diabos está acontecendo agora. — Bem, se você se acalmasse, eu chegaria a essa parte. — Apertei a mão dela e tirei a pequena caixa preta da lareira. Os olhos dela arregalaram-se. — Estamos nos vendo muito, e acho que estamos na mesma página aqui, querida. Quando olho para o futuro, tudo o que vejo é você. Sempre foi você, Quinn. Estou apaixonado por você e gostaria muito que você dissesse que sim para morar comigo. Quinn piscou e fechou a boca. Eu não sabia dizer se ela estava aliviada ou chateada. — Você quer que eu me mude? — Foi o que eu disse. — Abri a caixa e revelei a chave reserva da porta da frente. — Eu fiz uma chave para você. — É uma chave.

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RYAN MICHELE — Sim, Quinn. Destranca e tranca a porta da frente. — Não é um pouco rápido estar me pedindo para morar com você? — Eu sei que te amo. Eu sempre te amei e não vou perder mais tempo quando o que eu quero no final do meu dia é voltar para casa. Eu te amei a vida toda, Quinn. Isso está se movendo rápido demais, ou você vai dar um salto e morar comigo? — Eu não sei o que dizer. — Diga sim. Você sabe que é o próximo passo. Você pode deixar Drew alugar sua casa em vez de encontrar um lugar que você sabe que ele vai detestar, dividir a casa com Rebecca até que ela seja vendida. — Eu não estava acima de jogar um pouco sujo para conseguir o que queria ao usar o amor dela por Drew e sua felicidade para fazê-la dizer que sim. Quinn deslizou os dedos sobre a chave e olhou para cima para encontrar o meu olhar. — Estou me mudando. — Resposta certa, — eu rosnei, trazendo minha boca na dela. Separando seus lábios, minha garota me convidou para entrar. Língua deslizando entre seus lábios macios, eu a beijei forte e profundamente. Quinn derreteu em mim. Pegando-a de uma só vez, ela colocou os braços em volta do meu pescoço, nunca quebrando o nosso beijo. Movendo-me pela casa, eu a carreguei para o quarto onde as pétalas de rosa, champanhe e morangos esperavam. Coloquei-a na beira da cama, e ela chutou seus saltos pretos. — Alguém tinha muita certeza de que eu diria que sim. Estou impressionada. Configurando isso... acender todas as velas deve ter levado bastante tempo.

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RYAN MICHELE — Eu tive ajuda. — Carrie? — Na verdade, foi seu irmão. — Estalei a rolha e ela pulou. — Isso é incrivelmente doce. — As coisas que um homem faz por amor, — brinquei, entregando-lhe uma taça. Ela tomou um gole saudável e colocou o copo na mesa de cabeceira. Agarrando minha gravata, ela me puxou em sua direção. — Tire suas calças, Sr. Davenport. — Adorei a maneira como meu nome saiu da língua dela e, sem dúvida, um dia em breve a chamaria de Sra. Davenport. Nada parecia melhor. Minutos depois, Quinn me deixou à mercê dela nua na cama. Seus doces lábios envolveram a cabeça do meu pau, me sugando cada vez mais fundo em sua boca, e o que ela não podia aguentar, ela cobriu com os dedos. Acariciando-me no ritmo com os movimentos do meu pau deslizando dentro e fora de sua boca quente, sua língua achatada contra a minha ereção. Ela sabia o que ela estava fazendo. Soltei um gemido que a encorajou a me chupar com mais força. Aqueles lábios sensuais que eu adorava beijar sugados ao meu redor, tão apertados. Porra, ela fazia eu me sentir bem, mas havia apenas uma maneira de eu ir, e isso era dentro dela. Dedos enrolados em seu cabelo, eu dei-lhe um puxão de seda. — Quero provar você, querida. Quinn se mexeu para me dar o que eu desejava. Posicionado em sessenta e nove, dei o melhor que consegui. Abrindo os lábios de sua vagina, eu provoquei e

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RYAN MICHELE agradei seu clitóris com meus dedos e boca. Quinn montou meu rosto enquanto eu fodia sua boca. Joelhos tremendo, ela gemeu em volta do meu pau, lambendo a pérola do presêmen da ponta. Nós dois estávamos perto. Smack . Eu dei um tapa na bunda dela. — Precisa estar dentro de você, querida. Quer que a gente se una. Ela deslizou pelo meu corpo e se virou para mim. Alinhando seu corpo com o meu, ela afundou e empalou aquela boceta perfeita no meu pau. Um arrepio percorreu meu corpo e desceu minha espinha, alcançando meus malditos dedos. Quinn começou a moer, flexionando e revirando os quadris, atingindo todos os pontos certos. Trabalhando meu pau, seu corpo sacudiu, subindo e descendo. Inclinei-me para tomar um mamilo na minha boca. No momento em que meus lábios se fecharam em torno do pico sensível, Quinn gritou enquanto cavalgava a onda de sua libertação. — Preciso atrás de você, — eu resmunguei a demanda. Como uma boa garota, ela se afastou de mim e ficou de quatro. De bruços e bunda para cima, pronto para eu pegar o que queria. Quinn de joelhos para mim, tremendo de antecipação, era a coisa mais bonita do mundo naquele momento. Esfregando uma mão ao longo da curva de sua bunda, alinhei com sua fenda apertada e deslizei para dentro. Seu calor aveludado se apertava ao meu redor, e eu sabia sem dúvida que o céu vivia entre suas malditas coxas. Agarrando sua trança na minha mão, eu bati dentro e fora dela dolorosamente. Corpos batendo juntos, sua doce boceta sugou meu pau, esticando e me levando mais fundo a cada impulso até que eu a preenchesse até o punho. Bolas batendo contra sua bunda, eu estava tão perto de gozar. Eu sabia que ela estava

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RYAN MICHELE prestes a sair também. Seus músculos se espalharam ao meu redor mais apertados e quentes. — Oh, Deus, — ela gritou. Seu calor me envolveu, e era tudo que eu podia aguentar. Minha libertação disparou através de mim, entrando em erupção dentro dela como um maldito vulcão; eu estava tão quente por ela. Caí na cama ao lado dela, nós dois ofegando para recuperar o fôlego. — Basta pensar, botão de ouro, a partir de agora, nós vamos conseguir isso todas as noites. Ela sorriu, com a cabeça no travesseiro. — Toda noite? — Acostume-se a isso. Eu tenho um vício. Um vício em Quinn. A boceta mais doce que meu pau já conheceu, e planejo alimentar esse desejo todas as noites e talvez todas as manhãs também. — Você é louco. — Louco por você, querida. — Eu amo você, Conner Davenport. — Bom, porque você nunca estará se livrando de mim. Você é minha. Para sempre. — Eu estou bem com isso.

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RYAN MICHELE EPÍLOGO QUINN

Maridos são como vinho; eles demoram muito tempo para amadurecer.

— Estou tão feliz por você e Conner, e não tenho ciúmes. — Carrie sorriu para mim enquanto tomava um gole de sua bebida de guarda-chuva frutada através da palha vermelha. O sol brilhava sobre nós, à beira da piscina, em nosso hotel. Gotas de suor rolaram pelas minhas costas, e eu ajustei meu grande chapéu branco de disquete. Hoje foi um dia apenas para Carrie e eu para conversarmos e ter calma. Passamos a manhã recebendo massagens e mimos no spa, e agora estávamos tomando nossa bebida e curtindo o sol. Nossas mães foram às compras, e Drew e Conner estavam jogando golfe em algum lugar com meu pai. — Eu pensei que as coisas estavam indo bem entre você e meu irmão. — Elas estão, mas ele não tem pressa de levar a sério tão cedo. O que eu entendo totalmente. Eu sei, é que eu gostaria de saber onde estou com ele. — Seja aberta e honesta com ele. Fale com ele e deixe-o saber onde você está. Drew é um cara sensato. Ele entenderá. — Eu acho. Chega de falar de mim; esta semana é sobre você e Conner. Você está nervosa?

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RYAN MICHELE — De modo nenhum. Eu pensei que poderia estar. Mas, honestamente, mais do que tudo, mal posso esperar para me casar. Eu o amo tanto. Eu nunca sonhei que esse dia iria acontecer. — Não se assuste, mas eu te trouxe uma coisa. Eu tenho há algum tempo, mas queria esperar até o momento certo para dar a você. — Minha melhor amiga chegou atrás de sua poltrona e deslizou uma sacola de presente em minha direção. — O que é isso? — Apenas abra. — Ela sorriu ansiosamente. — Está bem, está bem. Puxa. Puxei o lenço de papel roxo e preto e tirei uma moldura. Eu ofeguei com o conteúdo. — Cale-se. De jeito nenhum. Como diabos você ainda tem isso? — Era a minha lista. Minha lista de verificação de todas as qualidades que meu homem dos sonhos deveria ter. — Você não admitiria na época, mas eu sabia que você estava descrevendo meu irmão, mesmo que não percebesse completamente. Você sempre amou Conner e estou tão feliz que você se tornará minha irmã amanhã. Lágrimas queimavam na parte de trás dos meus olhos e minha garganta se contraía, tornando difícil respirar pelos meus pulmões. — Carrie... isso é... uau. Muito obrigada. É perfeito. Eu amo isso. Eu vou amar isso para sempre. — Inclinei-me para lhe dar um abraço quente e suado. — Bom, porque eu passei pelo inferno para cavar aquele caderno no sótão da sua mãe. Ela pensou que eu era louca, mas eu sabia que estaria lá em algum lugar. — Você é a melhor; você sabe disso, não é? Meu irmão seria um tolo em deixar você escapar.

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RYAN MICHELE — Sim. Sim. Chega de coisas fofas e doces. Amanhã haverá o suficiente. Você terminou seus votos? — Quase. — Garota, é melhor você se mexer. — Eu vou. Eu nem sei como colocar o jeito que

me faz sentir em

palavras. Deus, Carrie, eu sei que ele é seu irmão e você é tendenciosa, mas ele é perfeito. — Duh. Ele é um Davenport, e nós somos perfeitos. — Ela riu e terminou sua bebida. Ela não estava errada.

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— Este é seu algo emprestado. — A senhora Davenport colocou no meu colo a liga branca rendada que ela usou no dia em que se casou com o pai de Conner. — Muito obrigado. É lindo. — A renda era costurada com pérolas. — De nada, querida, eu sempre notei os pequenos olhares que você e ele trocavam quando vocês dois achavam que ninguém estava assistindo. Corei com as palavras dela porque sim, eu sempre olhei para Conner. Eu não pude evitar. Ele era como um imã me puxando.

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RYAN MICHELE — Eu tenho o seu algo azul. — Carrie piscou e me entregou uma pequena sacola de presente. Eu espiei dentro vendo um pequeno pedaço de uma tanga de cetim azul gelo. — A sério? — Minhas bochechas ficaram dez tons de vermelho. — Bem, duh. Não é segredo que você gosta de roupas íntimas bem caras. Nossas mães balançaram a cabeça. — Vocês meninas. — Minha mãe riu, então foi a vez dela. — Aqui está seu algo novo. Seu pai e eu conseguimos isso para você. Ela me entregou três estojos separados para jóias. O primeiro foram brincos de diamante. O segundo foi a pulseira correspondente. O terceiro segurava um colar de lágrima. — Mamãe. Isso é demais. Obrigada. — Apenas o melhor para a nossa garota, e sabemos que você só vai se casar uma vez. Conner e você foram feitos para ser, e seu amor será para sempre. Lágrimas brilhavam nos vincos dos meus olhos. — Ok, nada de chorar. Não queremos que você estrague sua maquiagem. Será o trabalho de Conner manchar seu batom mais tarde — brincou Carrie. — Vamos colocar você no seu vestido. — Ela bateu palmas, colocando todos em movimento. Era isso. Meu grande dia, o começo do próximo capítulo da minha vida e de Conner. O dia mudou rapidamente. Carrie e minha mãe me ajudaram a vestir meu vestido de cetim que se adaptava nas minhas curvas, com um decote drapeado, alças finas e um rabo de sereia.

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RYAN MICHELE — Deslumbrante, — minha mãe murmurou e mexeu, apertando meu colar. Eu usava meu cabelo preso nas costas com um simples grampo cravejado de diamantes. Uma batida soou na porta. — Você está pronta? Posso entrar? — Meu pai mergulhou a cabeça dentro da sala e engasgou imediatamente ao me ver. — Pai, — eu chorei, acenando com a mão sob os olhos. — Não estrague a maquiagem dela — a Sra. Davenport o castigou, mordendo as próprias lágrimas. O dia foi perfeito. Eu estava cercada pelas pessoas que mais amava no mundo. — Estou pronta. — Eu assenti, e Carrie e nossas mães me deixaram no corredor com meu pai, esperando a nossa vez. Meu pulso martelou em meus ouvidos com excitação. Borboletas tremulavam na minha barriga. — Não é tarde demais para fugir disso. Tem um carro esperando. Eu sabia que meu pai estava me provocando, tentando aliviar meus nervos. Ele amava Conner como seu próprio filho. — Pare com isso. — Eu sorri. — Estou falando sério, princesa. — Eu não posso ser sua garotinha para sempre, papai. — Apertei sua mão. A marcha do casamento soou e eu sabia que estava na hora. Uma mulher abriu as portas da capela para nós. — É isso. O primeiro dia do resto da sua vida. — Papai beijou minha têmpora. Ele tornou difícil para mim não chorar.

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RYAN MICHELE — Oh, pai. — Suspirei e entramos na capela. Os bancos estavam vestidos com fitas de cetim brancas e rosas vermelhas. Drew ficou na frente ao lado de Conner. Carrie esperou do lado oposto como minha dama de honra. Não havia um olho seco na casa. Conner enxugou os olhos com um lenço, assim como meu irmão. Carrie fungou em suas flores. Meu homem estava bonito em seu smoking de três peças. Aqueles olhos azuis que eu podia olhar por horas penetraram através de mim, queimando minha pele enquanto eu marchava em direção ao meu futuro marido. — Quem aqui dá a mão desta mulher em casamento? — Eu e a mãe dela, — respondeu meu pai, colocando-me ao lado de Conner. — Estamos reunidos aqui hoje para unir Conner Davenport e Quinn Landis no sagrado matrimônio. Quinn e Conner optaram por escrever seus próprios votos. Conner, vou deixar você assumir a liderança, filho. — Babe. — Ele sorriu, me segurando cativa sob seu olhar. Ouvi meu pai rir, mas não conseguia desviar minha atenção de Conner se quisesse. Eu estava enraizada no lugar, hipnotizada por suas palavras. Pelo amor dele por mim. — No dia em que te conheci, senti algo que não podia explicar, mas sabia que você era especial. Que você era alguém para ser estimada. Com o passar do tempo, meu amor por você continuou a crescer, mas eu era jovem e sabia que não estava pronto para lhe dar o que você precisava de mim. Estou feliz por não ter esperado muito e perder a melhor coisa que já aconteceu comigo. O amor é paciente, forte e gentil. Meu amor por você é puro, e você nunca questionará onde está comigo, porque sempre estará ao meu lado como meu igual. Minha companheira para toda a vida. Eu quero

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RYAN MICHELE envelhecer com você, Quinn. Quero viver minha vida dedicada a torná-la feliz e segura. Mal posso esperar para começar uma família com você. Eu te amo. — Esse é um ato difícil de seguir. Uma maneira de facilitar para mim. Sem pressão, certo? — Eu ri. — Meu pai me disse algo antes de entrarmos na capela que ressoava comigo. Ele disse: 'Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida', mas isso não é verdade. O primeiro dia do resto da minha vida já aconteceu. Foi o dia em que te conheci. Eu te olhei com força de longe. Eu pensei que estava sendo furtiva olhando para você, mas aparentemente todo mundo percebeu o fato de eu só ter olhos para você. Isso ainda é verdade hoje, e sempre será. Eu te amo mais do que você jamais saberá, e mal posso esperar para fazer lindos bebês com você. Ele pegou minha mão e fez como se estivesse prestes a sair correndo da capela comigo. Todos riram, e sua pequena provocação aliviou o tom pesado e emocional de nossos votos. — Você, Conner, aceita Quinn como sua legítima esposa, na doença e saúde pelo tempo que vocês dois viverem? — Aceito, — ele murmurou, o olhar nunca deixando o meu. — Você, Quinn, aceita Conner como seu legítimo marido, na doença e na saúde enquanto os dois viverem? — Aceito. — Vou pedir agora que vocês troquem seus anéis. Esses anéis simbolizam o vínculo inquebrável que vocês dois compartilham. Drew enfiou a mão no bolso e entregou meu anel a Conner. Carrie prendeu o de Conner ao buquê.

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RYAN MICHELE Conner deslizou minha aliança de casamento no meu dedo e eu repeti o ato, empurrando a dele sobre sua junta grossa. — Pelo poder investido em mim e no grande estado de Nevada, eu os declaro marido e mulher. Você pode beijar sua noiva. — Felicidades surgiram ao nosso redor, mas eu só tinha olhos para o meu marido. Conner me abraçou, me segurando forte e me mergulhando para trás enquanto sua boca se fechava na minha. Quente e carente com muita língua, meu homem me beijou profundamente e molhado. — Babe? — Sim? — Vamos explodir este lugar e começar com os bebês, sim? — Absolutamente. — Eu sorri.

FIM

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