0.5 - With You

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Envio: Soryu Tradução e pré-revisão: Niquevenen Revisão Inicial: Cartaxo Revisão Final: Silviali Leitura Final: Lola Formatação: Lola

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Sinopse Sculpt é um lutador ilegal. Também é o vocalista da banda de rock local. Ninguém sabe seu nome verdadeiro. No momento em que o conheci ele me fez esquecer o meu. A fim de convencer Sculpt a me dar aulas de defesa pessoal, tinha que seguir uma de suas regras, não me queixar ou ele sairia. Não pensei que seria um problema. Podia lidar com algumas contusões. O que eu não havia esperado era aterrissar de costas com o Sculpt em cima de mim e todo meu corpo ardendo por ele. Tentei ignorá-lo. Falhei, é obvio. E ter um cara gostoso e tatuado sobre mim, semana após semana e ele completamente imune ao que fazia ao meu corpo, era frustrante como o inferno, então quebrei suas regras, queixei-me. Então ele me beijou.

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Capítulo 1 — Santo Cristo Eme, olhe esse picolé. Isso é que é qualidade HäagenDazs1. — Kat estava do meu lado, com a boca aberta, o olho colado em Sculpt, que atualmente estava chutando seu oponente, O Obliterador. — Porra, ele é totalmente fodível. Como se bate você contra a parede, fodível. Beliscou o meu braço quando não respondi. — Oww. — Esfreguei o lugar onde seus dedos apertaram minha pele. — Vê esses braços? Aposto que ele poderia sustentar você contra a parede e foder sem sequer bufar. Nada disso, quero ofegar. Sculpt estava nu da cintura para acima, ondulando e flexionando seus músculos com cada golpe. Suas pernas longas eram ágeis e tonificadas, capazes de mover-se rapidamente em comparação ao outro lutador com volume muito mais lento. Assim como um hummer2 contra uma escavadora. Mas, havia algo em seus olhos que me teve assistindo-o com emoção misturada com um pouco de nervosismo. Eram escuros, quase negros e penetrantes, como se estivesse olhando direto dentro do seu oponente e quebrando-o com sua intrépida concentração. Calafrios dançaram sobre minha pele quente e um beliscão de algo bateu no meu estômago. Parecia como se eu estivesse girando num campo com os braços para fora e baforadas de dentes de leão sopravam a minha volta. Um efeito vertigem, mas bonito e estranho ao mesmo tempo. — Está certa de que você quer fazer isto? — A voz de Kat me puxou de Sculpt que acabava de atirar o seu oponente O Obliterador sobre suas costas e estava puxando seu braço para trás em um ângulo estranho. — Sou a favor dos meninos gostosos, mas parece muito assustador. Um medo gostoso, mas ainda assim a febre não anula o medo e resume a

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Marca de Sorvete Automóvel de auto estrada

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intimidação. O que há sobre uma dessas aulas? Você já sabe, as que te ofereceram na universidade. Já havia considerado, mas esperar três meses até que as aulas começassem em setembro não era uma opção para mim. Precisava que Sculpt me ajudasse agora, e já que o irmão de Kat o conhecia, o coloca na parte superior de minha lista. Matt disse que o menino estava numa banda de rock e que estava lutando sozinho para tentar fazer o dinheiro suficiente para sair em turnê. Sentia que Sculpt necessitava do dinheiro e era um bônus para mim, porque eu estava oferecendo. Não muito, mas já era alguma coisa.

— Matt diz que é ele um bom cara, — lembrei, mas estava começando a pensar que só queria dizer que ele não tinha matado ninguém ainda. Acredito que sua resposta teria sido diferente se soubesse que na verdade Kat e eu estávamos interessadas em conhecer Sculpt. Minha respiração parou quando Sculpt afastou o cabelo de sua testa, seus dedos entrelaçados através dos fios cor de noz. Era um gesto casual, mas quando fez... Foi como se meu corpo se carregasse de eletricidade. Por que de repente estava tão quente? Era como se Toronto se esquentasse em junho, embora nesses momentos me sentisse com mais de 37 graus e úmida como o inferno. — Sim, Matt diz que não teve que dar uma surra de merda nele. – Eu ri porque Matt era mais de um metro e oitenta de puro músculo e não aguentava a ―merda‖ de ninguém. — E se Matt descobre que estamos aqui, estaremos comendo beterraba pelo resto do mês. — Os pais de Kat haviam falecido há dez anos num acidente por beber e dirigir. Por desgraça tinha sido seu pai quem estava conduzindo, bêbado, e correndo numa ponte de concreto a mais de cem. Matt tinha dezoito na época e cuidou de Kat por conta própria, e ele cozinhava, Kat não. Isso significava que ele decidia o que comer e totalmente nos daria beterrabas por um mês. E desde que eu fui morar com eles há dois anos, também teria beterrabas, mas eu gostava das beterrabas. — Santo Jesus. Viu isso? — Kat começou a saltar para cima e para abaixo, gritando o nome de Sculpt como o resto das pessoas da universidade enquanto O Obliterador estava inconsciente no chão. — Um golpe e

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nocauteado. Woot. Woot. Woot, — gritou Kat enquanto bombeava o ar com seu punho. Aplaudi, mas quando olhei para Sculpt, com o sangue gotejando da sua testa para seu olho, e seu peito reluzente de suor, meus nervos arrastaram em mim como um monte de aranhas de cauda branca. Kat estava certa, era aterrorizante. A tatuagem de seu braço esquerdo se estendia desde seu ombro até o cotovelo. A tinta preta escura explodiu as imagens pelo que pareciam em três dimensões, vibrantes. Isso assentava nele e o fazia totalmente... Fodível. Notei os olhos de Sculpt estreitando-se e olhando algo atrás de mim. Olhei sobre meu ombro para ver o que era que chamava sua atenção e esperava ver uma garota gostosa. Em vez disso, vi um homem mais velho, talvez cinquenta ou mais, de pé na parte de trás do armazém olhando diretamente para Sculpt. Era tão óbvio, todos outros empurravam uns aos outros para trocar dinheiro, mas não este cara. Parado como uma estátua, com seu olhar cravado em Sculpt. Seus lábios finos se curvaram para cima em câmara lenta. Não era um caloroso e amigável sorriso, mas bem do tipo de sorriso que faz arrepiar os cabelos de seu pescoço, pedindo para ser arrancados para que pudessem correr por suas vidas. O corpo de Sculpt ficou rígido. Talvez os outros não tivessem notado, mas eu sim, porque quando passou sua mão pelo cabelo esta vez, era completamente diferente. Seus dedos se fecharam e suas unhas pareciam fazer sulcos escavando no couro cabeludo. Quando baixou o braço era instável e lento, rígido. Joguei uma olhada por cima do ombro para o cara. O homem tinha um brilho maligno nos olhos afiados, e seus finos lábios se pressionaram com tanta força que seu lábio inferior quase desapareceu. Usava um terno estranho tendo em conta que estava num armazém abandonado sujo e cheio de universitários. O lábio do cara deu uma piscada para Sculpt e então se virou e começou a ir embora. Ele estava rodeado por cinco homens que pareciam ser parte do ringue de luta clandestino. Puxei a camisa de Kat. — Quem é? O cara magro. Kat olhou por cima do ombro para a porta e encolheu os ombros.

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— Não faço ideia, mas... — Ficou paralisada, seus olhos se arregalaram. — Porra. Porra. Porra. Matt. — Merda. — Quando Matt estava chateado, não eram apenas algumas poucas palavras curtas e maldições, era todo um sermão que nos deixava pendurando nossas cabeças e movendo nossos pés. O rosto do Matt era feroz quando nos viu. Estávamos muito longe para dizer, mas sabia que duas manchas vermelhas ardiam brilhantes nas suas maçãs do rosto cinzelado. Era o tipo de rosto que faria o Godzilla colocar o rabo entre as patas e correr. — Em brasa— murmurei. — Alto! — respondeu Kat. Matt começou a empurrar as pessoas fora de seu caminho enquanto se dirigia a nós. Parecia que estava empurrando bonecos de mola num tabuleiro. As pessoas se endireitavam novamente em seus lugares depois de sua passagem. E nenhum só deles se chateou por isso. Kat apertou meu antebraço. — Vai. Vou interceptá-lo enquanto você pergunta ao tenebroso traseiro quente. — Lambeu os lábios e seus olhos brilhavam como aventureira. — Se ele ajudar você... Você tem que transar com ele. Revirei os olhos, típico de Kat. — Devo-lhe, senhorita. — Claro que sim. Fodidamente odeio beterraba. Sorri e fui através da multidão. Ouvi Matt gritar o meu nome e apressei o passo até o outro lado do armazém onde havia visto Sculpt pela última vez. Parei, fiquei na ponta dos pés e olhei além da multidão. Sculpt estava a três metros de distância com um braço enganchado ao redor da cintura de uma garota. Loira, alta, e usava o que parecia ser uma minissaia spandex que mal cobria seu traseiro. Se é que podia chamá-lo de traseiro, parecia mais como uma panqueca. De acordo, Sculpt não parecia tão assustador agora. As linhas duras de seu rosto se suavizaram um pouco. Eu não era muito confiante em relação aos meninos. Uma mãe alcoólica, que me chamava de feia e que me disse que

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arruinei sua vida, e os valentões puseram um grande racha em minha própria imagem. Quando zombam muitas vezes de seu peso você começa a acreditar nisso. Peso Pesado foi meu apelido na 7ª série. Na 8ª série, Gavin Hochman o trocou para Bunda de Balão que não era tão ruim na verdade... Ok era ruim, mas, eu me acostumei a isso. Minha altura por fim tinha alcançado meu traseiro no décimo grau, mas não era um palito de dentes. Ainda tinha um traseiro, mas também tinha quadris e curvas as quais Kat dizia que era o sonho molhado de qualquer cara. Ainda não estava tão certa disso, especialmente quando todas as capas de revistas tinham modelos que luziam como a garota pendurada no braço de Sculpt como um pedaço de lantejoulas. Sério, o cara era muito sexy para seu próprio bem. A lantejoula no braço esquerdo me olhou como se eu fosse lhe roubar a árvore de Natal. Quis lhe mostrar minha língua, porque, na verdade, eu não era páreo para ela. O Sculpt obviamente gosta das garotas muito magras, pernas até o teto, maquiagem pesada, e eu era... Bom, não. Mas meu propósito era muito diferente do dela. Aproximei-me e toquei com a ponta de meus dedos em seu braço. Ele me ignorou completamente. A garota riu e deu um tapa, estava começando a sentir realmente como uma boa ideia. Eu poderia ser insegura ao redor dos caras, mas era completamente ao contrário com as garotas da minha idade. Voltei a tocá-lo... Com mais força. — Doce, um segundo. — Sculpt nem sequer virou a cabeça e continuou falando com os dois caras na frente dele. Olhei por cima do ombro e vi Kat conversando com o Matt que me procurava freneticamente na multidão. Merda, precisava fazer isto agora. Olhei para a garota. — Hum desculpe, mas não vejo o meu irmão há muito tempo. Poderia nos dar um minuto? — sorri docemente. — Por favor. — Levantei minhas sobrancelhas para um efeito triste e me dava conta de que ela acreditou enquanto deslizava de seus dedos. O curioso foi que ele nem percebeu ou não se importou.

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A garota retrocedeu, embora ficasse suficientemente perto para se assegurar de que suas garras ainda podiam alcançá-lo. Minha vez. Envolvi meus dedos ao redor de seus bíceps, bem envolver era um exagero já que nem sequer podia rodeá-lo, nem nada nele, exceto talvez seu dedo mindinho. Puxei enquanto o apertava. — Sculpt? Ele virou olhando ambos os lados procurando a garota desaparecida, então seus olhos me percorreram como se eu estivesse em leilão. Colocou seu braço ao redor da minha cintura e me abraçou. Ouvi a garota lantejoula enfiar então seus saltos altos fazendo clique no chão de concreto enquanto se afastava. Sculpt se inclinou tão perto que seus lábios estavam para mordiscar minha orelha. Minha respiração parou e uma vibração foi através de todo meu corpo. Não estava certa se era pelos nervos ou algo completamente diferente, então decidi que eram ambos. — Você não é meu tipo, — disse ele em um profundo sussurro rouco — Muito jovem, e eu não faço... Com pequenas. Chatas. Monótonas. As palavras nunca deixaram minha boca, em lugar disso eu fiz o que sempre fazia quando os meninos zombavam de mim, encolhi os dedos dos pés. — Morenas — concluiu. Oh! Me afastei e ele permitiu isso, mas seu braço se manteve ao redor da minha cintura, com a mão descansando em meu quadril. Tinha a boca seca enquanto o olhava levantar sua cabeça, tinha uma leve curva em seu nariz, bochechas angulosas, e Deus, tinha uma covinha em seu queixo no que eu queria passar meus dedos. — Onde foi a loira? A procura de mais tintura para o cabelo. — Você a afastou? Sua respiração me fez cócegas no lugar sensível debaixo da orelha e meus nervos dispararam com tanta violência que sabia que teria caído se ele tivesse me soltado.

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— Hum, bom, não, não exatamente. Eu disse que era sua irmã e que precisava falar com você. Suas sobrancelhas se levantaram e não sorria... Merda. — Irmã? Eu não tenho irmã, pelo menos nenhuma que eu saiba. A menos que você esteja tentando me dizer algo? — Havia um fio em sua voz, áspera, com toque de escuridão. Minha boca se abriu. — Não. Deus, não. Não sou sua irmã. Só... Queria falar com você a sós. Seu olhar se deslizou pelo meu corpo de cima abaixo. Senti-me como um pedaço de carne e ele estava me avaliando para ver se valia a pena o preço. — Então se você não é minha irmã então o que quer de mim? A razão fugiu da minha mente e fiquei olhando para ele como se fosse esse estúpido pedaço de carne. — Eu... ah... bom. — Sua língua se deslizou sobre seu lábio superior molhando a superfície e fazendo brilhar. Jesus, sabia sequer o que estava fazendo? — Não vou transar com você. Posso brigar ilegalmente, mas não fodo ilegalmente. Minha surpresa mental desapareceu e a ira a substituiu. — Tenho vinte anos para sua informação e nem sequer consideraria ter sexo... Franziu o cenho e apertou os lábios juntos. O olhar enviou um rubor em minhas bochechas, porque sinceramente o cara parecia ainda mais quente com o cenho franzido. — Ter sexo? Pode inclusive dizer a palavra foder? —Sim, foda-se. Silêncio. Então ele riu, seus olhos escuros brilhando como opalas negras. O som era absolutamente mágico, e várias pessoas ao redor olharam para Sculpt com surpresa. Deus, isto era uma perda de tempo, e agora Kat e eu estaríamos mijando vermelho pelo próximo mês. Virei-me para sair, mas sua mão se enganchou com a minha.

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— Por que você veio até mim? — Seu tom era amável com um toque de sensualidade que não ajudava nada. Ok, não podia deixar Kat comer beterrabas sem sequer lhe perguntar ou me faria comer as suas e eu não gostava tanto. —Preciso aprender a lutar. —Desculpa? —Quero lutar. —É uma brincadeira, certo? Neguei com a cabeça. Riu de novo, com a cabeça jogada para trás e o som ecoando no armazém. Eu podia sentir o calor aumentar nas minhas bochechas e apesar do fato que ele estava rindo de mim eu estava mais envergonhada pelo que sua risada provocou em meu corpo. — Você assustou a merda fora de mim. Com os ombros caídos e a confiança de um camundongo... Não vai ser lutadora de tipo algum. — Não quero lutar como você nem nada. Só preciso saber alguns movimentos. —Então, vá ter aulas. Não tenho tempo para ensinar uma garota como dar um soco. Ele soltou minha mão e moveu o queixo a um cara quem se aproximou para apertar sua mão. — Legal abate amigo. — Obrigado. Viu esses homens? — Sculpt estava me ignorando completamente, havia me tornado invisível. — Claro que sim. — Sabe quem eram? Seu amigo assentiu. — Eu acho. Foda homem, está bem. Como acha que encontrou você? —Hey! — eu disse. Ele me ignorou e agarrei seu braço. — Hey. Quando ele se virou, meu estômago foi ao teto da minha boca. Seus olhos afiados em mim e quase me escapuli sob seu olhar penetrante. — As aulas não começam até setembro e eu preciso agora. —Não. — Ele olhou minha pequena mão sustentando-o. — Me solte.

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Neguei. — Eu preciso disso. Seus olhos se estreitaram e sua boca se apertou. — Seu namorado bate em você? — Não tenho namorado. — Então por que diabos uma garota como você quer aprender a lutar? Olhei para meus pés arrastando um pouco, então olhei em seus olhos de morte. Não tinha opção. — Eu fui atacada depois do trabalho por um cara... — Ele estuprou você? — Seu tom era espantosamente profundo e seus olhos se obscureceram com esse brilho intenso que não me deixava olhar para outro lado, mesmo se eu quisesse. —Não. — Mas o cara conseguiu puxar minhas calças para baixo, arrancar minha calcinha e colocar seus dedos dentro de mim. Mordi a mão que tampava minha boca, e quando ele se afastou e levantou a mão para me bater, gritei tão alto que ele se foi. Nunca o reportei, apesar de que Kat me pediu que fizesse e o escondi do Matt porque ele era mega superprotetor. Talvez isso seja o que acontece quando se toma o papel de pai numa idade precoce. Kat e eu dizíamos que ele era o núcleo das pipocas esperando para explodir. Quando nós suspeitamos que vai explodir é quando dizemos que ele está ―em brasa.‖ Assim, contar a Matt era uma má ideia. Além disso, estava escuro e passou tão rápido, que não tinha nem ideia de quem poderia ser. Tudo o que eu sabia que ele era muito grande, volumoso, com um cigarro e hortelãs na respiração. Sculpt ficou em silêncio durante uns momentos e depois disse: — O pegaram? Encolhi os ombros, olhando para os meus pés outra vez. —Não. — Tomei uma respiração profunda. Talvez este fosse o homem errado para perguntar. Tudo o que eu conseguia pensar era suas ásperas mãos me tocando, seus lábios duros contra os meus, pequenas mordidas em meu ouvido e sua respiração fazendo cócegas em minha pele quente.

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De repente, Sculpt agarrou a minha mão e fechou meus dedos em um punho. — Você acha que pode bater em alguém? Em um cara com vontade de conseguir um pedaço de você? Com isto? Seu peso é de quarenta e cinco quilos no máximo. Cinquenta e quatro na verdade. — Lutar não irá ajudar, Camundongo. Não ouviu falar do sistema de amigos? Ficar longe de lugares escuros de noite? Minha resposta segue sendo a mesma, não. Aposto que se a garota lantejoula lhe pedisse ajuda, teria aproveitado a oportunidade. Tentei não deixar que me incomodasse depois de tudo estava acostumada a ser a garota que não tinha amigos até Matt e Kat. A morte de seus pais, coincidindo com a morte de meu pai, poucos meses depois tinha formado um vínculo entre nós que era inquebrável. Assim por que um cara como Sculpt me ajudaria? Em que eu estava pensando ao lhe perguntar? — Ela é a amiga de Kat. — O menino que tinha estado falado com o Sculpt interrompeu. — Já sabe... A irmã mais nova de Matt. A atenção do Sculpt se afastou de mim por um mero segundo, e eu suspirei de alívio. Era exaustivo ter minhas emoções sob controle com ele me olhando. — Eu a via antes com Kat, — o amigo do Sculpt continuou. Estendeu a mão, e peguei. — Hey, sou Kite. — Olá. Emily. — Meio que sorri de volta. Kite acenou à direita. — Bom Emily, você incomodou o Matt? Porque ele não parece muito contente e está vindo para cá. Sculpt olhou na direção que Kite indicou. — Jesus. — Eu diria isso, — murmurou Kite. — Parece como uma baforada de açoites para você, Emily. Quando Sculpt voltou a me olhar meu estômago tocou o fundo. Tudo nele estava tenso, inclusive sua mandíbula estava pulsando. — Você está saindo com ele?

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— Ele é o irmão mais velho da minha melhor amiga e meu companheiro de quarto. Não, é obvio que não. — Ele é um homem chateado. E agora ele está olhando para você. —Kite riu entre dentes. — Aposto que ele pensa que fez seus movimentos com ela. Sculpt grunhiu. — Sem chance. Empalideci, sentindo-me como uma formiga que acaba de ser pisoteada. Não importava que eu soubesse que nunca estaria comigo, mas ouvi-lo dizer em voz alta, sentia como se tivesse respirado vapores de ácido e brasas me decompondo. — Temos que ir. — Sculpt pegou minha mão. — Diga ao Matt que eu a levarei a casa. —Hum, o quê? — tentei puxar minha mão, mas, era como estar sustentada por uma árvore. Mais uma vez ele me ignorou enquanto puxava e tropecei atrás dele. A multidão se abriu para ele como o mar vermelho à medida que nos dirigíamos para a porta. Não parou até que estivemos ao lado de uma moto de corrida preta. O metal negro refletia a luz da lua enquanto que as superfícies cromadas estavam tão polidas que pareciam espelhos. Soltou um cabo de aço na parte de trás, pegou um capacete e então o deixou cair na minha cabeça. Segurei antes que pudesse processar que ele montava em sua moto e estava me levando com ele. Jogou sua perna através do assento e ligou o motor, o forte ronronar enviou vibrações através de meu corpo. Nunca tinha montado uma moto e não tinha a intenção de alguma vez subir nessa armadilha mortal sobre rodas. Eu dei um passo atrás, meus dedos desabotoaram a correia do capacete. Ele agarrou meu pulso. — Sobe, Rato. — Sim, hum, eu vou passar. — Prefiro saltar de bungee jump do que montar uma moto. Pelo menos os saltadores tinham uma corda em suas pernas, uma moto nada, nem cinto de segurança, nem os essenciais airbags.

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— Quer que eu ensine como lutar, mas você tem medo de subir em uma maldita moto? Jesus. — Olhou para a porta do armazém e depois para mim. Eu o agarrei e me aproximei dele. — Sobe sua bunda na moto e dou a você uma aula. Uma. Então, vamos ver, mas se eu escutar um só grito, gemido, gemido ou queixa, então eu saio. Duro e grosseiro, mas justo o suficiente. De maneira nenhuma estava dizendo que não. — De acordo. — De acordo. — Suas sobrancelhas se elevaram enquanto ficava olhando-o montado sobre a moto de corrida. — Se mova, Rato. O formigamento entre minhas pernas piorou e as borboletas em meu estômago estavam tendo uma festa a toda regra. A ideia de subir atrás dele, sentir Sculpt contra mim... Bom, tinha o meu corpo reagindo em estranhas formas de medo. — Agora. — Ah, sim. — Aproximei-me da moto e então rocei minha perna pela parte de atrás, instantaneamente senti os tremores correndo através de mim. Não é de se admirar que os homens gostassem das motos; acendia-os totalmente. Ele deu meia volta, colocou sua mão na parte baixa de minhas costas e grosseiramente me empurrou para frente até que minha pélvis estava contra seu traseiro e a parte interior de minhas coxas contra suas coxas exteriores. O calor se disparou através de mim. — Braços. — Agarrou-me pelos pulsos e colocou ao redor de sua cintura. — Forte, Rato. Apertei, sentindo seu duro abdômen sob minhas mãos. A moto se moveu de lado, ele acelerou o motor e fomos.

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Capítulo 2 Cinco semanas depois. — Rato, você não está me escutando. Jesus. Ponha seus quadris atrás de mim. — Eu estava com as costas contra o chão pela sétima vez no dia, suas mãos segurando meus pulsos por cima da minha cabeça. Era nossa quinta lição, e cada semana eu tinha me queixado, gemido, e chorado... Depois que Sculpt me deixava em casa e eu estava sozinha. — Me largue! Estou tentando duro. — Minha confiança estava crescendo, Sculpt se assegurou disso, cortando através de mim como uma cebola. Pelo menos agora, quando finge me estrangular, não chio e não congelo em pânico, em seu lugar levanto o braço por cima do dele e coloco meus dedos em sua traqueia. Ele era duro comigo, e mais frequentemente quando não era eu estava cuspindo como louca e demorei em perceber ele gostava. Se eu estava chateada então não estava assustada, e que para ele, era muito melhor, porque ao menos então eu lutava. — Bom tentar mais duro. Não estou perdendo meu tempo se você for fazer merda. — Merda? Sério? Acaba de dizer isso? — Também podia pressionar meus botões. Tentei empurrá-lo de cima de mim, mas com suas mãos segurando meus pulsos, e estava sentado em cima da minha pélvis, tudo o que pude conseguir fazer era olhá-lo como uma enguia contorcendo, se apanhada. — Acha que eu gosto de aterrissar de costas continuamente? Sculpt elevou suas sobrancelhas, uma sugestão de um sorriso tocou no canto de sua boca. Era a primeira vez que via seu sorriso. Desde a noite que ele riu de mim, não o tinha visto de outra maneira senão sendo sério. Ele era uma espécie de cara tranquilo com suas palavras e emoções. Era como se ele se escondesse atrás de seu cenho franzido. Mas ver essa contração de um sorriso me excitava, juro que senti a umidade entre minhas pernas.

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Uma mecha de seu cabelo castanho caiu na frente de seu olho esquerdo e eu queria empurrá-lo e correr meus dedos através dos fios grossos. Chamava-o de cabelo sexy de quarto porque sempre parecia como se mãos tivessem passado através dele. Talvez suas mãos. Deus, quantas mulheres tiveram suas mãos em seu cabelo? Uma estranha opressão se apoderou de meu peito com a ideia. Ciúmes? Merda, não tinha direito de sentir ciúmes de ninguém. Sculpt nunca esteve interessado em mim. Em que eu estava pensando? — Emily? Sabia que se ele me beijasse com esses lábios perfeitos seria a única e melhor experiência da minha vida. Ok, só tinha vinte anos, mas ainda assim tinha beijado meninos e não podia imaginar que eles fossem melhores beijadores do que Sculpt. Não é que ele nem sequer tenha considerado me beijar. ―O Sculpt‖, como as mulheres gritavam quando ele entrava no ring, poderia ter qualquer mulher que quisesse. E a loira que eu testemunhei, elas não eram nada como eu. Elas eram costela de primeira e eu era costela de porco. — Construção de Lego. Sacudi-me em suas palavras. — O que? — Você pensa muito. — E? Tenho muitas coisas em mente. E o que tem a ver o Lego com isso? Seus olhos escuros se estreitaram. — Você constrói blocos em sua cabeça na cor tecno. Ele tinha razão, fazia. Sabia que estava muito longe da liga do Sculpt, mas não podia evitar imaginá-lo fazendo algo mais do que me puxar sobre meu traseiro uma e outra vez. Desde que passávamos três horas juntos por semana, pensei que superaria este pequeno amor, mas não o fiz. Estava piorando, e se estava piorando porque íamos tomar sorvete depois do treino, comendo nossos sorvetes enquanto estávamos sentados na curva de sua moto, e me mandava mensagens de texto a cada dia. Na verdade, não tinha ideia porque me enviava mensagens de texto; era apenas uma verificação

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rápida, e me incomodava, porque agora cada vez que meu telefone vibrava meu coração corria a cem milhas. — Eu machuquei você? Eu balancei minha cabeça e me encontrei com seu olhar. Ele me olhava com olhos cerrados, eram escuros porque ainda estava um pouco chateado e suas sobrancelhas baixaram sobre eles. E tinha estas grandes pestanas, negras, um pouco longas para um homem, mas era totalmente adequada nele. Não me admirava que não pudesse me concentrar. Ele era a distração definitiva. — Você precisa prestar atenção. — Agarrou meu queixo com seu polegar e o indicador. — Deveria estar fazendo compras, não neste sujo e abandonado celeiro comigo. Ele tinha escolhido um lugar fora de Toronto. Frequentemente vinha aqui quando conseguia roubar o carro do Matt. Sentava-me na colina ao norte da fazenda e via os cavalos. Tinha vindo aqui por dois anos e a manada havia crescido até trinta e dois cavalos, a maioria deles pareciam um quarto de cavalos Palomino, malhados e meus favoritos appaloosa, como mustangs selvagens. Além disso, escolheria um estábulo sujo com o Sculpt a qualquer dia em vez de ir às compras. Quando Kat conseguia me levar ao shopping com ela era como ser arrastada lentamente nua pelo cascalho em um dia sufocante. Tortura pura. Ela tinha que experimentar tudo, então murmurava e chiava se ficava bem ou se o preço era correto ou se de fato necessitava. Na maioria das vezes não, Kat o colocava de novo na prateleira depois de passar quinze minutos tentando chegar a uma decisão. Eu me sentia muito confiante com os movimentos de defesa que Sculpt tinha me ensinado, apesar de que ele tinha me colocado de costas umas quantas milhares de vezes sem sequer piscar. Doeu. Tinha hematomas para provar isso. Mas se algum cara me atacasse de novo eu ao menos tinha algumas ideias de como me defender ao invés de tremer como uma máquina de lavar roupa no ciclo de centrifugação. Seu polegar acariciou meu queixo. Juro que ele não tinha nem ideia que estava fazendo esse delicioso, pequeno movimento. Mas meu corpo sabia,

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sentia-o, e estava me incomodando. Odiava que ele pudesse me fazer isso. Sentia-me fora de controle e ele estava sem dúvida completamente inconsciente de como fazia arder dentro de mim, meu coração acelerado e minha pele formigava com descargas de eletricidade. A última vez que estávamos tomando sorvete depois de nossa prática, uma gota de baunilha escapou do canto da minha boca. Sculpt limpou delicadamente com a ponta de seu polegar antes que eu tivesse a chance de usar o guardanapo. Voltou ao seu cone doce crocante enquanto eu tentava me colocar no controle com a reação do meu corpo a seu toque íntimo. Minha única salvação era que Sculpt nunca parecia se dar conta da minha resposta a ele. — Eme? — Seu tom era cortante e agitado. — Estou prestando atenção, certo? — espetei. Ele ergueu suas sobrancelhas com surpresa e meu coração parou e em seguida mergulhou com força nos batimentos. — Mas você está sentado em cima de mim, suas mãos me segurando e você me olhando assim... — Seus olhos ardiam e seus lábios se separaram. — Maldição, não sou imune, caralho, certo? — Emily. Sabia que ele não tinha interesse em mim; era quatro anos mais nova e ele podia ter qualquer garota que quisesse. Não havia nada sexy em mim. Deus, nem sequer tenho um par de saltos. Além disso, era morena. Baixou a cabeça enquanto se inclinava para frente. Seus olhos me observando. Suas mãos em meus pulsos deslizando sobre as palmas das minhas mãos até que nossos dedos se entrelaçaram. — Eme. Virei a cabeça para o lado, não queria que visse meus olhos brilhantes. — Está bem. Só saia de cima de mim. — E então menti... Uma grande mentira. — Não é como se estivesse interessada nem nada porque não estou... Para nada. Tem um histórico de merda, é arrogante, e eu odeio caras que lutam. — Você não sabe nada sobre mim. — Seu tom era duro e eu estremeci debaixo dele.

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— Bom, você é gostoso. E estou certa que você sabe, o que é tão pouco atraente. — A propósito tinha evitado ir ver a banda de Sculpt tocar no bar do Matt porque Sculpt cantando no palco seria minha kriptonita. Certamente não precisava de outra razão para babar por ele, já era vergonhoso. —

Aposto que você tem garotas penduradas em cada palavra.

Provavelmente depois de uma briga caminha pela fila de garotas e escolhe a que deseja essa noite. Com quantas já dormiu? Uma centena? Não, é o vocalista de uma banda, então eu aposto mais. — Estava tagarelando? Demônios, eu estava. Onde estava minha boca seca quando eu precisava? Deus, eu soava absolutamente ridícula. — Escuta, não me importa o que excita você. Preciso ir para casa. Seus dedos se apertaram ao redor de meus. — Você. — Eu o que? Baixou ainda mais, e eu podia sentir sua respiração no meu rosto, seu doce perfume se arrastava pelos meus pulmões com cada inalação. — Não durmo com ninguém e você me excita. — Eu? — minha voz se quebrou e meu peito se movia dentro e fora. — Sim. — O que? — minha pele estava formigando? Me sentia como se minha pele estivesse em chamas. Estávamos nos queimando? Estava queimando o celeiro? — Você me ouviu. — Oh! — Bendito Jesus! Cinco semanas ele estava me ensinando defesa pessoal, e nessas cinco sexualmente frustrantes semanas eu estava sonhando com ele me beijando, me tocando, com suas mãos apertando minhas coxas enquanto me apertava contra a parede, sua boca devorando cada centímetro de meu corpo nu. Ele se inclinou ainda mais. Juro que meu fôlego foi sugado de meus pulmões por algum misterioso poder que pairava acima de mim porque não podia respirar. Estar assustada e excitada fazia algo para seu corpo. As emoções colocava você extenuada com suas extremidades trêmulas, coração

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palpitando, e essa doce dor entre suas pernas. Sabia como satisfazer a mim mesma, mas isso... Isso colocaria meus orgasmos em vergonha porque este homem disparava meu corpo em outra dimensão. — Shh, relaxe Rato. — Sua barba esfregou a parte inferior do meu queixo enquanto beijava meu pescoço. — Eu estive levando-a ao tapete durante cinco semanas, hoje... Sentindo suas curvas debaixo de mim. — Beijou minha orelha, mordiscou o lóbulo e enviou faíscas através do meu corpo e meus dedos se fecharam ao redor dos seus. —Não jogo jogos, Eme. Se você sente o que eu sinto então seu tempo acabou. — Hum, o que significa isso? — Significa que não fodo por aí. Sem jogos. Você está comigo assim agora vou tomar. Merda santa. Estava tremendo e tudo o que podia pensar era sobre o tomando. — Tudo bem. — Não estava dando a você uma opção. Muito tarde para isso. — Oh. Beijou-me no queixo e em seguida ao longo da minha mandíbula. — Eme, você é algo doce, e quero doce. Quero você agora. Droga, me beije, gritei. Mau, incorreto, ou o que seja, queria que me beijasse. Ele me empurrou para trás e eu entrei em pânico com os olhos abertos com a ideia que pudesse partir. Em vez disso, Sculpt me olhou durante uns segundos, depois liberou minhas mãos e acariciou o lado do meu rosto até que seus dedos chegaram a minha mandíbula. — Se eu te beijar Emily... Não pode voltar atrás. Nenhum outro cara vai beijar, tocar, ou ter uma prova do que é meu. Eu não compartilho. Comecei a rir, mas franzi o cenho rapidamente. Não parecia que estivesse brincando. — Você está falando sério? — Sim, Emily, estou. Não compartilho e eu não gosto de perder... Nunca. — Minha boca se abriu pela surpresa. Será que estava tirando sarro? Não, parecia sério, e estava me distraindo de novo com seus dedos traçando minha orelha e depois pelo pescoço de volta.

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— Não sou algo para ganhar, Sculpt. Ele bufou. — Sim é, Rato. Você é um troféu. Soube há semanas. Ofeguei. Wow. Simplesmente wow. Seu dedo riscou uma linha em meu pescoço no oco e depois por cima da minha clavícula e seguiu seu caminho. — Esta parte aqui. — Circulou seu dedo justo em cima da fenda entre meus seios. — É quente. Quando você está excitada, quente como suas bochechas. — inclinou-se e beijou o lugar, depois sua língua riscou onde seu dedo tinha passado. — Sculpt. — Minha respiração era áspera e senti como se em meu interior acabava de ser desencadeado por uma mina terrestre. — Sculpt. Ele levantou sua cabeça e seus olhos eram magníficos ardendo de luxúria. — Sim? Não esperou por uma resposta enquanto arrastou beijos para cima em minha garganta até chegar sobre minha boca, mal tocando, ambos respirando com dificuldade. Levantei minha cabeça para tentar alcançar seus lábios, mas ele recuou, e gemi de frustração. — Qual é seu nome completo, Emily? — Emily McAughtrie. — Emily McAughtrie. — A maneira em que disse meu nome enviou tremores por minha pele em uma febre quente. — Vou beijar você agora, senhorita McAughtrie. Sua boca descendeu sobre a minha antes que tivesse tempo para sugar o ar, e era duro, possessivo e... Tudo o que envolvia. Sua língua deslizou entre meus lábios e sem seguida formou redemoinhos dentro da umidade quente. Soltou meu outro pulso, e minhas mãos o alcançaram tocando-o, meus dedos enrolando em seus cabelos enquanto a outra acariciava suas costas, sentindo os músculos flexionando sob sua camiseta. Suas mãos estavam em toda parte, sustentando minha cabeça enquanto aprofundava o beijo, e depois correndo pelos lados do meu corpo. Cada parte de mim estava viva nesse momento. Ele estava me arruinando para todos os

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outros homens. Nenhum outro homem jamais iria me fazer sentir meu corpo mais vivo como fazia Sculp. — Eme. — Beijou o canto dos meus lábios, depois meus olhos, e a têmpora. — Isto tem que parar. — Não. — Puxei-o para mim, inclinando a cabeça para que seus lábios pudessem tomar os meus de novo. Ele gemeu quando nossas bocas se encontraram, e suspirei sob seu calor, sugando sua língua e afundando minhas unhas em suas costas arrastando. Era como se estivesse morrendo de fome. Não podia ter o suficiente dele. Comparando, estava vivendo uma vida cinza durante anos, e de repente Sculpt tinha me despertado, e vi um arco-íris. De repente rolou de cima de mim e jogou um braço sobre o rosto, sua respiração era errática, seu peito estava agitado. — Não, Eme. Temos que ir. — Oh. — Não gostava dos meus beijos? Sabia que não era tão experiente, mas não parecia como se ele não estivesse nisso. Deve ter escutado a decepção em minha voz, porque estava de lado, pegando minha mão e me olhando. E esses olhos... Sua expressão suave, e sim, a indicação de frustração, e suas sobrancelhas se juntaram. — Rato, não vou transar no chão de um celeiro, e se não parar de beijar você, vou foder você. — Mordi o lábio para não sorrir, gostava do beijo. Sculpt ficou de pé e estendeu a mão. — Vou levar você para casa. E amanhã, vai me ouvir cantar. — Vou? — Sua voz já me excitava. Não podia imaginá-lo cantando o que faria em mim. Puxou-me para me colocar de pé e escovou o cabelo sobre meu ombro, seus dedos demorando sobre meu pescoço. — Vou pegar você depois do trabalho amanhã. — Entrelaçou seus dedos com meus e me levou para fora do celeiro. Parei. Os cavalos estavam na ladeira. O sol ficava no horizonte e suas pelagens brilhavam sob os raios de cor laranja. Magnífico. Sculpt se moveu atrás de mim, envolveu seus braços ao redor da minha cintura e me puxou me ajustando contra ele.

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— Eu vi você olhando para eles a partir do momento em que chegou. É algo especial para você, certo? — Suas palavras sussurradas através do meu ouvido me estremeceram. Deus, escutá-lo cantar... Ia me perder nele. — Sim. Gosto deles -. — E então lhe disse meu sonho, um que sabia que era apenas isso: um sonho. Eu era prática e sabia que os cavalos eram um luxo. Teria que ganhar na loteria para fazer meu sonho se tornar realidade. — Quero ter o meu próprio haras um dia. Eu gostaria de obter cavalos maltratados e incontroláveis e ensiná-los a se sentir bonitos e orgulhosos de novo. Aproximei-me mais dele e seu dedo colocou meu cabelo atrás da minha orelha. — Um troféu, Eme. A égua tangerina levantou a cabeça e gemeu, seu flanco tremendo por seu chamado. O castanho liso brilhante começou a trotar pela colina e outros o seguiram. Vinha aqui cada vez que podia, aprendendo como se comunicavam, observando sua linguagem corporal com os outros. Inclusive tinha estado tomando aulas de equitação durante os últimos dois anos e o proprietário da fazenda me deixava trabalhar e como pagamento limpava os cavalos. Eu gostaria de passar o resto da minha vida em uma fazenda de cavalos, se pudesse, mas em vez disso ia para a universidade estudar contabilidade em setembro. Meu pai estava acostumado a dizer, ―Princesa, você tem cabeça para os números. Minha pequena contadora.‖ Assim esperava conseguir minha licença de contabilidade então talvez entrar em uma empresa corporativa. Matt dizia que quando eu me graduasse podia ser contadora no bar, mas queria fazer por minha conta. Contei com Matt o suficiente ao longo da minha vida para me afastar da minha mãe. Sculpt lambeu a ponta do lóbulo da minha orelha e um calafrio de emoção percorreu meu corpo. —Vou trazê-la aqui quando quiser. Estava louca ao pensar que eu gostava desse cara? Por que me queria quando ele poderia ter qualquer garota? Nem sequer era loira pelo amor de Deus!

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Segui-o até a moto e depois deslizei atrás dele. Sua mão apertou minha coxa e parei de mexer com a correia do meu capacete para olhá-lo. — Vai em ambas as direções, Ratinha. — O que? — Se eu a tiver, eu nunca vou tocar em outra mulher.

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Capítulo 3 No dia seguinte, estava fazendo meu último expresso antes de terminar meu turno quando escutei a campainha da porta e Georgie suspirou: — Me traga algumas calcinhas novas. — Sempre dizia isso quando um cara gostoso entrava. — Bom... Olha quem é. Georgie era a proprietária da cafeteria. Tinha vinte e quatro anos, com listras de cor rosa no cabelo e provavelmente com mais tatuagens que Sculpt. Também era doce, descarada e sua atitude de não suportar a merda de ninguém, tinha deixado muitos homens com suas mandíbulas caídas. Acredito que tentava impactá-los e se deleitava vendo-os se contorcer. O único que não podia fazer se contorcer era o Deck, um amigo dela. Nem sequer acredito que Deck sorria. Mas Georgie não tinha problemas tentando suas habilidades com o recém-chegado. — Hey delicioso! Já faz um tempo. O que posso colocar entre esses doces lábios? Balbuciei uma risada girando a xícara fumegante em minha mão. No momento que coloquei meus olhos em Sculpt minha respiração parou. Ele parou no balcão usando uns jeans e uma camiseta com seu sexy cabelo bagunçado pela brisa leve. Ele me pegou olhando para ele e seus olhos escureceram e enviou uma pontada profunda em meu ventre. Piscou um olho e depois encontrou o olhar absorto de Georgie. Quase desmaiei ao vê-lo piscar, simplesmente não era Sculpt. Ele era estoico e severo, não brincalhão. — Só Emily, Georgie. Os olhos de Georgie se abriram e então me olhou por cima do ombro. — Não me diga que o digno de amassos doces que você esteve tagarelando durante semanas é Sculpt? — Oh, Meu Deus! — murmurei sob minha respiração completamente humilhada. Minhas mãos tremiam enquanto servia o jato de leite no copo e depois me aproximei da barra lateral para deslizar o expresso que o cliente estava esperando. Georgie obviamente sabia quem era Sculpt e pelas palavras 28

de Sculpt ele a conhecia. Não era realmente surpreendente, Georgie conhecia um monte de gente. Sentia minhas bochechas incendiadas e quando olhei para Sculpt ele me olhava com expectativa. — Digno de amassos? Ela disse isso, Georgie? As sobrancelhas de Georgie subiram revelando a sombra escura dourado e roxo de seus olhos. — Oh, sim! A garota esteve ofegando por você durante semanas. — Então ele se inclinou para frente, ambas as mãos sobre a superfície de mármore da bancada. — Mas ser um biscoito não quer dizer que saiba como tratar uma garota. Eu conheço você Sculpt, você não sabe como tratar uma garota. Trate essa como um maldito cristal. Ela é algo especial. Se você machucá-la, me machuca, e já sabe para onde vou quando estou magoada. Aproximei-me de seu lado. — Georgie! — supliquei, escutando cada palavra. — Emily! — replicou ela, endireitando suas costas. Sculpt parecia completamente inalterado pelas palavras de Georgie e a olhava fixamente em seus olhos. — Eu sei que ela é algo especial. Só tem que convencê-la disso. — Minhas borboletas pessoais se agitaram e tomaram voo. — Nem muitas garotas me surpreendem. Eme fez. E ainda melhor, suspeito que debaixo da ratinha vive uma leoa. — Há. Sim. Sei disso. — Georgie colocou seu braço ao redor dos meus ombros e apertou. — Quebre seu coração... Bom, Deck não vai estar feliz. Acredito que você sabe do que ele é capaz. — Georgie, por favor. — Revirei os meus olhos, sacudi a cabeça para Scuplt. — Está brincado. Embora soubesse que não estava. Deck era aterrorizante. Sculpt pareceu levar sua ameaça a sério e assentiu. — Onde ele está? Estive tentando entrar em contato com ele por semanas. Preciso que veja algo para mim. Ela encolheu os ombros. — Ele se foi. Já sabe como é.

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— Se ele entrar em contato com você diga-lhe para entrar em contato comigo. Georgie estreitou os olhos. — Sim? Eu não gosto de como isso soa. —

Preciso

de

uma

chamada,

Georgie.



Sua

voz

se

tornou

assustadoramente profunda, e inclusive Georgie prestou atenção, assentindo com sua cabeça. Conhecia Georgie só por uns meses desde que comecei a trabalhar no Park Avenue para fazer um pouco de dinheiro antes da universidade. Também sabia que Deck a vigiava todo o tempo. Ela odiava, dizia que a fazia sentir-se como uma criança. Tinha notado que sempre verificava a cafeteria, inclusive a parte de trás, como se procurasse explosivos ou algo assim. Georgie encolheu os ombros quando lhe perguntei por que ele fazia isso cada vez que vinha. Deck não se importava com suas queixas e continuava fazendo sem se importar muito que ela se incomodasse e Georgie sabia como ser uma cadela. Deck tinha sua rotina, tomava seu café preto, e não tinha nada mais a dizer além do nome de Georgie. Frio, expressão estoica com uma tatuagem tribal correndo pelo lado de seu pescoço, Deck parecia feroz. O cabelo curto e com uma boa quantidade de pelo facial complementavam o look. Mas, seus olhos eram o que suavizava seu rosto, caíam pelo canto externo e eram de um verde tão brilhante que eu jamais tinha visto. Exceto que nas últimas semanas Deck tinha estado ―fora da cidade.‖ Não estava certa do que isso significava, mas sua ausência era algo significante, porque Georgie acentuava o ―fora da cidade.‖ Que Deck estivesse ausente não significava que não checasse a Georgie, significava que outro cara vinha e era tão assustador como Deck. Georgie sempre parecia imperturbável na presença de Deck e raramente olhava enquanto lhe entregava seu café habitual. Ele deixava cinco dólares sobre o balcão cada vez embora Georgie os rejeitasse. Nunca os colocava na caixa registradora, em seu lugar os deslizava no porquinho rosa de elefante para meninos que guardava sob o balcão. — Ratinha, vamos.

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— Hum, sim. — Olhei para Georgie e ela acenou com sua mão. — Vai com o seu cara digno de amassos. Até amanhã. —Deu-me um abraço e sussurrou no meu ouvido, — Cuidado, querida. Ele é diferente. Não quero ter que enviar Deck atrás dele... Deck pode ser um verdadeiro idiota. Foder o rosto de Sculpt seria uma puta pena. Sabia que Sculpt era diferente e por isso queria tomar as coisas com calma. Ele era hermético e nunca falava de seu passado ou sua família. Pensei que talvez só levava tempo para se abrir. E não é como se eu tivesse compartilhado também. Havia lhe dito que já não via minha mãe, mas não tinha oferecido uma explicação e, felizmente, ele não tinha pressionado. Nesse momento, pensei que tinha sido estranho. A maioria das pessoas teriam perguntado por que, mas Sculpt nunca disse uma palavra. Talvez porque não queria retribuir e falar de sua família. Peguei minha bolsa, e Sculpt pegou minha mão enquanto me aproximava do final do bar. Seu dedo mindinho tirou uma mecha de cabelo da minha testa, e pela forma em que seus olhos me olhavam, juro que minha calcinha se umedeceu. — Aonde vamos? — perguntei enquanto saíamos. Parou ao lado de uma velha caminhonete enferrujada. — Você vai me ouvir tocar. Ele abriu a porta e rangeu sobre suas dobradiças enferrujadas. Saltei dentro da velha caminhonete nos assentos velhos de vinil azul e minha mão tocou seu peito antes que ele se afastasse. — Você está bem? Porque odeio as vozes chorosas e não sou fã dos gritos de hard rock. Dão-me dor de cabeça na verdade. Ele se inclinou perto de mim com os olhos brilhantes e os cantos de sua boca curvados para cima. Deus, desejaria que sorrisse com mais frequência. — Quando eu gritar Eme, você vai adorar. E não vou dar nenhuma dor de cabeça, tiraria isso. Santa merda. Uma dor profunda se moveu em meu ventre e se instalou como se fosse ficar por um tempo. Maldição, eu era massa em suas mãos. Por favor, não me machuque. Perdi a única família que tive no mundo, minha mãe

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não conta, e não quero passar por nada tão penetrante como a perda de meu pai de novo, nem mesmo de perto. Meu pai tinha sido minha rocha, minha mãe o martelo quebrando a rocha. Papai me chamava de sua princesa, minha mãe o lixo que arruinou sua vida. É obvio, nunca dizia isso quando meu pai estava ao redor. Ficou pior depois que meu pai morreu de câncer de pulmão quando tinha dez anos. Logo se tornou em uma cadela o tempo inteiro, e foi então quando comecei a sair correndo para Matt e Kat quem estavam lidando com sua própria dor nesse momento. Algumas vezes minha mãe não percebia que eu tinha ido embora por umas boas doze horas. Sentia falta quando precisava que eu fizesse algo e de repente eu não estava por perto para fazer. A boca de Sculpt estava tão perto que aspirei sua respiração enquanto inalava, fez que meu corpo adquirisse vida. Não podia imaginar o que ia passar

quando

o

escutasse

cantar.

Todos

meus

pensamentos

se

desvaneceram enquanto suas mãos chegaram a cada lado do meu rosto e me seguraram, não é que ele estava indo a lugar algum olhando para mim como se eu fosse a única mulher no mundo. — Me dê sua boca, Eme. Inclusive se eu pudesse encontrar as palavras ele as roubou quando seus lábios estiveram sobre os meus. Seu beijo foi lento e duro, mas, doce e persistente. Nossas bocas se moviam juntas em harmonia e a dor palpitante entre minhas pernas se intensificou. Queria ele. Necessitava. Ele gemeu enquanto se afastava e meu corpo ficou com ele até que percebi o que eu estava fazendo e me sentei em meu assento, respirando duro, sentindo como se minha sede não tinha sido satisfeita. E me deu um susto de morte. Tinha o pressentimento que estar sedenta seria a pior das torturas que qualquer um poderia experimentar. — Eu... Sculpt você é... — Qual era a palavra? — Esmagador e... — Quieta, Eme. — Ele me deu um beijo rápido nos lábios antes que pudesse protestar. — O cinto de segurança. — Fechou a porta, recostei-me no assento e suspirei.

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Ao observá-lo caminhar na frente da caminhonete percebi que havia muitas razões pelas quais me sentia atraída por ele. Não havia mentiras nele. Era real, e embora me tirasse o equilíbrio, era refrescante. O que mais respeitava era como era determinado e focado. Disse-me que seu sonho era fazer sua banda, Torn. Lutava a fim de fazer que isso acontecesse e embora eu odiasse isso faria tudo o que pudesse seu sonho se tornar realidade. Não há nada pela metade com o Sculpt. O que achava adorável era seu vício em sorvete de baunilha e quando o comia... Era como se todo seu corpo se submetesse a isso. Seu sorriso brincalhão, quando poucas vezes me deixava vê-lo, deixava meus joelhos tremendo, e quando me olhava... Quando realmente me olhava... Seus olhos se iluminavam como vaga-lumes. Fazia-me sentir especial e não tinha tido isso desde que meu pai morreu. Sculpt nos levou para o parque e me sentei contra um comprido tronco de carvalho enquanto descansava a meu lado com seu violão em seu colo. Ele nem sequer havia tocado ou cantado uma nota, eu sentia como se meu interior estivesse derretendo sobre uma tempestade de fogo. Tinha a cabeça inclinada para a direita enquanto recolhia as cordas uma por uma. Estava fascinada e cada segundo que esperava para que cantasse era uma agonia perpétua. Este cara tinha me sequestrado e me pendurado nele e isso me apavorava. Ele olhou para mim com suas mãos tranquilas em seu violão. Ele estava franzindo o cenho e por alguma razão era quente. Superquente. Queria beijálo tanto que doía e isso precisamente era o que me assustava. Eu olhei. — Você tem esse olhar. Como quando me pediu que ensinasse como lutar... Assustada como uma maldita ratinha. O que acontece? Sua essência escorregou para mim enquanto aproximava sua mão e acariciava meu rosto. Olhei para baixo para os meus dedos brincando com a barra da minha camisa. — O que acontece entre nós... Não sei o que é. Me... assusta. —Sculpt com seus grandes planos. Posso entrar em seu caminho? Eu não seria um

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incômodo para ninguém. Queria fazer por conta própria e de algum jeito Sculpt tinha me dado mais confiança em procurar minha independência me ensinando a brigar. Ele franziu o cenho e eu tentei voltar para trás mas sua mão segurou a parte de trás do meu pescoço e me fez parar. — Sculpt, nem sequer sei seu nome real. É só que... — Pare. Fechei minha boca, porque divagava quando estava nervosa, e Sculpt sabia disso. — Meu passado não é importante. Não há nada que falar sobre isso. Quero você. Isso é tudo, Eme. Isso é o importante. Só meu pai me amou alguma vez e ter o Sculpt dizendo que me queria... Iluminou meu interior. Realmente não sabia como responder, assim não fiz, e tampouco ele. Não era desconfortável. Nunca era entre nós. O silêncio para ele era um presente e acredito que ambos sabíamos isso. Quando Sculpt começou a cantar, sua voz me nocauteou completamente, me cativou desde o primeiro segundo. Era profunda. Era grave e crua. Era sexy como o inferno. Fechei os olhos enquanto me deixava levar pela música, seu suave cabelo desarranjado caía sobre sua testa enquanto se perdia nas palavras. Deus, ele era impressionante. Era lindo. E me cativou com sua voz. Era como se o vento me levasse com suas palavras e flutuasse em um reino cativo de magnificência. Se ele podia fazer isso comigo só podia imaginar o que acontecia quando subia no palco com sua banda. Parou e minha mente continuava reproduzindo o som uma e outra vez. Estava perdida dentro de sua voz, a linda maneira em que seus dedos tocaram as cordas do violão com facilidade. Era tão natural e tão cru. Sua mão estava plana sobre o violão e seus olhos estavam em mim. Lambi meus lábios e me aproxime dele até estar a um fôlego de distância de sua boca. Ambos respirávamos pesadamente enquanto nos olhávamos. Sentia como se o estivesse sugando em meus pulmões, saboreando-o em minha língua.

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—Você é a razão para que a música exista. — sussurrei. Pressionei meus lábios contra os seus e o escutei gemer entre eles. Fez-me vibrar e as borboletas em meu estômago dançavam bêbadas. Não podia me aproximar o suficiente com o violão entre nós, mas nesse momento não importava, sempre e quando Sculpt me beijasse. Sua boca me puxou para ele como sua voz, levando-me a um lugar sem retorno. Estava perdida nele, inclusive pensei que não podia detê-lo. Sabia o que isto era. Se ele me machucar eu serei cristal quebrado. Poderia fazer isso, e, entretanto, não me importava. Ele valia a pena o risco. — Ratinha! — gemeu ele me empurrando. — Você está molhada? Sua buceta está palpitando? Senti esquentar minhas bochechas e baixei meu olhar do seu. Ele sabia exatamente o que estava acontecendo comigo e ainda assim era embaraçoso ouvi-lo dizer em voz alta. — Deus, você é sexy como o inferno e tímida e doce. Agora responde a pergunta. Assenti com a cabeça. Ele gemeu e depois me beijou de novo, mas esta vez foi rápido e suave. — Alguma vez você já teve relações sexuais antes, baby? Neguei com a cabeça, baixando o olhar. Por que isso parecia vergonhoso? Provavelmente porque ele tinha tido sexo numerosas vezes com garotas que sabiam o que estavam fazendo. — Eu gosto disso, Ratinha. Eu gosto muito. Significa que você será só minha. Sculpt terminou tocando mais três músicas enquanto eu estava sentada no seu colo e o olhava. Não estava nervoso porque o olhava de perto; em troca, parecia florescer por isso. Perguntava-me se isto era o que sentia no palco. Amava as fãs? O grito das garotas? Não tinha nem ideia o quanto popular era, mas o bar do Matt era bem conhecido em Toronto, e suspeitava que Torn fazia bastante bem. Quando o sol começou a afundar-se atrás dos edifícios da cidade, Sculpt afastou seu violão. — Então, você conhece Deck?

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Queria saber mais sobre Sculpt e uma vez que ele nunca falava de sua família, imaginava que podia ter uma visão de seu passado através de seus amigos. Suas mãos sobre o fecho da caixa e me olhou. — Sim. — E Georgie? — Sim Tinha a impressão que expandir o tema ia ser como puxar um cavalo em areias movediças. — Por que precisa entrar em contato com Deck? Georgie disse que Deck tinha uma empresa dedicada a rastrear homens maus. Não tinha certeza do que ele fazia quando os pegava e Georgie tinha os lábios selados sobre isso. — Não é algo que estou falando, Emily. — Mas Deck é... — Não. — Pegou meu queixo e seus olhos profundos em mim. — Não vou falar sobre isso. Ele parecia muito sério, eu sabia que tinha empurrado suficiente por agora quando seus olhos eram escuros assim, ele tinha se fechado, e odiava quando fazia isso. Sentia-me bloqueada. — Quando você vai embora? Sair em turnê? Sabia que estava economizando dinheiro das lutas para pagar pela banda sair em turnê, mas, não tinha certeza de quanto tempo ele teria para partir. Realmente

não

tínhamos

falado

disso

além

dele

me

dizendo

que

eventualmente iria embora. Mas ―eventualmente‖ poderia significar qualquer coisa e eu queria uma linha de tempo. Tinha que estar preparada para a dor que vinha com isso. — Logo. Oh Deus, não estava preparada para perdê-lo, quando acabei de encontrá-lo. — Logo quando? — Não tenho certeza. Depende de quantas lutas eu conseguir. — Mas tem uma ideia?

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Ele assentiu. — Um par de meses, talvez mais cedo. — Oh. — Ele colocou suas mãos em meus quadris e me puxou aproximando. Tentei agir indiferente quando disse: — Bem, isso é bom então. — Ratinha. — Não, sério. É ótimo. Você deve estar lá. Sua voz é... É realmente incrível, Sculpt. Será um grande sucesso algum dia. — Ratinha. — Suas mãos me apertaram. Apenas mal notei seu cenho franzido enquanto minha mente girava com incerteza. O que estava fazendo? Sculpt era um lutador. E a ponto de ser uma estrela de rock. E eu era simplesmente, a simples Emily, com um sonho que não podia alcançar. Nem sequer deveria estar pensado em mais do que hoje com Sculpt, mas não podia evitar. Estava pensando no que aconteceria em dois meses. Simplesmente iria embora e esse seria o final? — Emily. Eu balancei e suas mãos estavam agora na minha cabeça e estava me olhando. — Você tem que meter na sua cabeça que você é algo especial. Não sei como é que você tem essa merda em sua cabeça que é uma ninguém, mas, estou tentado contratar um avião com uma bandeira dizendo como você é especial. — Sculpt! Isso é ridículo. — Você achar que não é especial é que é ridículo. — Sculpt passou seu polegar por meu lábio inferior depois se inclinou e beijou o mesmo lugar. — Sou um lutador, Ratinha. E sei o que quero na vida e não tenho medo de tomá-la. Quero você. Não vou me afastar de você. Quando eu for para a turnê e você estará aqui, então continuará sendo minha e ninguém toca você. Certo? Assenti, porque realmente quando sua voz era toda baixa e aterrorizante, não ia discutir. Além disso, só queria ser dele. — Estes lábios são meus. — inclinou-se e me beijou, duro. Tão duro que me roubou o fôlego e fez meu corpo tremer.

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— Você me promete uma coisa? — Perguntei-lhe quando pude recuperar o fôlego. — Não precisa de promessas da minha parte, Ratinha. Minha palavra sempre é boa. — Sim, você sair, não vá simplesmente... O que eu quero dizer é que viria me dizer? Para, já sabe, dizer adeus? — Eme. — Agarrou grosseiramente meu queixo e me fez olhá-lo. — Você está ganhando o avião com a bandeira. Soprei. — Se um homem alguma vez te tratou assim, o mataria. Então diria a você o que penso por sair com um pedaço de merda. — Seus dedos apertaram meu queixo. — Não vou deixar você ir. Certo? Assenti. — Bem. ******* Quando Sculpt me deixou em casa não esperava que Matt e Kat estivessem me esperando. E soube assim que entrei na sala e vi a mandíbula tensa de Matt, sua boca franzida, e seu cabelo bagunçado que estava chateado. Kat estava sentada no sofá, seu curto cabelo loiro balançando para frente, cobrindo seus brilhantes olhos azuis como o mar enquanto me observava. Ela era uma beleza clássica, pele suave e perfeita, sobrancelhas finas, e características afiadas. Mas sua aparência clássica era o oposto da sua personalidade. Kat era espontânea, imprudente e tinha tido numerosos homens nos últimos dois anos, nenhum dos quais ficaram mais de um par de semanas. Kat articulou. — Na churrasqueira. Merda.

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— Você está trabalhando até tarde. Outra vez. — Merda. Não tinha lhe contado sobre o Sculpt ainda. Matt tinha os braços cruzados e suas pernas tensas. — Você vai me explicar por que Sculpt falou comigo sobre você? Sentei-me desconfortavelmente na beira do sofá e olhei para Kat ao meu lado, que arqueou um sorriso, e revirou os olhos para seu protetor irmão. — Bom... Estamos em uma espécie de... — Me diga que você não está fodendo com ele. — Jesus Matt, — disse Kat e estendeu suas mãos para apertar a minha. — Não é da sua conta com quem está Emily. — Como diabos que não. Sculpt é má notícia e não quero você perto dele. Kat deu um tapa no sofá de couro fazendo um som de estalo forte. — Ora. Não seja ridículo Matt. Você mesmo disse faz umas semanas que Sculpt era um bom cara. — Sim, para aparecer em seus shows, pagando suas malditas bebidas, e me trazendo negócios com sua banda. Cristo, o cara ainda mantém seus companheiros de banda em linha, mas com certeza não disse que era um bom cara para a melhor amiga da minha irmã. — Matt passou sua mão pelo cabelo, tomou uma respiração entrecortada, e se agachou na minha frente. — Emily. —Suspirou. — Sei que depois que seu pai... — Tomou minhas mãos e seus polegares esfregaram para trás e para frente. — Sei o que é perder a um pai e às vezes quando sentimos saudades terminamos procurando um tipo de substituição. Alguém para aliviar esse laço perdido. Sculpt não é esse tipo. Disse algo sobre seu passado? Neguei com a cabeça. — Isso é porque nenhuma só pessoa sabe algo dele. Ele é fechado e isso significa que ele é perigoso. — Ele é amigo de Georgie e conhece Deck e... — E esteve tocando no bar por meses e ninguém sabe seu nome verdadeiro. Nem mesmo seus companheiros de banda. Eu não gosto disso Emily. Da escola primária, quando Kat e eu começamos a passar tempo juntas, Matt tinha estado ali para nós. Arrastei-me pela janela de Kat em várias ocasiões depois de fugir da minha mãe quando trazia seu novo namorado para

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casa. Matt nunca me rejeitou, nunca me disse que voltasse para casa, nem chamou a minha mãe. Em vez disso, comprou um telefone celular para mim, com seu número programado, e me disse que se alguma vez precisasse sair de casa que o chamasse que ele iria me buscar. Amava a ele e a Kat, eles eram minha família, mas eu vi algo no Sculpt que Matt não podia. Vi a verdade em suas palavras. O significado de seu toque e a doçura em seus beijos. Havia algo mais nele do que ele permitia que outros vissem. Uma vulnerabilidade debaixo de sua confiança. — Matt, — eu disse. — Entendo por que está preocupado, mas... — Oh, estou mais do que preocupado, Emily. — Ele ficou de pé e caminhou para a cozinha, onde abriu a geladeira pegou uma cerveja e abriu a tampa. — Você não está saindo com ele. Eu fiquei de pé com as mãos em meus quadris. — Matt. — Não. Vive sob o meu teto, segue as minhas regras. Kat ofegou ficando de pé ao meu lado. — Matt. Não. A raiva palpitava e eu me aproximei dele, mas parei fora de seu alcance, com medo de ficar perto o suficientemente para dar um tapa nele. — Eu pago aluguel. Você não tem nada a dizer sobre quem eu saio. E estou saindo com Sculpt. Matt bateu sua cerveja no balcão, a espuma saiu de ambos os lados. Seu rosto estava vermelho como tomate enquanto me olhava. — Não, não está. Jesus, Emily, ele é um maldito lutador ilegal. Já arrastei a Kat para fora dessa merda clandestina e você... Foi em sua maldita moto. — Oh. Suponho que você nos viu ir. Não tinha mencionado e eu certamente não ia perguntar. — Sim, eu vi. Falei com o Kite que me disse que você não queria estar ali e que só precisava de uma carona para casa. Sculpt lhe proporcionou isso. —Obrigada, Kite. — Deixei passar porque trouxe você direto para casa e não estava ferida. — Deus, Matt já não somos meninas. — Kat se aproximou dele e colocou a mão em seu braço. Seu olhar se voltou para ela e suas sobrancelhas se levantaram.

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— Quer ir até lá, Kat? As beterrabas não são suficientes? — Ela enrugou seu nariz e fez um gesto assim que ele se virou para mim. — Acabe com isso, Emily. Agora. — Ele pegou sua cerveja e saiu da cozinha. Pude ouvir seus pés golpeando as escadas até seu quarto. Saltei quando a porta bateu. Kat colocou seus braços ao redor de mim e eu escorreguei em seu abraço. — Não se preocupe. Ele só está surpreso, isso é tudo. Dê tempo a ele. Nunca viu você em encontros antes, e Sculpt é... Bem, Matt só está preocupado. Dê a ele uns dias, ele vai se acalmar. Não acredito e supunha que Kat só estava tentando me fazer sentir melhor. Desde que eu fui morar com eles no meu décimo oitavo aniversário, fazia dois anos, esta tinha sido a primeira briga que Matt e eu tínhamos e realmente eu não gostava de fazê-lo se irritar. Matt era muito protetor. É por isso que Kat e eu nunca tínhamos falado para ele sobre meu ataque há um par de meses atrás. Bom, Kat queria, mas eu insisti no contrário. Eu sabia que ele se sentia responsável por nós duas e só faria mal saber que não me tinha protegido. Apesar de não ter culpa alguma. Matt era o tipo de pessoa que assumia toda a responsabilidade sobre seus ombros. Acho que isso acontece quando se é tão jovem e precisa crescer de repente e se tornar um pai para sua irmã de dez anos. Kat foi à geladeira, tirou duas cervejas, e abriu as tampas. — Então, você vai me dizer o que está acontecendo entre você e o seu senhor fodível? — Kat me passou uma e chocamos o pescoço das garrafas, fazendo-as soar. — Porque da última vez que ouvi ele estava puxando de costas em um velho celeiro. Tomei um gole de cerveja e sorri. Então contei a ela.

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Capítulo 4 Apaixonava-me mais e mais cada dia que passávamos juntos. Mais do que eu queria ou talvez do que deveria, mas Sculpt era protetor e doce a sua maneira. E arrogante e exigente. Gostava de chamá-lo de seguro de si mesmo e desafiante. Descobri que a paixão de Sculpt se estirava além do sorvete de baunilha para motos. Não havia uma vez que passássemos por uma sorveteria e não parássemos por uma colherada, e quando ele via uma moto estacionada e gostava de sua aparência, parávamos e ele admirava. Era lindo. Eu gostava, muito. Ele me pegava a cada manhã para me levar à cafeteria. Discuti isso com o TTC (tentando convencer) e nós éramos velhos amigos e que não era grande problema usar o transporte público se fosse muito tarde da noite para caminhar. Ele disse que não. É obvio que disse, ―não seja tola‖ e ele levantou suas sobrancelhas e me deu aquele olhar de não discuta comigo. Olhei-o. Então ele me beijou e veio me buscar depois. Estava preocupada com o Matt vendo o Sculpt empurrando sua moto em nosso lugar. A maioria das vezes Matt estava em seu bar quando Sculpt me deixava de noite, mas pela manhã ele estava em casa, e a moto do Sculpt não era o veículo mais silencioso. Nunca mencionei a Sculpt a discussão que Matt e eu tivemos, com a esperança de que Matt mudasse de ideia. Não tinha feito ainda. Fomos jantar no Brazen Head no King Liberty Village. Era um lindo restaurante e sabia que Sculpt estava economizando seu dinheiro, mas, queria comemorar a nova música que tinha escrito, já que ele se inspirou em mim. Tentei convencê-lo para que me levasse a sua casa e poder cozinhar o jantar mas me disse que seu lugar estava fora dos limites. Isso me preocupou um pouco, considerando que ainda tinha que conhecer sua banda, ver onde morava, e ele ainda não falava sobre seu passado.

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É obvio que sabia sobre sua banda e ele falava sobre eles. Internet se tornou minha melhor amiga quando conheci o Sculpt, e tinha tentado descobrir tudo o que podia sobre ele e isso incluía Torn. Procurei fotos e propagandas sobre eles. Ream era o guitarrista principal, Crise guitarra e Kite bateria. Também tinha lido que Crise era um idiota, ‗ofensivo‖ segundo uma nota publicitária em um periódico local. Quando mencionei isso para Sculpt, resmungou e disse que Crise tinha pendurado esse artigo em seu quarto. Sculpt comeu a Jambalaya e tinha sorvete de sobremesa. Eu me contorci em minha cadeira enquanto ele lambia os restos de sorvete de baunilha de seus lábios e me deu aquele ―olhar‖ quando terminou, olhos intensos, boca suave, inclinando-se em sua cadeira, descontraído e casual. Sentia-me nua e ele estava passando sua língua lentamente centímetro a centímetro através da minha pele. Estava tão excitada que quando a conta chegou, eu tropecei enquanto empurrava minha cadeira e a atirei para trás. Sculpt riu entre dentes enquanto alcançava minha cadeira, o que pegou mais fogo porque raramente o escutava rir, e era gutural e profundo, e acelerou meu pulso. Deslizou seu braço ao redor da minha cintura, inclinou-se e sussurrou no ouvido o quanto ele queria deslizar seu dedo entre minhas pernas e sentir o quanto molhada estava... Minha respiração parou, e juro que meu corpo queimava, e tive um mini-orgasmo nesse momento. Em seguida, ele sussurrou: — Logo, estou me afundando nessa umidade, Eme. Mas não ainda. — Quando? Os cantos de seus lábios tremeram. Ele sabia exatamente o que estava fazendo. — Quando for sua primeira vez vou fazer você gritar meu nome. Quando eu souber que tenho você por completo. Não sabia? Ele já me tinha completamente. Não estava pronta para lhe dizer isso. Talvez era isso o que estava esperando? No momento em que saímos para rua meu peito subia e baixava e meu sangue corria por minhas veias como mel quente. Levou dois passos para sua moto antes que pegasse minha mão e me empurrasse duro contra a parede de tijolo e me devorasse.

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Uma onda de urgência rasgou através de mim. Foi um alívio instantâneo e liberação quando sua boca se conduziu à minha. Suas mãos agarraram meus pulsos e os pressionou contra parede acima da minha cabeça. Presa por sua dureza quente de um lado e os ásperos e irregulares tijolos no outro, me submeti a ele completamente. Era prazeroso e doloroso em cada parte da minha pele e eu não conseguia ter o suficiente. Ele gemeu e a vibração me fez tremer sob seu beijo e mergulhou diretamente nos meus ossos. Não dissemos nada quando nos separamos, mas, quando nossos olhos se encontraram vi posse, sua necessidade, e sabia que eu tinha o mesmo aspecto. Estávamos em um lugar que nenhum dos dois tinha estado antes e foi uma perda total de controle. De volta para minha casa, desejei que tivéssemos ficado mais tempo no restaurante... Bom, fora do restaurante. Tirei o meu capacete, Sculpt tinha comprado um para mim, e o prendi ao assento traseiro com o cabo de aço. Quando o olhei ainda estava sentado na moto, sua cabeça estava inclinada e uma mecha de cabelo caía sobre seus olhos. As borboletas permanentes em meu estômago levantaram voo e vibraram. Suspirei e me inclinei sobre ele, minhas mãos apertadas na sua coxa. — Você vai me dizer seu verdadeiro nome? Quero dizer Sculpt não pode ser como seus pais chamam você. — Queria saber quem era realmente Sculpt, ele era cauteloso sobre sua infância, seu passado. A única coisa que sabia era que Kite era o melhor amigo de Sculpt e que considerava a banda sua família. — Não uso meu verdadeiro nome, Eme. Não tenho feito desde que eu tinha dezesseis. — Por quê? É algo que não se ajusta a um lutador estrela de rock, como Elmer ou Herbert? — Ri tentando imaginar as fãs gritando o nome de Elmer em uma de suas lutas. Ele encolheu os ombros. — Ninguém, exceto Kite sabe. E fica dessa maneira. — Seu tom era cortante e eu sabia que havia tocado um ponto sensível.

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Me esvaziei. Era decepcionante que guardasse uma parte de si mesmo fechado para mim. Doía, e minha confiança recebeu o golpe. Talvez Matt tivesse razão. A dureza em seu rosto escorregou e deslizou o seu braço em volta da minha cintura. — É necessário esse avião voando por sua janela? Sorri. — Meu passado é verdadeiramente uma merda, Eme, e eu não vou poluir você com ele. — Seu telefone tocou, seu braço caiu longe de mim, enquanto o tirava do bolso da jaqueta de couro e, em seguida, leu a mensagem de texto. — Luta esta noite, Ratinha. Escreveu algo, e depois o deslizou no bolso, colocou sua mão ao redor do meu pescoço, puxando-me para um beijo. Todos os pensamentos sobre descobrir seu nome se desvaneceram enquanto sua boca vagou sobre a minha em um luxuoso e lento despertar. Era muito diferente do selvagem e fora de controle do beijo anterior, mas era tão quente e doce, que me fundi nele. Poderia me ter de qualquer maneira que ele quisesse. Suspirei em decepção quando ele se afastou. — Quero ir com você. — Eu não gostava especialmente das lutas, mas era melhor odiar vê-lo lutar do que ficar em casa me perguntando e não saber que está bem. — Não. — Ligou a moto, acelerando o motor. Coloquei minhas mãos em meus quadris e levantei minhas sobrancelhas. — Não? — Sim, Eme. Não. Não quero você ao redor dessas pessoas. — Portanto, não tenho nada a dizer sobre isso? — Não. — Ele suspirou, baixou a cabeça e me olhou. — Eme, não quero que você se machuque. — Machuque? Você é o que vai lutar. E quero estar lá. Quero ter certeza de que está bem. Me mata estar em casa me perguntando se está ferido. Por favor, Sculpt.

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Desligou sua moto e me olhou fixamente durante uns segundos com o rosto inexpressivo. Então agarrou minha mão e levantou minha perna esquerda sobre o assento da moto assim eu estava de frente para ele. Sua mão foi para o meu cabelo e deu um puxão para trás. Ofeguei de dor que instantaneamente se tornou em prazer. Então, sua boca descendeu sobre a minha. Foi possessivo e cru, quase doloroso, mas me roubou o fôlego, manteve-me cativa e acorrentada a ele. Ele gemeu, apertou a mão em meu cabelo enquanto mordiscava meu lábio inferior, me beijando de novo. Minhas coxas estavam por cima das suas, minha pélvis cavando em sua virilha que estava dura e pressionando contra mim. Calcinhas úmidas montavam minha virilha e minhas pernas tremiam como só Sculpt podia fazer com apenas um beijo. Já não havia como voltar atrás. Isso era tudo. Isso era ele, mesmo que nunca me dissesse sobre sua infância, eu lhe pertencia. — Que diabos? — A voz de Matt gritou enquanto a porta de casa bateu forte, provavelmente sacudindo. Ele veio em nossa direção e eu rapidamente saltei fora da moto. — Sculpt, vá. — Ele me ignorou e desceu da moto e colocou sua mão na parte inferior das minhas costas. — O que você está fazendo? Ele vai matar você. As sobrancelhas de Sculpt se levantaram. — Eme, sério? Bem, isso foi estúpido, mas Matt era um homem grande, e realmente não queria ver dois homens que adorava lutando entre si. Tentei me colocar na frente de Sculpt, mas ele me interceptou, pegou minha mão e me colocou atrás dele. — Sculpt, — objetei. — Ratinha. — Emily, entra em casa. — Matt parou abruptamente na frente de Sculpt, seus sapatos fizeram um barulho de patinação no pavimento. — Eu disse para você ficar longe dela. Eu avisei.

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Matt lançou um soco, e em invés de Sculpt se defender me empurrou para fora do caminho antes que o punho de Matt conectasse com sua bochecha. Ouvi o som de ossos baterem contra ossos. — Não! Matt, não. Por favor. — Gritei justo quando Sculpt se levantou e golpeou o Matt em resposta, mas seu golpe foi muito mais duro e Matt aterrissou em seu traseiro. — Matt. — Corri e caí sobre meus joelhos junto a ele. Matt esfregou a mandíbula e a provou. — Lindo golpe, idiota. — ficou de pé e depois me ajudou a levantar. — E agora você está fora do show. — O que? Matt, você bateu nele primeiro. — Empurrei seu braço. Sculpt encolheu de ombros. — Sua perda, amigo. O clube só faz isso pelo Torn. Quer se chafurdar com bandas de porcaria, então vá por isso. — Sculpt deu um passo para frente e ficou bem na cara de Matt. — Não vou desistir dela. Nunca. Minha respiração parou, e Matt deve ter escutado, porque ele me olhou. — Merda. — ele passou a mão pelo cabelo murmurando algumas palavras em voz baixa. — Matt. — Sculpt me olhou e logo depois de novo para Matt. — Quero que ela venha comigo em turnê com a banda. Minha boca se abriu. Nunca tínhamos falado de eu ir com ele em turnê. — Jesus, — Matt murmurou então começou a andar de um lado para o outro. — Emily é como minha irmã mais nova. E você, Sculpt... É perigoso. Sabe por quê? Por que nenhuma só pessoa sabe quem você é. Isso é o que eu não gosto, e é por isso que Emily não vai à parte alguma com você. Sculpt foi direto ao rosto de Matt com sua voz controlada. — Essa decisão é para ela tomar, não você. — Sculpt não esperou por uma resposta enquanto voltava para sua moto. Jogou a perna sobre o assento e depois me olhou. — Eme. — Soltou a embreagem e em seguida pulsou a ignição. Olhei da moto de Sculpt recuando para Matt e vice-versa. Oh Deus. Ele disse que podia ir com ele. Estava me dando uma escolha. Mas eu não podia. Amava Matt, ele tinha estado ali para mim enquanto crescia, mas Sculpt...

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Era Sculpt meu caminho a percorrer? Ia realmente ter que escolher entre eles? — Foda-se, Emily, — Suspirou Matt. — Você vai sair machucada. Olhei para o chão, porque sabia que essa era uma grande possibilidade e não queria que visse a verdade em meus olhos. Ir com Sculpt... Não era uma opção. Sabia. Tinha que fazer por minha conta e ir com Sculpt só seria uma carga para ele. Uma pessoa a mais que teria que cuidar e arruinaria suas possibilidades de alcançar o estrelato. Merda, minha mãe havia dito que não pôde se tornar uma arquiteta porque ficou grávida de mim... Matt colocou seu braço ao redor de mim e me deu um abraço. Apoiei minha bochecha contra seu peito ouvindo o ritmo constante de seu coração. — Eu não gosto, Eme. Perguntei por aí e até mesmo seus companheiros de banda não sabem quase nada sobre seu passado. Você mesmo disse que ele e sua mãe se mudaram para cá quando ele tinha dezesseis anos. Sabe onde vivia antes? Disse algo? Neguei com a cabeça. A dureza de repente passou e vi a vulnerabilidade em seu rosto. Seus lábios perfurados se suavizaram e se curvaram para baixo enquanto seus ombros caíram como se seus músculos tinham liberado finalmente toda a tensão. Suspirou enquanto beliscou a ponte de seu nariz. — Vai vê-lo de qualquer maneira, não é assim? —Perguntou Matt, sua voz era muito mais suave, resignado. — Sim. — O nó em meu estômago cresceu com mais força. Eu não gostava de machucar Matt, mas necessitava de Sculpt, o queria. Apesar de entender por que Matt não queria que eu tivesse nada com ele. Matt assentiu. — Não vá para suas lutas. Essa merda é más notícias, não quero que você seja parte disso. — Quero ver sua banda tocar. — Uma vez. Era tudo o que precisava antes que partisse. Uma lembrança dele no palco, cantando com sua profunda voz sexy. Algo para me segurar. O nó em meu estômago se intensificou.

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Matt passou sua mão na parte superior de sua cabeça, para trás e para frente, e depois gemeu. — Não posso acreditar que esteja dizendo isso... Deveria atirar em seu traseiro por sair descaradamente com você depois que eu lhe disse que não fizesse. — Matt me conhecia, quando minha mente tomava uma decisão eu era teimosa. — Bem. Venha para o bar, mas Emily, por favor, pensa no que eu disse a você! Talvez se ele disser algo sobre si mesmo... Assenti e depois me coloquei na ponta dos pés e beijei sua bochecha. — Eu amo você, Matt. Sentei-me com meu telefone em meu colo e assisti The Walking Dead enquanto meus nervos disparavam em todas as direções a espera de um texto de Sculpt depois de sua luta. Nem sequer o sangue e as tripas do meu programa favorito podiam parar minha mente de pensar sobre o homem que estava roubando meu coração... Não, ele já havia roubado meu coração. Estava em suas mãos, a pergunta era o que ia fazer com ele?

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Capítulo 5 Sculpt estava tenso, tinha estado desde a luta há três dias. Havia ganhado, assim não era um golpe para o seu ego, porque sabia muito bem que Sculpt tomaria um golpe se perdesse uma briga. Ele era bastante casual quando falava de suas lutas, até agora. Pensei que estava lendo muito nele, mas, quando ele passou pela sorveteria sem parar no caminho para a fazenda de cavalos, sabia que seja o que for que o estava incomodando era grande. Estava pensando em mim indo com ele à turnê? Estava se arrependendo de me pedir isso? Terá sido uma decisão por impulso para colocar Matt em seu lugar? Não, Sculpt não era do tipo de fazer algo porque alguém mais o pressionava. Nos levou para o nosso lugar favorito, estacionou sua caminhonete no lado da estrada, e pegou seu violão da parte de trás. Deu a volta na caminhonete, tomou a minha mão, e nos deslizamos por cima da cerca. — Sem sorvete? Seguiu caminhando, lábios juntos, rosto apertado. — Não. Eu me afastei. — Há algo errado? Você esteve... Não sei... Foi depois da luta. É pelo Matt? Mudou de ideia sobre nós? Sculpt deixou o estojo do violão no chão, em seguida, dobrou os joelhos para ficar no meu nível. Ele segurou o meu rosto e seus olhos se suavizaram enquanto acariciava minhas bochechas com seus polegares. Sua atenção fez minhas entranhas se tornarem mingau. Afundava mais e mais nele quando parecia todo doce e preocupado. — Eme, não estou mudando de ideia. Nunca. Isto não tem nada a ver com você, certo? É só uma merda do meu passado. Seu passado? Abri a boca para lhe perguntar, mas ele me beijou, e qualquer insegurança sobre o que estivesse incomodando-o voou com as rajadas de vento e os dentes de leão.

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— Não quero que se preocupe. — Seu dedo traçou meu lábio inferior e eu assenti. — Vamos. Tenho que terminar de escrever uma música antes que me veja tocar. Não ficamos na colina, eu fui passar um tempo com os cavalos enquanto ele brincava com o violão. Quando voltei, deitei na grama ao seu lado enquanto ele tocava. Quando acordei já estava escuro e estava enrolada nos braços de Sculpt, sentada entre suas pernas, seu magro corpo, duro, me cobria. Seus dedos acariciavam a parte externa da minha coxa, enquanto a outra mão se apoiava em meu abdômen, um dedo fazia círculos em meu umbigo. Virei para olhá-lo por cima do meu ombro. Estava olhando o campo iluminado com a luz da lua, observando os cavalos à distância. — Eme. — se inclinou para mim e beijou um lado do meu pescoço. — Sinto muito, não era minha intenção cair no sono. Deve ter sido pela sua voz sexy e rouca. — Enrolei-me em seus braços e apertei. — Terminou a música? — Seu violão descansava em seu estojo junto a nós. — Sim, Ratinha. É boa. Sentei-me, animada por ele. Ele havia me dito a semana passada que não havia escrito nada em um ano. Ainda tinha que ver sua banda tocar e estava emocionada por escutá-los, mas, nervosa também. Quero dizer, Sculpt era um metro e noventa e todo musculoso. E tinha tatuagem correndo por seu braço esquerdo

até

o

cotovelo,

o

que

o

fazia

gostoso

e

assustador,

impressionantemente quente. Adicione o fato que está numa banda e tinha algumas lutas clandestinas... Bom, as garotas sem dúvida estavam sobre ele, e eu não estava preparada para enfrentar a realidade do que implicava namorar Sculpt. Estendi a mão e passei meu dedo pela linha de seu queixo. — Posso ouvi-la? Ele negou com a cabeça, e apesar da sua falta de sorriso, já que raramente sorria, vi o brilho de diversão em seus olhos.

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— Não, Eme. Escutará com a banda no palco e comigo cantando isso. A diversão deixou seus olhos e o senti ficar rígido. — Você já pensou sobre o que pedi a você, Emily? Sabia exatamente a que se referia. Tinha tido uma guerra perpétua em minha cabeça durante os últimos três dias. Não estava pronta para ter meu coração atacado com espinhas de ouriço quando Sculpt me deixasse para sair em turnê, mas também não estava pronta para ir viajar com um grupo de meninos que ainda não conhecia, e Sculpt responsável por mim. Tinha planejado começar a universidade em um mês. Eu tinha uma vida aqui com a Kat e Matt, e mesmo que não queria que Sculpt fosse, não podia sair também. —Eme. — Seus braços se apertaram ao meu redor. — Me diga. — Moveuse, levantando-me facilmente em seus braços e me colocando na frente dele, com as pernas dobradas a cada lado dele. Era íntimo, e Cristo, era difícil resistir a ele e não dizer ao diabo e lhe contar como me sentia e ir com ele. — Eme, me diga. — Dizer o que? Me olhou com cuidado, sem hesitação em seus olhos. — Você sabe o que eu estou pedindo, mas desta vez eu vou agradar você. Me diga que você não quer mais. Merda. Ele sabia que estava louca por ele. Tinha tentado manter meus sentimentos... Bem, escondidos de algum jeito. É óbvio que não estava funcionando. Lambi meus lábios e tentei desviar o olhar, mas ele estava preparado para isso e segurou minha cabeça entre suas mãos. —Eme. Foda-se. Era tão ruim nisso. A última pessoa a quem expressei meus sentimentos foi para o meu pai enquanto estava morrendo no hospital. — Ratinha. — ele se inclinou e minhas mãos foram para suas coxas sentindo a flexão de seus músculos. — Me olhe. — Eu fiz. —Quero você comigo. Cuidarei de você. — baixou sua voz. — Não estou feliz de deixar você aqui, baby. E esse era o problema, não queria ser ―cuidada‖ toda minha vida. Minha mãe... às vezes me perguntava se ela sequer se lembrava que tinha uma filha. — Emily. Eu não jogo jogos. Eu disse o que quero e sei que você me quer.

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Não sabia se ficava irritada ou se ria de sua arrogância. O que ele sabia era que eu estava excitada, um grande momento. Como pode me fazer isso? Quero dizer, ele estava me olhando, e, entretanto... Seus olhos me sequestraram. — Sculpt... Eu... Sculpt apertou suas pernas ao redor de mim. — Eme. — Ele agarrou meu queixo e me segurou firme. Esperou uns segundos e eu finalmente inalei uma respiração instável. — Nunca vou fazer mal a você. Sei que você está preocupada com as mulheres. — Abri a boca para falar, mas seus olhos se estreitaram, e eu fechei de novo. — Sou um lutador. Estou em uma banda. As mulheres sempre estarão lá, mas eu estou com você. E esse era o problema. Por que estava comigo? Não era bonita, tinha quadris grandes, cabelo castanho, e minhas coxas eram minhas melhores características. A maioria dos caras não diria isso porque tenho apenas um metro sessenta, eles gostavam das altas, magras pernas de cervo. Eu gostava de minhas coxas, porque montava cavalos, e elas eram mais musculosas. Ele ficou rígido e reconheci o brilho avermelhado em seus olhos que refletiam a luz da lua. Coloquei minhas mãos sobre meu peito sentindo meu coração pulsar sob meu toque. — Jesus, Emily, tem que enterrar toda essa merda que sua mãe disse a você. Juro que se não fosse uma mulher, chutaria o seu traseiro. Engoli a seco. Como ele sabia sobre minha mãe? — Sim, Ratinha, eu sei o que está nadando em sua cabeça como um tubarão comendo toda sua confiança. Acha que não presto atenção? Perguntei sobre sua mãe e vejo o que faz a você. Passou a maior parte de sua infância onde estavam Matt e Kat. Uma garota não faz isso se sua mãe for algo especial. Estou certo que a sua não é. Ela colocou essa merda tóxica em sua cabeça. — Sculpt... Eu... Mi... — Se. Não tinha palavras. Ele tinha razão. Minha mãe era tóxica e é por isso que nunca a via, não é como se ela lembrasse se o fizesse.

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Colocou meu cabelo atrás da minha orelha. Parecia natural e eu me perguntei se ele percebia que estava fazendo. — Estamos explorando isso, Eme. Quero você na turnê comigo. — Preciso de mais tempo, Sculpt. Não posso decidir de repente trocar minha vida e ir com você. Tenho que começar a universidade e Matt e Kat... — Minha voz sumiu. Silêncio. — Você quer treinar cavalos. Por que perder seu tempo na universidade com contabilidade? Tínhamos passado por isso. — Sculpt, é um sonho bobo. Preciso me focar no que é real e isso é encontrar uma carreira e ganhar dinheiro. — Errado, Eme. Deveria estar perseguindo seu sonho. — Suspirou. —Eu vou. Na semana que vem. Minha respiração parou e meu coração parecia como se tivesse sido perfurado por espinhos e nem sequer se partiu. — Mas eu pensei... — As coisas mudaram. Vamos antes do planejado. Não podia ir. Deus, eu queria ir, mas ele precisava viver seu sonho, e eu tinha que fazer do meu jeito. Nunca quis que se arrependesse de estar comigo. Tudo o que eu queria na vida tinha que alcançar por mim mesma. Não queria ninguém mais me apoiando. Uma coisa que aprendi da minha mãe era que se queria algo, tinha que consegui-lo por conta própria, porque ela com certeza não estavam me dando nada. — Sculpt. Não posso. — Emily. — Ele se deitou na grama com o cenho franzido. — Está pensando muito nisso. — Mas Sculpt... — Nada de mas, Emily. Não posso lidar com outro mas. Estou chateado agora. — Mas... Ele sentou-se de novo, baixou as sobrancelhas. — Não.

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— Mas vai gostar do meu mas. — Me inclinei para ele e cutuquei seu queixo. Isso o suavizou e seus músculos relaxaram. — Eu realmente gosto do seu traseiro.3 — Suas mãos deslizaram da parte baixa das minhas costas para o meu traseiro e o apertou. Estava jogando, mas ainda podia ver escuridão em seus olhos e seu rosto era duro. — Sculpt. Meu mas é importante. — Sim Eme. É. — Dei-lhe um tapinha no ombro e me alegrei quando ele começou a rir. — Tudo bem. Qual é seu mas? — Eu ia dizer, mas... — Suas sobrancelhas se levantaram. — Antes de eu ir embora eu quero que você faça amor comigo. — Fiz uma pausa, vendo suas sobrancelhas levantarem pela surpresa e depois se mudou rapidamente, antes de perder a coragem. — Como agora, Sculpt. Agora mesmo. Aqui, neste lugar onde sempre estivemos juntos. Nosso lugar. Você com seu violão e eu com os cavalos. Suas mãos que percorriam lentamente pararam, apertando minhas coxas, e ele me olhou com tal intensidade que estava me deixando quente só de olhar para ele me observando. — Esse é seu mas? Assenti. — Sabia que eu gostava de seu traseiro4. — Colocou suas mãos em ambos os lados do meu rosto e olhou nos meus olhos. — Se você estiver na minha cama... Não vai estar na de ninguém mais. Entende isso, Ratinha? Inclusive se não puder convencer você que venha comigo na próxima semana, só eu, ninguém mais. — Está bem. O mesmo para você. — Rodeado de mulheres, noite após noite ia ser muito mais difícil para ele do que para mim. Sculpt acariciou o lado do meu rosto. — Emily. Você apagou o mau na minha vida.

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Trocadilho com o But que é ―mas‖ e Butt ―traseiro‖. Outra vez But e Butt, mas é traseiro.

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Não podia imaginar Sculpt tendo algo mau. Ele era quente, tinha uma incrível voz, tinha um corpo que sem dúvida estava no dicionário da definição de músculos. Poderia não sorrir frequentemente, mas quando fazia era mágico e compensava por todas as vezes que não fazia. Senti a dureza nele, a parte intocável que ele me negava descobrir, mas só nos conhecíamos por alguns meses. Seu polegar acariciou meus lábios, a dor entre minhas pernas se intensificou. Em meu estômago não eram apenas pequenas borboletas, era um bando de garças voando. Ele me levantou e me colocou na grama ao seu lado e depois ficou de joelhos diante de mim. Se inclinou para frente, e eu me inclinei para trás até que estive deitada na grama, e ele pairava sobre mim. Meus nervos estavam disparados em todas as direções enquanto a pontada entre minhas pernas se tornava um espasmo de dor, de necessidade. Estava respirando tão rápido que era como se tivesse corrido uma maratona. — Alguma vez você já se tocou, Emily? Neguei com a cabeça, sem fôlego para responder verbalmente. — Se você não está preparada... Diga-me isso agora. Está malditamente certa disso, Eme. Era mortalmente sério e um calafrio estranho me percorreu. Eu não queria esperar. Eu o queria aqui e agora com o vento contra minha pele, em meu lugar favorito no mundo, com Sculpt. — Não quero esperar. Estendeu sua mão e teceu através dos fios. Seus dedos se fecharam, puxou-me, minha respiração parou. — Vou provar sua buceta. Em seguida Emily, vou transar com você até que grite. Isso deixa você nervosa? Porque você está toda trêmula. — Sim. — sussurrei — Sim, nervosa? Ou sim que você vai gritar quando eu me afundar dentro de você pela primeira vez? — Sim, a tudo. — Queria Sculpt desde a noite que o conheci. Necessitava. Era como se tivesse vivido antecipando este momento toda minha

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vida. Estava apavorada. E se não era boa nisso? E se fomos incompatíveis? E se fosse desconfortável? — Eu quero você tremendo e gritando. E baby, deveria estar nervosa... Porque tenho planejado fazer você mudar de ideia e me pedir para levá-la para a turnê. — O canto de seus lábios se curvou e meu interior se acendeu. Não pude evitar pensar sobre o que poderia me fazer, como poderia dizer adeus quando fosse o momento de sua partida. — É uma construção de lego, Emily. Repensando sua decisão? Sacudi-me e olhei em seus olhos. Ali estava... Seus olhos dançando com risada e desejo, uma sexy combinação, me apertei e me agarrei em seus bíceps. Não esperou por minha resposta. — Muito tarde, Ratinha. É minha. Inclinou a cabeça como sempre fazia antes de me beijar e reclamou meus lábios. E reclamou, devorou e alimentou a fome que ambos sentíamos. O calor flutuou por toda minha pele como se o sol do entardecer fosse ardente. Pequenas faíscas dançaram pulsantes por todo meu corpo. Não havia nenhuma dúvida de que ele estava tomando, o que ele queria, e caí em seu beijo como manteiga derretida. Suas mãos acariciaram os meus lados de cima abaixo. — Deus, estas curvas. Ele gemeu e a vibração acelerou meu coração. Minhas mãos encontraram caminho para seu cabelo, puxando-o para mais perto. Deus, necessitava dele. Era como se estivesse respirando por este homem. Não era normal. Era isto normal? Isso importava? — Sculpt. Ele pegou minhas mãos e as colocou em cima da minha cabeça, prendendo as com as suas. — Logan. Me chame de Logan, Eme. Oh Deus. Seu nome. Ele me disse seu nome verdadeiro. — Logan! — eu disse e o escutei gemer. — Outra vez. — Logan.

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Seus lábios arrastaram suculentos beijos por minha garganta, seus dentes mordiscando, em seguida sua língua lambendo para aliviar a mordida. — Quero que você me chame assim cada vez que estejamos sozinhos, Emily. Chame-me de Logan. — Está bem. — Foi um gemido sussurrado misturado com um suspiro. Com os olhos fechados, a cabeça jogada para trás, abri minhas pernas debaixo dele e envolvi seu quadril com elas. Ele gemeu enquanto eu o apertava, com a esperança de aliviar a dor, mas tudo o que fiz foi tornar mais intenso. Mais consciente. — Oh Deus, Logan, por favor. Eu preciso de você. — Podíamos provar e saborear um ao outro pelo resto da semana, mas neste momento queria Logan dentro de mim. Queria me sentir nua contra ele. Era como esperar no topo da colina nevada em um trenó e sendo sacudida para frente e para trás antes de ser empurrada para a borda. — Eu sei, Ratinha. — Mordiscou o lóbulo da minha orelha e depois o sugou e eu lutei contra suas mãos que me mantinham presa na grama. Tinha que tocá-lo, sentir sua pele, desfazer-me da roupa que nos separavam. — Logan, por favor. A roupa. Levantou sua cabeça onde estava beijando minha clavícula. — Vamos levar isso devagar. A minha maneira. Esperei muito tempo para ter você onde está agora, debaixo de mim, com sua buceta dolorosa, quente e sexy como o inferno. Nunca fui chamada de sexy em minha vida e enviou um estremecimento direto através de mim ao escutar Logan. — Eu gosto de jogar, Emily. É quem eu sou. E está em você também. Sei que excita você quando eu assumo o controle. — Sabia? Não tinha a experiência suficiente para saber realmente do que estava falando. — Mas se tiver medo de algo preciso que diga que não. É tudo o que precisa e nós paramos. Entendido? Entendia o que estava dizendo. Quer dizer, não era tão alheia ao sexo. Sabia que ―jogar‖ poderia significar um par de coisas, e me colocava nervosa e excitada ao mesmo tempo.

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Soltou meus pulsos e eu coloquei minhas mãos sobre seu abdômen e levantei sua camisa centímetro por centímetro. Logan pairava sobre mim, olhando-me nos olhos. Vi-o puxar o ar e fechar seus olhos por um segundo quando minhas mãos deslizaram por seu peito e, em seguida, lentamente acariciavam seus mamilos. Mantive meus olhos nele, amando sua reação. Amando como meu toque o estava deixando louco. Meus dedos traçaram todos os músculos de seu peito e depois desceram em seu abdômen. Cada contorno era uma nova montanha para eu para explorar. Eu estava ofegando e Logan tinha seus olhos fechados e estava respirando mais duro do que eu. — Camisa, Logan. — Levantei-a para cima e ele sucumbiu a meu suborno e tirou a camisa. Minhas mãos foram para o botão em suas calças e ele segurou minhas mãos imobilizando-as. — Não. Deixo você brincar para que você possa relaxar. Agora sou eu. — Em questão de segundos ele tinha minha camisa por cima da minha cabeça, e seus dedos trabalhavam no meu sutiã. Os encaixes cederam e meus seios saíram de seus limites em suas mãos. — Emily. — Sim, — sussurrei. Baixou seu corpo e então sua língua circulou meu mamilo enquanto suas mãos acariciavam meus lados abaixo até o meu quadril e logo depois de volta para provocar meus seios. Meu corpo estava explodindo com sensações, doeu quando mordeu meu mamilo, depois prazer quando sugava lentamente e lambia a pele sensível com umidade quente. Agarrei seu cabelo, fechei os olhos e meu corpo arqueou para ele enquanto enviava um forno de calor. Gozar para ele não podia, inclusive, competir com a coisa real. Movia-se mais lento, arrastando suaves beijos em meu peito e estômago. — Isso. E isso. — Deslizou sua mão até o meu quadril. — Eu amo tudo sobre seu corpo. — Seus beijos foram mais longe e meu corpo e eu estávamos antecipando. Dor já não era uma palavra associada com o que ele estava fazendo comigo; era mais, muito mais que isso.

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Minhas mãos se fecharam na grama e gemi quando seus dedos desabotoaram minha calça. O botão saltou. A descida lenta do meu zíper me deixava louca. O som era angustiante, porque queria que os arrancasse e mergulhasse profundo em meu interior, duro e rápido. Mas Logan queria fazer isso devagar. Desfrutando de cada momento e ainda assim, eu estava morrendo por ele. — Logan. — Meu gemido sussurrado foi encontrado com um, ―Cristo‖, quando senti seus dedos alcançando minha calça e a baixou. E baixou até... Eu endureci, puxando o ar. — Está molhada. Bom, sim, estive molhada por dois meses e meio. Logan me excitava com apenas um olhar. Passei minhas mãos por seu sexy cabelo desarranjado. — Estive molhada desde o dia em que conheci você, Logan. Ele levantou sua cabeça e seus olhos se abriram. Deus, ele tinha que saber o quanto eu o queria. — Jesus, Emily. — Beijou-me de novo, com suas mãos enroscadas em meu cabelo e sua boca com força contra a minha. Não havia respiração, nem pensamentos, só pura fome. Levantou a cabeça, ambos respirando com dificuldade, seu cabelo caindo na frente de seus olhos enquanto me olhava com obcecada franqueza. — Não vou deixar você ir. Segurei sua bochecha com minha mão trêmula, meu polegar acariciando sua barba. — Nunca me machuque. — Nunca. — ele sentou e logo depois moveu debaixo de mim enquanto pegava a borda da minha calça e puxou. Levantei minha bunda e minha calcinha veio com o jeans. Ele parou na metade da coxa. — Linda. E depilada. Essa é uma... Surpresa. Eu tinha uma pequena, o que chamam de pista de aterrissagem, mas o resto estava limpo, à brasileira. Nunca gostei de cabelo aí abaixo e vendo que Logan gostava, fez-me vertiginosa por dentro.

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Seus dedos percorreram o pequeno pedaço de cabelo e fiquei sem fôlego quando separou as dobras e depois deslizou na umidade. — Logan! Oh Deus! — arqueei minhas costas, tentando dobrar os joelhos, mas não podia, porque meus jeans pegavam minhas pernas. — Jeans, Logan. Jeans. — Espera. — Ele continuou desfrutando e acariciando meu clitóris até que eu gritava e ofegava, então, quando ele sentiu que estava perto da borda, ele se retirou e foi mais além do meu círculo de abertura. Eu o queria tanto em meu interior que me arqueava para encontrá-lo até que ele colocou sua mão em meu estômago e me fez permanecer para baixo. Colocou dois dedos em cada lado de minhas dobras, deslizou através da umidade da minha abertura e depois hesitou. — Logan. Por favor. — Me suplique. — Logan. — Emily. — Por favor, Logan. Estou implorando. Afundou dois dedos no meu interior e eu inspirei profundamente pelo repentino assalto. Agarrou-me. Sustentou-me. Não me deixou ir. Retirou e exclamei com decepção só para me encontrar com um beijo rápido na parte superior do meu clitóris. Em seguida, tirou minha calça do resto do caminho e se colocou entre minhas pernas. — Dobre seus joelhos. Fiz. — Abre. Amplo. Fiz também. Confiava nele implicitamente e ele tomando o controle era como cumprir uma necessidade em mim de me entregar a ele. Era capaz de me esquecer de tudo e desfrutar de qualquer prazer que ele me desse. Empurrou brandamente um pouco mais amplo, fechei meus olhos e mordi meu lábio enquanto sentia a primeira sucção em meu clitóris. Oh, Deus! As sensações dentro de mim eram tão intensas que soube que não ia durar mais que um par de minutos com a boca de Logan em mim. Nunca

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imaginei ser dessa maneira. Gemi e arqueei as costas enquanto a língua de Logan se deslizou dentro de mim. Agarrando a grama em ambos os lados da minha cabeça eu gemia para a magia, com sua língua através das dobras, saboreando a umidade e depois sugando meus clitóris de novo. A pressão em meu abdômen doía, crescendo, e estava chegando ao topo. Fiquei tensa. Tão, tão perto do êxtase, quase empurrando fora da colina. Ele parou. — Ainda não, querida. Oh Deus, como eu poderia? — Logan, eu não posso, não posso resistir... — Você vai. — Sua voz era áspera e exigente e me colocou mais quente. Seus dedos empurraram dentro de mim. — Tão apertada. Bombeando dentro e fora de mim várias vezes e depois lambeu de novo. — Sua buceta é perfeita. Sabia qual seria seu sabor. Você é feita para mim, Emily. — Logan! — ofeguei, cada músculo se contraindo. — Por favor. Eu preciso de você dentro de mim agora. Ele tirou seus dedos de mim e então assisti enquanto ele me lambia. Quase gozei só observando. A forma como seus olhos estavam fixos nos meus, olhando-me diretamente. A curva de seus lábios parcialmente deslizou num sorriso enquanto me saboreava. Era ele. Tudo o que fazia, eu adorava. Como caminhava com confiança, não um alarde, mas quando entrava em uma sala era com presença. Como perseguia seu sonho com sua banda, disposto a tomar todo o dinheiro que tinha para tentar triunfar em um negócio que estava saturado de grandes bandas. Tomando os riscos porque tinha fé em si mesmo. Como não suportava a merda de ninguém. Como dava tudo de si mesmo no que seja que estivesse fazendo. Mas, sobretudo, amava como me olhava e via tudo o que sou e posso ser. — Está tomando alguma coisa? Eu assenti. — A pílula. Para controlar minha dor da ovulação.

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— Estou limpo. Verifiquei duas semanas depois de que conheci você e não estive com ninguém desde então. Não tinha estado com ninguém. Foi fazer uma verificação? Foi porque pensava... Estava pensando em nós? — Sim, Emily. Queria me assegurar de que estava tudo bem antes que eu tocasse em você, com camisinha ou não. Wow. — Eu quero você dentro de mim, Logan. Quero sentir tudo de você. Ele se inclinou para um lado e tirou sua calça. Olhei para baixo, antes que ele se movesse em cima de mim e vislumbrei sua ereção palpitante, enorme, e me perguntei como diabos ia caber dentro de mim. Antes de poder começar a construção de lego e assustar a mim mesma, alcancei-o e toquei. — Eme! — murmurou enquanto meus dedos se fecharam em torno dele e, em seguida, acariciei cada centímetro dele. Seu pênis era palpitante e quente e enquanto acariciava seus olhos se fecharam, jogou sua cabeça para trás e gemeu. — Para. Porra. Eu vou gozar antes estar dentro de você. — Agarrou seu pênis e o esfregou entre minhas pernas, a umidade se agarrou a ele. — Vou devagar, Ratinha. Minha mão se levantou para agarrar meus dedos em seu cabelo. — Não, vá rápido. Só acaba com essa parte. — Não. — Sua voz era dura e firme. — Você vai se lembrar disso e não de dor. Sua

boca

desceu

enquanto

se

afundava

lentamente,

seu

pênis

empurrando minha abertura. Envolvi minhas pernas ao redor de sua cintura e meus braços ao redor de suas costas, pressionei para cima meus quadris e a ponta pressionando contra minha barreira. Não podia entrar mais longe e meu corpo estava tão dolorido que eu ia gritar. Ele puxou sua boca da minha e agarrou meu queixo. — Me olhe, Emily. Quero ver quando eu tomar você. Quero ver enquanto grita meu nome. — Logan.

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Empurrou seus quadris para frente e se aproximou um pouco mais de mim. Podia sentir o hímen se estirando e tinha certeza que ele também. Apertou meu queixo para assegurar que não me movia quando girou seus quadris e se retirava, gemi. — Lento, Eme. Ele se moveu dentro de mim de novo e desta vez ele continuou seu caminho até que senti uma dor repentina e aguda. Foda-se. Merda. Doeu. E, entretanto... Ele ereto e me enchendo era... Era tão conectado e surreal. Ele se inclinou e me beijou enquanto se afundava profundamente dentro. Um lento lânguido beijo me fez esquecer a dor e em seu lugar me enchendo de uma nova urgência. Queria que se movesse. — Logan. — Deus, necessitava que se movesse. Empurrei para cima e se afundou ainda mais profundo. Sim, Deus, sim. — Você está bem? A ternura foi anulada pela dolorosa necessidade. Acenei com a cabeça e ele começou a se mover. Apertei minhas pernas ao redor dele, os tornozelos fechados em suas costas, os dois ofegando com os olhos fixos um no outro. — Você é minha, Emily. — Ele se moveu mais forte, mais rápido, e tentei fechar os olhos, mas ele apertou meu queixo. — Olhe para mim. Cada impulso nos aproximava, eu estava no limite, pronta, a dor aumentou para um lugar que eu não podia ir mais a frente. Pressionou seus quadris em um movimento para cima para que se esfregassem com meus clitóris, e um choque me atravessou e depois outro e outro. O intenso aumento dentro de mim era muito. Ele pressionou com mais força. — Oh Deus. Logan. Logan. — Eu deixei ir, meus olhos apertando fechados. — Logan! Gritei quando meu corpo todo explodiu em pequenas rajadas. — Emily. — Bombeou com mais força, fazendo ressoar o golpe de carne com carne. Empurrou mais profundo. Então, tomou minha boca com uma

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fome louca enquanto seu corpo deixava de bombear e seus músculos ficaram tensos enquanto seu corpo tremia. — Ratinha. — Ele caiu para o lado e me levou com ele, assim estava confortável em seu peito, minhas pernas entrelaçadas com as suas. — Emily. Você é a porra de um troféu. Meu troféu. Fechei meus olhos, minha cabeça apoiada em seu peito junto a minha mão. Ele se inclinou e beijou minha cabeça, enquanto sua mão acariciava para cima e para baixo de meu braço. Sua outra mão se entrelaçou com meus dedos em seu peito. — Logan? — Sim, querida. — Hum, alguém está nos olhando. Logan olhou para cima, nós dois começamos a rir enquanto o appaloosa nos olhava.

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Capítulo 6 — Oh meu Deus, olhe para você. Está iluminada como um maldito foguete. Isso é o que Sculpt tem feito... Além de romper sua virgindade. — Não tinha dado a Kat nenhum detalhe, mas lhe disse que tivemos sexo e que foi incrível. — Matt finalmente renunciou ao fato de que você e Sculpt estão juntos. Eu estava um pouco enjoada. Bem, super enjoada depois de duas noites no campo de cavalos. Ontem, eu consegui derramar quatro cafés e tropecei com Georgie três vezes fazendo-a derramar os seus. Dizer que estava sonhando acordada era um eufemismo... Tornei-me uma sonhadora acordada. Georgie me mandou para casa cedo, dizendo que ele estava entre minhas pernas e que tinha que ir ser fodida antes que tivesse um orgasmo enquanto servia café a algum pobre diabo que não estava tendo nenhum. Infelizmente, Logan não pode me ver ontem à noite porque a banda estava preparando a nova música e queria que a escutasse esta noite. Kat usava um vestido azul ajustado, de corte baixo, agarrando-se a cada centímetro de seu corpo até metade de suas coxas. Seus saltos agulha alongavam suas já longas pernas e tinha uma tornozeleira de prata formando laços de círculos entrelaçados. Eu usava um vestido novo que comprei ontem depois do trabalho e que tinha sido um processo longo considerando que Kat estava comigo. Devo ter provado ao menos quarenta vestidos antes de ficar com um. Era branco, não branco puro, mas, como casca de ovo e era tão delicado e justo. Um look clássico e sexy como chamava Kat. Parte era com rendas e outra parte de seda com um decote muito baixo, abraçando meu corpo na metade da minha coxa. — Homem, ele vai foder suas palavras quando vir você nisso, — disse Kat enquanto observava meus sapatos de salto, também novos. —Não posso esperar para ver sua cara. E me assegurar que veja seu traseiro.

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Comecei a rir. Sentia-me um pouco sexy. A maioria do tempo usava jeans e esta era a peça de roupa mais bonita que tinha. Gastei meu dinheiro economizado dos cavalos para roupas e coisas de garotas. — Estou emocionada por finalmente ouvir a banda. Ele fala deles todo o tempo e só conheço Kite, o baterista. — Tinha que mencionar também que Sculpt me queria com eles na turnê. Mas pensei que não havia decidido se ia acontecer ou não. — Matt diz que vão fazer muito bem. E com apenas a aparência do seu namorado... Sim, eles vão conseguir. — Kat puxou a minha mão. — Vamos. Vamos causar algumas ereções. Só havia um homem que eu gostaria de causar uma ereção e não ia tocálo até mais tarde esta noite. Quando chegamos, Torn já tinha subido ao palco. Estava nervosa por ver Sculpt, e minhas pernas pareciam como pudim quente. Não tinha certeza se o atordoamento era pelos dois shots que Kat e eu bebemos antes de sair de casa ou meus nervos. Estava um pouco assustada... Bem, apavorada de vê-lo e chegar perto e dizer que se foda a universidade, Kat e Matt. Kat enganchou dois copos de Brett, o bartender. Então nos movemos através da multidão para um lugar perto do palco. — Está cheio. Uau! Torn atrai muita gente. — Kat piscou. — Sculpt é toda uma peça de traseiro gostoso e ele é todo seu, Eme. Bebi minha cerveja, saciando minha boca seca. Segui olhando ao redor, perguntando-me se teria a oportunidade de vê-lo antes que saísse do palco. Só tínhamos trocado mensagens de texto um par de vezes ontem porque ele estava muito ocupado com a banda, mas nunca se esquecia de me enviar uma mensagem de texto antes de deitar. Já não conseguia dormir sem elas. As mensagens de ―boa noite‖ do Logan! ―Doces sonhos, Emily‖. Meu celular vibrou. Está bem, Ratinha? Sorri e a tensão diminuiu em meus ombros. Imaginava-o com sua mão na parte de trás do meu pescoço, seus dedos envoltos em meu cabelo enquanto me olhava.

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Sim. Esperando ansiosamente para escutar você cantar, como o resto de seus fãs. Hesitei por um segundo, com medo de ser vulnerável, mas então decidi que ele precisava saber agora senão nunca mais saberia. Escrevi e enviei a seguinte mensagem antes que pudesse me arrepender. Acredito que eu gosto muito de você. E senti saudades ontem. Acho que sou viciada em você. Houve uma longa pausa e quis me chutar por lhe dizer que sentia saudades e que era viciada nele. Quer dizer: que cara quer escutar isso? Ainda era cautelosa a respeito de meus sentimentos, mantinha-os contidos, com medo de dizer o quanto estava apaixonada e esse sentimento ia aumentando à medida que se aproximava a data de sua turnê. Comecei a ficar nervosa quando não respondeu e mantive meus olhos colados na minha tela escura. De repente, iluminou-se. Olhe para cima. Fiquei olhando a tela durante uns segundos e depois olhei para cima. Ele estava ali, a poucos metros de distância, com suas mãos nos bolsos de sua calça, seu cabelo caía sobre seu olho esquerdo. Vestia uma simples camiseta branca que acentuava suas tatuagens em seu braço esquerdo. Minha respiração ficou presa enquanto me olhava e tudo dentro de mim era frágil enquanto me dava conta que realmente estava apaixonada. E muito. Eu levantei. Então caminhei para ele. Meu coração disparou quando seus olhos se arregalaram pela visão do meu vestido. Olhou-me dos pés a cabeça e o inferno em seus olhos poderia ter iluminado toda a cidade em chamas. E era para mim. Eu fiz isso a ele. Parei a poucos centímetros de distância. Estendeu sua mão e acariciou o lado do meu rosto. — Eme. Eu estava sem fôlego e meus joelhos fracos. Tinha que me assegurar de estar sentada quando cantasse. Sua outra mão repousava sobre meu quadril e acariciou lentamente até minha cintura e costas.

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— Você me deixa sem fôlego. — Inclinou a cabeça e se inclinou para sussurrar no meu ouvido. — Eu também senti saudades, bebê. Quero que venha com a gente. Algum cara quer entrar em suas calças e eu vou estar a quilômetros de distância... Eu não gosto, Eme. — Sculpt, sou capaz de manter esse cara longe de mim. Lembra, você me ensinou os movimentos. Sou boa nisso agora. Sua mão cavou meu queixo e levantou minha cabeça. — Sim, é boa. — Então me adoçou e me derreti em seu doce enquanto beijava meus lábios, lento e prolongado, como se estivesse fazendo amor ali mesmo, diante de todo mundo. — A nova música dessa noite é para você, Eme. — Quando seus lábios descenderam sobre os meus foi como se levasse toda indecisão. Havia suavidade nele, a forma em que me embalava, como seus olhos nunca vacilaram quando me olhava. Quando respirava, era a ele que inalava. Estava completamente apaixonada e ele partiria em cinco dias. Apoiou sua testa contra a minha. — Tenho que estar preparado. Vamos estar juntos esta noite. Só nós. De acordo? — De acordo. Quando se afastou, senti a mão de Kat na parte baixa das minhas costas. — Esse cara está tão apaixonado por você. Diabos, senhorita, um doce pacote, rosto, voz, e essas palavras que ele acaba de derramar?... Ciumenta aqui. — Estou apaixonada por ele. Ela começou a rir. — Hum, sim... Óbvio. Ofeguei, olhando ao redor. — Oh Deus, acha que ele se dá conta? — Menina, ele sabe malditamente bem. Você é como um xarope doce em mim. — Agarrou as duas novas cervejas de nossa mesa e me passou uma. Ela sorriu, subindo suas sobrancelhas. — Por ser fodida, por ser doce e picante.

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Terminamos nossas cervejas e Matt veio e nos disse que Torn saía em cinco minutos, assim fui ao banheiro antes que entrassem no palco. Não queria perder nem um segundo de Logan cantando. — Menina! — chamou-me Kat. Olhei por cima do meu ombro sorrindo. Estava tonta e feliz. Sim, estava realmente feliz. Logan ia cantar e logo íamos a um hotel para passar a noite. Eu o amava e Kat disse que ele me amava. Tinha cinco dias para estar com ele e ia garantir que passasse em meus braços. —Você é linda! — disse Kat. — Foda-se, sim. — Gritou um cara. Deus, amava a minha melhor amiga. E pela primeira vez, sentia-me bonita. Abri espaço entre a multidão e então me dirigi pelo corredor para o banheiro. Nunca o vi vir atrás de mim, possivelmente porque estava pensando em Logan, e minha mente estava pensando nele em um quarto de hotel... Comigo. Ocorreu em questão de segundos. Tinha minha mão na porta do banheiro e um braço se enganchou ao redor da minha cintura. Eu respirei para dizer ao cara para ir se foder e respirei uma doce dor pungente de um pano de linho forçado sobre o meu nariz e boca. Então escuridão. O começo.

Continua em ... 01-Torn from You

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O amor é como uma avalanche. Bate duro, rápido e sem misericórdia. Ao menos foi para mim quando Sculpt, o vocalista da banda de Rock Tear Asunder me derrubou ao chão. Literalmente, porque ele também é um lutador, de maneira ilegal claro e me ensinou como lutar. Ele também me ensinou a amar e me apaixonei forte por ele. Quer dizer, o cara podia ser doce quando não estava sendo mandão e eu gosto de doce. Então, tudo se desfez. Sequestrada. Morrendo de fome. Vencida. Estava sozinha e tentando sobreviver. Quando ouvi a voz de Sculpt, pensei que estava ali para me salvar. Eu estava errada. Tear Asunder 1.

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0.5 - With You

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